Como pode a tecnologia ajudar a reduzir o tempo de espera nas filas dos hipermercados?, por Miguel Major (Itautec)
“A solução não passa por evitar ‘horas de ponta’ ou por planear metodicamente o nosso percurso pelos corredores. A tecnologia é muito mais poderosa neste caso”
Rita Gonçalves
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Por Miguel Major, General Manager da Itautec
Hoje em dia, todos os minutos contam. O ser humano passou a viver com a ânsia de chegar a todo o lado, e o tempo passou a ser algo ainda mais precioso. Somos exigentes, queremos escolher onde estamos, com quem estamos e como o fazemos. Não há tempo a perder.
Na nossa vida, no nosso dia-a-dia, tentamos encontrar formas de minimizar essas perdas de tempo. Seja através de um GPS que nos ajuda a chegar directamente a um destino sem que nos percamos diversas vezes, seja através de refeições pré-cozinhadas, que nos permitem preparar deliciosos pratos (mais ou menos saudáveis) em poucos minutos ou a via verde, que nos tira os minutos (por vezes horas) de trânsito e filas intermináveis.
Neste âmbito, a tecnologia tem vindo a ser um facilitador muito importante para o nosso dia-a-dia, e muitas vezes sem darmos por isso. As idas ao supermercado deixaram de ser mensais, como faziam antigamente os nossos pais e avós, passando a ter uma periodicidade semanal ou mesmo diária. A lista de compras é pensada com base nas necessidades mais imediatas e, muitas vezes, são as visitas rápidas depois do dia de trabalho que ajudam a colmatar as falhas na nossa despensa. Entre ir buscar os filhos à escola, preparar o jantar de hoje e o almoço de amanhã, não queremos nem podemos perder tempo em filas de espera.
Para ajudar a tornar as visitas rápidas ao supermercado mais fluídas, diria que a solução não passa por evitar “horas de ponta” ou por planear metodicamente o nosso percurso pelos corredores; penso que a tecnologia é muito mais poderosa neste caso. Existem ferramentas já disponíveis nas grandes superfícies comerciais que podem fazer toda a diferença no processo de compra e na sua duração.
Refiro-me, por exemplo, aos monitores que agregam os vários serviços disponíveis no hipermercado. Trata-se de um sistema aparentemente simples mas que acaba por representar uma enorme mais-valia para os shoppers. Colocados em vários pontos estratégicos do espaço comercial, estes monitores fazem com que não percamos tempo à espera “da nossa vez”. Quando chegamos ao hipermercado recolhemos as senhas dos serviços de que necessitamos e podemos continuar as nossas compras, apenas tendo de verificar pontualmente se a nossa vez de atendimento está ou não a chegar. Ganhamos, sem qualquer dúvida, tempo e qualidade de vida.
Confesso que sou adepto deste sistema, que me ajuda a ganhar tempo precioso que, em última análise, posso dedicar à minha família.
Melhor ainda será quando esta tecnologia estiver disponível para utilização nos dispositivos móveis. Vários estudos têm revelado que a utilização dos smartphones tem vindo a crescer a olhos vistos: só no terceiro trimestre deste ano, este tipo de dispositivos representou a maioria dos telemóveis vendidos, em comparação com os telemóveis tradicionais.
Neste sentido, é muito importante que estas novas tecnologias facilitadoras do nosso dia-a-dia sejam transversais e consigam adaptar-se à própria evolução dos nossos hábitos e necessidades, beneficiando-nos a nós, shoppers, mas também aos retalhistas.