RFID melhora eficiência operativa na cadeia de distribuição, por Mariano Tudela (Checkpoint)
A informação disponível sobre o inventário de uma cadeia de distribuição é errónea em 65% das ocasiões, segundo revela um estudo da Harvard Business School
Rita Gonçalves
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Por Mariano Tudela, Director-Geral da Checkpoint para o Sul da Europa e França
A informação disponível sobre o inventário de uma cadeia de distribuição é errónea em 65% das ocasiões, segundo revela um estudo da Harvard Business School. Estas falhas, que nascem dos próprios canais de distribuição, acarretam, em muitas circunstâncias, problemas de falta de abastecimento, agravada actualmente pelas políticas de muitos retalhistas de limitar a reposição de mercadoria existente para poupar nos custos de stock. Que nos lineares não esteja o produto correcto pronto para que o cliente o possa comprar desalenta severamente as vendas, um facto que os retalhistas do sector alimentar não podem tolerar tendo em conta a redução de margens e do consumo na actualidade. Por todos estes motivos, o sector logístico representa um âmbito económico estratégico na actual sociedade de consumo, com enorme concorrência nos lineares e alguns hábitos por parte do comprador que exigem rapidez na hora de satisfazer as suas necessidades de consumo nos supermercados.
É neste sentido que as tecnologias desenvolvidas no sector da segurança, quer na venda de produtos e na área da perda desconhecida, quer na própria cadeia de distribuição, se tornam fundamentais ao sucesso do negócio a retalho. A capacidade que cada retalhista possui de repor correctamente os seus lineares representa, a priori, uma mais-valia para o seu negócio, pois torna a experiência de compra, para cada consumidor, não só mais prazenteira, mas também muito mais eficaz – dando resposta às suas exigências de maneira clara e eficiente.
Para uma maior rentabilidade de negócio é, pois, importante a cada retalhista ver a entrada em loja reflectida em compra efectiva, e para que o sucesso de cada venda seja possível é essencial que a mercadoria não fique estagnada ou desaparecida em qualquer ponto da distribuição.
Neste sentido, um dos maiores avanços tecnológicos que marcaram as últimas décadas é a identificação por radiofrequência dos artigos – RFID.
As etiquetas RFID, com elevada resistência e durabilidade e aplicáveis quer em produtos, quer caixas e paletes, permitem manter a contagem e identificação de todos os artigos em qualquer ponto da distribuição – seja desde o fabrico/saída da fábrica, seja na em loja/ compra. Esta valência só é possível através da complementaridade que a RFID atribui aos sistemas de segurança – que se tornam assim, também, sistemas de contagem e manutenção de inventário.
A utilização de identificação por radiofrequência nos centros logísticos proporciona vantagens como sejam a contagem automática dos produtos, a redução de custos de inventário e mão-de-obra, a maior eficiência e rapidez operativa, a exactidão e precisão da informação sobre a existência ou não de um produto (em qualquer momento da distribuição), entre outras, – tudo isto passível de controlo por parte das equipas de gestão de stock e de segurança e prevenção de perda, através de um único computador central.
Este perfeccionismo na capacidade de posicionar os artigos no canal de distribuição e da estrutura logística da empresa repercute-se, em última instância, no correcto funcionamento de cada uma das lojas. Esta valência permite diminuir os erros humanos ao expedir os produtos nos centros de distribuição, o que supõe uma poupança no tempo de gestão para o pessoal em loja e um menor ‘time to shelf’. Deste modo, diminui o risco de falta de abastecimento e, como consequência, os clientes ficam mais satisfeitos na realização das suas compras. Esta experiência de compra substancialmente mais satisfatória melhora a imagem da marca o que, em última instância, se reflecte num aumento das vendas de até 6%.