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“Administração pública continua a secundarizar o comércio em Portugal”

O comércio em Portugal continua a ser secundarizado por parte das administrações – central e local, defende em entrevista ao HIPERSUPER João Barreta, autor do livro “Comércio de Proximidade e Regeneração Urbana”

Rita Gonçalves
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“Administração pública continua a secundarizar o comércio em Portugal”

O comércio em Portugal continua a ser secundarizado por parte das administrações – central e local, defende em entrevista ao HIPERSUPER João Barreta, autor do livro “Comércio de Proximidade e Regeneração Urbana”

Rita Gonçalves
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Entrevista a João Barreta, autor do livro “Comércio de Proximidade e Regeneração Urbana”

O comércio em Portugal continua a ser secundarizado por parte das administrações – central e local, defende João Barreta, autor do livro “Comércio de Proximidade e Regeneração Urbana”.

É urgente a regeneração urbana das áreas comerciais em Portugal?

A regeneração urbana das áreas comerciais será uma urgência, ainda maior, desde que se perceba que é pouco inteligente querer regenerar as áreas centrais das cidades sem ponderar a importância e os potenciais contributos do comércio instalado nessas zonas. Sem enveredar por esse tipo de discussão, o conceito de regeneração urbana, bem mais vasto do que a revitalização, a requalificação ou a reabilitação, remete-nos para uma abordagem mais integrada (social, cultural, patrimonial, económica, …, e política) e multidisciplinar (arquitectura, economia, gestão, engenharia, ambiente, geografia, …, e política), daí que seja, no mínimo, incompreensível a postura dos vários poderes em relação à matéria, seja ao nível da administração central, seja ao nível das autarquias. Uns e outros, pura e simplesmente, não têm concedido ao comércio a atenção que este justifica merecer. Infelizmente em Portugal perde-se muito tempo a discutir aspectos de forma e depois quase sempre chega-se demasiado tarde à discussão dos conteúdos.

A urgência, e não querendo ser alarmista, é por isso extrema, quando todos já terão percebido que estará em causa o próprio futuro do centro das nossas cidades. Há que saber pensar o conjunto (áreas centrais das cidades e as actividades económicas), e trabalhá-lo como tal.

Qualquer autarca que reflicta sobre a importância dos principais núcleos comerciais da sua cidade e verifique, entre outros, o respectivo valor do IMI cobrado, o IRC cobrado (às empresas instaladas), o emprego gerado, a animação e a vida urbana, os fluxos produzidos, a atracção exercida, os consumos, entre outros, decerto passará a ver com outros olhos a necessidade imperiosa de agir, reunir vontades e captar capital e competências com vista a regenerar o seu comércio e o espaço urbano em que o mesmo se integra.

Qual o estado de arte deste sector?

Tem-se apostado mais em algumas derivações, chamemos-lhe assim, da regeneração urbana, isto é, temos exemplos de projectos de revitalização, de requalificação e de reabilitação urbana, com bons resultados ao nível da qualificação e funcionalidade dos espaços públicos, em várias cidades de Portugal, mas ao nível das áreas comerciais e da sua revitalização, apenas há que destacar o trabalho realizado no âmbito do PROCOM e do URBCOM.

Têm faltado as tais intervenções de cariz integrado e integrador que contemplem as várias valências das áreas centrais das cidades, incluindo as actividades económicas locais instaladas, como parceiro e promotor de projecto.

Uma das lacunas mais focadas na década de 90, aquando da implementação de projectos ao abrigo do PROCOM, referia-se ao facto de se modernizar as lojas, deixando os restantes pisos do respectivo prédio a aguardar por qualquer outro programa de incentivos (RECRIA, por exemplo). Muitas vezes, esse programa “complementar” até existia (embora de âmbito distinto, como o PROSIURB, por exemplo), mas a máquina da administração central sempre se encarregou da exclusão, da não elegibilidade, da falta de fundos, enfim, de uma burocracia sempre castradora.

Costumo dizer que ao sector do comércio, dito de proximidade, desde que não o empatem, já seria decerto uma boa ajuda. Facto que não tem ocorrido.

Ainda que se trate de matéria, no mínimo, discutível, o comércio como sector de actividade económica justificará que os poderes e/ou parceiros públicos acompanhem a dinâmica evidenciada por actores privados, facilitando a instalação, regulando o funcionamento, acompanhando a actividade, incentivando o empreendedorismo, fomentando a inovação, promovendo a criatividade, enfim, reconhecendo-lhe importância e o seu papel estratégico na economia local, regional e nacional. Podendo não ser suficiente, decerto é necessário para que o estado da arte não se mantenha “estático” e se possa vir a revelar mais dinâmico, sob pena de continuarmos a fazer mais diagnósticos e nunca chegarmos a planos de acção efectiva.

O que está a ser feito actualmente em Portugal nesta matéria?

Como referi, parece continuar-se a trabalhar de forma pouco integrada. Além do facto do comércio continuar a ser secundarizado, seja por parte das Administrações – central e local, há factos indesmentíveis que nos fazem pensar.

Cito apenas duas situações – por exemplo, atente-se na esfera de competências, em matéria de comércio, da Administração central e das Câmaras Municipais, e veja-se, depois, a sua tradução efectiva nas orgânicas dos respectivos serviços. Um verdadeiro deserto. Esta situação lamentável tem contribuído igualmente para uma desmobilização dos vários actores (envolvidos e/ou a envolver) nestas questões. Quantas autarquias prevêem na sua orgânica uma unidade orgânica que “trabalhe” o comércio? Quantos os presidentes de câmara que detêm o pelouro das actividades económicas/comércio (quando este existe!)?

Uma outra situação relaciona-se com o “desenho” de programas de incentivos, onde se tem verificado (e mantém-se) uma total falta de sensibilidade para ligar os incentivos ao comércio a outros incentivos direccionados para intervenções nos espaços públicos – foi assim no passado com o POLIS e o PROCOM/URBCOM, é assim, no presente, com o Comércio Investe, e caso nada seja feito, continuará assim até ao fim do novo QREN.

Quais os principais desafios?

Centrando-me mais no sector do Comércio, partindo do princípio que o inovador, o empreendedor e o criativo terá de ser, em primeiro lugar, o comerciante/empresário/investidor, o desafio residirá na criação das condições de partida, por parte da Administração (central e local). Se permanecerem dificuldades e/ou entraves ao nível de financiamentos (e/ou incentivos) ao tecido empresarial, ao nível dos licenciamentos das actividades económicas, ao nível do quadro legal contabilístico-fiscal, ao nível do mercado laboral, ao nível do próprio funcionamento da justiça, entre outras situações sobejamente conhecidas, a capacidade de inovar e empreender surgirá, claramente, prejudicada, pelo que o desafio é quase insuperável.

Julgo que ainda vamos a tempo de conseguir conectar novos incentivos à regeneração urbana e novos incentivos ao comércio de proximidade, articulando-os, fomentando a sua complementaridade e premiando os projectos que tenham subjacente uma estratégia para as áreas comerciais do centro das nossas urbes.

Face às actuais características da procura, suas necessidades e exigências, as áreas comerciais das nossas cidades têm de ser dotadas não só daquilo que os centros comerciais têm para oferecer (diversidade e complementaridade da oferta, serviços, estacionamento, vigilância, segurança, limpeza, animação e gestão comum), mas também ter uma estratégia definida e um plano de acção que as suporte. As áreas centrais das nossas cidades são únicas e não replicáveis pelos centros comerciais, pelo que o esforço deve ser no sentido de atrair oferta(s) novas, distintivas e, obviamente, procuradas pelo cliente.

O dilema actual é – ou as áreas centrais com dimensão comercial relevante se afirmam pela qualidade da sua oferta global (comércio, serviços, espaço público, eventos, entre outros) ou perdem definitivamente a competição com as outras áreas comerciais (da periferia ou de outros concelhos de regiões vizinhas).

No entanto, neste campo faz todo o sentido saber tirar partido daquilo que tem sido o trabalho desenvolvido noutros países. Apesar de se apelar, tantas e tantas vezes, à inovação, ao empreendedorismo e à criatividade, talvez seja chegado o tempo de assumir que não importa fazer apenas o diferente, mas sim fazer aquilo que é raro (e desejado).

Qual é o principal entrave ao desenvolvimento do comércio de proximidade em Portugal, quer para os operadores já instalados quer para os potenciais investidores?

Actualmente, o principal entrave será o próprio mercado. A forte retracção do consumo não abre espaço para a instalação de novos operadores que obviamente demonstram algum receio em apostar em novos investimentos. Mas, há outros entraves que são conhecidos e em relação aos quais pouco se tem feito no sentido de os eliminar ou atenuar.

Além das questões apontadas anteriormente), há outras que importa realçar. A inexistência de políticas públicas para o sector do comércio, sejam elas provenientes da Administração central ou local, o facto de não se ter avançado (sequer pensado!) num plano global estratégico para o comércio ou planos regionais (locais) de desenvolvimento comercial, é revelador da completa ausência de se “pensar o comércio” no nosso país. O sucessivo adiamento de uma verdadeira política de ordenamento das actividades económicas (incluindo, naturalmente, o comércio) é outra evidência do facto de se relegar o sector para segundo plano, seja ao nível do ordenamento do território, da definição da política económica, e outras.

São entraves sérios e geradores de desconfiança e desincentivo.

Aponta soluções na sua obra para ultrapassar essas dificuldades?

O objectivo do trabalho não é propriamente a apresentação de soluções, uma vez que para cada situação, para cada cidade, para cada centro de cidade, haverá soluções específicas mais adequadas do que outras. Felizmente, não há duas cidades iguais, sendo que nem se poderá incorrer nessa tentação, ao nível da definição de soluções, sob pena de se perderem factores distintivos que se constituem como chave para a competitividade entre territórios. Há no entanto, princípios orientadores que têm demonstrado que a procura de equilíbrios e a crescente sensibilização dos actores para os problemas existentes, principalmente, para aquilo que deve ser o contributo do comércio de proximidade para a regeneração urbana do centro da cidade, a saber, “Grandes ruas necessitam de grandes campeões”, “(De)Ter uma visão (para o centro da urbe e para o comércio de proximidade)”, “Pensar a vertente residencial / habitação”, “Honrar o peão”, “Estacionar é poder”, “Negociar e melhorar pró-activamente”, “Fazer Acontecer”, “Ser limpo, seguro e amigável”, “Prolongar o dia pela noite” e “Gerir para a mudança”.

Saber distinguir entre “Gerir a Mudança” e “Gerir para a Mudança”, já se constituirá como um bom indício do conhecimento dos princípios enunciados e tidos como uma espécie dos dez “mandamentos” (apesar de tudo há que continuar a ter fé em quem assume responsabilidades na Administração) com vista à “regeneração” do comércio de proximidade. Não constituindo verdadeiras soluções, poderão constituir-se como parte das mesmas, ou pelo menos algo de inspirador.

A distribuição moderna – Sonae e JM – e o comércio organizado (SPAR, Covíran) estão a apostar na abertura de lojas de proximidade e conveniência nas principais cidades. Acredita que este dinamismo pode ajudar à regeneração do comércio tradicional em Portugal? Porquê?

Sim. Trata-se de uma resposta competente da distribuição, que apelida de moderna, e a que eu acrescentaria adaptada, na medida em que demonstra saber adequar-se aos tempos actuais e às respectivas exigências e necessidades da procura. Um dos aspectos para os quais este trabalho chama a atenção é o facto de que o comércio de proximidade é o comércio que está próximo, seja qual for o seu enquadramento ao nível de formato e/ou detentor do mesmo. Por vezes, exagera-se na atribuição de “rótulos” à actividade do retalho, basta recordar que andámos décadas a falar de um comércio tradicional, se bem que poucos saberão o que isso queria dizer. O que é que tradição tem de mal? Alguns até chegavam a contrapor a palavra modernidade à palavra tradição! Julgavam-nas incompatíveis? O tempo provará que não o são. Serão, mesmo, complementares. As novas e emergentes apostas da dita distribuição moderna, encarregar-se-ão de o demonstrar. A replicação de boas experiências, ao nível da abertura de lojas (ou conjunto de lojas) de conveniência (também pela sua proximidade) poderá constituir-se como factor indutor de uma nova dinâmica conducente a processos de regeneração do comércio nas áreas centrais das principais cidades. A distribuição moderna estuda os problemas, tira daí as consequências e faz por aproveitar as oportunidades. O comércio de proximidade tem os problemas, estuda as causas e ao que parece perde oportunidades.

 

Sobre o autorRita Gonçalves

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El Corte Inglés ilumina-se de azul para sensibilizar importância da luta contra o Cancro da Próstata

A campanha Novembro Azul pretende sensibilizar os clientes para o tema do Cancro da Próstata e angariar fundos para a Liga Portuguesa contra o Cancro.

Depois de terem estado iluminados de cor-de-rosa, no âmbito da campanha Outubro Rosa, as fachadas do El Corte Inglés de Lisboa e Gaia-Porto voltam a iluminar-se, agora de azul.

A campanha Novembro Azul pretende sensibilizar os clientes para o tema do Cancro da Próstata e angariar fundos para a Liga Portuguesa contra o Cancro.
Até 28 de novembro, na venda de qualquer artigo da marca exclusiva El Corte Inglés Emidio Tucci, nas lojas físicas e online, 1€ reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O valor angariado será doado à associação que o aplicará em ações de prevenção e combate ao Cancro.
Sobre o autorHipersuper

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Quinta da Vacaria investe na produção de azeite biológico

A quinta, situada no Peso da Régua, assegura a produção de azeites Premium, Olival do Feytor e Olival da Cobiça, inteiramente destinados ao mercado nacional. No futuro, a estratégia passa por entrar no mercado internacional.

Além da produção dos vinhos e da recente aposta no enoturismo, a Quinta da Vacaria, uma das mais antigas do vale do Douro, datada de 1616, investe, também, na produção de azeite biológico, dispondo no seu portefólio de três tipos de azeites de “alta qualidade”, que expressam toda a pureza do terroir do Douro.

Por todo o olival, de bordadura, isto é, de oliveiras que existem na delimitação das vinhas, predominam as variedades de azeitona Cobrançosa, Madural e Negrinha do Freixo que dão origem aos azeites Premium, Olival do Feytor e Olival da Cobiça. O total das vendas deste produto está, para já, alocado ao mercado nacional, mas a propriedade espera, em breve, poder entrar no mercado internacional.

O processo de colheita da azeitona é realizado de forma artesanal, através do varejamento, um método ancestral de colheita, sem intervenção de maquinaria. Esta técnica atesta o compromisso assumido pela Quinta da Vacaria com a sustentabilidade, refletida, também, em todo o Olival, cultivado em “regime biológico, sem recorrer a produtos fitofármacos ou adubos de síntese”, explica Duarte Nabais, diretor geral.

O terroir, a exposição solar e a idade secular das oliveiras contribuem para a qualidade e diversidade dos azeites produzidos no alto Douro Vinhateiro, extraídos “mecanicamente, a baixas temperaturas, o que preserva as nuances frutadas e a subtileza das azeitonas maduras”. Após um processo “cuidadoso de decantação”, por um período de dois a três meses, alcançam-se resultados de excelência, com azeites que revelam um “final de boca longo, intenso e ligeiramente picante”.
Atualmente, estes azeites estão apenas disponíveis no mercado nacional. Na Quinta da Vacaria, são, maioritariamente, utilizados para realização de provas de azeites e parings com os principais pratos servidos no Hotel, sendo que, num futuro próximo, farão, também, parings com as iguarias servidas no restaurante da Adega, revela a produtora.

Os azeites estão disponíveis no site oficial da Quinta da Vacaria e em parceiros como Vinha.pt, Garrafeira Nacional.

Sobre o autorHipersuper

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Logística

Grupo Rotom reforça presença no Reino Unido com aquisição da Kingsbury Pallets

O Grupo Rotom reforçou ainda mais a sua posição no mercado do Reino Unido com a aquisição da Kingsbury Pallets. “É com grande entusiasmo que damos as boas-vindas à equipa altamente qualificada da Kingsbury Pallets. Esta aquisição reforça a nossa presença no importante mercado de paletes de madeira do Reino Unido, com o qual podemos servir melhor os clientes com um âmbito internacional.”, afirma Arjan Kuiper, diretor executivo do Grupo Rotom.

Esta última operação acrescenta ao grupo 76 funcionários qualificados e duas grandes instalações no Reino Unido, totalizando 34.000 m².

Nos últimos dois anos, a Rotom efectuou uma série de aquisições estratégicas em toda a Europa, incluindo a All Pallets Ltd – goplasticpallets.com, Lievaart-Slaghuis (Países Baixos), Englmeier (Alemanha) e, atualmente, a Kingsbury Pallets.

Fundada por Jon Towers em 1995, a Kingsbury Pallets processa 40.000 paletes de madeira e artigos de embalagem semanalmente em duas instalações – a sua sede em Tamworth e uma segunda em Lichfield. A empresa fornece paletes de madeira novas e recondicionadas, ao mesmo tempo que oferece serviços de recuperação e reciclagem de paletes. No total, a Kingsbury Pallets recicla e reutiliza 15 000 toneladas de embalagens de madeira por ano.

O compromisso da Kingsbury Pallets para com as práticas sustentáveis está estreitamente alinhado com os objetivos ambientais da Rotom, sublinha a empresa em comunicado. As instalações de Tamworth incorporam uma sofisticada instalação solar de 100 kW, que alimenta um triturador elétrico Untha XR e uma linha de reciclagem, reduzindo as emissões de carbono em 22,3 toneladas por ano. A empresa também detém várias acreditações, incluindo da Forestry Commission, Environment Agency, e Wood Recyclers Association, sublinhando o seu compromisso com operações responsáveis. A Rotom possui a certificação de prata Ecovadis.

“Nos últimos 30 anos, trabalhámos arduamente para transformar a Kingsbury Pallets num dos fornecedores de paletes de madeira mais sustentáveis do Reino Unido. Agora, ao juntarmo-nos à Rotom, temos a oportunidade de expandir ainda mais a nossa missão, apoiados pelos recursos e pela visão de um líder em soluções sustentáveis com a mesma mentalidade.”, sublinha Jon Towers.

“É com grande entusiasmo que damos as boas-vindas à equipa altamente qualificada da Kingsbury Pallets. Esta aquisição reforça a nossa presença no importante mercado de paletes de madeira do Reino Unido, com o qual podemos servir melhor os clientes com um âmbito internacional. Mas também reúne uma valiosa experiência em práticas sustentáveis. Os valores da Kingsbury Pallets alinham-se perfeitamente com os nossos e, juntos, estamos entusiasmados por promover um futuro centrado na inovação, no crescimento e na sustentabilidade. Estamos ansiosos por trabalhar em estreita colaboração com a nova equipa para impulsionar o sucesso partilhado.”, afirma Arjan Kuiper, diretor executivo do Grupo Rotom.

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Bebidas

Diogo Costa: “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores”

A marca Activia continua a inovar para responder ao crescimento do mercado de bebidas funcionais, especialmente no segmento da saúde digestiva. Diogo Costa, diretor de marketing da Danone, sublinha que a Activia mantém a sua relevância com base em três pilares estratégicos: a escuta ativa dos consumidores, a inovação no portefólio e uma comunicação eficaz.

A crescente procura por alimentos funcionais tem impulsionado o dinamismo do segmento de leites fermentados com probióticos. Para Diogo Costa, o sucesso da Activia reside, em grande parte, na capacidade de ouvir o consumidor e adaptar-se às suas necessidades. “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores em Portugal, e é a partir dessa conexão direta que conseguimos adaptar a nossa oferta”, afirma.

Esse foco no consumidor traduziu-se, por exemplo, no lançamento da gama Activia Triplo Zero em 2023, uma resposta direta a dois grandes insights do mercado: a crescente preocupação com a redução do consumo de açúcar e a maior procura por produtos sem lactose. “Esta gama tem trazido excelentes resultados com crescimento a dois dígitos em volume, valor e penetração”, explica Diogo Costa, salientando a importância da inovação no portfólio para acompanhar as mudanças no mercado.

Além da gama Triplo Zero, a Activia tem também apostado na expansão da sua linha de kefir, que já conta com cinco referências e continua a crescer, refletindo as tendências de consumo mais recentes. “Pretendemos continuar a expandi-la, acompanhando as novas tendências de consumo”, refere.

Outro ponto crucial para o sucesso de Activia tem sido a constante validação de insights junto dos consumidores, ajustando as suas campanhas de comunicação para garantir que estas sejam eficazes. “Temos investido fortemente na validação de insights junto dos consumidores, testando constantemente para identificar quais os elementos que geram maior relevância e conversão”, explica Diogo Costa. Esta estratégia permite à marca manter-se presente e relevante na vida dos consumidores, ajustando continuamente as mensagens e campanhas.

O papel dos especialistas em saúde e nutrição

Os especialistas em nutrição e saúde desempenham um papel fundamental na promoção dos benefícios das bebidas probióticas da Activia, reforçando o seu posicionamento como uma marca funcional de referência. Diogo Costa destaca que, para além da investigação e desenvolvimento rigorosos, a colaboração com estes profissionais é essencial para validar a proposta de valor dos produtos. “Chegamos mesmo a sentar-nos com especialistas para encontrar mais insights e reforçar a nossa proposta de valor”, afirma.

Esta colaboração resulta numa promoção orgânica e natural dos produtos da Activia por parte dos especialistas durante as suas consultas, reconhecendo a relevância das bebidas probióticas como parte da alimentação diária dos seus pacientes. “Eles reconhecem o benefício e relevância dos nossos produtos enquanto parte diária da alimentação dos seus pacientes”, salienta Diogo Costa.

A Activia aposta numa oferta diversificada e adaptada a diferentes perfis de consumidores, sempre com uma base científica sólida. A linha de kefir, por exemplo, é uma das inovações que tem sido bem recebida, combinando os tradicionais fermentos da marca com grãos de kefir, que proporcionam uma fermentação com 16 microrganismos específicos distintos. “Este é o tipo de inovação e superioridade que trazemos, sempre assente em evidência científica comprovada”, reforça Diogo Costa.

 

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

ESG

Staples une-se à EDP e dá passo importante na descarbonização de toda a sua cadeia de valor

A Staples é o primeiro cliente da EDP em Portugal a escolher, em simultâneo, soluções de energia elétrica, comunidades de energia solar e mobilidade sustentável. A retalhista sublinha que esta parceria permite, por exemplo, produzir localmente metade da energia que necessita diariamente e partilhar a energia restante com vizinhos.

Hipersuper

A Staples escolheu a EDP Comercial como fornecedora de uma solução integrada para a descarbonização do consumo elétrico da empresa, combinando fornecimento de energia, produção local de energia solar para consumo próprio e partilha com vizinhos e mobilidade elétrica conectada à rede pública MOBI.E.

Esta parceira inclui a instalação de comunidades de energia em mais de 20 lojas por todo o país: os Bairros Solares EDP terão uma capacidade combinada de cerca de 2,5 MWp e uma produção anual estimada de aproximadamente 3,5 GWh. Esta energia limpa vai permitir evitar a emissão de cerca de 1.800 toneladas de CO2 por ano, que seria emitido para produzir a mesma eletricidade a partir de fontes poluentes.

A instalação destas centrais solares vai permitir à Staples uma independência da rede elétrica de aproximadamente 50%  e partilhar estes benefícios com cerca de dois mil vizinhos. Podem aderir famílias ou empresas que se encontrem num raio de dois quilómetros das lojas Staples aderentes, ao inscreverem-se no site da EDP Comercial (edp.pt/bairro-solar).

Para além de promover o uso de eletricidade renovável nas comunidades em que está inserida, esta parceria permite à Staples alcançar poupanças de mais de 60% no custo mensal com eletricidade e reduzir significativamente a sua pegada ambiental. Já os vizinhos que fizerem parte deste projeto terão uma poupança de até 35% em parte da eletricidade que consomem, para além de contribuírem para a transição energética do seu bairro, pode ler-se no comunicado enviado.

A EDP vai também instalar 60 pontos de carregamento de veículos elétricos em quase 90% das lojas Staples de norte a sul do país, que estarão ligados à rede pública MOBI.E, que podem ser utilizados por qualquer condutor de veículos elétricos, independentemente do seu Comercializador de Energia de Mobilidade Elétrica (CEME).

Além destas soluções de mobilidade elétrica e da implementação das comunidades de energia, a EDP vai ainda fornecer energia elétrica a todas as localizações Staples em Portugal durante sete anos. Ao escolher um contrato de fornecimento de energia a longo prazo, a Staples deverá reduzir em cerca de 30% os seus custos com eletricidade, avança em comunicado.

Com este projeto, a Staples reforça o seu empenho na descarbonização de toda a sua cadeia de valor, um passo importante na redução significativa das emissões de CO2, enquanto envolve as comunidades onde está inserida na transição energética, sublinha ainda.

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Logística

CTT prepara peak season com reforço da capacidade da operação

Em Portugal, a área de tratamento de encomendas terá capacidade para processar cerca de 500 mil encomendas por dia, sendo o pico da atividade esperado para a semana da Black Friday, que arranca a 25 de novembro.

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Os CTT – Correios de Portugal vão reforçar a operação de tratamento e distribuição de encomendas para fazer face à procura da peak season, período entre a Black Friday e o Dia de Reis. A nível ibérico a expectativa é que sejam feitas mais de um milhão de entregas de encomendas pelos CTT em dias de pico, avança a empresa em comunicado.

Em Portugal, a área de tratamento de encomendas terá capacidade para processar cerca de 500 mil encomendas por dia, sendo o pico da atividade esperado para a semana da Black Friday, que arranca a 25 de novembro.

Já na distribuição em Portugal, existirá um reforço de recursos humanos e de rotas de distribuição, com a contratação de mais de 800 pessoas para esta época, elevando para cerca de 7800 os trabalhadores das operações de correio e expresso dedicados à peak season, com mais veículos para o transporte de encomendas e mais 850 rotas suplementares.

Será ainda implementado o trabalho suplementar aos feriados, sábado e domingos e, sempre que possível, serão antecipadas as recolhas junto dos clientes empresariais, refere ainda os CTT que terão equipas de manutenção em permanência nos centros da CTT Expresso (MARL, em Lisboa, e Perafita, no Porto) e uma equipa de Sistemas de Informação reforçada.

Também no apoio ao cliente existirá um reforço de 25% a 30% da equipa de atendimento, sendo que o chatbot Helena, solução de Inteligência Artificial dos CTT, estará também com uma robustez reforçada para dar resposta aos clientes dos CTT. A nova assistente virtual dos CTT disponibiliza uma assistência em tempo real, conjugando as componentes informativa e transacional, sendo possível, por exemplo, saber o estado de uma encomenda.

Os CTT lembram que é importante estar atento contra eventuais esquemas de phishing, devendo os clientes seguir todos procedimentos para assegurar a segurança dos seus dados pessoais e bancários.

Já em Espanha a CTT Express está preparada para gerir entre 500 a 600 mil envios por dia nos dias de maior movimento e reforçará a contratação para esta época com cerca de 200 pessoas para o tratamento e cerca de 600 fornecedores de distribuição.

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ESG

Já são conhecidos os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR

Os projetos LIFE SeaBIL, OCEAN4FUEL e MESMERISING, focados na proteção dos oceanos e dos ecossistemas aquáticos, foram os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR, lançado este ano para tornar a iniciativa ainda mais abrangente.  

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Um dos três projetos vencedores, o LIFE SeaBIL, liderado pela SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, tem o objetivo de reduzir o impacto direto e indireto do lixo marinho nas aves que dependem dos ecossistemas costeiros e marinhos, além de promover a consciencialização e incentivar práticas mais ecológicas. A sua principal prioridade será continuar a recolher dados mensais nas Berlengas, monitorizar as aves arrojadas, reunir cientistas, autoridades e entidades reguladoras em prol da identificação das melhores soluções.

O OCEAN4FUEL, um projeto submetido pela Universidade de Aveiro – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, foi outro dos vencedores. A sua missão consiste em transformar plásticos marinhos, que poluem os oceanos e afetam os ecossistemas, em combustível líquido. Para isso, utiliza um processo denominado pirólise, que permite produzir um combustível compatível com a gasolina e gasóleo, oferecendo uma solução sustentável para enfrentar dois grandes desafios globais: a poluição marinha e a crise energética e ambiental associada aos combustíveis fósseis.

Apresentado pelo Instituto de Telecomunicações, o projeto MESMERISING, o terceiro vencedor, concentra-se no desenvolvimento de tecnologias para a monitorização em tempo-real de microplásticos em meios aquáticos. Isso permitirá identificar e caracterizar os diminutos microplásticos, recorrendo a canais microscópicos para conduzir a água por sensores eletromagnéticos, cujos dados serão recolhidos e processados por sistemas eletrónicos avançados.

As inscrições para o Prémio TransforMAR decorreram durante os meses de junho a setembro deste ano. As 38 candidaturas recebidas foram avaliadas segundo critérios estratégicos: alinhamento com o objetivo de proteção do oceano e dos ecossistemas aquáticos; robustez e/ou capacidade de implementação; inovação e criatividade; e qualidade do pitch. Podiam candidatar-se projetos nas áreas de redução de plástico nos oceanos; limpeza dos mares e orla costeira; transformação e/ou reciclagem de resíduos marinhos; proteção das espécies marinhas e sensibilização e/ou educação ambiental.

A par do Prémio TransforMAR em 2024, o Lidl Portugal levou a sua forte estratégia de sustentabilidade a 10 praias de norte a sul do país, durante o mês de agosto, com a dinamização de atividades de sensibilização para toda a família. Além disso, entre junho e julho, foram realizadas atividades para colónias de férias em 18 praias, aproximando-nos da comunidade escolar, promovendo ações lúdico-pedagógicas para crianças. Em parceria com a ONG Brigada do Mar, o Lidl Portugal promoveu 11 ações de limpeza na costa portuguesa, tanto em praias como nos rios, contribuindo para a descontaminação e proteção destas zonas, bem como dos ecossistemas aquáticos.

O programa TransforMAR surge de uma iniciativa pioneira do Lidl Portugal, juntamente com o Electrão, em parceria com a Marinha Portuguesa e a Brigada do Mar, contando com o apoio da  Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação (ABAAE), Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Quercus. Desde 2018, o TransforMAR recolheu mais de 253 toneladas de resíduos plásticos e metal das praias, mares e rios portugueses, transformando-os em benefício da comunidade.

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Retalho

Campolide recebe a terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar

Com esta nova abertura, a Auchan Retail Portugal reforça a sua estratégia de expansão no mercado da saúde e bem-estar.

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A Auchan Retail Portugal reforça a aposta no segmento de ultra proximidade com a inauguração da terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar.

Num espaço de 204 metros quadrados, a My Auchan Saúde e Bem-Estar de Campolide, localizado na Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, em Campolide, abre  portas esta sexta-feira.

“Sabemos que a Saúde é hoje extremamente relevante na sua componente de prevenção e na lógica de “viver mais e melhor”. A nossa missão é proporcionar o acesso a soluções integradas que vão ao encontro das necessidades do consumidor, numa experiência de compra completa, com uma oferta diversificada de marcas nacionais e internacionais, que alia qualidade e acessibilidade. A nova loja de Campolide reflete esse compromisso”, explica Inês Matos, diretora de nutrição, saúde e bem-estar na Auchan Retail Portugal.

“Temos um plano de expansão forte para os centros urbanos e pretendemos levar estes espaços, adaptados às necessidades específicas de cada bairro, a vários pontos do país nos próximos anos, reforçando a proximidade com os nossos clientes”, acrescenta.

Aberta todos os dias das 9 às 21 horas, a loja oferece ainda vantagens exclusivas para membros do Clube Auchan.

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Alimentar

Montiqueijo renova Selo da Igualdade Salarial

“O primeiro passo para o sucesso de uma empresa é valorizar as suas pessoas e a renovação desta distinção é precisamente um reflexo desse facto e das nossas boas práticas. Estamos comprometidos com a mudança para um mundo mais igualitário e justo”, afirma Dina Duarte, diretora geral da Montiqueijo.

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Pelo segundo ano consecutivo, no âmbito do Dia Mundial para a Igualdade Salarial – assinalado a 14 de novembro – a Montiqueijo foi distinguida com o Selo da Igualdade Salarial, atribuído anualmente pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), reforçando, assim, o seu compromisso com a equidade no local de trabalho.

O Selo da Igualdade Salarial procura reconhecer as boas práticas das empresas na promoção da Igualdade Remuneratória entre Mulheres e Homens. Este certificado Salarial sublinha o empenho da Montiqueijo em garantir que todos os seus colaboradores recebem remunerações justas e que vão ao encontro das suas competências e desempenho, independentemente do género.

“O primeiro passo para o sucesso de uma empresa é valorizar as suas pessoas e a renovação desta distinção é precisamente um reflexo desse facto e das nossas boas práticas. Estamos comprometidos com a mudança para um mundo mais igualitário e justo”, afirma Dina Duarte, Diretora Geral da produtora.

Sendo a responsabilidade social um pilar fulcral para a empresa, este selo reafirma a importância da adoção de práticas laborais justas e transparentes, bem como da criação de um ambiente de trabalho equitativo e inclusivo, procurando promover não só igualdade e respeito como também a motivação dos colaboradores, sublinha a Montiqueijo em comunicado.

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Não Alimentar

Sensodyne com novidades nos seus dentífricos mais populares

A Sensodyne ouviu os consumidores e apresenta várias novidades nas seis pastas dentífricas da gama base da marca. 

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“Sensodyne tem como missão melhorar a qualidade de vida dos que sofrem de sensibilidade dentária. Ao renovar a sua gama essencial, pretende incentivar mais pessoas a usar um produto adequado à sua condição. Estamos a investir na gama essencial para mostrar aos consumidores que Sensodyne tem todos os atributos de uma pasta regular, com o benefício acrescido de também proteger contra a sensibilidade dentária.” explica Cristina Rosa, Sensodyne Brand Manager – Haleon Portugal.

Depois de ouvir os consumidores, a marca concluiu que 36% dos portugueses que sofrem de sensibilidade dentária não usam dentífrico específico. Segundo a marca, a justificação está relacionada com dois fatores. Por um lado, há quem pense que um dentífrico específico só deve ser usado perante um quadro de dor relacionada com a sensibilidade dentária; por outro lado, há quem acredite que essas mesmas pastas não têm os benefícios de uma pasta regular, como proteção contra as cáries e limpeza profunda.(*IPSOS U&A Study 2018).

Para combater esta condição, Sensodyne introduziu novidades nos seus dentífricos mais populares (Proteção diária, Multicare, Gengivas, Extra Fresh, Branqueadora, Limpeza e Frescura): uma nova fórmula com tripla ação de limpeza, que elimina a placa bacteriana e que contém flúor para proteger contra as cáries, e uma imagem renovada.

 

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