“A Distribuição em Portugal é eficiente mas cara”, diz António Casanova (Unilever)
Apesar de reconhecer o contributo da distribuição na evolução do retalho, das marcas e da infra-estrutura logística em Portugal, Casanova ressalva que poderia ser “mais barata”, por ocasião do debate “O que oferece actualmente a Distribuição às Marcas”, organizado pela AESE
Rita Gonçalves
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“Portugal tem dos melhores distribuidores do Mundo. Deixando de fora a Mercadona, a distribuição em Portugal representa o que de melhor há na Europa”, disse António Casanova, CEO da Unilever – Jerónimo Martins, por ocasião de um debate, que teve lugar no I Encontro da Distribuição – AESE, subordinado ao tema “O que oferece actualmente a Distribuição às Marcas”.
Apesar de reconhecer o contributo da Moderna Distribuição na evolução do retalho, das marcas e da infra-estrutura logística em Portugal, Casanova ressalva que poderia ser “mais barata”.
“A distribuição trouxe uma dose de eficácia e eficiência aos processos, agora muito mais baratos do que alguma vez foram. O custo de fazer chegar os produtos ao consumidor é muito menor do que há 20 anos. E trouxe eficácia porque é muito mais fácil distribuir os produtos. Três ou quatro cadeias de distribuição permitem atingir uma distribuição de 60%”. Consequentemente, “a distribuição democratizou o consumo, com mais marcas, mais categorias e uma maior panóplia de preços”, contribuindo também, para a “quebra da inflação em Portugal”.
Apesar de ser mais fácil não é barato, reforça o CEO da Unilever, ressalvando alguns dos principais desafios que a distribuição tem pela frente. “Os produtores estão preocupados com as marcas da distribuição, uma situação onde todos perderam o controlo. Os canais de distribuição estão misturados. Temos hipers que vendem o que se comercializa nas farmácias e farmácias que vendem os produtos comercializados nos hipers. E ainda o mito do comércio online. Todos lhe reconhecem as virtudes mas ainda ninguém conseguiu por o comércio electrónico a funcionar de forma económica”.