Reforma na cadeia de abastecimento, precisa-se!
Um estudo feito junto de 80 organizações, em 11 mercados, incluindo Portugal, conclui que a forma de operar das cadeias de abastecimento já não é a mais adequada aos seus objectivos de negócio

Rita Gonçalves
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Uma combinação de desastres naturais, maiores exigências dos consumidores e a actual incerteza económica levam muitas organizações a concluir que a forma de operar das cadeias de abastecimento já não é a mais adequada aos seus objectivos de negócio, de acordo com os resultados de um conjunto de entrevistas da KPMG Internacional junto de 80 organizações, em 11 mercados, incluindo Portugal.
O estudo demonstra que os responsáveis inquiridos reconhecem a necessidade de uma reforma radical para melhorar o desempenho da actividade, mas que tal reforma tem ainda que passar por uma clarificação sobre os passos necessários a dar para transformar as operações do negócio.
Tentar não esmagar margens, controlar custos e manter alguma rentabilidade das operações é pois o principal desafio que se coloca nas cadeias de abastecimento, na actual conjuntura económica.
Uma das soluções apontadas passa pelas empresas medirem qual o verdadeiro valor que as suas operações podem criar, para evitar o esmagamento de margens ao longo da cadeia de abastecimento. Jorge Maia Gomes da KPMG em Portugal afirma: “Seja qual for o contexto, na actual conjuntura económica – com margens cada vez mais apertadas – é ainda mais importante que as empresas tenham um entendimento claro sobre onde é que as suas operações podem criar valor”.
Com base no inquérito realizado pela KPMG, foram detectados três temas principais em que os directores e executivos da cadeia de abastecimento estão focados para tentarem resolver os seus actuais problemas:
• Identificar oportunidades para reduzir custos adicionais da cadeia de abastecimento, não apenas a nível interno mas também, e sobretudo, ao longo da cadeia de abastecimento;
• Desenvolver respostas mais eficazes à volatilidade da procura para reduzir flutuações e custos, nomeadamente ao nível dos modelos de planeamento e colaboração na cadeia;
.Reorientar os processos operacionais com um “LEAN flavor” para aumentar a flexibilidade e ao mesmo tempo manter a eficiência.
Uma área de especial preocupação para os directores da cadeia de abastecimento tem sido o custo potencial de factores sobre os quais não têm domínio, como sejam os impactos que nova legislação e nova regulamentação têm nos seus orçamentos. Como exemplo, em Portugal, o aumento do IVA cobrado sobre as bebidas teve impacto significativo sobre o preço dos produtos para o cliente final, colocando uma pressão adicional sobre o custo para as empresas na cadeia de abastecimento e a necessidade de serem identificadas alterações nos modelos de funcionamento como forma de se conseguir manter níveis aceitáveis de rentabilidade.