Envios internacionais aumentam no correio expresso
O mercado interno de correio expresso derrapou em 2011. Só os envios internacionais estão a crescer
Rita Gonçalves
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A procura de serviços de correio e encomendas expresso (Courier, Express, Parcel) foi afectada, em 2011, pela deterioração da actividade económica, revela um relatório sectorial da Informa D&B, empresa do GRUPO CESCE.
O volume de negócios caiu 3% para 590 milhões de euros. “A curto prazo manter-se-à a forte intensidade competitiva e a pressão sobre os preços, num contexto de quebra do consumo das famílias e diminuição da actividade empresarial”, prevê a publicação da DBK.
O mercado português de serviços de correio expresso sofreu uma redução de 3% devido à “quebra da actividade industrial, redução do tecido empresarial e deterioração do consumo das famílias”.
O segmento empresarial de transporte de encomendas concentrou cerca de 62% do mercado total, com um volume de negócios de 365 milhões de euros, enquanto a actividade de transporte de encomendas industrial representou os restantes 38%, com uma facturação de 225 milhões.
“O transporte nacional manteve nos últimos exercícios um comportamento desfavorável, tendo aumentado a participação dos envios internacionais sobre as receitas totais”.
Entre as más notícias, destaca-se uma nota positiva: a evolução favorável do comércio externo de Portugal, nomeadamente do lado das exportações, que registaram um crescimento de 15,3%. Quanto às importações, aumentaram 1,2% no mesmo exercício.
Lisboa e Porto dominam
“Em 2011, existiam em Portugal 520 empresas dedicadas a actividades postais e de courier. O número de operadores reduziu-se nos últimos exercícios, devido à cessação de actividade de numerosas empresas de pequena dimensão, em consequência da deterioração da procura, da crescente concorrência e da falta de financiamento”.
Lisboa e Porto concentram a maior parte das empresas do sector. A zona de Lisboa, com 207 empresas, representava cerca de 40% do total em 2011, seguindo-se as regiões do Norte e Centro, com 153 e 106 empresas, respectivamente.
Nos últimos anos, incrementou-se o grau de concentração da oferta, tendência que se acelerou devido à perda de competitividade das empresas mais pequenas. Em 2011, os cinco principais operadores totalizavam cerca de 43% do volume de negócios sectorial.
“A desfavorável conjuntura económica continuará a afectar a actividade das empresas do sector, pelo que se manterá a elevada intensidade competitiva e a pressão sobre os preços. Estima-se assim, um mercado de 545 milhões de euros em 2012, o que representa uma quebra de 8% relativamente ao exercício anterior. No ano 2013 prevê-se uma descida próxima dos 4%, até aos 525 milhões de euros. Por âmbito geográfico, o mercado interno apresentará a pior evolução, pelo que o volume de negócios associado aos envios internacionais continuará a aumentar a sua participação na facturação total do sector”.