Sector cervejeiro pondera exportar a partir da Galiza
Caso a greve dos trabalhadores se mantenha até ao final do ano, esta poderá representar custos de 10 milhões de euros

Rita Gonçalves
Casaleiro com nova imagem e novas referências
Mars vai investir 27 milhões de dólares para reduzir emissões em explorações agrícolas
Sophos e Pax8 anunciam parceria para simplificar a gestão da segurança
Wells abre nova loja em Aveiro
Panattoni Iberia constrói parque logístico em Santarém
Corticeira Amorim promove novo programa de recolha seletiva e de reciclagem de rolhas de cortiça em Nova Iorque
MO reabre lojas em Esposende e Abrantes
Abertas as candidaturas ao PEL – Prémio de Excelência Logística 2025
Novo Mercadona em Santa Iria de Azóia abre no dia 20 de março
Missão Continente salva mais de 8 milhões de refeições em 2024
A continuidade da greve dos trabalhadores dos portos nacionais está a comprometer o desempenho das exportações do sector cervejeiro nacional, alerta a APCV.
A Associação Portuguesa dos Produtores de Cerveja pediu a Requisição Civil ao Governo português.
Caso a greve dos trabalhadores se mantenha até ao final do ano, esta poderá representar um custo extraordinário nas operações de exportação entre 5 a 10 milhões de euros para o sector cervejeiro nacional, “o que mais contribui para a balança de transacções correntes entre Portugal e Angola”, sublinha um comunicado da APCV.
A associação alerta ainda que os industriais estão a considerar a exportação a partir dos portos espanhóis mais próximos, como o da Galiza, de forma a assegurar a expedição dos seus produtos. “Apesar de afectar mais directamente os operadores dos Portos de Lisboa, Setúbal, Aveiro e Figueira da Foz, a própria capacidade do Porto de Leixões também já está comprometida”.
As paralisações do sector portuário estão a “agravar em cerca de 300% os custos unitários de transporte sempre que é necessário desviar a exportação de cerveja de Lisboa e Setúbal para Leixões”.
Também a menor disponibilidade de contentores e o aumento dos custos de armazenagem, em conjunto com o agravamento dos custos de transporte, representam já uma factura para o sector superior a três milhões de euros desde o final de Agosto, altura em que se iniciaram as paralisações portuárias, refere a associação.