Sector cervejeiro pondera exportar a partir da Galiza
Caso a greve dos trabalhadores se mantenha até ao final do ano, esta poderá representar custos de 10 milhões de euros
Rita Gonçalves
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A continuidade da greve dos trabalhadores dos portos nacionais está a comprometer o desempenho das exportações do sector cervejeiro nacional, alerta a APCV.
A Associação Portuguesa dos Produtores de Cerveja pediu a Requisição Civil ao Governo português.
Caso a greve dos trabalhadores se mantenha até ao final do ano, esta poderá representar um custo extraordinário nas operações de exportação entre 5 a 10 milhões de euros para o sector cervejeiro nacional, “o que mais contribui para a balança de transacções correntes entre Portugal e Angola”, sublinha um comunicado da APCV.
A associação alerta ainda que os industriais estão a considerar a exportação a partir dos portos espanhóis mais próximos, como o da Galiza, de forma a assegurar a expedição dos seus produtos. “Apesar de afectar mais directamente os operadores dos Portos de Lisboa, Setúbal, Aveiro e Figueira da Foz, a própria capacidade do Porto de Leixões também já está comprometida”.
As paralisações do sector portuário estão a “agravar em cerca de 300% os custos unitários de transporte sempre que é necessário desviar a exportação de cerveja de Lisboa e Setúbal para Leixões”.
Também a menor disponibilidade de contentores e o aumento dos custos de armazenagem, em conjunto com o agravamento dos custos de transporte, representam já uma factura para o sector superior a três milhões de euros desde o final de Agosto, altura em que se iniciaram as paralisações portuárias, refere a associação.