Comércio de rua anima imobiliário
O comércio de rua está especialmente dinâmico no sector imobiliário. Saiba onde estão a abrir novas lojas

Rita Gonçalves
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O comércio de rua animou o mercado imobiliário português no segundo trimestre deste ano, conclui o relatório “Portugal Market Pulse”, da consultora imobiliária Jones Lang LaSalle.
Apesar da conjuntura económica e financeira do País continuar a afectar o mercado imobiliário português, o comércio de rua manteve o dinamismo do trimestre anterior com a abertura de novas lojas em Lisboa. Já o segmento de escritórios, esse, voltou ao crescimento após a queda do trimestre anterior. Pelo contrário, os mercados de investimento imobiliário, de centros comerciais e de retail parks, retraíram-se neste trimestre face ao anterior.
“O mercado imobiliário continua globalmente a ressentir-se desta conjuntura desfavorável e da contração de todos os indicadores económicos, especialmente no que respeita ao retalho, que perde com a redução do rendimento disponível, desemprego e baixa no consumo. Em contraciclo, nesta área, encontra-se o comércio de rua, sobretudo nas zonas mais turísticas, que continua, com força, a desenvolver cada vez mais o seu potencial, inclusive como alvo de investimento institucional”, comenta Pedro Lancastre, Director Geral da Jones Lang LaSalle Portugal.
“A área de investimento está praticamente dependente dos investidores privados e family offices, os únicos que têm dado algum dinamismo ao mercado, com compras pontuais dos melhores activos (escritórios e lojas). De resto, é uma área que continua a ser muito afectada pela ausência dos operadores mais tradicionais, como os investidores institucionais tanto portugueses como estrangeiros, que neste cenário recessivo e com ausência de financiamento, não deverão voltar ao mercado tão cedo quanto seria desejável. Este cenário está contudo a proporcionar excelentes oportunidades de negócio. Os preços têm vindo a ajustar-se e os proprietários estão cada vez mais flexíveis nas condições quer para garantir a ocupação dos imóveis quer quando se trata de alienar activos”.