Fileira do Pescado apela ao Governo para travar custos recorde da energia
A Fileira exorta o Governo a “aprovar medidas que minimizem os impactos e criem um clima de confiança empresarial e social que encoraje os agentes económicos a não cederem nos seus projectos”
Rita Gonçalves
El Corte Inglés ilumina-se de azul para sensibilizar importância da luta contra o Cancro da Próstata
Quinta da Vacaria investe na produção de azeite biológico
Grupo Rotom reforça presença no Reino Unido com aquisição da Kingsbury Pallets
Diogo Costa: “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores”
Staples une-se à EDP e dá passo importante na descarbonização de toda a sua cadeia de valor
CTT prepara peak season com reforço da capacidade da operação
Já são conhecidos os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR
Campolide recebe a terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar
Montiqueijo renova Selo da Igualdade Salarial
Sensodyne com novidades nos seus dentífricos mais populares
A Comissão da Fileira do Pescado, plataforma que reúne as organizações mais representativas do sector das pescas, transformação e comercialização de pescado, veio a terreiro manifestar uma “forte preocupação com a subida recorde dos preços da energia, nos quais de incluem os combustíveis, a electricidade e o gás”.
Os custos recorde estão a “minar a resiliência das empresas do sector”.
A Fileira exorta o Governo a “aprovar medidas que minimizem os impactos que se fazem sentir e criem um clima de confiança empresarial e social que encoraje os agentes económicos a não cederem nos seus projectos”.
“O relançamento da economia, especialmente em países periféricos a viver exigentes processos de reajustamento macroeconómico e orçamental, poderá estar comprometido, pelo persistente clima especulativo do mercado mundial de cotação do petróleo, directamente reflectido na venda de combustíveis refinados, que já atingiram preços superiores aos registados em 2008, ano em que tinham sido batidos recordes de preços”.
Os sectores produtivos de bens transacionáveis ou de consumo no mercado interno “que não dispõem de alternativas energéticas imediatas e eficazes para amortecer as consequências da escalada dos preços desta componente de custos estão a enfrentar grandes dificuldades para manter as operações e o nível de emprego”.
O abastecimento da indústria transformadora de produtos de pesca e do mercado consumidor, através das redes de retalho, depende em grande medida, da produção da frota pesqueira nacional, “cujos custos de exploração, pelo contínuo agravamento dos preços dos combustíveis, estão a atingir limites insustentáveis”.