Alemã Schlecker pede insolvência
Uma das maiores cadeia de drogarias da Europa, pediu a insolvência, depois das negociações para obter financiamento terem falhado.

Victor Jorge
Clube de Produtores Continente comprou mais de 620 milhões de euros à produção nacional em 2024
Simple lança Oat Shakes e reforça aposta em soluções práticas e nutritivas
Mercadona aumenta em 19% o volume de compras a fornecedores nacionais em 2024
Portugal Sou Eu comemora o Dia da Produção Nacional
Lidl relança programa de estágios de verão para universitários com modelo flexível e remunerado
Absorvit lança nova campanha e reforça importância do magnésio na performance desportiva
A Leiteira estreia-se no segmento dos iogurtes com nova gama 100% natural
Nova loja Intermarché em Leiria permite a criação de 50 postos de trabalho
Fundação Mendes Gonçalves quer nutrir futuros e regenerar legados na Golegã
Vinted reforça parceria logística com a InPost para entregas em oito países, incluindo Portugal
A Schlecker cadeia alemã de drogarias entregou um pedido de insolvência depois das negociações para financiamento interino terem fracassado. O retalhista de propriedade familiar refere, em comunicado, que “não é possível implementar, tão rapidamente quanto exigível, as medidas de reestruturação necessárias, especialmente as relacionadas com o financiamento.”
A Schlecker tem sido alvo de diversas reestruturações ao longo dos últimos anos, incluindo o encerramento de milhares de lojas, principalmente na Alemanha. Legalmente, a insolvência permitiria à empresa manter a sua gestão, mas rescindir os contratos com os proprietários, fornecedores, empregados, bem como acordos sindicais, sendo, contudo, necessário o consentimento de seus principais credores.
De acordo com Financial Times Deutschland, o grupo Markant, dos quais a Schlecker é membro, opõem-se ao pedido de insolvência, enquanto a gestão continua em vigor.
Segundo avançam as notícias em terras germânicas, a Schlecker estaria a perder dinheiro há já alguns anos no mercado doméstico, admitindo Dirk Rossmann, proprietário da concorrente Rossmann (AS Watson), que só estaria interessado em 50 a 80 lojas da Schlecker.
Rossman considerou mesmo que a maioria das lojas Schlecker possuem localizações inapropriadas e com retorno extremamente baixo por lojas.
Do lado da Schlecker, que congratulava-se em ter uma loja a cada três quilómetros na Alemanha e que actua em Portugal desde 2006,uma porta-voz limitou-se a revelar que “acreditamos na viabilidade da empresa”.