IVA na restauração sobe para 23%
Antes de ser conhecida a votação no Parlamento, a AHRESP dava conta das implicações que uma subida do IVA de 13 para 23% teria na restauração. Horas depois, a maioria PSD/CDS-PP votava a favor do aumento do IVA.
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Victor Jorge
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A maioria parlamentar aprovou hoje [Terça-feira] o aumento do IVA na restauração, entre muitos outros produtos, que deixa de estar sujeito a uma taxa de 13%, passando para 23%, com votos contra de toda a oposição.
Segundo a Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), o aumento do IVA no sector de alimentação e bebidas de 13 para 23% irá levar ao encerramento de 21.000 empresas e à perda de 47.000 postos de trabalho.
Na conferência de imprensa realizada esta manhã, pouco antes de ser conhecida a votação no Parlamento, a associação do sector dava conta que este aumento irá trazer “uma significativa diminuição das receitas fiscais, causando o efeito inverso desejado pelo Governo”.
Além disso, a AHRESP considera que o sector do turismo, “um dos mais dinamizadores da economia nacional, irá ser fortemente, prejudicado ao colocar Portugal no top cinco dos países da zona euro com mais elevada taxa de IVA no sector da alimentação e bebidas”.
O secretário-geral da AHRESP, José Manuel Esteves, prognosticou que o Estado, com a tributação do IVA a 23%, “irá perder mais de 700 milhões de euros” e explicou: “Haverá aumento do desemprego, logo mais pessoas a recorrerem ao respetivo subsídio, acrescidos encargos para a Segurança Social, além da significativa diminuição das receitas fiscais”.
*com Lusa