AEP desenvolverá 43 acções de promoção externa em 2012
A AEP apresentou recentemente o seu programa de internacionalização para 2012. Orçado em 5,9 milhões de euros, o programa mais ambicioso de sempre pretende realizar 43 acções de promoção externa em 32 países.

Victor Jorge
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A Associação Empresarial de Portugal (AEP) vai levar a cabo, em 2012, o seu programa de internacionalização mais ambicioso de sempre, orçado em mais de 5,9 milhões de euros. Serão realizadas 43 acções de promoção externa em 32 países, entre missões empresariais, participação em feiras de negócios e outros eventos.
Os mercados abrangidos e o calendário das acções da quarta edição do programa “Business on the way” foram identificados com oportunidades de negócio em Angola, Moçambique, México, Turquia, Arábia Saudita e Brasil.
Maria Helena Ramos, directora de Serviços às Empresas da AEP, destaca o facto de o esforço associativo ir beneficiar mais de 150 empresas, mercê das 385 participações previstas. O objectivo é “ampliar a base exportadora” e levar as empresas portuguesas para “novos mercados fora da Europa”, particularmente para “mercados onde elas tenham dificuldade em entrar de uma forma isolada”. Sectorialmente, porém, continuarão a ser privilegiadas as fileiras agro-alimentar, da saúde, dos materiais de construção e dos artigos para casa.
O plano da AEP para 2012, que foi alvo de uma candidatura a financiamento público ao abrigo do programa Compete, dará continuidade à abordagem de mercados com potencial para as empresas e produtos nacionais, como vem acontecendo nos últimos anos, mantendo-se a aposta em países como a Rússia, Brasil, Panamá, Venezuela, México, Argentina, Chile, Canadá, Angola, Marrocos, Tunísia, Irão e Moçambique.
A estratégia de promoção externa AEP para o próximo ano foi dada a conhecer no III Fórum da Internacionalização, que decorreu em Matosinhos, onde foram deixadas indicações tão úteis como “o México tem ainda lugar para novos operadores de qualidade no retalho”, “o brasileiro não conhece o vinho verde” português, “a Turquia é o país certo para quem tem projectos consistentes nas energias renováveis” e “a Arábia Saudita é um gigante a despertar, onde se faz negócio mesmo ao fim de semana e nas férias”.
Angola e Moçambique, dois países de língua oficial portuguesa que estão, cada vez mais, no roteiro das empresas portuguesas, estiveram também em foco. Ficaram a conhecer-se as novas regras do investimento privado e as oportunidades que Angola oferece na indústria e na agro-pecuária, sobretudo, e os grandes projectos que Moçambique se prepara para lançar, com o apoio do Banco Africano de Desenvolvimento, nas áreas das obras públicas, indústria e agricultura.