Loja física mantém preferências dos shoppers
Quem previu a “morte” das lojas físicas num futuro breve, engane-se: as lojas físicas estão para durar. A conclusão é de um estudo da Oracle Retail apresentado no World Retail Congress 2011.

Victor Jorge
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Apesar do crescimento do e-commerce, as lojas físicas permanecerão na pole position das preferências dos shoppers, concluiu um estudo da Oracle apresentado no World Retail Congress, a realizar em Berlim (Alemanha).
Mike Webster, Senior Vice-presidente e director-geral da Oracle Retail, referiu no congresso que “a morte das lojas físicas tem sido largamente exagerada e prematura”.
O estudo, que inquiriu mais de 1.500 shoppers digitais (jovens com idades compreendidas entre os 19 e 23 anos e que representam 20% das vendas no retalho) concluiu que as compras in-store permanecerão o canal preferido de compras no futuro.
Fazendo uma previsão para 2025, o estudo revelou que o preço será o principal factor para os consumidores na hora de optarem pelo local onde realizar as compras. Dois terços dos inquiridos admitiu que compraria directamente ao fabricante, caso isso representasse uma poupança nos custos.
Embora a loja física esteja “condenada” a sobreviver, o painel salientou que os retalhistas terão de trabalhar de forma eficiente para garantir que a experiência de compra global esteja bem conectada, bem ajustada à sua finalidade e sempre disponível. As áreas de inovação terão de incluir ofertas personalizadas para os shoppers, admitindo Gavin Sathianathan, Head of Commerce Parternships EMEA do Facebook, que poderá ser feito muito mais através da página dos retalhistas para atingir os shoppers com ofertas indicadas para eles.
Em média, referiu Sathianathan, são partilhadas diariamente cerca de quatro mil milhões posts no Facebook e os utilizadores encaram-nos como informação boca-a-boca de confiança para produtos e serviços.
O estudo indicou ainda as seguintes conclusões:
– Os shoppers digitais gostam de fazer compras, mas são exigentes, querendo preços de produtos e serviços diferenciados com base nas suas preferências; interagir com os retalhistas quando e como lhes convém, e que esta experiência seja contínua e conectada, qualquer que seja o canal escolhido;
– A tecnologia é a chave para acelerar a experiência de compra, seja no interior da loja para facilitar a venda, ou utilizando os canais online para pesquisar e comparar preços, promoções e opções, sugerindo que os retalhistas precisam optimizar as suas operações de apoio às prioridades dos clientes e operar num ambiente de 24 horas, 7 dias por semana (24/7);
– Os consumidores alemães são os mais experientes utilizadores de Internet utilizando canais online para fazer compras e pesquisar mais do que seus homólogos internacionais. Já os shoppers digitais britânicos são mais propensos a usar tecnologias de auto-atendimento nas lojas, particularmente em lojas de moda.