Unilever quer 75% das vendas com origem nos mercados emergentes
Se actualmente, os mercados emergentes representam 55% das receitas da Unilever, os responsáveis da companhia anglo-holandesa querem que esse valor suba para os 75% já em 2020.

Victor Jorge
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O gigante mundial Unilever admitiu recentemente que pretende ver 75% das receitas a vir dos mercados emergentes até 2020, ao mesmo tempo que está a realizar um forte investimentos nas economias em desenvolvimento e se prevê uma diminuição das receitas nas regiões desenvolvidas.
“A Europa e os EUA serão, nos próximos 10 anos, territórios que apresentarão crescimentos reduzidos. Assim, em breve 75% das nossas receitas terão origem em mercados emergentes”, indicou Paul Polman, CEO da Unilever.
Segundo contas do gigante anglo-holandês, que detém marcas como Knorr, Hellmann’s, Dove e Sunsilk, os 55% das receitas que são, actualmente, originárias de mercados emergentes, representam uma maior fatia que a do seu rival Procter&Gamble, revelando, até agora, os resultados trimestrais e semestrais referentes a 2011 uma boa performance e que o objectivo é perfeitamente alcançável.
De referir que a Unilever obteve uma subida de 7% nas vendas no segundo trimestre de 2011 face a igual período de 2010, sendo que nos primeiros seis meses do actual exercício o crescimento foi de 4,1% face a período homólogo, totalizando as receitas 22,8 mil milhões de euros e os lucros no semestre em causa nos 2,4 mil milhões de euros (+9%).
Por categorias de produtos, as receitas da Unilever foram distribuídas da seguinte forma: Cuidado da casa +6,7%; Gelados e Bebidas +6,4%; Cuidado Pessoal +5,5%; e Alimentação +5%.
No que diz respeito às regiões, Ásia e África cresceram 9%, as Américas 5,3%, enquanto a Europa Ocidental apresentou-se como a região com pior comportamento (+1,3%).