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“A polarização do consumo é uma das principais tendências”

Camaleão. Assim é o consumidor. Da mesma forma que compra o produto mais barato do mercado gasta uma fortuna num pequeno luxo. A polarização é uma das principais tendências de consumo

Rita Gonçalves
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“A polarização do consumo é uma das principais tendências”

Camaleão. Assim é o consumidor. Da mesma forma que compra o produto mais barato do mercado gasta uma fortuna num pequeno luxo. A polarização é uma das principais tendências de consumo

Rita Gonçalves
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Pedro Barbosa, docente da disciplina Tendências de Consumo do MBA Executivo da EGP-UPBS

 

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Camaleão. Assim é o consumidor. Da mesma forma que compra o produto mais barato do mercado gasta uma fortuna num pequeno luxo. A polarização é uma das principais tendências de consumo


Hipersuper (H): Quais as principais tendências de consumo até 2013 na área de retalho?

Pedro Barbosa (P.B.): Vingarão os que estiverem no “low end” e no “high end”, nos mercados e sectores certos e com a atitude adequada. No “low end” é necessário saber quais os serviços que os clientes menos valorizam, para adequar a oferta, tendo não pior qualidade mas menos serviços, promovendo uma oferta digna e aceitável a um custo mínimo, sempre que escalável.

No “high end” é preciso criar serviços diferenciados ou exclusivos, procurando de igual forma cortar com todos os custos que não suportem um valor obrigatório na incorporação do produto ou serviço.

Por outro lado, não serão nem as pequenas nem as grandes empresas a ganharem… serão as ágeis. Aquelas que forem capazes de apreender rapidamente as tendências e iniciar rapidamente a curva de adaptação.

H: E no que diz respeito aos formatos?

P.B.: Quanto aos formatos de retalho, os clientes gostam de ter um mix de opções, entre “department store”, centros comerciais, rua e “outlet”. No entanto, são exigentes – e ainda bem – com o desempenho de cada um destes formatos. Qualquer um que tenha uma gestão centralizada e adequada à zona de influência principal pode ter sucesso.

H: Como chegou a estas tendências e previsões? Em que se baseou?

P.B.: As tendências são analisadas numa base de crowdsourcing, resultando da colaboração directa de mais de duas mil pessoas e indirecta através de blogs, sites, livros, artigos, posts, vídeos, webinars, conferências, entre muitos outros formatos que acrescentam valor através do conteúdo todos os dias.

Para este efeito, foi criado um modelo que permite recepcionar milhares de propostas de tendências, filtrar, investigar e confirmar com outros tantos coolhunters em outras zonas do Mundo, até se chegar a uma shortlist de cerca de 200 tendências altamente relevantes, distribuídas por ordem sectorial.

H: As tendências são, nesse caso, globais ?

P.B.: Todas as tendências que analisamos e tratamos são com uma perspectiva global. Evidentemente, há algumas com características mais regionais, sobretudo porque a onda da globalização avança em velocidades distintas em diferentes partes do globo.

H: Explica na sua análise que em momentos de crise aumenta a oferta e baixa a procura e que o consumidor “camaleão” se adapta a este ciclo. Pode explicar melhor?

P.B.: É uma outra forma de explicar a polarização do mercado. O mercado deixou de se dividir entre “gordos e magros”, “ricos e pobres”, “altos e baixos”, “louros e morenos”, “novos e velhos”, e todas as demais segmentações que são consideradas na análise tradicional do Marketing. É o mesmo cliente que hoje, no seu consumo, se comporta de uma forma camaleónica.

Para cada cliente existe uma gama de produtos (a maioria) cuja escolha é mais ou menos indiferenciada. Para estes produtos, o cliente vai procurar o mais barato. Vai procurar o local em que a compra é mais competitiva, dentro de determinados padrões de conveniência, como a localização. Vai comparar e ser pouco fiel, sempre na procura do melhor negócio. Isto não significa necessariamente que esteja a comprar o produto mais barato da gama. Pode estar a comprar um produto líder inclusivamente, mas que esteja disponível em várias localizações. Nestes casos, o cliente vai procurar o local mais acessível em cada momento.

H: E extremo oposto a oferta diferenciada.

P.B.: No outro extremo estão os produtos e serviços que para o mesmo cliente são diferenciados. Tendencialmente, são um conjunto de excepções que cada consumidor tem e onde está disponível para gastar mais, mesmo que tenha consciência desse facto. Está disponível porque entende que é o seu “pequeno luxo”, a excepção que vale a pena. É importante perceber que o mercado está cada vez mais no “high end” e no “low end”, e que o “middletown” pode ser cada vez mais um perigoso cemitério.

H: O que quer dizer quando afirma que o “low cost vai dar lugar ao no cost”?

P.B.: Uma parte do low cost, que cada vez mais se afirma como tendência sustentável, está a passar para “no cost”, como advoga e explica Chris Andersen no livro “Free”. Estão inclusivamente a surgir pequenos movimentos de preços negativos. Obviamente é importante perceber que do ponto de vista económico, estes negócios só são sustentáveis quando vivem alavancados noutros sectores, como é o caso das companhias de aviação, que cada vez vivem menos do negócio de vender bilhetes para transportar pessoas de um local para outro e cada vez vivem mais de vender tráfego aos operadores de turismo.

H: E os sites de compras colectivas que começam a ganhar protagonismo em Portugal, como prevê o seu desenvolvimento até 2013?

P.B.: Acredito que terão o seu nicho de mercado, mas não irão além deste. Haverá espaço para um grande operador externo, no máximo dois, e alguns locais. Estão necessariamente confinados a serviços, porque em produtos não há margens que sustentem mais do que pequenas e tímidas experiências. Veremos se são capazes de explicar aos clientes que os grandes descontos que propõem se baseiam em promoções irrepetíveis para criar tráfego ou correspondem a períodos off‐peak de procura. Se não o fizerem, destruirão a sua reputação a prazo.

H: Refere na sua análise que o Mundo vai conhecer uma mudança de paradigma de “produzido na China para desenvolvido na China”. Pode explicar melhor? Que influência poderá ter esta mudança nas empresas portuguesas exportadoras, por exemplo?

P.B.: A China está a mudar em variadíssimos capítulos e como reflexo teremos um novo consumo interno acompanhado de importantes alterações no comportamento social da nova classe média das urbes chinesas, que se distancia do conceito de custo de mão‐de‐obra muito reduzido. Para isso, a China deixará de poder competir com o Paquistão, Vietname e tantos outros países do Sudoeste Asiático. A China, por seu lado, procura criar valor através da incorporação de margens que advêm de factores como a criação, o desenho e gestão de marcas. A passagem para este paradigma gerará enormes oportunidades para aqueles que estiverem disponíveis para ajudar o gigante asiático, para quem o “cash flow” não constitui, de momento, qualquer dificuldade

“Mobile commerce vai disparar”

H: Como se vai desenvolver, segundo as suas previsões, o mobile commerce até 2013?

P.B.: Vai disparar, porque a Internet móvel será a principal plataforma de comunicações no Mundo dentro de dois anos, antes do verão 2013. Isto era impensável há dois ou três anos. A aceleração do mobile depois da rápida disseminação dos smartphones, iPhones, blackberries primeiro, e de tablets depois, veio criar um paradigma novo. Como consequência o comércio através de mobile vai crescer. No entanto, continuará a ser uma gota de água dentro do e‐commerce, pelo menos nos próximos dois anos, e com excepção dos jogos, livros e todo o mundo da “app world”.

H: As empresas estão a ganhar dinheiro com o comércio através dos smartphones?

P.B.: Haverá empresas a ganhar dinheiro, embora a grande economia de escala terá início depois de 2013 para a maior parte dos mercados. Até lá, todos os que forem capazes de vender conteúdos a um preço mínimo mas com grande escalabilidade e com baixos custos de investigação e criação podem ganhar dinheiro. Serão necessariamente poucos, sobretudo fora do perímetro Índia‐ Estados Unidos.

H: E o tradicional comércio electrónico vai perder protagonismo face ao m‐commerce?

P.B.: O m‐commerce faz parte do e‐commerce, pelo que este não perderá qualquer protagonismo. Pelo contrário, ao crescimento natural do comércio electrónico surgem agora alguns turbocompressores, como o m‐commerce ou o f‐commerce (via Facebook), que o aceleram. Por outro lado, o ROPO (resource online, purchase offline) e o seu antónimo, vão ganhar uma dimensão crescente, sustentando as lojas offline, sobretudo no retalho especializado.

H: Que importância prevê que venham a ter as redes sociais nas estratégias comerciais e de marketing das empresas?

P.B.: Não prevejo. Já são hoje fundamentais. Espero que não seja outro Marketing Miopia para os gestores percepcionarem essa nova realidade. O que vai acontecer é que as redes sociais vão deixar de estar ligadas ao Marketing e Relações Públicas e vão entrar pelos departamentos de Recursos Humanos e de Desenvolvimento de Produto a sério, muito em breve.

 

 

Sobre o autorRita Gonçalves

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Casaleiro com nova imagem e novas referências

A Casaleiro amplia o portefólio com duas novas referências: Casaleiro Colheita Selecionada Rosé 2024 e Casaleiro Reserva IGP Tejo Tinto Syrah 2022.

Hipersuper

A marca Casaleiro, uma das mais antigas da região do Tejo, inicia um novo capítulo com uma identidade visual modernizada e uma oferta mais diversificada. A grande novidade é a elevação dos seus vinhos Reserva à Denominação de Origem Controlada (DOC) do Tejo, reforçando o compromisso com a qualidade e a autenticidade.

Mantendo a consistência e equilíbrio que a caracterizam, a marca continua a valorizar as castas tradicionais portuguesas. Os tintos destacam-se pelos aromas frutados e taninos sedosos, enquanto os brancos impressionam pela frescura e notas cítricas e tropicais, sublinha em comunicado.

A gama Casaleiro, da Enoport, é composta por três reservas – Casaleiro Reserva Tinto DOC Tejo, Casaleiro Reserva Branco DOC Tejo e Casaleiro Reserva IGP Tejo Tinto Syrah – e três colheitas selecionadas – Casaleiro Colheita Selecionada Tinto, Casaleiro Colheita Selecionada Branco e Casaleiro Colheita Selecionada Rosé. Agora, a marca amplia o portefólio com duas novas referências: Casaleiro Colheita Selecionada Rosé 2024 e Casaleiro Reserva IGP Tejo Tinto Syrah 2022.

Com esta renovação, Casaleiro reforça a sua presença no mercado com uma oferta ainda mais abrangente, aliando tradição e modernidade para conquistar consumidores exigentes e apreciadores de vinhos autênticos.

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ESG

Mars vai investir 27 milhões de dólares para reduzir emissões em explorações agrícolas

O ‘Farmer Forward’ é um programa de investimento a cinco anos, em parceria com o produtor global de laticínios Fonterra, e vai financiar ferramentas e tecnologias com foco em sustentabilidade a cerca de 2.000 agricultores.

Hipersuper

A Mars anuncia um investimento de 27 milhões de dólares e com uma duração de cinco anos, em parceria com a Fonterra, um dos maiores fornecedores de laticínios do mundo. O programa ‘Farmer Forward’ tem como objetivo capacitar produtores de laticínios a adotar práticas agrícolas ambientalmente eficientes, “em linha com os esforços da Mars de reduzir as suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 50% até 2030, em relação a 2015”, informa a multinacional de produtos alimentares, snacks, produtos de cuidados para animais e serviços veterinários.

De acordo com a empresa, aproximadamente metade do investimento será destinado ao financiamento de ferramentas e tecnologias nas explorações agrícolas de quase 2.000 produtores da Fonterra. Os restantes fundos serão atribuídos aos cerca de 165 agricultores que fizerem o maior progresso em relação aos objetivos de sustentabilidade definidos. Em média, cada agricultor poderá receber até 15 mil dólares por ano. O Programa ‘Farmer Forward’ vai abranger 26 mil hectares de terras agrícolas.

O ‘Farmer Forward’ vai abranger 26 mil hectares de terras agrícolas e chegar a cerca de quase 2.000 produtores

Através desta iniciativa com a Fonterra, a Mars pretende reduzir 150 mil toneladas métricas das suas emissões de Âmbito 3 provenientes da produção láctea até 2030, em relação aos valores de 2015. “Os agricultores estão na linha da frente do desenvolvimento de uma agricultura inteligente em termos climáticos, motivo pelo qual estamos a atribuir-lhes um papel prioritário através do lançamento do nosso programa ‘Farmer Forward’”, refere Amanda Davies, Chief R&D, Procurement and Sustainability Officer da Mars Snacking.

“A Fonterra e a Mars já colaboram há décadas, e a sustentabilidade tem vindo a assumir uma posição de destaque nos últimos anos. A Fonterra tem ambições bem definidas no que diz respeito ao clima e é através de parcerias como esta com a Mars que podemos apoiar os nossos agricultores a atingir os objetivos que definimos”, destaca Charlotte Rutherford, Diretora de Sustentabilidade da Fonterra.

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Hipersuper

cibersegurança

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I&D

Sophos e Pax8 anunciam parceria para simplificar a gestão da segurança

“A colaboração traz o portefólio mais abrangente de soluções de cibersegurança disponível, para a rede de mais de 40.000 fornecedores de serviços geridos (MSPs) da Pax8”, destaca a Sophos.

Hipersuper

A Sophos anuncia uma parceria estratégica com a Pax8, marketplace de cloud commerce. “A colaboração traz o portefólio mais abrangente de soluções de cibersegurança disponível, para a rede de mais de 40.000 fornecedores de serviços geridos (MSPs) da Pax8”, destaca a Sophos.
Os MSPs da rede Pax8 dispõem agora uma ‘one-stop shop’ completa com as melhores soluções de cibersegurança disponíveis por parte de um único fornecedor – incluindo o Sophos Managed Detection and Response (MDR), o Sophos Endpoint powered by Intercept X e a Sophos Firewall. Isto revoluciona as oportunidades para os parceiros de canal agilizarem as suas operações, simplificarem a faturação e reduzirem significativamente a complexidade da gestão da cibersegurança nos diferentes clientes.

“A Sophos e a Pax8 estão solidamente alinhadas na missão de capacitar os MSPs com os melhores serviços e produtos de segurança de ponta a ponta, simplificando a gestão do ciclo de vida destas soluções e reduzindo as despesas operacionais. Os MSPs querem alinhar-se com fornecedores com os quais é fácil trabalhar, e este acordo tornará ainda mais fácil trabalharem com a Sophos, algo em que há muito estamos empenhados,” disse Joe Levy, CEO da Sophos.

A geração de novas oportunidades de receita para parceiros, a redução dos custos gerais, a capacitação dos parceiros através de iniciativas coordenadas de capacitação, suporte e formação em vendas para MSP e a segurança compatível e abrangente 24/7 para os clientes Microsoft Defender dos MSPs, com o serviço Sophos MDR para ambientes Microsoft, são as vantagens desta parceria, enumeradas pelas duas empresas.A oferta da Sophos estará disponível no marketplace da Pax8 a partir de 28 de fevereiro de 2025.

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Retalho

Wells abre nova loja em Aveiro

A Wells inaugurou esta quinta-feira, dia 20 de fevereiro, em Aveiro, a 27ª Wells com o conceito Beauty, que reúne num único espaço perfumaria, makeup e cosmética, além da oferta de saúde e bem-estar e serviços especializados de ótica, audiologia e um hair studio.

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tagsWell's

Localizada na Avenida Lourenço Peixinho, esta abertura reforça o plano de expansão da Wells para 2025, a loja funcionará de domingo a quinta-feira, entre as 9 e as 20 horas, e às sextas e sábados das 9 às 21 horas.

Entretanto, no dia 18 de fevereiro, a Wells inaugurou a sua primeira loja no Almada Fórum com um espaço totalmente dedicado à ótica e à contactologia. Localizada no piso 0, a loja oferece consultas gratuitas de optometria e contactologia, além de um portfólio com 50 marcas e mais de 700 modelos de óculos.

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Logística

Panattoni Iberia constrói parque logístico em Santarém

A conclusão do projeto, que possui uma área total de 34.340 m², está prevista para o terceiro trimestre de 2025.

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A Panattoni, empresa europeia de desenvolvimento imobiliário logístico-industrial, inaugurou oficialmente as obras do seu projeto Panattoni Park Santarém. “Apesar de a nossa chegada à Península Ibérica ter demorado, estamos a consolidar-nos rapidamente como um dos principais promotores de armazéns logísticos e industriais em Espanha e Portugal”, afirma Gustavo Cardozo, Diretor-Geral e sócio da Panattoni Iberia.

Com acesso direto à A1 e às autoestradas A15, A23 e A2, tem uma área bruta locável de 34.344 m². A plataforma logística, “que já tem 50% do seu espaço pré-arrendado, deixa disponíveis 17.500 m² para um segundo inquilino”, refere a empresa. O Panattoni Park Santarém está a ser construído num terreno de 100.000 m² e contará com um armazém de 33.000 m², além de uma área total de escritórios de 1.344 m² com mezzanine. A instalação incluirá 48 cais de carga e descarga, uma placa de manobra de 35 metros e uma altura livre de 10,6 metros.

O projeto visa obter a certificação BREEAM ‘Excellent’, incorporando características como painéis fotovoltaicos para autoconsumo e iluminação LED, refere ainda a Panattoni Ibéria, acrescentando que a conclusão do projeto deverá ocorrer no terceiro trimestre de 2025.
Este desenvolvimento segue os projetos Panattoni Park Porto Valongo, com 76.000 m² e próximo da sua conclusão, e Panattoni Park Lisbon-City com 85.000m2, em Santa Iria de Azóia, que acaba de iniciar o seu processo de construção.

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ESG

Corticeira Amorim promove novo programa de recolha seletiva e de reciclagem de rolhas de cortiça em Nova Iorque

As rolhas recolhidas em restaurantes e hotéis de Manhattan e Brooklyn serão recicladas e a cortiça aproveitada para novos usos, inclusive desenvolvimento de recursos para valorizar espaços públicos.

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A Corticeira Amorim está a unir forças com alguns parceiros nos EUA para lançar Cork Collective, um novo programa de recolha seletiva e de reciclagem de rolhas de cortiça.

O Cork Collective envolve parceiros de renome como Rockwell Group, BlueWell e Southern Glazer’s Wine & Spirits, distribuidora líder mundial de bebidas alcoólicas, e está a ser desenvolvido em Nova Iorque, abrangendo a recolha de rolhas em restaurantes e hotéis icónicos de Manhattan e Brooklyn. As rolhas de cortiça usadas serão recolhidas, recicladas e reaproveitadas para novos usos, criando recursos para a valorização de espaços públicos na cidade de Nova Ioque.

“Os EUA são um mercado crucial tanto para vinhos, como para bebidas espirituosas, por isso não podíamos estar mais satisfeitos por sermos um dos membros fundadores do Cork Collective, que possibilita a verdadeira implementação de uma economia circular na cadeia de abastecimento. Como líder mundial da transformação da cortiça, fornecendo cerca de seis mil milhões de rolhas por ano, temos colaborado com diversas organizações em todo o mundo para dar uma segunda vida à cortiça, reciclando as rolhas para dar origem a diversas aplicações.”, sublinha António Rios de Amorim, presidente e CEO da Corticeira Amorim, em comunicado.

“Estou extremamente orgulhoso por ser um membro fundador do Cork Collective, que representa muito do que inspira e impulsiona o Rockwell Group todos os dias: a oportunidade de retribuir à nossa comunidade e fazer a diferença, de aplicar a nossa visão de hotelaria, associando um design fantástico e colaborações inesperadas para responder a este novo desafio. Temos vindo a experimentar a cortiça há algum tempo — a sua adaptabilidade e as suas poderosas qualidades sustentáveis fazem dela um material do futuro.”, acrescenta David Rockwell, fundador e presidente do Rockwell Group.

Lee Schrager, Chief Communications Officer da Southern Glazer’s Wine & Spirits, reforça: “A missão do Cork Collective está alinhada com a nossa própria visão de sustentabilidade ambiental — aproveitar a paixão das nossas equipas, parceiros comerciais e comunidades para implementar ações ambientais mensuráveis e contribuir para um planeta sustentável e acolhedor para as futuras gerações. Como o principal distribuidor de bebidas alcoólicas, estamos numa posição perfeita para conectar produtores de vinhos e bebidas espirituosas em prol da sustentabilidade, envolvendo-os, como valiosos parceiros fornecedores, nesta importante iniciativa. Estamos confiantes de que terá um impacto significativo em toda a nossa grande indústria da hotelaria e restauração.”

Além dos benefícios diretos da reutilização de um material de economia circular, o programa Cork Collective também colabora com instituições não-governamentais e agências governamentais para melhorar espaços públicos, demonstrando o potencial da cortiça como um material versátil e amigo do ambiente, apoiando projetos de design sustentável em diversas comunidades.

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Hipersuper

MO em Abrantes

Retalho

MO reabre lojas em Esposende e Abrantes

Situadas nas galerias comerciais dos respetivos Modelos Continente, as duas lojas reforçam a presença da marca nos distritos de Braga e Santarém.

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tagsMO

A MO, marca de moda portuguesa do grupo Sonae reabriu a 20 de fevereiro as suas lojas em Esposende e Abrantes, com espaços completamente renovados.
A loja de Esposende (Zona Industrial da Gandra), com 485 m² de área de vendas, e a loja de Abrantes (Rua da Esperança), com 518 m², apresentam a mais recente coleção da MO. Situadas nas galerias comerciais dos respetivos Modelos Continente, estas lojas MO exibem agora um design mais moderno, reforçando a presença da marca nos distritos de Braga e Santarém.
A loja de Esposende funciona diariamente das 8h30 às 21h, enquanto a loja de Abrantes está aberta todos os dias das 9h às 21h.

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Logística

Abertas as candidaturas ao PEL – Prémio de Excelência Logística 2025

A APLOG – Associação Portuguesa de Logística volta a promover o Prémio de Excelência Logística, com o objetivo de estimular o desenvolvimento da logística em Portugal, prestando reconhecimento público aos projetos, profissionais e organizações que contribuem para o seu progresso, distinguindo em cada ano civil projetos na área da logística.

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tagsAplog

As inscrições estão abertas até 2 de maio para três categorias a concurso:

PEL Empresas: Cujo objetivo é premiar empresas na área da logística pela importância e excelência com que contribuem para promover o conhecimento, ajudando a alcançar elevados níveis de desempenho nos processos ou serviços através da implementação de projetos e ou soluções que possam ser utilizados como exemplo e estímulo na procura de novos modelos de competitividade.

PEL Start-Up: Para distinguir projetos com um produto viável, uma componente de inovação elevada aplicada à atividade logística e que demonstrem um significativo potencial de crescimento.

PEL Academia: Com o objetivo de distinguir trabalhos académicos, cursos, mestrados ou escolas que desenvolvam e promovam o conhecimento e inovação em projetos do sector logístico, com aplicabilidade no domínio dos negócios/empresas/sector e com magnitude ou relevância para a Investigação, assim como com um grau de inovação associado.

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Fotografia de arquivo

Retalho

Novo Mercadona em Santa Iria de Azóia abre no dia 20 de março

É primeira das 10 aberturas previstas para este ano de 2025, bem como a chegada a um novo concelho, Loures.

Hipersuper

A abertura da nova loja da Mercadona em Santa Iria de Azóia, Loures, tem data marcada para o dia 20 de março, pelas 9 horas, na Rua D. Afonso Albuquerque, 100.

Este novo supermercado, que vai gerar cerca de 90 novos postos de trabalho, terá uma área de vendas de cerca de 1.900 m2, com corredores amplos, que permitem fazer compras de forma confortável, divididos entre as secções de charcutaria, peixaria, pastelaria e padaria, perfumaria, talho, frutas e legumes e pronto a comer.

A abertura deste novo supermercado, que será o primeiro da Mercadona a abrir em Loures, estando previsto ainda em 2025 um segundo no concelho, em Frielas, reflete a continuidade do plano de expansão da empresa a nível nacional.

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Retalho

Missão Continente salva mais de 8 milhões de refeições em 2024

A ajuda chegou a 1099 instituições de apoio social e de bem-estar animal, de todo o país, com o equivalente a mais de 30 milhões de euros em doações.

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Na sequência do seu apoio às comunidades e aproximando-se do compromisso assumido pela MC em reduzir o desperdício alimentar em 50% até 2028 (base 2020), antecipando em 2 anos a meta legal imposta pela União Europeia para 2030, o Continente voltou a doar, os excedentes alimentares e não alimentares das suas 393 lojas, ao longo de 2024

Através da Missão Continente, a ajuda chegou a 1099 instituições de apoio social e de bem-estar animal, de todo o país, com o equivalente a mais de 30 milhões de euros em doações.

Só os bens alimentares doados, como frescos, mercearia, artigos de padaria entre muitos outros, que apresentavam perfeitas condições de consumo e que simultaneamente cumpriam os devidos requisitos legais, totalizaram mais de 28 milhões de euros, o equivalente a 8.800 toneladas de alimentos e a mais de 8 milhões de refeições salvas.

“Os resultados alcançados comprovam a eficácia da nossa política de doação de excedentes, que evitou o desperdício de milhares de toneladas de alimentos, mas também contribuiu para a segurança alimentar de várias comunidades vulneráveis. Além de reduzir impactos ambientais, promovendo a economia circular, essa iniciativa da Missão Continente fortalece a solidariedade social e incentiva a um consumo mais sustentável.”, sublinha Nádia Reis, diretora de brand responsibility do Continente.

 

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