Preços dos bens alimentares e combustíveis assumem principal preocupação
De acordo com um estudo online realizado por The Nielsen Company, a economia foi substituída como preocupação número um pelos consumidores online a nível mundial e o aumento dos preços […]
Victor Jorge
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De acordo com um estudo online realizado por The Nielsen Company, a economia foi substituída como preocupação número um pelos consumidores online a nível mundial e o aumento dos preços dos bens alimentares é o que agora mais os preocupa, aumentando quatro pontos percentuais (p.p.) desde o último trimestre com uma pontuação de 13%.
A economia, a segunda maior preocupação, caiu sete pontos, pontuando 11% no primeiro trimestre. Os preços dos combustíveis também aumentaram significativamente como uma grande preocupação para os consumidores, subindo seis pontos percentuais para 8%. O aumento das contas domésticas manteve-se como grande preocupação em sete por cento dos respondentes online.
“O aumento dos preços dos combustíveis e dos produtos alimentares está a passar para primeiro plano para os consumidores em todo o mundo na medida em que cada vez mais lares estão a gastar mais dos seus limitados rendimentos com estas necessidades,” revela Venkatesh Bala, Chief Economist do Cambridge Group, pertencente à The Nielsen Company.
“Como o dinheiro de sobra continua a minguar, os consumidores estão a arranjar soluções para poupar nas despesas do lar gastando menos nos itens e actividades menos essenciais”, salienta o responsável da consultora.
Mais de metade dos respondentes indicou que ainda continua a gastar menos em roupa nova, entretenimento fora de casa e no gás/electricidade. 47% dos consumidores planeiam mudar para marcas de produtos de mercearia mais baratas e 44% irão reduzir nas refeições take-away.
Finalmente, 55% dos consumidores online mundiais dizem que estão em recessão e, desses, 51% contam estar em recessão pelo menos mais um ano. No entanto, prevalecem diferenças regionais, com 37% dos consumidores da Ásia-Pacífico a dizer que estão actualmente em recessão, quando comparado com 82% dos norte-americanos e 68% dos europeus.