Heineken e SCC aumentam resultados
Heineken e Central de Cervejas viram os seus resultados melhorarem em 2010 face ao ano anterior. Em Portugal, o responsável pela companhia já admitiu, contudo, que os preços deverão ter de aumentar 5%.
Victor Jorge
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A Heineken, dona da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (SCC), registou um aumento de 9,7% nas suas receitas no ano fiscal de 2010 face ao ano anterior, totalizando 16,1 mil milhões de euros contra os 14,7 mil milhões do exercício de 2009.
Os lucros, por sua vez, aumentaram 41% face a 2009, ascendendo a 1,436 mil milhões de euros, mais 418 milhões que no ano transacto.
Em Portugal, as receitas totais da SCC, em 2010, subiram 3,1 e foram impulsionadas pela performance das cervejas que incrementaram vendas em 6%, fazendo com que a facturação da companhia liderada por Alberto da Ponte atingisse os 433 milhões de euros.
Já nas águas, o comportamento da companhia foi inverso ao cervejeiro, muito devido ao aumento de quota de mercado das marcas próprias da distribuição. Neste capítulo, a SCC viu as receitas caírem 8% quando há um ano tinham subida 18,6%.
O aumento de facturação da SCC deve-se, fundamentalmente, ao crescimento verificado nas exportações, aparecendo Angola em destaque. Globalmente, as exportações registaram um incremento de 42%, sendo que para o país africano a subida foi de 58% face a 2009.
Entretanto, Alberto da Ponte, administrador-delegado da SCC, admitiu ao Jornal de Negócios que os preços da cerveja deverão aumentar, sugerindo que “tudo o que for abaixo de uma aumento de 5% não cobrirá o aumento dos custos”. De resto, a companhia de Vialonga deverá gastar mais 12 milhões de euros em custos de produção (entre combustíveis, electricidade, matérias-primas e embalagens).
A SCC não está, contudo, sozinha no aumento de preços das cervejas, tendo António Pires de Lima, CEO da Unicer, avançando ao mesmo jornal que “para cobrir o aumento de custos, aquilo que seria necessário era um aumento de 6%”.