Pernod Ricard com expectativas positivas para 2011
A segunda maior distribuidora de bebidas espirituosas do mundo admitiu, recentemente, que 2011 deverá mostrar uma recuperação … ligeira.
Victor Jorge
Telma Oliveira é a Managing Director Portugal da Retail Mind
Checkpoint Systems lança etiqueta RFID pioneira
Reciclagem de embalagens: Portugal longe da nova meta definida
LactAçores volta a conquistar o Prémio Cinco Estrelas
Adega do Cartaxo recebe certificação de sustentabilidade do setor vitivinícola
Grupo InPost movimentou 322,1 milhões de encomendas no 4º trimestre de 2024
Auchan volta a ser distinguida com o selo Top Employer
Foram criadas 50.705 novas empresas em Portugal em 2024
PEPAC abre candidaturas para jovens agricultores no valor de 143,6 M€
Cinco mil maiores empresas portuguesas faturaram 293.250 M€ em 2024
Numa entrevista ao The Wall Street Journal, Pierre Pringuet, presidente executivo da Pernod Ricard, admitiu que “o negócio das bebidas alcoólicas começou a recuperar” ao fim de dois anos e que as celebrações de fim de ano 2010/2011 poderão ser “o momento decisivo”.
O responsável pela Pernod admitiu mesmo que esta realidade poderia dar “um novo alento à companhia”, além de representar um “certo alívio” depois da digestão da aquisição da Absolut, por 5,6 mil milhões de euros, em 2009, quando o mercado estava “no seu pico”.
Segundo Pringuet, as vendas das versões Premium de Chivas regal e do cognac Martell ressurgiram e sugerem que a tendência dos consumidores para comprar marcas baratas regressou, salientando que as vendas entre Julho e Setembro de 2010 cresceram 14% para 1,880 mil milhões de euros.
“Em cidades onde a economia está a melhorar, como Nova Iorque, os foliões estão a voltar aos bares como nos bons velhos tempos”, referiu o presidente-executivo da Pernod Ricard. “Já não há excesso de Champagne em França”, pelo que Pringuet antecipa “mais vendas sem descontos”.
A companhia está, de resto, a ser mais cautelosa no que diz respeito aos próprios gastos, revelando Pringuet que a Pernod Ricard “resistirá à tentação de comprar”, referindo-se à possível e falada aquisição da Fortune Brands, dona do Jim Beam. “Não faremos aquisições, sem excepções”, assegurou o presidente-executivo da Pernod Ricard.