Retalhista franceses restringem margens em época de crise
Depois de pressionados pelo Governo de Sarkozy, os maiores retalhistas franceses decidiram restringir as margens durante o período de crise.
Victor Jorge
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Os maiores retalhista franceses – incluindo Carrefour, Leclerc e Auchan – acordaram restringir as margens durante o período de crise nas frutas e legumes, após reunião com o presidente Sarkozy. Este acordo estipula que “em períodos de crise comprovada”, quando o preço pago ao produtor é significativamente inferior à médio do ano anterior, os retalhistas não aumentam a sua margem no produto em questão.
O presidente francês destacou a actual crise na produção de tomate quando os preços na produção caíram a uma taxa superior à dos preços para os consumidores, significando isto que as margens dos retalhistas tinham aumentado, admitindo Sarkozy à imprensa gaulesa que esta situação “era inaceitável”.
O presidente francês ameaçou os retalhistas com um aumento de impostos no comércio no caso de estes recusarem ou não concordarem com esta medida.
Comentando este acordo aos jornais franceses, o responsável máximo pelo Leclerc, Michel-Edouard Leclerc, referiu que “a minha reacção inicial à maneira como isto foi apresentado foi de irritação, mas agora acredito que esta é uma boa medida, dada a credibilidade adicional que as restrições e aspectos colectivos apresentaram”.
Já o presidente da federação dos produtores, Jean-Michel Lemétayer, admitiu que este acordo, provavelmente, “beneficiará mais os consumidores do que os produtores”, adiantando que “caso o desejo fosse mesmo o de assegurar as receitas dos produtores, incluindo os de frutas e legumes, as relações comerciais com os maiores clientes terão de ficar escritas num contrato”.