Vinhos de Origem a uma só voz
Cinco entidades do universo do vinho juntaram-se para defender os Vinhos de Origem. Entre elas está uma portuguesa: o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP).

Victor Jorge
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As principais federações/entidades de Vinhos de Origem uniram-se com o objectivo de defender as suas especificidades únicas à medida vêem enfraquecer a reforma da política europeia de produtos de qualidade, bem como a Política Agrícola Comum (PAC). Foram cinco as entidades que se juntaram – Conferencia Española de Consejos Reguladores (Espanha), CNAOC (França), Confederazione Nazionale dei Consorzi volontari per la tutela delle denominazioni di origine (Itália), Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (Portugal) e Hegyközségek Nemzeti Tanácsa (Hungria) –, fundando,em Bruxelas, a European Federation of Origin Wines (EFOW), em tradução livre, a Federação Europeia dos Vinhos de Origem.
Estas organizações referiram que, embora as autoridades da União Europeia admitem chegar a um acordo sob a importância da consolidação estratégica dos sistemas geográficos de indicação, estão preocupados que o modelo único da UE será diminuído quando a política de produtos de qualidade e a PAC sofreram as respectivas reformas em 2010/2011 e 2013, respectivamente.
Ao juntar forças, estas organizações pretendem dar força à sua oposição à excessiva liberalização do mercado e desmantelamento da PAC, bem como descompartamentalização do mercado ou mesma a renacionalização da política agrícola.
Embora a EFOW acreditar no mercado aberto, os seus responsáveis referem que as medidas reguladoras são de extrema importância.
Para Christian Paly, chairman da federação, os vinhos de origem não estão a pedir fundos específicos, mas simplesmente a “requerer uma moldura legal na qual o desenvolvimento do mercado pode ser gerido de forma harmoniosa e as crises potenciais poderão ser antecipadas”.
A EFOW não quer só que a Comissão Europeia avance com “propostas concretas” aquando da reforma da política de qualidade dos produtos e PAC, como também uma maior defesa, por parte da UE, aos vinhos europeus em acordos bilaterais.
Por último, a federação pretende uma promoção dos vinhos de origem “mais dinâmica e ambiciosa”, de modo a que possam reganhar posição nos mercados mais importantes, tanto dentro como fora da União Europeia.