Mercado dos doces espanhol factura mais 1,2% em 2009
Apesar da crise, o mercado de doces espanhol registou um crescimento de 1,2%, em 2009, totalizando 1,386 mil milhões de euros.
Victor Jorge
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De acordo com o III Anuário de Confeitaria, editado pela Cadbury Espnha, o mercado de doce espanhol facturou 1,386 mil milhões de euros em 2009, correspondendo a uma subida de 1,2% face ao ano anterior.
“Apesar da difícil conjuntura actual”, diz o anuário, o documento revela que, em 2009, foram consumidos 107 mil toneladas de produtos de confeitaria e que cada espanhol destinou 45,6 euros à compra de chocolates, pastilhas e outros doces. Este valor representa um incremento anual de 1,5 de euros desde 2004, excluindo 2009, exercício em que a subida foi de 0,4%.
Estes dados, refere o anuário, reflectem que o consumo de doces em Espanha se situa, contudo, muito abaixo da média europeia de 89 euros anuais per capita. O estudo destaca, assim, que o mercado espanhol “está longe de alcançar os outros países”, reconhecendo, contudo, que as empresas “têm uma grande oportunidade para explorar”.
Espanha ocupa a quinta posição do ranking europeu do mercado de confeitaria e encontra-se a grande distância dos líderes – França e Itália. Segundo o anuário da Cadbury Espanha, o número de estabelecimentos de venda de produtos de confeitaria mantém-se estável nos 364.935 pontos de venda. Destes, um total de mais de 347 mil são distribuidores do “canal de impulso”, representando 39% das vendas globais do sector, isto é, cerca de 540 milhões de euros, mais 1% que no ano anterior.
Os outros 17.546 pontos de venda pertencem ao canal alimentar, ou seja, distribuição moderna, sendo responsável por 61% das vendas do sector. Estes canal registou, segundo o anuário, um aumento, tanto no número de estabelecimentos (+3,3%) como de vendas (+1%), alcançando uma facturação de 846 milhões de euros.
A Nielsen Espanha, por sua vez, indica que a Cadbury consolidou a sua posição no mercado espanhol, em 2009, com uma quota de mercado de 16,1% e vendas de 223 milhões de euros, seguida pela Wrigley+Mars com 193 milhões de euros e a Nestlé, com 182 milhões de euros de receitas.