Comissária europeia do Comércio critica ‘barreiras’ chinesas ao investimento
*Lusa A Comissária europeia do Comércio, Catherine Ashton, exortou hoje a China a “levantar as barreiras” ao investimento dos 27, afirmando que há “alguma decepção” entre os empresários que já […]
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*Lusa
A Comissária europeia do Comércio, Catherine Ashton, exortou hoje a China a “levantar as barreiras” ao investimento dos 27, afirmando que há “alguma decepção” entre os empresários que já investiram no mercado chinês.
“Com o aumento da competição global para captar o melhor investimento, os governos devem procurar atrair e não restringir o investimento”, disse Ashton na Feira Internacional de Investimento e Comercio de Xiamen, na costa leste da China.
“As barreiras na China não penalizam apenas as empresas europeias, mas também privam a economia chinesa de fluxos de investimento e significativas receitas fiscais”, acrescentou.
Catherine Ashton chegou no fim-de-semana a Pequim para a sua primeira visita à China desde que assumiu o cargo, há cerca de um ano.
A visita coincide com renovadas queixas de empresas europeias acerca do aumento do proteccionismo na China.
“Embora as empresas europeias encarem a China como um destino atraente, há também alguma decepção entre os que já investiram na China e uma certa circunspecção entre os que estão a considerar fazê-lo”, disse Ashton.
Segundo indicou, “a China ainda atrai muito menos investimento directo da Europa do que outras economias emergentes, como a Índia, Brasil e Rússia”.
A comissária apelou também à “protecção dos direitos de propriedade intelectual”, afirmando que a defesa das patentes “é crucial para as empresas europeias trazerem as suas ideias e tecnologia para a China”.
Em 2008, o investimento europeu na China caiu para 4,5 mil milhões de euros, menos 2,6 mil milhões de euros que no ano anterior.
A União Europeia (UE) continua a ser contudo o maior parceiro comercial da China, apesar do persistente desequilíbrio das trocas.
Pelas contas europeias, em 2008, as exportações da UE para a China somaram apenas 78,4 mil milhões de euros – quase menos 170 mil milhões de euros do que as importações.