Amanhã no Jornal Hipersuper – Entrevista a Vasco de Encarnação Jorge, Director de Comunicação e Relações Públicas da BP
Amanhã é dia de mais uma edição do Jornal Hipersuper. Neste número, destacamos a entrevista a Vasco de Encarnação Jorge, Director de Comunicação e Relações Públicas da BP, que admite […]
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Victor Jorge
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Amanhã é dia de mais uma edição do Jornal Hipersuper. Neste número, destacamos a entrevista a Vasco de Encarnação Jorge, Director de Comunicação e Relações Públicas da BP, que admite que “a parceria BP/Lidl é um excelente contributo para a actual conjuntura”.
Iniciada em 2007, a parceria entre a gasolineira e cadeia discount foi recentemente reforçada, referindo o responsável da BP que a escolha do Lidl foi lógica: “a forma como está implantado e trabalha o mercado pareceu-nos ideal para desenvolver esta parceria”. Além disso, refere Vasco de Encarnação Jorge, “os combustíveis fazem parte do pacote de compras de uma família normal”.
Na “Distribuição”, damos conta da última análise da TNS Worldpanel relativamente à performance do sector da distribuição moderna em Portugal. O volume de negócios das marcas próprias da Distribuição (MDD) cresceu 9,5% no primeiro semestre de 2009 face a período homólogo, admitindo a TNS que o desempenho das MDD está, contudo, longe da performance registada no primeiro semestre do ano passado, quando a facturação destas marcas subiu 21%.
De acordo com a consultora, “esta desaceleração pode estar relacionada com a confiança que os consumidores depositam na recuperação económica”, dando como exemplo o caso alemão, onde as MDD estão a perder espaço, “coincidindo a quebra com os indícios de retoma económica”.
Além disso, “o consumo está mais racional e a estabilização das MDD cria oportunidades para os fabricantes através da aposta na inovação, lançamentos de novos produtos low cost e promoções”.
Lançado foi também Worldpanel Brand Score Card a pensar na Pequenas e Médias Empresas (PME), tratando-se de um relatório de baixo preço que permite às empresas de menor dimensão conhecer as oportunidades e ameaças do seu mercado.
Ainda na “Distribuição” colocamos a questão se “Há espaço para as marcas?”. Segundo uma apresentação da agência de meios Espaço OMD, “sem inovação e comunicação, tanto marcas da distribuição como as de fabricante estarão condenadas à extinção”. Ou seja, “nem todas conseguirão resistir ao confronto, tanto da MDD como das MDF”. Assim, a inovação e criatividade são factores estratégicos de sucesso.
No “Alimentar” analisamos o mercado de Mercearia Seca. Se o preço do arroz agulha estrangeiro está a causar danos na fileira nacional, no caso das massas, o preço elevado encolheu o consumo. Já na farinha, o consumo cresce apesar do preço elevado.
No que diz respeito ao arroz, Carolina Morgado, gestora de comunicação da Ernesto Morgado, é peremptória: “é a distribuição que fixa os preços das marcas brancas, dos primeiros preços e das marcas de fabricante”.
Ainda no “Alimentar”, quatro anos após ter chegado a Portugal, a marca de gelados Ben&Jerry´s viu-se obrigada a mudar de estratégia comercial. O crescimento através do modelo de retalho (lojas de distribuição) fica adiado pelo menos um ano, para dar maior enfoque ao canal out of home.
No “Não Alimentar”, entrevistámos Luísa Oliveira, Marketing Manager de detergentes da Henkel Ibérica, revelou que o objectivo da empresa é colocar Sonasol WC como segunda marca mais vendida no País.
Para finalizar a secção, a TNS Worldpanel analisa o mercado de “cremes de rosto” que, segundo a consultora, “é um mercado em grande transformação, onde os hipermercados estão a crescer muito, sobretudo em volume”.
Em mais uma edição enriquecida com o Conselho dos Notáveis, questionámos o painel sobre a representatividade das marcas próprias, a promoção das mesmas em Espanha, as exigências dos consumidores à indústria alimentar, publicidade comparativa, quais deverão ser as primeiras medidas do novo Executivo e o cluster dos vinhos do Douro.
Isto tudo além dos vários artigos de opinião: “Tecnologia: o caminho para a cabeça e o coração do consumidor”, de António Pedro Ribeiro (IBM); “Retirar os consumidores da apatia”, de Filipe Charters de Azevedo (PricewaterhouseCoopers); “O pagamento do IVA na importação de mercadorias”, de José Rijo (grupo Rangel); e “O elogio da loucura”, de Nuno Veríssimo (Hays Portugal).
Boas leituras!