Chocolate português à conquista do mundo
Negócio familiar que começou com um investimento inicial de 35 mil euros, chega agora a quase uma dezena de países depois de, em 2024, iniciaram as exportações para o Brasil, Austrália e Coreia do Sul.
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A fábrica de chocolate da Alma do Cacau, em Oliveira do Hospital, fundada em 2021, produz mais de 100 referências de chocolate, incluindo uma artesanal. Este negócio familiar começou com um investimento inicial de 35 mil euros e chega, hoje, a quase uma dezena de países depois de, em 2024, iniciaram as exportações para o Brasil, Austrália e Coreia do Sul.
“A nossa presença no mercado nacional (53%) e internacional (47%) está muito equiparada”, sublinha Elisa Boin, diretora das marcas Alma do Cacau e Nómada, com presença num total de oito países, entre os quais Espanha, França, Polónia, Canadá e Estados Unidos da América.
Anteriormente conhecida como Chocolate das Beiras, a empresa dedica-se principalmente à produção de chocolate, com vendas que representam a esmagadora maioria (93%) da sua atividade. As marcas Alma do Cacau e Nómada Chocolates são o centro da operação, com a produção centralizada na fábrica de chocolate, que também serve como sede da empresa.
Segundo refere a também responsável de qualidade da empresa, este é um projeto distinto e ainda “pouco comum” na região centro do país: “o Alma do Cacau, sobretudo, é revolucionário, porque ainda temos poucas empresas a explorar o conceito de «bean to bar». É um chocolate bio, vegan, que procura ser o mais natural e saudável possível e segue uma vertente mais holística”.
No total, a fábrica produz 114 referências de chocolate (100 da Nómada e 14 da Alma de Cacau) que podem ser encontrados no Pingo Doce, Continente e Celeiro, além de lojas locais, aeroportos e nos sites das marcas.