Edição digital
PUB
Alimentar

Chocolate português à conquista do mundo

Negócio familiar que começou com um investimento inicial de 35 mil euros, chega agora a quase uma dezena de países depois de, em 2024, iniciaram as exportações para o Brasil, Austrália e Coreia do Sul.

Hipersuper
Alimentar

Chocolate português à conquista do mundo

Negócio familiar que começou com um investimento inicial de 35 mil euros, chega agora a quase uma dezena de países depois de, em 2024, iniciaram as exportações para o Brasil, Austrália e Coreia do Sul.

Hipersuper
Sobre o autor
Hipersuper
Artigos relacionados
Compras online atingem recorde de 1,2 biliões de dólares impulsionadas por IA e redes sociais
Retalho
Vítor Hugo Gonçalves: “Trabalhamos todos os dias a pensar só e exclusivamente no consumidor”
Entrevista
Cegid adquire sevdesk para crescer na região DACH
Não Alimentar
Projeto da CEPAAL está a levar a cultura do azeite às escolas
Alimentar
Observatório da Quidgest aponta tendências da IA na transformação digital
I&D
35% dos Vinhos do Alentejo já são produzidos de forma mais sustentável
Bebidas
Marc Vicente é o novo CEO da InPost em Portugal e Espanha
Logística
Novas Fatias de Peito de Peru com Cenoura reforçam gama Nobre Cuida-t
Alimentar
Vinalda distribui vinhos e azeites da Companhia das Lezírias
Bebidas
Cerelac 0% Açúcares recebe selo da Associação Portuguesa de Nutrição
Alimentar
PUB

A fábrica de chocolate da Alma do Cacau, em Oliveira do Hospital, fundada em 2021, produz mais de 100 referências de chocolate, incluindo uma artesanal. Este negócio familiar começou com um investimento inicial de 35 mil euros e chega, hoje, a quase uma dezena de países depois de, em 2024, iniciaram as exportações para o Brasil, Austrália e Coreia do Sul.

“A nossa presença no mercado nacional (53%) e internacional (47%) está muito equiparada”, sublinha Elisa Boin, diretora das marcas Alma do Cacau e Nómada, com presença num total de oito países, entre os quais Espanha, França, Polónia, Canadá e Estados Unidos da América.

PUB

Anteriormente conhecida como Chocolate das Beiras, a empresa dedica-se principalmente à produção de chocolate, com vendas que representam a esmagadora maioria (93%) da sua atividade. As marcas Alma do Cacau e Nómada Chocolates são o centro da operação, com a produção centralizada na fábrica de chocolate, que também serve como sede da empresa.

Segundo refere a também responsável de qualidade da empresa, este é um projeto distinto e ainda “pouco comum” na região centro do país: “o Alma do Cacau, sobretudo, é revolucionário, porque ainda temos poucas empresas a explorar o conceito de «bean to bar». É um chocolate bio, vegan, que procura ser o mais natural e saudável possível e segue uma vertente mais holística”.

No total, a fábrica produz 114 referências de chocolate (100 da Nómada e 14 da Alma de Cacau) que podem ser encontrados no Pingo Doce, Continente e Celeiro, além de lojas locais, aeroportos e nos sites das marcas.

Artigos relacionados
Compras online atingem recorde de 1,2 biliões de dólares impulsionadas por IA e redes sociais
Retalho
Vítor Hugo Gonçalves: “Trabalhamos todos os dias a pensar só e exclusivamente no consumidor”
Entrevista
Cegid adquire sevdesk para crescer na região DACH
Não Alimentar
Projeto da CEPAAL está a levar a cultura do azeite às escolas
Alimentar
Observatório da Quidgest aponta tendências da IA na transformação digital
I&D
35% dos Vinhos do Alentejo já são produzidos de forma mais sustentável
Bebidas
Marc Vicente é o novo CEO da InPost em Portugal e Espanha
Logística
Novas Fatias de Peito de Peru com Cenoura reforçam gama Nobre Cuida-t
Alimentar
Vinalda distribui vinhos e azeites da Companhia das Lezírias
Bebidas
Cerelac 0% Açúcares recebe selo da Associação Portuguesa de Nutrição
Alimentar
Retalho

Compras online atingem recorde de 1,2 biliões de dólares impulsionadas por IA e redes sociais

Crescimento impulsionado pela adoção crescente de inteligência artificial (IA) e pelo impacto das redes sociais nas decisões de compra.

A época festiva de 2024/25 registou um novo marco no comércio eletrónico global, com os consumidores a gastarem 1,2 biliões de dólares em compras online, segundo dados divulgados pela Salesforce. Este crescimento foi impulsionado pela adoção crescente de inteligência artificial (IA) e pelo impacto das redes sociais nas decisões de compra.

A IA teve um papel central ao influenciar 229 mil milhões de dólares em vendas online, representando 19% das encomendas globais. Ferramentas como recomendações personalizadas de produtos e assistentes virtuais foram amplamente utilizadas, aumentando em 25% a sua presença em comparação com o período pré-natalício.

No entanto, o volume de devoluções também cresceu de forma expressiva, atingindo 122 mil milhões de dólares, um aumento de 28% face ao ano anterior. Esta tendência levanta preocupações no setor, especialmente com a pressão sobre as margens de lucro das retalhistas.

“As marcas de retalho tiveram uma época festiva robusta, mas um aumento de 28% na taxa de devoluções em comparação com o ano passado, o que é motivo de alguma preocupação”, explica Caila Schwartz, diretora de consumer insights da Salesforce. “Os retalhistas que adotaram a IA e os agentes já estão a ver os benefícios, mas estas ferramentas serão ainda mais críticas no novo ano, à medida que as marcas tentam minimizar as perdas de receitas nas devoluções e voltar a interagir com os compradores.”, acrescenta.

Outro destaque da temporada foi o crescimento das vendas em plataformas sociais. Estratégias de social commerce garantiram 20% das vendas globais de fim de ano, com plataformas como TikTok Shop e Instagram a desempenharem um papel significativo. O tráfego gerado por redes sociais aumentou 8% face ao ano anterior, representando 14% de todas as visitas a sites de e-commerce.

O comércio mobile também registou uma evolução notável, com 70% das encomendas a serem realizadas a partir de dispositivos móveis, um aumento em relação aos 67% do ano anterior. No pico da temporada, no dia de Natal, 79% dos pedidos foram feitos via mobile.

Apesar destes resultados positivos, as marcas adotaram políticas de desconto mais moderadas. Nos EUA, os descontos médios fixaram-se em 23%, enquanto a nível global atingiram 22%. Entre os setores com maiores reduções destacaram-se a maquilhagem (36%), vestuário (30%) e cuidados com a pele (28%).

Olhando para 2025, a personalização através de IA e os programas de fidelização surgem como tendências-chave para o retalho, com 72% dos consumidores norte-americanos a indicarem que a fidelização influencia a continuidade de compras junto das mesmas marcas.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Entrevista

Vítor Hugo Gonçalves: “Trabalhamos todos os dias a pensar só e exclusivamente no consumidor”

Em entrevista ao Hipersuper, o CEO da Sociedade da Água de Monchique fala do presente e do futuro de uma empresa fundada há 32 anos e que tem agitado o mercado das águas, fruto de um constante investimento em inovação e em soluções sustentáveis, sempre com foco no consumidor.

“Com a cultura de empresa que temos, não conseguimos ficar parados”, afirma o CEO da Sociedade da Água de Monchique. Nesta entrevista ao Hipersuper, Vítor Hugo Gonçalves fala do presente e do futuro de uma empresa fundada há 32 anos e que tem agitado o mercado das águas, fruto de um constante investimento em inovação e em soluções sustentáveis, sempre com foco no consumidor. “Nós temos um propósito muito claro e que é conhecido e reconhecido por toda a gente na organização: a sustentabilidade é um objetivo e é um drive muito importante para nós, sempre”, assegura.

Vítor Hugo Gonçalves está há quase dez anos à frente da gestão da Sociedade da Água de Monchique (SAM), uma empresa com cerca de 110 colaboradores. Diz que lhe “parece que foi ontem”, porque considera ser um privilégio e “um prazer enorme trabalhar nesta empresa e com esta marca”.

A Sociedade da Água de Monchique é uma empresa dinamizadora de uma região e da sua terra e próxima da comunidade?
Sem dúvida, porque nós, e é algo em que temos muito cuidado, exploramos um recurso natural, e a origem deste recurso é muito específica – a montanha de Monchique. Daí esse respeito e esse compromisso com a comunidade. E como a nossa marca é Monchique, a origem está sempre presente naquilo que é o nosso produto e que nos orgulha. E, efetivamente, em Monchique, sendo uma vila tão pequena, a importância da nossa marca, a importância do emprego que geramos, a importância dos apoios que damos a todas as iniciativas e dinâmicas aqui na vila, é algo que nos orgulha. Mas também nos dá uma responsabilidade muito grande. É com muito orgulho que também transportamos este nome além-mar, porque estamos em todo o mundo. Portanto, a origem para nós é algo muito importante. Sabemos que partimos daqui e nunca esquecemos essa origem.

Qual é a quantidade de água engarrafada por ano?
Nós temos vindo numa senda de crescimento muito significativa, temos vindo a crescer mais do que o mercado, eu diria, desde há 10 anos a esta parte. Portanto, o número de litros enchidos anualmente tem sempre subido. Este ano esperamos atingir os 140 milhões de litros.

Subiram mais do que no ano passado?
Sim, subimos cerca de 8,5%, sendo que o mercado da água está a crescer à volta de 4%, e estamos a ganhar quota de mercado, que é, obviamente, o nosso objetivo.

Qual é o volume de negócios da Sociedade da Água de Monchique?
A senda de crescimento em volume de negócios em euros também tem tido uma subida substancial, temos crescido também mais do que o mercado. Às vezes os milhões de litros não significam um aumento de faturação, mas nós temos tido uma curva de crescimento muito sólida, muito sustentável. Para ter uma noção, em 2015 faturávamos à volta de três milhões. Em 2024, prevemos fechar com cerca de 24 milhões de euros. E, portanto, é um crescimento, eu diria, de quase nove vezes em nove anos. É assinalável e o segredo é realmente a qualidade do nosso produto, a forma como o temos comunicado para o mercado e a especificidade da nossa água, que é uma água, efetivamente, única e reconhecida pelos nossos consumidores.

O que a diferencia?
É a especificidade da água e a particularidade que tem no seu quimismo, ou seja, este PH e esta composição química mineral natural. É importante sempre frisar, porque esta água e as águas minerais, eu diria na Europa, estão sob regulamentos muito apertados. E quando se fala em água mineral ou água de nascente na Europa, falamos de águas 100% naturais, são águas que não são tocadas, são apenas filtradas como vêm das profundezas. A nossa água tem algumas particularidades, é uma água que tem uma captação muito profunda, a cerca de 900 metros, emerge a cerca de 27 graus, é uma água termal desde há 2000 anos, já reconhecida pelos romanos, que era um povo muito ligado à hidrologia, à água. Foi reconhecida como água minero-medicinal até meados dos anos 40 e 50 do século XX. Ainda por cima, uma água com pH natural de 9.5 é uma raridade, diria, no mundo.
E há aqui uma particularidade para quem gosta de geologia. No fundo, as águas minerais e a composição da água é determinada pela geologia do solo. É o solo que transforma e coloca os minerais dentro da água. Quando a água penetra no solo, aprofunda e vai para os chamados aquíferos subterrâneos, permanece ali, às vezes, centenas de anos, como é o caso da nossa água. O ciclo de capitação da água é um ciclo de centenas de anos. Portanto, nós poderemos estar aqui a beber água com 400 anos, do tempo do reinado dos Filipes. Além disso, a montanha de Monchique é uma montanha muito particular. Há uma erupção geológica em Monchique, constituída por uma rocha muito rara, que, curiosamente está limitada exatamente à montanha de Monchique, e os nossos geólogos não conseguem ainda explicar se isto é uma erupção eventualmente de tempos ancestrais ou se são depósitos subterrâneos de mar que emergiram. Enfim, é uma rocha chamada sienito, que transforma esta água numa água alcalina. E, portanto, há aqui um milagre geológico que, efetivamente, transforma esta água numa água muito única aqui e no mundo.
E nós temos a sorte de trabalhar uma água tão especial, tão equilibrada em componentes químicos, com uma mineralização de cerca de 340, com um equilíbrio de minerais, eu diria, perfeito. Um sabor muito interessante, porque a água tem sabor e as águas são todas diferentes. E a nossa é muito particular no palato. Esse foi o primeiro impulso para o crescimento da Monchique, ou seja, a questão do quimismo, da especificidade da água, foi algo que alavancou inicialmente o crescimento da nossa empresa.
Mas hoje não estamos presos a esse paradigma apenas do quimismo. Nós dizemos muitas vezes, até nos eventos que fazemos, que nós somos muito para além da água. Hoje, com essa alavanca da qualidade, da especificidade e unicidade da nossa água, comunicamos uma série de valores, uma série de inovações. Nós arriscamos muito, porque inovar é arriscar. Hoje vamos muito para além daquilo que é o produto. E os nossos consumidores reconhecem-nos exatamente assim.

Para a SAM, acompanhar as tendências pode dizer-se que é tão importante quanto comunicar as suas credenciais de naturalidade? Ou, mais do que acompanhar as tendências, o caminho que fazem é pela antecipação?
Sim, eu ia dizer exatamente isso. Eu acho que as marcas que querem ser líderes – e temos isso sempre como o nosso objetivo, e já somos líderes em muita coisa, líderes em, por exemplo, em sustentabilidade, líderes em inovação – têm de antecipar as tendências, têm de estar à frente do consumidor, têm de provocar tendências, têm de provocar o mercado, têm que agitar as águas do mercado. O mercado das águas esteve, eu diria, muito estagnado em termos de inovação durante muitos anos. E, aí, a Monchique, até em Portugal, tem uma responsabilidade muito grande porque, literalmente, agitou as águas do mercado. Nós também estamos muito atentos à nossa concorrência, porque a nossa concorrência está exatamente muito atenta àquilo que nós fazemos, mas nós temos um mindset de arriscar, de inovar, de fazer coisas diferentes. E não temos medo de falhar, porque inovar é, normalmente, falhar várias vezes. Eu digo muitas vezes às nossas equipas, que se não falhamos o suficiente é porque não estamos a inovar.

A SAM comunica muito a tecnologia e a inovação, que assumem como fatores fundamentais para o sucesso e para o crescimento da empresa. Mas quanto custa inovar? Não só financeiramente. Em tempo de produção, em tempo de investigação, quanto é que custa inovar para a Monchique? Seria menos oneroso, menos arriscado, digamos assim, manter uma produção mais ‘tradicional’…
É verdade. Primeiro, com a cultura de empresa que temos, não conseguimos ficar parados. Inovar faz parte do nosso ADN, e, portanto, nós não conseguimos não inovar. Esse é o primeiro ponto. Recolhermo-nos àquilo que é o mercado tradicional das águas, não faz parte do nosso ADN. Mas tendo a perfeita noção de que inovar é caro. É caro em recursos económicos e financeiros. Para ter uma noção, a Monchique investe cerca de um milhão de euros por ano em inovação. Numa empresa, média empresa, eu diria que é algo significativo. Nem todos os projetos de inovação vencem, mas faz parte do jogo da inovação e isto é muito importante, eu diria que às vezes basta acertar uma vez.
E custa também, muitas vezes, em motivação, custa em horas às pessoas, porque as pessoas comprometem-se com um projeto e depois o projeto não resulta e há aqui uma desilusão, eu diria, depois daquele empolgamento da inovação. Mas isto faz tudo parte do jogo. Posso dizer-lhe que, neste momento, temos cerca de 13 projetos de inovação em andamento. A inovação faz-se no produto, faz-se nos processos, faz-se nas pessoas, na forma como a empresa trabalha, até a nível administrativo. E nós estamos a trabalhar também já com Inteligência Artificial, eu diria que quase 50% da formação já é toda dada em IA, já temos ferramentas, que estão disponíveis para todas as pessoas, portanto, isso também é inovar. Esta inteligência ampliada que nós estamos a trazer para dentro, é incontornável nos dias de hoje. Estamos a estender isto também à nossa maquinaria e vamos estender a algum hardware que vamos em breve apresentar ao mercado.

Por falar em inovação, a SAM lançou uma água termal alcalina, que apresentou como o primeiro spray de água termal alcalina do mundo. Significa a entrada na área da dermocosmética? Até onde vai levar?
O spray termal é a entrada da Monchique no que chamamos de segmento de cosmética e do segmento de farmácia. Era algo que já estava pensado há algum tempo e que foi concretizado há dois anos atrás. É um caminho realmente fora da caixa, porque estamos a colocar um bocado o pé fora daquilo que é o nosso core. Mas nós acreditamos que a qualidade da nossa água é de tal forma única que seria pouco inteligente da nossa parte não alargar o portfólio a outros segmentos onde se possa gerar valor com a própria água. É para nós um projeto muito querido, foi um projeto muito querido aqui pelas pessoas que estiveram ligadas ao desenvolvimento desse produto e nós não vamos parar no spray. Temos projetos e eu diria que lá para janeiro, fevereiro, teremos novidades relativamente ao alargamento de portfólio no segmento cosmético da água. É uma área que veio para ficar.

A SAM foi a primeira empresa portuguesa no setor das águas minerais a publicar um Relatório de Sustentabilidade. Em julho deste ano divulgou o segundo relatório e as metas a alcançar. Que progressos já foram feitos no âmbito do plano de ações a cumprir até 2025?
O compromisso de transparência passa, para já, pela publicitação daquilo que são os relatórios de sustentabilidade, em que toda a informação é publicada para toda a gente ter acesso, e onde toda a gente consegue perceber os nossos progressos e, sobretudo, os nossos objetivos. Nós traçamos um objetivo que é altamente ambicioso, sobretudo para o nosso setor, que é o Net Zero, aliás, mais do que o Net Zero, é o Net negativo, ou seja, nós sermos regenerativos. O chamado impacto positivo é o nosso grande objetivo. Contudo, o nosso relatório de sustentabilidade passa pelo impacto zero em 2030. E esse é um caminho que se faz de uma forma progressiva e muito pensada. 2030 é amanhã, é já amanhã. Ainda hoje (dia da entrevista) tomamos aqui algumas decisões concretas: até março de 2025 toda a nossa frota vai ser elétrica, e 2025 é já amanhã. Já há muito tempo que temos 100% de energia verde na nossa empresa, painéis solares, mas isto é o básico. Há realmente soluções que nos obrigam a muitos investimentos, porque a sustentabilidade ambiental, é disso que estamos a falar, é algo que necessita de investimento. Mas nós acreditamos que depois existe o retorno do reconhecimento, do valor percecionado pelo consumidor.
A questão da transparência é algo que nos abraça desde sempre e que nós abraçamos em tudo o que fazemos. Desde a parte comercial, desde o marketing, desde os claims que usamos, desde a forma como comunicamos com as pessoas interna e externamente. Fechamos, há pouco tempo, o organograma para 2025 e o nosso organograma é circular, em que no meio quem está é o consumidor. Nós trabalhamos todos os dias a pensar só e exclusivamente no consumidor. É ele o nosso objetivo. Quando digo consumidor, não falo dos nossos clientes da distribuição, que são obviamente parte muito importante desta cadeia de valor, mas nós trabalhamos para o consumidor final. É esta a nossa preocupação.

Houve já medidas aplicadas, por exemplo, na fábrica, na empresa como um todo?
Por exemplo, em todas as nossas máquinas – isto é algo muito técnico, mas é muito interessante – nós temos detetores de fugas de ar comprimido nas tubagens. O ar comprimido é a energia mais cara que existe numa empresa e, portanto, o cuidado com fugas é altamente necessário. Nós temos, por exemplo, sensores de monitorização em todos os nossos motores que conseguem determinar se o motor está em esforço ou não e, portanto, a gastar mais energia e conseguimos logo aplicar uma medida corretiva. Fizemos um investimento muito grande há cinco anos e vamos fazer novamente um agora de cerca de nove milhões de euros para a expansão da fábrica e que implicou a compra de novas máquinas muito mais eficientes. E o que é isto de eficiência? Eficiência significa produzir mais em menos tempo, com menos recursos. E, portanto, nós conseguimos reduzir, eu diria, cerca de 50% o custo energético por cada garrafa. E isto é algo muito assinalável. E, portanto, este investimento em sustentabilidade e em poupança de recursos é altamente importante para quem quer ser sustentável.

Referiu a expansão da fábrica. Quando estará concluída e em que aspetos vai aumentar a rentabilidade da empresa?
Nós temos um projeto de expansão que, diria, está a decorrer a cerca de 50% da sua conclusão. Vamos iniciar muito em breve as obras de expansão da própria fábrica e vamos acrescentar uma nova linha de produção de alta cadência. Ficaremos assim com seis linhas de produção e, a partir daí, teremos uma maior capacidade de resposta ao mercado, algo que às vezes já nos começa a ser difícil responder. E teremos também a capacidade de cumprir um objetivo grande: a aposta na internacionalização do produto Água Monchique. Esta linha nos dará uma folga muito superior para conseguimos ‘atacar’ mercados que são de quantidade e, portanto, temos que ter aqui uma eficiência muito grande em termos produtivos.

Por falar em produção, lançaram este ano um produto que juntou inovação e sustentabilidade. A Monchique Natura foi apresentada como a primeira garrafa portuguesa sem rótulo e totalmente produzida a partir de outras garrafas. O que implicou este investimento e o que já impactou em termos de redução de materiais?
A ideia da Monchique Natura surgiu numa visita a uma feira de maquinaria na Alemanha, onde, sentado com os nossos fornecedores de moldes, nasceu a ideia de fazer uma coisa diferente: pegar a nossa garrafa de meio litro, despi-la de rótulo e fazer o engraving, colocar o rótulo gravado na própria garrafa. E o nosso fornecedor aceitou este desafio. O projeto demorou cerca de oito meses. É importante que se diga que oito meses num projeto de inovação é um tempo muito curto, a inovação demora muito tempo. Obviamente que esta foi uma inovação incremental, não foi algo de grande esforço em termos financeiros, mas nós em oito meses conseguimos ter a ideia, desenhar a ideia, envolver muitas partes.
Sobretudo, a Monchique Natura foi pensada como um projeto holístico. O que é que eu digo com isto? Eu diria que a Monchique Natura, juntamente com a EcoPack, é o epíteto daquilo que deve ser um produto sustentável. Porquê? Porque o produto em si tem sustentabilidade ambiental, é uma garrafa feita em 100% RPet, feita de outras garrafas, não tem rótulos, é fornecido numa caixa de cartão também certificada, tem menos gramagem ou a mesma gramagem que uma garrafa de meio litro, sendo que leva muito mais material, mas sobretudo há aqui uma particularidade. Nós não quisemos reduzir a sustentabilidade desta inovação ao produto. Até na própria comunicação da garrafa Natura, nós quisemos ser, aí sim, disruptivos. E criamos a campanha ‘Um Mundo Sem Rótulos’, que ligou o sem rótulos da garrafa ao sem rótulos daquilo que é o preconceito que ainda hoje existe nas sociedades. A campanha foi agora premiada na Associação Portuguesa de Marketing, com o prémio de Excelência. Também na forma como se comunica, é possível ser disruptivo, ser inovador e criar sustentabilidade. E chamar a atenção para alguns problemas que existem na sociedade. E isso também é uma responsabilidade das marcas.

O EcoPack foi lançado antes da Monchique Natura. Terá sido o primeiro grande lançamento, em termos de visibilidade para o consumidor, sobre o investimento da empresa em sustentabilidade ambiental?
Sim, o EcoPack foi também uma grande pedrada no charco porque não existia em Portugal uma tara familiar de 10 litros. Foi criado a pensar nas famílias, sobretudo nas crianças. Além disso o EcoPack é uma tara com uma sustentabilidade ambiental muito grande, porque tem menos de 63% de plástico do que dois garrafões de cinco litros. Mais uma vez temos aqui a questão da responsabilidade social, mais uma vez a responsabilidade ambiental. Temos agora uma campanha com o EcoPack, e pretendemos estender isto ao longo do tempo, que o liga também à responsabilidade junto de instituições de cariz social. Com a qual a Monchique está a abdicar de toda a sua margem financeira no produto e vai dar a três instituições, os 25 cêntimos por cada EcoPack vendido.

Está a falar da campanha ‘Água por uma causa’, que apoia a Kastelo, a Palhaços d’Opital e a Acreditar. Ela dá outra visibilidade à empresa ou vocês partem da visibilidade da empresa para atuar na comunidade?
Isto é também um epíteto daquilo que as marcas têm a responsabilidade de fazer: devolverem à comunidade o que a comunidade dá. Eu diria que nós aproveitamos o facto da nossa marca ser tão reconhecida, ser credível e dos consumidores reconhecerem também a qualidade da nossa água, para dar visibilidade a algumas instituições que precisam, obviamente, de funding, porque não se faz nada sem recursos económicos.
E, portanto, nós conseguimos dar visibilidade a estas causas, visibilidade a estas crianças e a estas pessoas idosas que estão nos hospitais, ou crianças que estão a sofrer com cancro, ou crianças que estão em fase terminal de vida. É algo que a nós nos emociona muito. Pessoalmente, esta provavelmente foi a campanha de responsabilidade social que mais me tocou e que mais me está a tocar, porque estamos a falar de valores significativos que vamos entregar a essas instituições, valores que vão fazer a diferença na vida destas pessoas, e com a ajuda dos nossos consumidores.
O preço não aumentou, a distribuição continua, temos também a ajuda dos nossos clientes, neste caso da grande distribuição, que nos ajuda a divulgar o produto e que nós agradecemos. E com isto, no fundo, fazemos aqui uma joint venture entre consumidores, os nossos distribuidores e a própria empresa para entregar a estas pessoas o conforto em recursos financeiros que elas precisam para que tenham dias mais felizes. No fundo é isto.

Mas o investimento social passa também pela empresa em si, que criou um serviço na área da saúde mental e do bem-estar psicológico voltado para os colaboradores. Como é que trabalham, no geral,o fator ‘pessoas’ no global da sustentabilidade?
Como disse há pouco, um dos nossos vetores de atenção, desenvolvimento e evolução, são as pessoas. E o foco nas pessoas passa, obviamente, pelos consumidores, porque são quem, no fundo, alimenta toda esta máquina, mas também pelas pessoas que trabalham aqui. Aos nossos colaboradores damos uma série de benefícios que vamos acrescentando à medida do possível. A economia, infelizmente, dita muitas das regras, mas temos a sorte, com este crescimento, de poder pensar em como melhorar a condição das pessoas. Desde há muitos anos esta parte, pagamos até 16 salários anuais, portanto isso já é algo que está intrínseco e na cultura da própria empresa. Oferecemos seguro de saúde às pessoas que trabalham connosco e têm ainda a possibilidade de assinar ou subscrever um PPR, algo que nós consideramos muito importante e que está dentro do que eu denomino a literacia financeira e cuidado com o futuro.
E, até pelo facto da questão da saúde mental estar muito em voga, juntamente com uma empresa chamada Team 24, consideramos que era importante dar aos nossos colaboradores um serviço que é anónimo. As pessoas têm acesso a tratamentos de saúde mental de uma forma completamente anónima. Toda a gente na empresa.Com psicólogos e psiquiatras especializados em várias áreas que os ajudam a ultrapassar os seus desafios, sejam pessoais, sejam profissionais. E é algo que tem sido, curiosamente, muito utilizado pelos nossos colaboradores. Não sei quem, ninguém sabe quem, mas temos os números de pessoas que têm recorrido a este serviço e as pessoas tenham aderido muito bem. Eu fico muito satisfeito, porque é o primeiro passo para as pessoas se tratarem e se equilibrarem. E é um serviço inovador também.

Há pouco referiu que sem lucro não se consegue investir, até mesmo nas pessoas. Como consegue a Sociedade da Água de Monchique gerir o investimento sustentável e ambiental e a sustentabilidade financeira?
Com muito equilíbrio e muita racionalidade. É realmente uma equação muito difícil de solucionar, mas nós temos um propósito muito claro e que é conhecido e reconhecido por toda a gente na organização. É algo que nós nunca cansamos de comunicar às pessoas e elas percebem-no: a sustentabilidade é um objetivo e é um drive muito importante para nós, sempre. E eu diria quase, custe e o que custar.
Obviamente que há um elemento de racionalidade no meio disto tudo, que é o equilíbrio. Nós não podemos investir de uma forma disparatada porque depois deixamos de ser competitivos no mercado. Mas vamos priorizando os projetos mais importantes e vamos construindo. Este é um processo evolutivo e, obviamente, a escala aqui é importante. E a expansão da própria fábrica, irá permitir-nos elevar o nosso volume de faturação, o nosso volume de produção, que nos permitirá abraçar outros projetos muito mais ambiciosos. E tendo esta solidez económica por detrás, nós conseguiremos, obviamente, fazer projetos ainda mais impactantes. Nós nunca podemos dissociar aquilo que é a ambição da sustentabilidade, da ambição da rentabilidade das empresas, isto tem de andar em conjunto e deve andar em conjunto. Desequilibrando uma ou outra, digamos que o progresso não acontece da mesma forma. Alinhar estas duas estratégias é um equilíbrio muito difícil, sobretudo para quem está na gestão e tem a visão 360 da empresa, mas é algo fundamental que as empresas têm de fazer.

Por falar em investimento, a loja online foi criada em 2020. Tem permitido uma aproximação ao consumidor diferente daquela do retalho alimentar?
É curioso. Nós decidimos abrir uma loja online de água e a água viaja muito mal. Ou seja, a água tem uma densidade de 1 para 1, um litro de água é um quilo, portanto, é pesado. E o valor de água é muito baixo, por isso é que nós dizemos que a água viaja muito mal, porque é cara. Mas ter a loja online começou por ser, primeiro, para estar próximo do nosso cliente, para o nosso cliente conseguir falar connosco, comprar diretamente à nossa empresa e termos esses dados importantes do nosso consumidor. Hoje, para nós, a loja online é um must have, é uma forma de apresentar também novos produtos e de testar novos produtos, é uma forma de ter dados de satisfação dos nossos consumidores. E diria que tem sido uma experiência de aprendizagem, também. Até porque nós temos uma visão da loja online onde não temos só água, temos merchandising, uma série de produtos que pretendemos também alargar.
Nós vamos lançar um produto muito, muito em breve e o primeiro local onde estará disponível será exatamente na loja online. E, portanto, eu diria que a rampa de lançamento destes projetos mais inovadores será a loja online. Tem sido realmente uma grande experiência, às vezes eu fico surpreso com o valor gerado até pela loja online.

O alcance foi maior do que esperava?
Maior do que eu esperava, é verdade, e muito no B2B, ou seja, muitas empresas a comprarem grandes quantidades de água. Sobretudo, muito EcoPack – é a nossa tara rainha na loja online, o que tem sido muito curioso e foi realmente uma surpresa para nós. E, portanto, é uma ferramenta de comunicação também e de proximidade e de venda em que nós vamos continuar a trabalhar, que vamos expandir e que vamos aprimorar muito em breve.

A criação de uma nova linha na fábrica, é importante para o plano de internacionalização da SAM. Quanto representa a exportação para a empresa e em quantos mercados estão?
Nós estamos em cerca de 15 mercados e a exportação representa 2,5%. É o nosso objetivo nos próximos cinco anos atingir 25% a 30% de volume de exportação. Esta é a nossa ambição. Nós tivemos de tomar uma decisão em 2020, quando fizemos a primeira requalificação da fábrica, com a compra de novas máquinas, e isto foi algo que está aculturado na empresa. O nosso mercado de origem, e aqui voltamos à primeira pergunta, à questão da origem, é o mercado português, é o consumidor português. O nosso privilégio e a honra que nos dão é de servir o consumidor português. Portanto, nunca deixaremos de vender um litro no mercado nacional em detrimento ou a favor do mercado de exportação e da internacionalização.
E daí este investimento de nove milhões de euros na expansão da fábrica: para termos uma linha que será dedicada 80% a 85% só para mercados internacionais, e conseguiremos manter assim as linhas que já temos, a trabalhar para o mercado português, para o mercado nacional. Esta nossa visão não pára por aqui. Temos já a nossa visão para os próximos cinco anos, que não vou descortinar aqui, mas que obviamente passa por crescer ainda mais.


Em 2025, até onde poderão levar as novas tendências do mercado em termos de lançamentos? Novas águas, outros formatos, um packaging diferente, novidades da dermocosmética… O que vai trazer, 2025?

Nós temos um desafio interno na empresa: todos os anos, temos de lançar pelo menos dois novos produtos. E, portanto, 2025 não será a exceção. Eu diria que em 2025 poderemos até lançar três novos produtos. E falo de produtos/serviços, porque a inovação também se faz em serviço e não só em produto. Temos em pipeline dois produtos que vamos lançar, não vou descortinar já o que será, mas são dois produtos muito dentro daquilo que é a tendência que nós visualizamos para daqui a 10 anos no setor das águas. Setor que vai mudar, vai ter de mudar na forma como faz o approach ao consumidor e como faz chegar o produto ao consumidor. E nós, com esta ideia de inovação, queremos ser os primeiros, os pioneiros – mesmo correndo o risco de falhar – a alterar o paradigma de como vamos levar a nossa água ao nosso consumidor. E eu posso dizer que talvez em 2025 tenhamos uma grande mudança na forma como vamos fazer chegar a nossa água ao consumidor.

Haverá um grande investimento na logística de entrega?
Haverá um grande investimento em muitas áreas, inclusivamente também na logística.

A empresa tem 32 anos. Como vê o futuro da Sociedade da Água de Monchique daqui a 32 anos? Onde espera que ela esteja?
É uma pergunta que nunca me fizeram, curiosamente. Daqui a 32 anos, olhe, eu espero ainda estar aqui para ver o que vai acontecer. Mas pela forma como a Água Monchique tem trabalhado e se seguir nesta senda de transparência, de sustentabilidade, de qualidade, de foco nas pessoas e com estes valores, acredito que a Monchique estará cá, estará mais forte, será certamente líder do mercado, porque isso praticamente já o somos.
Eu acredito que tem potencial de ser global, e, portanto, acredito que a Monchique conseguirá ser uma marca global, e espero ainda ser eu a carimbar essa marca global. Acredito que, provavelmente, já não estaremos neste sítio físico, mas estaremos aqui muito perto, com uma nova fábrica, com novos produtos, com novos serviços, criando um ecossistema à volta da água que implicará um portfólio muito alargado de serviços, uma forma diferente de fazer chegar a nossa água única ao consumidor e que implicará muita tecnologia, muita comunidade. Hoje o consumidor exige rapidez, qualidade, preço e, sobretudo, estes valores de sustentabilidade. Portanto, eu acredito que se a Monchique seguir estes valores, daqui a 15 anos, 30 anos será uma empresa tão ou mais saudável do que hoje é.

Fotografias Frame It

Entrevista publicada na edição 428 (novembro de 2024)

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Não Alimentar

Cegid adquire sevdesk para crescer na região DACH

A aquisição vai aumentar a presença da Cegid na região da Alemanha, Áustria e Suíça e reforçar o crescimento no segmento das microempresas e PMEs, em software de gestão cloud.

A Cegid, fornecedor europeu em soluções de gestão na cloud para profissionais das áreas financeira (tesouraria, fiscalidade e ERP), recursos humanos (processamento salarial e gestão de talento), contabilidade, retalho, empreendedorismo e pequenas empresas, anuncia a aquisição da sevdesk, fornecedor de soluções de última geração para contabilidade, faturação eletrónica e reporting fiscal destinadas a microempresas e PMEs na região DACH – Alemanha, Áustria e Suíça.
Fundada em 2013, a sevdesk está sediada em Offenburg, Alemanha, e em uma carteira de clientes de mais de 130 mil empresas, nomeadamente microempresas, PMEs, profissionais de contabilidade e consultoria fiscal na região DACH.

“A união com a sevdesk representa um novo marco importante no contínuo crescimento internacional da Cegid na Europa germanófona onde atualmente já está presente com as suas soluções de RH e gestão de talentos. Esta aquisição representa uma oportunidade única de crescimento no maior mercado europeu de software, com mais de cinco milhões de microempresas e PMEs, impulsionadas pela rápida aceleração da procura de soluções de software cloud”, informa a empresa num comunicado.

Como parte da transação, os cofundadores da sevdesk, Marco Reinbold e Fabian Silberer, irão reinvestir significativamente nesta entidade que une ambas as empresas para alavancar a sua criação de valor. Marco Reinbold continuará como CEO da Sevdesk e assumirá também o cargo de diretor geral da Cegid na região DACH, com a responsabilidade de estimular o crescimento nestes mercados e participar ativamente na estratégia europeia de software para PMEs, sob a liderança de Pascal Houillon.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Alimentar

Projeto da CEPAAL está a levar a cultura do azeite às escolas

Com duração de três anos, ‘O Azeite Vai à Escola’ envolve também professores e funcionários, sensibilizando-os para a importância do consumo de azeite enquanto gordura saudável e pilar da dieta mediterrânea.

A iniciativa inovadora do Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAAL) tem como principal “objetivo educar e sensibilizar os alunos do primeiro ciclo, com idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos, para a importância do consumo de azeite, enquanto gordura saudável e pilar da dieta mediterrânea”, indica a organização.

O projeto ‘O Azeite Vai à Escola’ é cofinanciado pelo COI (Conselho Oleícola Internacional), tem a duração de três anos e envolve ainda professores e funcionários, sensibilizando-os para a importância do consumo de azeite de qualidade e para a importância da transferência desta mensagem junto da comunidade escolar. Vai, igualmente, destacar a sensibilização das cantinas escolares para o uso preferencial do azeite na confeção das refeições a serem servidas nas escolas.

“Esta iniciativa tem tido uma adesão excecional por parte das crianças, que sendo naturalmente curiosas se envolvem facilmente e ficam verdadeiramente encantadas com todo o ciclo do azeite, compreendendo facilmente o seu valor e importância no contexto alimentar. De tal forma é assim, que temos testemunho de que a seguir às nossas visitas, chegam a casa e começam a sensibilizar também os pais para o uso do azeite de qualidade na alimentação diária. Para o CEPAAL, esta é a maior conquista: sabermos que as crianças não só despertaram para o valor do azeite, como se transformaram nos verdadeiros paladinos de uma causa que deveria ser nacional”, destaca a diretora executiva do CEPAAL, Filipa Velez.

Foto: Site CAMB

O projeto abrange anualmente os concelhos Campo Maior, Portel, Santana, Reguengos de Monsaraz e Évora, nos quais os associados do CEPAAL estão localizados, e inclui a realização do workshop ‘O Caminho do Azeite’ em sala de aula, visitas de campo a lagares e olivais, provas de azeite, atividades interativas e materiais didáticos para crianças, “com o objetivo de explicar todo o ciclo produtivo do azeite, desde o olival até ao lagar e de conduzir a comunidade escolar numa jornada de descoberta e numa verdadeira celebração da cultura, tradição e azeite de Portugal”, refere o CEPAAL.
Em 2024, ‘O Azeite Vai à Escola’ visitou cinco escolas nos concelhos abrangidos. A terceira e última fase do projeto terá início em setembro de 2025 e o CEPAAL está a levar a cabo o processo de negociação com as escolas que irão ser visitadas.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

I&D

Observatório da Quidgest aponta tendências da IA na transformação digital

O primeiro Observatório Internacional lançado pela Quidgest é dedicado ao estudo e à avaliação do impacto da Inteligência Artificial na transformação digital das organizações e da sociedade.

O Observatório Internacional reúne as perspetivas de 35 países – 45% participantes de Portugal e 55% de outras nações – sobre o impacto da transformação digital em diversos setores, indústrias, profissões, faixas etárias, realidades culturais e níveis de desenvolvimento tecnológico.

Realizado pela Quidgest, multinacional de origem portuguesa pioneira na utilização de IA para a criação automática de software, centra-se no estudo e à avaliação do impacto da Inteligência Artificial (IA) na transformação digital das organizações e da sociedade. “O que está em causa não é apenas compreender as novas ferramentas, mas perceber quem são os protagonistas da transformação digital, as barreiras que ainda existem dentro das organizações e em que sentido as competências humanas precisam de evoluir. E, claro, onde se posiciona Portugal no cenário tecnológico global”, explica Cristina Marinhas, CEO da Quidgest.

O estudo reúne dados e reflexões estratégicas, enriquecidos com 51 gráficos comentados e 24 tendências-chave para o futuro. De entre estas, o Observatório Internacional Quidgest analisa detalhadamente sete tópicos: introdução à IA, tomada de decisão sobre investimentos em transformação digital, soluções de IA disponíveis e melhoria contínua, níveis de confiança na tecnologia portuguesa, conhecimento e competência na transformação digital e IA, impacto nas organizações do digital impulsionado por IA e tendências, desafios e oportunidades da IA.

“A maior revolução do nosso tempo”

Uma das conclusões do documento centra-se na importância da IA. Os inquiridos dividiram-se em três grupos de opinião, com 65% a considerar a IA uma assistente que facilita a realização de tarefas complexas, melhora a produtividade, a eficiência, complementa e amplia as capacidades humanas. Já 20% veem a IA como uma verdadeira revolução tecnológica do nosso tempo, comparável à Revolução Industrial ou ao advento da Internet. Por fim, 16% dos inquiridos apontam os riscos e desafios éticos, como o medo da perda de empregos, a violação dos direitos de autor e a necessidade de regulamentação.

Outra conclusão centra-se nos maiores obstáculos à adoção de IA, apontados como sendo os sistemas obsoletos, a conformidade e a falta de recursos. A integração da IA com sistemas obsoletos (e a dificuldade ou incapacidade de atualização dos mesmos) é um problema mencionado por 24% das empresas, seguido de perto por preocupações com questões éticas, regulatórias e de conformidade (16%). Outro desafio destacado é a falta de recursos de TI e especialização em IA, que afeta 14% das organizações. E 13% destacaram ainda a resistência à mudança como um desafio significativo.

O Observatório Internacional da Quidgest conclui ainda que o ChatGPT é a ferramenta de IA mais utilizada, mas não é a única. DO total de inquiridos, 30% indicaram o uso do ChatGPT, seguido do Gemini (14%) e do Copilot (10%). As três ferramentas, desenvolvidas por OpenAI, Google DeepMind e Microsoft, respetivamente, “destacam-se pela capacidade de se integrarem facilmente nos fluxos de trabalho diários e proporcionarem suporte prático tanto para tarefas simples como para processos mais complexos de desenvolvimento e automação”, avança o documento, revelando ainda que 46% do inquiridos mencionou a utilização de outras ferramentas de IA, como MidJourney, TensorFlow, PyTorch, BERT, T5, DeepL, Google Cloud AI, Microsoft Azure AI, IBM Watson, Genio da Quidgest e Synthesia.

Tecnologia nacional: confiança, mas pouco investimento

A maioria dos inquiridos (64%) afirmou confiar na tecnologia desenvolvida em Portugal, “um sinal positivo que reflete a perceção geral de que o setor tecnológico português tem capacidade para criar soluções inovadoras e de qualidade”, refere-se no Observatório. Porém, alerta que o orçamento destinado pelas organizações à transformação digital e baixo: 63% dos inquiridos investem entre 0% e 10% do seu orçamento total em soluções ou equipas de desenvolvimento tecnológicas portuguesas. Apenas 2% das organizações afirmam investir mais de 75% do seu orçamento em tecnologia portuguesa.

Outras tema refere-se às equipas com conhecimento de IA, nas organizações, com o documento a concluir, de acordo com 44% dos inquiridos, que está maioritariamente concentrado nas equipas de TI e transformação digital. No entanto, 23% dos participantes acreditam que a gestão de topo é quem possui a visão e o conhecimento necessários para guiar essas transformações. Paralelamente, há uma fatia de 15% indecisa sobre quem possui, afinal, o domínio deste tema.

Já em relação aos resultados do investimento em IA, o Observatório da Quidgest conclui que a maioria das organizações não mede, nem sabe como medir, o ROI (Retorno sobre o Investimento) da transformação digital, com 66% das organizações a indicaram não possuir mecanismos para monitorizar e avaliar o ROI em transformação digital com IA. “A ausência destas ferramentas compromete a capacidade de medir o impacto real da IA e dificulta a tomada de decisões informadas sobre investimentos futuros”, indica o relatório.

ODS mais impactados

São a Indústria, a Educação e a Saúde, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (formulados pela ONU), mais impactados pela IA. Para a maioria dos inquiridos (20%) identificou Indústria, Inovação e Infraestruturas como a área mais positivamente impactada pelos avanços da IA. Educação de Qualidade (14%) e Saúde de Qualidade (13%).

Sobre as conclusões do relatório, Cristina Marinhas diz que os resultados apresentados, “fruto de uma análise rigorosa, oferecem um vislumbre claro do impacto que a IA já está a gerar, mas dão também pistas fundamentais sobre os caminhos a seguir”.

“É um convite para pensar estrategicamente, investir com propósito e apostar na capacitação das equipas, de forma a que possamos liderar com confiança esta revolução tecnológica e contribuir para um futuro mais inovador e inclusivo”, acredita a CEO da empresa tecnológica global, de origem portuguesa, fundada há 36 anos.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Bebidas

35% dos Vinhos do Alentejo já são produzidos de forma mais sustentável

Mais de 35% do vinho produzido na região é feito de forma mais sustentável por produtores certificados no âmbito do Programa de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo (PSVA). Iniciativa já certificou 25 produtores e mais de 7 mil hectares de vinha.

O selo de produção sustentável do PSVA, atribuído pelos quatro organismos de certificação parceiros da CVRA, já foi obtido por 25 produtores alentejanos que incluem a produção de uvas de 404 viticultores que cuidam de 7.470 hectares de vinha – o que representa 31,8% da área de vinha do Alentejo e mais de um terço do vinho produzido, de um total de 121 milhões de litros de vinho.

“Estes resultados são a evidência do elevado compromisso que os produtores do Alentejo têm para com o desenvolvimento sustentável das vinhas e adegas, com impacto na qualidade do vinho, nos ecossistemas e biodiversidade, na escolha de materiais utilizados na produção e nas embalagens, na gestão de água e energia, na promoção da economia circular e no desenvolvimento socioeconómico de uma região onde a cultura da vinha e a produção de vinho são muito significativos”., sublinha Francisco Mateus, presidente da CVRA, em comunicado.

João Barroso, coordenador do PSVA, reconhece ainda que “a massa critica encontrada no Alentejo no que respeita à produção sustentável é única em Portugal e considerada internacionalmente uma das mais exigentes e reputadas, o que reflete o empenho dos nossos produtores em adotar práticas sustentáveis em prol da sociedade como um todo.”

O Alentejo é pioneiro em Portugal na implementação de práticas sustentáveis no setor vitivinícola e, como explica Francisco Mateus, a ambição passa por “crescer nestes resultados ao nível regional, mas também de ver os produtores a exibirem com orgulho a certificação de produção sustentável dos Vinhos do Alentejo, contribuindo para que o nosso país se destaque no panorama internacional”.

No total, o PSVA integra mais de 637 membros dos quais 25 certificados, tendo sido atribuída a primeira certificação de produção sustentável em dezembro de 2020 e, a mais recente, em novembro do ano passado. Os produtores certificados são sujeitos a auditorias anuais para avaliar o cumprimento dos 171 critérios de avaliação do PSVA, iniciativa criada pela CVRA em 2013 e lançada oficialmente em 2015.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Logística

Marc Vicente é o novo CEO da InPost em Portugal e Espanha

A InPost anuncia ainda os novos desenvolvimentos no seu negócio europeu com a chegada aos Países Baixos.

A InPost, empresa de tecnologia especializada em entregas não domiciliárias, nomeou Marc Vicente como novo CEO da InPost Iberia, que abrange as subsidiárias em Portugal e Espanha. Marc Vicente substituirá Nicola D’Elia, que se tornará CEO da InPost em Itália e também nos Países Baixos, onde as operações de entrega não domiciliária passarão a fazer parte da marca.

“Estou orgulhoso por me juntar à InPost num momento tão crucial para as entregas não domiciliárias no setor da logística. A nossa indústria está a passar por uma transformação significativa, impulsionada pela digitalização, automação e exigências crescentes de sustentabilidade. O meu principal objetivo é conduzir a nossa empresa em direção a um futuro mais eficiente e resiliente, aproveitando as mais recentes inovações tecnológicas para otimizar as nossas operações e melhorar a experiência dos nossos clientes, sempre no centro da nossa estratégia”, informou Marc Vicente.

O novo CEO da InPost Iberia tem mais de 20 anos de experiência no domínio digital e tecnológico, tendo desenvolvido a sua carreira no setor retail & marketplace, entre outros. “É especialista em escalar empresas, acelerar o seu crescimento e liderar a transformação digital, com um foco particular na logística e fullfilment das empresas de comércio eletrónico que geriu”, informa a InPost.

Foi também COO da cdiscount.com, um dos maiores retalhistas em França. Na sua última função, de 2021 até ao final de 2024, liderou o digital e os dados do grupo Kingfisher PLC, com sede em Londres e operações em vários mercados europeus.

Licenciado em Turismo e com um mestrado em Business Intelligence Marc Vicente, complementa a sua carreira como conselheiro, mentor e investidor em startups, colaborando com vários fundos de investimento.

A InPost opera atualmente em nove países europeus: Reino Unido, França, Polónia, Itália, Espanha, Portugal, Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos – país onde a marca InPost será rebatizada, tal como já aconteceu noutros mercados, incluindo Espanha e Portugal.

Solução tecnológica para entregas de comércio eletrónico, a empresa foi por Rafał Brzoska. O primeiro locker apareceu em Cracóvia em 2009 e, atualmente, a rede InPost gere mais de 43 mil lockers e mais de 35 mil ponto pack nos nove países onde atua. A InPost também presta serviços de correio e distribuição a empresas de comércio eletrónico, trabalhando com cerca de 100 mil retalhistas eletrónicos.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Alimentar

Novas Fatias de Peito de Peru com Cenoura reforçam gama Nobre Cuida-t

Conceito inédito no mercado da charcutaria em Portugal, combina a proteína do peru com as propriedades da cenoura.

A Nobre começa o ano com uma inovação para toda a família, ao apresentar o seu novo Peito de Peru com Cenoura em fatias, da gama Nobre Cuida-t+.

As novas Fatias de Peito de Peru com Cenoura reforçam o portefólio da gama Nobre Cuida-t+. Estas fatias têm um perfil nutricional equilibrado, com uma redução de sal de 50% em comparação com as Fatias de Peito de Peru Extra Nobre, sendo recomendadas pela Fundação Portuguesa de Cardiologia, tal como a restante gama. Esta inovação alia os atributos nutricionais da proteína, que promove à manutenção da massa muscular, da fibra, que ajuda a equilibrar a saúde digestiva e também do baixo teor de gordura, que facilita na manutenção de uma dieta mais equilibrada, sublinha a Nobre em comunicado.

“Com este lançamento, reforçamos o nosso compromisso com os nossos consumidores em oferecer opções mais equilibradas, sem abrir mão do sabor, especialmente numa altura em que todos desejamos entrar em 2025 da melhor forma. Esta é uma inovação muito esperada na nossa gama Nobre Cuida-t+, que se destaca de todas as outras por oferecer um toque surpreendente de sabor e cor aos lanches e refeições dos nossos consumidores. Fazer com gosto é Nobre e é com muita satisfação que trazemos esta novidade que irá certamente encantar toda a família”, afirma Lia Oliveira, diretora de marketing e comunicação externa da Nobre.

 

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Bebidas

Vinalda distribui vinhos e azeites da Companhia das Lezírias

A Vinalda celebrou uma parceria com a Companhia das Lezírias para a distribuição exclusiva das principais marcas de vinhos e azeites produzidas pela maior exploração agropecuária e florestal do País.

Hipersuper

“Os vinhos da Companhia das Lezírias vêm complementar o portefólio da Vinalda, que já há algum tempo não tinha qualquer produtor na Região dos Vinhos do Tejo”, afirma o administrador Bruno Amaral, salientando que esta parceria assenta no facto de “as marcas da CL serem uma referência histórica na vinificação das castas Fernão Pires e Castelão, contribuindo para o fortalecimento da nossa proposta com forte ambição, uma imagem muito apelativa e uma excelente relação qualidade-preço”.

“O acordo celebrado decorre da estratégia de crescimento da nossa presença no mercado dos vinhos, nas suas várias componentes, tendo escolhido como nossa parceira a Vinalda pela sua reconhecida competência e experiência neste tão disputado setor. Acreditamos que se trata de uma parceria de excelência, assente em equipas profissionais e motivadas, que certamente apresentarão resultados à altura das expetativas”, acrescenta Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da administração da Companhia das Lezírias.

Esta parceria parte da necessidade de aumentar os canais de distribuição e o reconhecimento dos vinhos da Companhia das Lezírias no mercado, acompanhando o aumento de produção e de qualidade.

“A consolidação e o crescimento de uma marca dependem de parcerias estratégicas, que acreditam na qualidade e no valor dos nossos vinhos, dando corpo a uma nova etapa na afirmação da marca ‘Companhia das Lezírias’”, salienta o ex-presidente da CAP.

A história da Companhia das Lezírias (CL) começa em junho de 1836, decorria o reinado de Dª Maria II, mas foi em 1881 que, com a plantação da primeira vinha se iniciou a atividade vitivinícola. Hoje, a empresa pública tem 140ha de vinha e 70ha de olival, numa exploração que ultrapassa os 21.300ha.

Portefólio

Vinhos

Companhia das Lezírias:

  • Séries Singulares (Castelão, Fernão Pires, Moscatel e Colheita Tardia)
  • 1836 (Grande Reserva Branco e Tinto, Espumante Bruto Branco e Rosé)
  • Senhora Companhia (Tinto e Licoroso)

Tyto alba (Branco, Rosé, Tinto, Tinto BIO, Sauvignon Blanc, Touriga Nacional e Merlot)
Herdade de Catapereiro (Branco, Tinto, Escolha Branco e Tinto e Reserva Tinto)
Senhora de Alcamé (Tinto BiB)

Azeite

Companhia das Lezírias Virgem Extra Reserva
Alter Real Virgem Extra

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Alimentar

Cerelac 0% Açúcares recebe selo da Associação Portuguesa de Nutrição

A Cerelac foi distinguida com o selo da Associação Portuguesa de Nutrição (APN) para a sua gama 0% Açúcares. É a primeira papa infantil a receber este selo.

Hipersuper

A Cerelac, marca da Nestlé especializada em nutrição infantil, conquistou o selo da Associação Portuguesa de Nutrição (APN) para a sua gama 0% Açúcares, tornando-se a primeira papa infantil a alcançar este reconhecimento.

A atribuição do selo pela APN resulta de uma avaliação baseada em critérios nutricionais que garantem a adequação dos produtos às necessidades dos mais pequenos. A linha Cerelac 0% Açúcares foi lançada em setembro de 2023, com duas variedades – Multicereais e Multicereais & Frutas – e surge como resposta a uma preocupação crescente dos pais: o teor elevado de açúcares nas papas infantis, apontado como uma das razões para o abandono desta categoria.

Segundo a Nestlé, desde o seu lançamento, a gama tem registado um crescimento significativo nas vendas, refletindo a confiança das famílias portuguesas nestas opções mais saudáveis e menos processadas.

Este reconhecimento por parte da APN sublinha a importância de oferecer alternativas inovadoras e alinhadas com as recomendações de nutrição infantil, reforçando a posição da Cerelac como uma marca de referência no mercado, sublinha a Nestlé em comunicado.

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 Hipersuper. Todos os direitos reservados.