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Crescimento dos pagamentos fracionados impulsiona transformação no comércio

Fomos falar com Alexandre Carrera Lejeune, responsável da FLOA para a Península Ibérica, Alexandre Fernandes, country manager da Klarna para Portugal e Espanha, e Laurence Griseti, diretora de recrutamento clientes e parcerias do Oney Bank em Portugal que partilham a sua visão sobre o mercado de soluções de pagamento fracionado e flexível.

Ana Rita Almeida
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Crescimento dos pagamentos fracionados impulsiona transformação no comércio

Fomos falar com Alexandre Carrera Lejeune, responsável da FLOA para a Península Ibérica, Alexandre Fernandes, country manager da Klarna para Portugal e Espanha, e Laurence Griseti, diretora de recrutamento clientes e parcerias do Oney Bank em Portugal que partilham a sua visão sobre o mercado de soluções de pagamento fracionado e flexível.

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Ana Rita Almeida
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Em Portugal, 71% dos consumidores já utilizam o BNPL, posicionando o país como o segundo na Europa com maior adesão a esta solução, apenas atrás da Alemanha. A flexibilidade proporcionada pelo pagamento fracionado, sem juros em muitos casos, está a transformar-se num fator decisivo para os consumidores. Fomos falar com Alexandre Carrera Lejeune, responsável da FLOA para a Península Ibérica, Alexandre Fernandes, country manager da Klarna para Portugal e Espanha, e Laurence Griseti, diretora de recrutamento clientes e parcerias do Oney Bank em Portugal que partilham a sua visão sobre o mercado de soluções de pagamento fracionado e flexível.

A FLOA, filial do grupo BNP Paribas, revelou recentemente os resultados do seu estudo anual sobre tendências no setor dos pagamentos, realizado em parceria com a Kantar. O relatório destaca o crescimento do mercado de “Buy Now, Pay Later” (BNPL) na Europa, com quase 7 em cada 10 cidadãos europeus a recorrerem a esta modalidade (68%). O pagamento fracionado afirma-se como uma solução amplamente adotada pelos consumidores, que as consideram essenciais no planeamento de compras.
Os dados do estudo mostram que 71% dos consumidores portugueses já utilizaram soluções BNPL, com 41% a reportarem uma utilização regular. Estes números estão alinhados com a média europeia, onde 68% dos inquiridos afirmam usar o BNPL e 44% são utilizadores regulares.
Portugal é, atualmente, o segundo país europeu com maior adoção do BNPL, apenas atrás da Alemanha. Os consumidores portugueses utilizam ligeiramente mais o pagamento a prestações (59%) do que o diferido (57%).
Em termos de frequência, 51% dos utilizadores portugueses recorrem ao BNPL entre uma a três vezes por ano, um valor superior à média europeia de 40%. Por outro lado, 26% dos consumidores em Portugal fazem oito ou mais compras anuais com este método de pagamento, em comparação com 40% dos europeus.
As categorias de produtos mais compradas com soluções BNPL em 2023 refletem mudanças no comportamento de consumo. Os eletrodomésticos lideram a lista (50%), seguidos por produtos tecnológicos (44%) e viagens (34%).

Solução para imprevistos
O estudo, que envolveu mais de 4.000 pessoas em sete países europeus (França, Espanha, Bélgica, Itália, Portugal, Alemanha e Países Baixos), destaca que os portugueses recorrem ao BNPL principalmente para lidar com imprevistos financeiros (64%), mas também como uma forma de adquirir produtos de maior qualidade ou mais sustentáveis (49%) e para compras de indulgência (39%).
A escolha do método de pagamento está mesmo a tornar-se central na experiência do cliente e em Portugal é o segundo critério mais importante na escolha de uma marca (37%), a par da notoriedade da mesma. A importância do BNPL é tão significativa que mais de metade dos utilizadores nacionais (54%) afirmam que mudariam de ponto de venda se este método de pagamento não estivesse disponível.
No comércio online, os consumidores portugueses ainda enfrentam alguns desafios, como a recusa de uma facilidade de pagamento (95%) ou a obrigatoriedade de descarregar uma aplicação (90%), fatores que muitas vezes levam ao abandono da compra. Em lojas físicas, a recusa de uma facilidade de pagamento (93%) ou a necessidade de fornecer dados pessoais (90%) são igualmente incómodos, e mais de 40% dos consumidores referem que estas situações podem fazê-los abandonar o estabelecimento.
O estudo revela também que o BNPL pode ser um impulsionador do consumo responsável, uma vez que 49% dos utilizadores portugueses pensam nesta solução como uma forma de adquirir produtos de maior qualidade ou mais sustentáveis. Além disso, 37% dos inquiridos indicam que seriam mais inclinados a comprar produtos em segunda mão se o BNPL estivesse disponível para este tipo de transação.

Retalhistas procuram soluções flexíveis

Segundo Alexandre Carrera Lejeune, responsável da FLOA para a Península Ibérica, a procura por soluções de pagamento flexíveis por parte dos retalhistas está em constante crescimento, acompanhando a evolução do comércio digital. “A procura dos retalhistas por soluções de pagamento flexíveis está em clara ascensão, impulsionada pela necessidade de acompanhar o crescimento do e-commerce, aumento de competitividade e expectativas/novos hábitos dos consumidores que agora querem mais opções, mais rapidez e uma experiência semelhante em loja e e-commerce e mais rapidez no momento da compra.”, refere.

Alexandre Carrera Lejeune, responsável da FLOA para a Península Ibérica

A FLOA destaca-se neste cenário como uma fintech especializada em Buy Now Pay Later (BNPL), oferecendo soluções simples e rápidas tanto para comerciantes como para consumidores. “A nossa solução de pagamento não necessita de registos complexos, downloads de aplicações ou documentação adicional”, explica o responsável da FLOA para a Península Ibérica, sublinhando que o objetivo é criar uma experiência fluida, semelhante a um pagamento tradicional com cartão, mas com maior flexibilidade.

Além disso, a FLOA tem como missão apoiar a digitalização do comércio local, facilitando a implementação de soluções de BNPL que impulsionam as vendas. “Da perspetiva de um parceiro, a FLOA vem trazer um novo método de pagamento fácil de implementar que ajuda a potenciar as vendas, seja no e-commerce ou nos pontos de venda físicos”, acrescenta Alexandre Carrera Lejeune..

Forte adoção pelos consumidores portugueses

Alexandre Carrera Lejeune destaca o interesse crescente dos consumidores portugueses por esta modalidade de pagamento, refletido nos dados do mais recente estudo da FLOA, em parceria com a Kantar. “O que temos vindo a observar é que a opção de BNPL já é utilizada nos mais diversos setores – eletrodomésticos, tecnologia, hotelaria ou formação.”

A flexibilidade oferecida pelo BNPL permite que os consumidores gerem melhor os seus orçamentos, sem recorrerem a créditos de longo prazo. “Esta modalidade oferece aos consumidores um controlo mais personalizado sobre o seu orçamento, permitindo uma gestão mais equilibrada para fazer face a despesas inesperadas, investir no desenvolvimento profissional ou pessoal, ou adquirir produtos de maior qualidade, durabilidade e mais sustentáveis”, partilha Alexandre Carrera Lejeune.
A possibilidade de pagamentos sem juros é um dos principais fatores de atração desta solução. “A possibilidade de realizar pagamentos sem juros tornou-se um fator facilitador na jornada de compra, pois elimina obstáculos relacionados ao custo do serviço”, destaca. De acordo com o estudo da FLOA, 54% dos utilizadores de BNPL em Portugal estariam dispostos a mudar de loja ou marca para usufruírem desta opção, reforçando o impacto que o BNPL tem nas decisões de compra.

A FLOA quer diferenciar-se pela combinação de tecn ologia avançada e segurança, oferecendo aos retalhistas uma solução inovadora que melhora a experiência de compra. “Com a expertise comprovada da FLOA, além do progresso do nosso software de inteligência artificial e machine learning, garantimos uma experiência ao consumidor eficiente e muito semelhante a um pagamento tradicional com cartão, sem complicações tanto para os retalhistas como para os consumidores”, explica Alexandre Carrera Lejeune.

Klarna expande soluções de pagamento em Portugal

A Klarna tem vindo a consolidar a sua presença no mercado português, oferecendo soluções de pagamento flexíveis e serviços personalizados, alinhados com as exigências dos consumidores. Segundo Alexandre Fernandes, country manager da Klarna para Portugal e Espanha, o mercado está a evoluir para uma maior personalização, tanto nas compras em loja física como no comércio online. “O mercado está sem dúvida a caminhar para uma maior personalização, seja na compra presencial em loja, como na compra online. Soluções de compras que permitam essa mesma personalização são muito procuradas pelos consumidores, pelo que, naturalmente, as marcas procuram-nas também, para corresponderem às expectativas e apresentarem uma oferta diversificada.”, refere o responsável da fintech.

Alexandre Fernandes, country manager da Klarna para Portugal e Espanha

A Klarna começou com uma oferta focada no Buy Now Pay Later (BNPL), mas evoluiu para se tornar uma plataforma de compras integrada, colocando o consumidor no centro da sua operação. “Se olharmos para a própria evolução da Klarna, que nasce focada numa solução de BNPL – Buy Now Pay Later – cresceu e desenvolveu-se para uma solução integrada de compras, focada no consumidor e na aproximação das marcas às suas expectativas”, explica Alexandre Fernandes.

A Klarna, que já colabora com mais de 575 mil operadores de retalho em todo o mundo, incluindo marcas como H&M, IKEA, Prozis e LaRedoute. quer fazer a diferença neste mercado. “A nível global temos mais de 85 milhões de utilizadores ativos a nível global e 2.5 milhões de transações diárias”, destaca Alexandre Fernandes, sublinhando o impacto global da Klarna no comércio e a sua capacidade de ajudar as marcas a impulsionarem o crescimento e a fidelização dos seus clientes.

Em relação à aceitação do pagamento fracionado em Portugal, Alexandre Fernandes reconhece que os portugueses têm, historicamente, uma certa resistência ao crédito devido aos juros associados. Contudo, lembra que o BNPL da Klarna oferece uma solução que coloca o ónus nos retalhistas, facilitando a compra para os consumidores. “Os portugueses são habitualmente mais avessos a soluções de crédito por causa dos juros, mas o pagamento fracionado transfere esse ónus para a marca, simplificando o processo de compra e expandindo o orçamento do consumidor.”, afirma ao nosso jornal.

Esta solução é especialmente útil em momentos de maior pressão orçamental, como o regresso às aulas ou a época natalícia, lembra. “Se olharmos para alturas do ano onde o orçamento está mais apertado, soluções de fracionamento são muito úteis. Falo por exemplo, do regresso às aulas, com gastos avultados em materiais escolares e livros, num momento pontual em que uma máquina de lavar roupa se avaria, ou até agora na altura do Natal.”

Apesar de os juros serem um fator importante, Alexandre Fernandes sublinha que a Klarna oferece muito mais do que apenas a opção de pagamento fracionado. “Os juros são um fator decisivo, mas todas as experiências e tendências de compra vão muito além deste fator, e queremos estar junto dos consumidores em todo o processo.”

Compras inteligentes e tecnologia inovadora

Para além do pagamento fracionado, a Klarna está a investir em ferramentas que respondem às necessidades dos consumidores em cada fase do processo de compra. “Sabemos, por dados próprios, que 97% dos portugueses compara o preço de um produto antes de o adquirir e a Klarna tem uma solução de alertas / notificações de descida de preços”, revela Alexandre Fernandes. Esta funcionalidade permite aos consumidores serem notificados quando o preço de um produto desce, ajudando-os a tomar decisões mais informadas.

Outra tendência destacada é o facto de muitos consumidores começarem o seu processo de compra online, mesmo que acabem por adquirir o produto numa loja física. “Sabemos também que, apesar de continuarem a comprar maioritariamente em loja física, o processo de compra dos consumidores portugueses começa em ambiente online com pesquisas nas lojas das marcas (73%) ou em motores de pesquisa (40%). Mais uma vez, a Klarna tem solução para esta realidade”, afirma Alexandre Fernandes.

A Klarna quer posicionar-se como uma solução que vai muito além do pagamento fracionado, transformando o comércio e colocando as necessidades dos consumidores no centro da sua estratégia de inovação. “A proposta da Klarna vai hoje muito além do pagamento fracionado, pois pretendemos revolucionar o comércio tendo as necessidades dos consumidores no centro da nossa operação e da inovação que trazemos ao mercado”, conclui Alexandre Fernandes.

“Somos pioneiros no pagamento fracionado”

Laurence Griseti, diretora de recrutamento de clientes e parcerias do Oney Bank em Portugal, acredita que a evolução da procura por parte dos retalhistas por soluções de pagamento flexíveis é um reflexo das necessidades dos consumidores e da conjuntura económica. “Como em qualquer setor de atividade, a evolução é sempre positiva e vem responder a necessidades presentes ou futuras. No nosso caso concreto, vemos esta evolução como algo muito positivo porque já somos pioneiros no pagamento fracionado”, afirma. A responsável destaca que esta tendência beneficia tanto os retalhistas como os consumidores finais, ao permitir uma gestão mais equilibrada dos orçamentos e um aumento do cabaz de compras sem esforço financeiro adicional.

Laurence Griseti, diretora de recrutamento de clientes e parcerias do Oney Bank em Portugal

O Oney Bank, com um forte enfoque no digital, aposta em soluções que combinam simplicidade, agilidade e segurança, especialmente num período de desafios económicos. “É importante oferecer aos consumidores diferentes soluções de pagamento e, acima de tudo, soluções de pagamento flexíveis”, sublinha Laurence Griseti.

A oferta do Oney Bank inclui uma vasta gama de produtos que se adaptam às diferentes necessidades dos consumidores e retalhistas, desde linhas de crédito e cartões co-branded a soluções de Buy Now Pay Later.

“O cliente pode pagar online ou em loja física, em 3, 4, 6, 10 ou 12 meses sem juros, e portanto, sem esforço adicional”, explica Laurence Griseti, reforçando que o Oney se distingue no mercado pela sua oferta abrangente, que abrange tanto o cliente final como o retalhista.

Laurence Griseti confirma que os consumidores portugueses demonstram um grande interesse pelo pagamento fracionado, especialmente no atual contexto económico. “A opção de pagamento fracionado adequa-se à realidade de muitos portugueses, principalmente se tivermos em conta as oscilações das condições económicas das famílias em Portugal nos últimos anos”, partilha.

A diretora de recrutamento de clientes e parcerias revela que, de acordo com o barómetro europeu das melhores práticas de compra de 2023, realizado pelo banco, “79% das pessoas acredita que os pagamentos fracionados são um incentivo para comprar produtos de economia circular”. Este dado sublinha a importância do pagamento fracionado na adoção de comportamentos de consumo mais conscientes e responsáveis, o que é uma prioridade para o Oney.

Além disso, Laurence Griseti destaca que o pagamento fracionado ajuda as famílias a manter os seus hábitos de consumo e a gerir melhor o orçamento, permitindo-lhes enfrentar imprevistos financeiros sem recorrer a créditos de longo prazo. “O pagamento fracionado também ajuda a enfrentar acontecimentos inesperados, que possam ter mais peso nos orçamentos familiares, e pode ser uma opção que ajuda a equilibrar as contas dos consumidores.”, diz.

Pagamentos sem juros

Um dos aspetos mais atrativos das soluções de pagamento fracionado do Oney Bank é a possibilidade de pagar sem juros, o que tem contribuído para a crescente adesão a esta modalidade. “A variável ‘sem juros’ é muito importante e ganha ainda mais relevo se inserida num pagamento fracionado”, afirma Laurence Griseti.

Contudo, a responsável sublinha a importância da literacia financeira, alertando que os consumidores devem estar informados sobre as diferenças entre soluções com e sem juros.

“É fundamental que a literacia financeira esteja presente na vida dos consumidores, para que saibam, por exemplo, que existem pagamentos fracionados com e sem juros e que deve haver uma responsabilidade partilhada, entre banca e consumidores, na transmissão de informação clara e transparente.”.

Algo que o Oney Bank valoriza e está empenhado em garantir que os consumidores compreendam as opções disponíveis. “Acreditamos que estamos a contribuir para a implementação no mercado das soluções sem juros, que, sem dúvida, facilitam o dia a dia dos consumidores”, conclui Laurence Griseti.

Artigo publicado na edição 427

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Francisco Rodrigues (à direita) e João Neves são os fundadores da Bloop

I&D

Portuguesa Bloop quer ser a primeira rede social de compras do mundo

A startup apresenta-se como a primeira rede de Social Shopping e marketplace a nível mundial, vai ser lançada em março e quer faturar mais de 40 M€ até 2026.

A Bloop começou a ser pensada há quatro anos por Francisco Rodrigues, CEO & founder, e João Neves, CTO e co-founder. O objetivo foi criar a primeira rede social de compras (Social Shopping) do mundo e promover a democratização do poder de influência dos utilizadores comuns.

Durante três anos, desenvolveram o projeto e fecharam financiamentos, tendo em 2024, levantado uma das maiores rondas de Portugal. A startup sedeada em Portugal já arrecadou mais de 1.4 milhões de euros em financiamento privado na fase pre-seed (fase inicial), incluindo os 410 mil euros provenientes de uma campanha de crowdfunding privado que envolveu 126 investidores. Atualmente conta com 150 investidores, todos de capital privado.

“O Social Shopping é a tendência de futuro”, assegura Francisco Rodrigues, acrescentando que “plataformas de e-commerce e marketplaces estão a entrar nesse segmento”, que conjuga o marketplace com as redes sociais. A Bloop quer criar “um sistema autoalimentado e democrático”, ao aproximar vendedores e consumidores, promover avaliações e recomendações e recompensar os utilizadores com créditos que podem ser descontados em compras futuras.

A Social Shopping vai arrancar em meados de março, com versão beta e acesso exclusivo a uma comunidade fechada de embaixadores. Destaca-se por oferecer um balcão único onde o cliente é recompensado por publicar, as suas experiências de compra: ao publicar, recomendando o produto, recebe, na wallet da app, um crédito de 10% do valor de cada compra divulgada. Pode ainda vir a receber mais 5% se alguém comprar esse mesmo produto, através da Bloop, em consequência da sua publicação. “Como nós dizemos que os cliente é que são o core do negócio, é que fazem publicidade, estamos a dar o melhor nível de incentivos a esses clientes”, afirma Francisco Rodrigues.

Go to market em setembro

Tendo como target as gerações Z e Millennial, o ‘go to market’ desta rede social de comoras está previsto para arrancar em setembro deste ano em Portugal.

De acordo com os responsáveis, vai chegar ao mercado com mais de 20 marcas já agregadas e mais de um milhão de produtos. Os clientes que publicarem as suas aquisições têm que esperar 14 dias para receberem os créditos (tempo necessário para potenciais devoluções) e têm 30 dias para gastar os créditos noutras compras. “Vamos ter de tudo na plataforma, desde produtos a experiências, até reservas de hotel e restaurantes e atividades de formação”, exemplifica o CEO.

Ainda este ano a empresa quer garantir a próxima ronda de financiamento de VC (Venture Capital) e aumentar o atual número de 14 colaboradores (para além dos três administradores), para 50. Vai ainda apostar em oito fontes de receitas, entre as quais, publicidade na plataforma.

Expansão internacional começará por Espanha

A partir de 2026, a Bloop projeta expandir-se a outros mercados, a começar por Espanha, a que devem seguir-se França, Itália e Alemanha. Fora da Europa, os administradores vão priorizar, a partir de 2027, os mercados dos Estados Unidos da América e do Brasil.

Até 2026, a empresa tem metas ambiciosas: chegar a mais de dois milhões de clientes ativos, movimentar um volume de vendas superior a 300 milhões de euros e arrecadar receitas de mais de 40 milhões de euros.

 

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Alimentar

Frutorra com nova identidade visual e novidades nos seus produtos

Entre as principais novidades, destacam-se os produtos mais vendidos da marca – caju cru, caju com sal, pistácio torrado e amendoim frito com sal – que passam a estar disponíveis em embalagens doypack com zip.

Hipersuper

A Frutorra apresenta uma nova identidade visual, alinhada com a estratégia de diferenciação e proximidade ao consumidor. Esta renovação e o lançamento dos seus produtos com a nova imagem fortalece a presença da marca e realçar os seus principais atributos, consolidando a posição de referência no setor.

Entre as principais novidades, destacam-se os produtos mais vendidos da marca – caju cru, caju com sal, pistácio torrado e amendoim frito com sal – que passam a estar disponíveis em embalagens doypack com zip. Este novo formato responde às preferências dos consumidores, oferecendo maior conveniência e garantindo a frescura dos produtos por mais tempo.

 

 

A aposta na portugalidade também ganha novo destaque, com embalagens valorizadas para produtos de origem 100% nacional, como a amêndoa e a noz portuguesas. Apesar da necessidade de importar frutos secos devido às condições climáticas e de solo do país, a Frutorra mantém o compromisso com a produção nacional e reforça essa identidade ao incorporar sal do Algarve em várias das suas referências.

 

Sobre o autorHipersuper

Hipersuper

Alimentar

Celeste lança coleção exclusiva para um Dia dos Namorados mais doce

A Celeste celebra o amor com duas edições especiais para o Dia dos Namorados disponíveis, por tempo limitado, a partir de 13 de fevereiro.

Hipersuper

“Na Celeste, acreditamos que o amor se expressa nos pequenos gestos e nos sabores marcantes e diferenciadores. Queremos, por isso, proporcionar uma experiência única e memorável neste Dia dos Namorados, onde cada detalhe foi pensado para ir ao encontro de diferentes gostos. Estamos muito satisfeitos com o resultado destas duas ofertas e temos a certeza de que serão um sucesso”, afirma Sofia Miguel, diretora de marketing e comunicação do Grupo, em comunicado.

O Bolo Coração é a estrela da coleção pop-up de São Valentim. Com uma base de pão de ló, recheio de mousse de morango e cobertura de geleia, este bolo em formato de coração pesa 500g e vem embalado numa caixa temática.

Para os apreciadores de variedade, a Box Sortido Dia dos Namorados oferece uma seleção de doces, incluindo brownies, macarons recheados com caramelo salgado, bolachas húngaras e bombons. A embalagem foi desenhada para refletir a essência da data.

 

 

Sobre o autorHipersuper

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Não Alimentar

Science4you expande oferta com o lançamento de uma nova categoria

“A aposta da Science4you no segmento Kidult – que engloba adultos e adolescentes – surge como uma evolução natural da nossa missão.”, afirma Filipe Ramos, CEO da Science4you.

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A Science4you acaba de lançar uma nova categoria de produtos dedicados ao público adulto, respondendo a uma tendência de mercado em forte crescimento: segundo o relatório mais recente da Circana, as compras de produtos lúdicos para adultos aumentaram 8% no último ano e representam atualmente quase 1 em cada 3 euros gastos no setor.

A Science4you sublinha em comunicado que a expansão deste segmento deve-se à crescente procura por atividades que promovam o bem-estar, o relaxamento e a criatividade, permitindo aos consumidores adultos uma pausa do ritmo acelerado do quotidiano. Paralelamente, o apelo à nostalgia desempenha um papel determinante, ao reavivar memórias de momentos simples e prazerosos da infância. Para além disso, este tipo de passatempo tem vindo a afirmar-se como um meio de expressão pessoal e até como uma opção criativa para a decoração, conferindo-lhes uma versatilidade que transcende o seu uso tradicional.

“A aposta da Science4you no segmento Kidult – que engloba adultos e adolescentes – surge como uma evolução natural da nossa missão. Temos vindo a identificar uma crescente procura por brinquedos que vão além do público infantil, com cada vez mais adultos à procura de atividades que proporcionem momentos de relaxamento, criatividade e diversão”, afirma Filipe Ramos, CEO da Science4you.

A nova categoria da Science4you inclui um kit de velas artesanais, um kit de sabonetes artesanais e uma coleção de blocos de construção de flores.

Segundo os dados da Circana, o crescente interesse por atividades que promovam o bem-estar e a criatividade tem impulsionado as vendas do segmento adulto, que registou um volume de negócios de 1 bilião de euros até setembro de 2024.

“Muitos portugueses já associam a Science4you a brinquedos educativos para crianças e queremos, agora, que essa ligação se estenda também aos adultos. Com esta nova categoria, queremos oferecer produtos que não só entretenham, mas que também acrescentem valor ao dia a dia dos consumidores, ajudando-os a explorar novas formas de aprender, criar e descontrair”, reforça Filipe Ramos.

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Logística

Delegações da Luís Simões recebem qualificações de 98% na IFS Logistics

Os centros de Guadalajara, Carregado e Azambuja alcançaram pontuações elevadas em segurança alimentar na norma IFS Logistics

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A Luís Simões submete-se anualmente a auditorias sem aviso prévio. Os últimos resultados obtidos destacam-se pelas “excelentes classificações em todas as avaliações de certificação de segurança alimentar realizadas nas suas instalações”, informa o operador logístico de referência na Península Ibérica.

Em 2024 quase metade dos serviços prestados pela Luís Simões estiveram ligados a produtos de consumo alimentar, um segmento sujeito aos mais rigorosos requisitos regulamentares. Estes são verificados regularmente por equipas independentes de Garantia de Qualidade, que validam o cumprimento e permitem reagir de forma ágil perante qualquer incidente ou desvio que possa pôr em causa a eficiência dos processos implementados.

“As auditorias de certificação realizadas tiveram em conta todas as operações – receção, armazenamento, preparação de encomendas, gestão de stocks, logística inversa, copacking, expedição e transporte – da Luís Simões relacionadas com os produtos alimentares incluídos na cadeia de abastecimento dos seus clientes”, indica ainda a empresa num comunicado onde revela que as instalações de Guadalajara, Azambuja, Carregado, e Castanheira do Ribatejo “obtiveram qualificações de 98%, e estão certificadas pela norma IFS Logistics”, enquanto as instalações de Leixões “conseguiram a classificação AA e estão certificadas pela BRC Storage & Distribution”.

“O cumprimento de normas como a IFS Logistics ou a BCR Storage and Distribution, juntamente com a implementação de sistemas de rastreabilidade robustos, asseguram que cada produto que passa pelas nossas instalações chega ao consumidor final nas melhores condições. Esta abordagem integrada não apenas protege a saúde pública, como reforça a confiança dos clientes e consumidores na marca”, assegura Sérgio Fernández, gestor ibérico de Process & Quality Assurance da Luís Simões.

A Luís Simões iniciou atividade em Loures, em 1948, e gere atualmente uma frota de 1.712 viaturas homologadas, próprias e subcontratadas. Conta com mais de 2.400 colaboradores e presta serviços integrados de logística em toda a Península Ibérica, em mais de 25 armazéns implantados em 10 regiões diferentes da região.

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Retalho

Mercadona doou 1.300 toneladas de alimentos e produtos em Portugal no ano passado

No total, entre Portugal e Espanha, a Mercadona doou um total de 25.200 toneladas de alimentos e começou a colaborar com mais 85 novas instituições.

Hipersuper

Em Portugal, a Mercadona doou 1.300 toneladas de alimentos e produtos em 2024, o equivalente a 22.600 carrinhos de compras, a mais de 80 entidades de cariz social, entre as quais Bancos Alimentares, IPSS e ONG com as quais colabora em Portugal a partir de cada uma das suas 60 lojas e dos seus Blocos Logísticos na Póvoa de Varzim e Almeirim.

No total, com mais de 1.670 lojas entre Portugal e Espanha, a Mercadona doou um total de 25.200 toneladas de produtos, o equivalente a 420.000 carrinhos de compras, que se destinaram a cerca de 847 entidades sociais, das quais 85 são novas colaborações.

Presente em 12 distritos, o envolvimento da Mercadona em Portugal vai além da doação de alimentos. Ao longo do ano, a empresa lembra em comunicado que participa ainda, com os seus recursos humanos e logísticos, noutras iniciativas de âmbito nacional, entre as quais se destacam as campanhas do Banco Alimentar Contra a Fome, da Cruz Vermelha Portuguesa e do Banco Solidário Animal, organizada pela Animalife.

A colaboração da Mercadona nestas campanhas, desenvolvidas através da doação monetária dos seus clientes na caixa de pagamento, em múltiplos de 1€, permite que as entidades possam adaptar as doações realizadas às suas reais necessidades, através por exemplo, do uso de Cartões Sociedade. Uma modalidade que permite aos beneficiários escolher os produtos que mais necessitam quer a nível de variedade (fresco e secos) quer a nível de quantidade. Em 2024, foram doados para estas campanhas mais de 190.000 mil euros, convertidos em produtos, informa a retalhista.

 

Sobre o autorHipersuper

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ESG

UHU recebe selo EcoVadis Silver pela estratégia de sustentabilidade

Este reconhecimento coloca a empresa entre os 7% das melhores empresas em termos de sustentabilidade.

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A UHU recebeu o selo Silver da plataforma independente EcoVadis. Nesta que foi a sua segunda avaliação, contou com uma pontuação global de 73 em 100, o que representa uma melhoria em relação ao ano anterior, ficando entre os sete por cento das empresas com melhor classificação no seu setor.

“Estamos entusiasmados com esta distinção, que não só reforça o nosso compromisso contínuo com a sustentabilidade e a responsabilidade empresarial, mas também reconhece o trabalho que temos desenvolvido. Estar entre os 7% das melhores empresas do setor é um marco importante para a UHU e uma verdadeira motivação para continuar a inovar, a melhorar e a superar os nossos próprios padrões, com o objetivo de promover um futuro mais sustentável e responsável em todas as nossas operações.”, afirma Indre Thiel, diretor de Desenvolvimento Sustentável da Bolton Adhesives.

Desde 2023, a UHU tem vindo a exercer a sua influência nas cadeias de abastecimento sustentáveis, colaborando com a EcoVadis. A empresa tem avaliado progressivamente os seus fornecedores estratégicos com base no seu desempenho ambiental e social, fornecendo orientações sobre como melhorar nos domínios do ‘Ambiente’, ‘Trabalho e Direitos Humanos’, ‘Ética’ e ‘Aprovisionamento Sustentável’.

De acordo com Remko Tetenburg, diretor executivo da Bolton Adhesives, a sustentabilidade está totalmente integrada na estratégia da empresa. “Para o Bolton Group, o desenvolvimento sustentável significa gerir um negócio bem-sucedido, respeitando os direitos das pessoas nas nossas cadeias de valor, apoiando as comunidades locais e protegendo os recursos naturais fundamentais para o nosso trabalho”, assegura.

A UHU é, desde 1994, uma empresa do Bolton Group com implantação a nível mundial e detentora de uma vasta gama de marcas no setor dos bens de consumo. As suas áreas de negócio abrangem mais de 50 linhas de produtos, com destaque para os bens alimentares, produtos de limpeza, artigos de higiene e cosmética, colas e adesivos assim como produtos químicos.

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Exportação

Fruit Logistica 2025 arranca em Berlim com participação recorde e foco na inovação

A Fruit Logistica 2025 arranca esta quarta-feira em Berlim (até 7 de fevereiro), reunindo mais de 2.600 expositores de mais de 90 países, cobrindo toda a cadeia de valor dos produtos frescos. 

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Sob o lema “Conexões Frutíferas”, a edição deste ano destaca a importância de parcerias significativas e da colaboração dentro da indústria. Com uma forte presença de expositores de países como Itália, Países Baixos, Espanha, Alemanha e França.

A edição deste ano conta ainda com participações recorde da China, Turquia e Egito, além de aumentos significativos de Espanha e Peru. A presença da China cresceu um terço, a da Turquia aumentou 12%, e Israel, com uma forte presença em Maquinário e Tecnologia, expandiu-se notavelmente em 20%.

Portugal marca presença com 24 empresas e organizações, numa participação coletiva dinamizada pela Portugal Fresh – Associação para Promoção das Frutas, Legumes e Flores de Portugal. Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh, sublinha: “As empresas portuguesas continuam a afirmar-se nos mercados internacionais, demonstrando a qualidade e competitividade dos nossos produtos”.

Hortapronta, Bfruit, Coopval, Frutas Classe, Lusomorango, Kiwicoop, Vale da Rosa, Jerónimo Martins Agroalimentar, Rush Farms, Lusopêra, Green Peas, Grupo Luís Vicente, Campotec SA, Triportugal, Crédito Agrícola, Fepal. Lafpack, Magos, Hubel Verde, AHSA, APK, ANPM, Agrifuturo e AlgarOrange são as empresas, organizações e parceiros presentes em Berlim no stand conjunto promovido pela Portugal Fresh.

A feira oferece um programa abrangente, com mais de uma centena de oradores a partilhar ideias inovadoras em cinco palcos distintos. O Fresh Produce Forum explora desafios como a resiliência da cadeia de abastecimento, sustentabilidade e mudanças regulatórias, enquanto o Future Lab apresenta soluções inovadoras para garantir colheitas apesar das condições climáticas extremas. Além disso, os fóruns Tech Stage, Logistics Hub e Farming Forward cobrem uma ampla gama de tópicos relevantes para a indústria, como embalagens sustentáveis, logística de cadeia fria eficiente e avanços na agricultura resiliente ao clima.

Uma novidade deste ano é o Startup World, que, pela primeira vez, estará ativo durante os três dias do evento, dando destaque a tecnologias inovadoras nas áreas de agrotecnologia, agricultura digital, ciência das culturas e soluções pós-colheita. Este espaço oferece às startups uma oportunidade única de se conectarem com líderes da indústria, potenciais parceiros e visitantes internacionais, fomentando relações comerciais valiosas.

Os visitantes profissionais podem ainda beneficiar de recursos exclusivos, como o Trend Report 2025, que destaca fluxos comerciais emergentes e tendências de oferta que transformarão o mercado internacional de produtos frescos, e o European Statistics Handbook 2025, que fornece informações valiosas sobre os principais mercados e produtores do continente, bem como os principais fluxos de commodities para frutas e vegetais que sustentam o negócio de importação e exportação.

A Fruit Logistica 2025 culmina com o “Fruitful Friday” a 7 de fevereiro, um dia dedicado ao networking, apresentações científicas e atividades mais leves, como uma corrida de mascotes na entrada sul da Messe Berlin. O dia inclui também a cerimónia de entrega dos prémios anuais de Inovação da Fruit Logistica.

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Logística

“Os CTT estão posicionados em toda a cadeia de comércio eletrónico”

Os CTT asseguraram a implementação do primeiro Bairro Comercial Digital. É um exemplo da aposta da empresa nas soluções e serviços digitais, e que resultou na presença “em toda a cadeia de comércio eletrónico”, como revela ao Hipersuper, Mário Sousa, diretor de produto B2B dos CTT.

O projeto Bairros Comerciais Digitais é uma iniciativa destinada a ajudar os comerciantes a expandirem a sua presença digital e, dessa forma, contribuir para a digitalização do comércio local ao reforçar a ligação entre os pequenos negócios e as comunidades em que se inserem.

A Junta de Freguesia de Benfica aderiu recentemente aos Bairros Comerciais Digitais dos CTT e, desde o lançamento do marketplace ‘Bairro Digital de Benfica’, há cerca de um mês, “o impacto positivo já é visível, com as vendas dos comerciantes registados aumentar significativamente”, refere a empresa portuguesa num comunicado.

“Até ao momento, os CTT asseguraram a implementação do primeiro Bairro Comercial Digital e estão a colaborar com outras entidades na implementação de novos bairros”, afirma Mário Sousa ao Hipersuper. Sob o lema ‘Bairros Digitais, negócios globais’, estas soluções potenciam o negócio dos comerciantes locais, “oferecendo-lhes maior visibilidade, capacidade de atrair mais clientes e promover os seus produtos e serviços de forma mais eficaz”, acrescenta o diretor de produto B2B dos CTT.

Para esta iniciativa, os CTT desenvolveram uma oferta integrada que inclui componentes como marketplace digital, logística e distribuição, sinalética digital, cacifos inteligentes e soluções de publicidade digital. Adicionalmente, no âmbito da ‘digitalização do espaço físico’, “são disponibilizadas soluções de conectividade à Internet, sensorização dos espaços e informação analítica, como fluxos de pessoas e veículos no bairro e perfis dos visitantes, além da implementação de feiras digitais e a oferta de serviços geográficos que ajudam na gestão territorial”, revela ainda o responsável.

Reforço de soluções de e-commerce

A empresa tem vindo a aumentar o investimento nos serviços e soluções de e-commerce, o que resulta na presença “em toda a cadeia de comércio eletrónico”, com serviços que vão “desde a promoção e venda de produtos até à entrega e pós-venda”, assegura Mário Sousa. O objetivo é ser “parceiro de referência” para as empresas mas chegar também aos particulares no segmento B2C e C2C, assumindo-se como uma plataforma logística para o comércio eletrónico.

Para tal, têm desenvolvido várias soluções digitais, como a criação de marketplaces digitais, lojas online, soluções de pagamento online, cacifos inteligentes, entregas expresso e soluções de publicidade digital, enumera o diretor de produto B2B dos CTT.

As Soluções Digitais Empresariais são outro produto em que os CTT investiram e que pretendem expandir em 2025, com novas ofertas “que incluem a integração de inteligência artificial para otimizar operações e a automação de processos de negócios”, revela Mário Sousa ao Hipersuper.

“Os CTT estão a realizar um forte investimento na complementaridade entre soluções físicas e digitais, assegurando uma melhor proposta de valor para os seus clientes e posicionando-se como o ponto de contacto privilegiado, assegurando envios físicos e digitais de forma integrada”, avança ainda.

Soluções digitais aproximam os município

Outra mais-valia dos CTT tem sido a criação de soluções digitais de proximidade aos municípios, de que é exemplo, no âmbito da descentralização de competências para a Administração Pública Local, a solução de conta pré-paga escolar, “já utilizada em 3.000 escolas por cerca de 500 mil alunos”, sublinha Mário Sousa. A solução de Gestão de Contraordenações dos CTT, disponível em mais de 60 municípios, “assegurando o tratamento anual de várias centenas de milhares de processos associados às infrações”, é outro exemplo.

A digitalização de espaços físicos, a implementação de feiras digitais e a oferta de serviços geográficos que ajudam na gestão territorial, são outras soluções implementadas a pensar nos municípios, e que, assegura o diretor de produto B2B dos CTT, têm facilitado a comunicação “e a eficiência operacional dos municípios, promovendo a transformação digital a nível local”.

“Uma solução mais recente é o ‘cartão municipal’, que permite a atribuição de apoios sociais, entre outros, devidamente enquadrada e em total conformidade com as regras de cada município. Esta solução pode ser integrada desde logo com a conta pré-paga escolar”, apresenta ainda.

 

 

 

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

Logística

Grupo Totalmédia adota a marca Rhenus Logistics

A 01 de fevereiro, o Grupo Totalmédia concluiu a sua integração na Rhenus, adoptando a marca Rhenus Logistics, para reforçar a sua presença no mercado mundial.

Hipersuper

Esta etapa final “formaliza a integração e conclui com sucesso” o processo de transformação estratégica iniciado com a aquisição de uma participação maioritária em janeiro de 2024, avança a Rhenus Logistics. Com esta transição, a Rhenus reforça a sua cobertura de serviços de Home Delivery no mercado ibérico “e consolida a sua posição como líder global em soluções logísticas”, acrescenta.

Fundado em 1998 em Portugal, o Grupo Totalmédia tornou-se um operador reconhecido no setor das entregas ao domicílio. Com sede em Lisboa e operações em Portugal e Espanha, o grupo conta com as empresas TNB e TTM Entregas ao Domicílio em Portugal, bem como a Home Logistics e a Sama Logística em Espanha. O negócio core do Grupo Totalmédia é a entrega ao domicílio de bens pesados e volumosos, oferecendo serviços de transporte, montagem, embalamento e armazenagem. “Sob a marca Rhenus Logistics, o grupo continuará a operar no segmento de Home Delivery, mantendo o seu foco no serviço ao cliente  e beneficiando do apoio de uma marca globalmente reconhecida”, informa o grupo alemão especialista em logística.

Frederico Beck, Managing Director South Europe da Rhenus Special Delivery, e José Manuel Cruz, Managing Director da Rhenus Special Delivery em Portugal

“Esta transição representa um marco significativo na nossa trajetória, reafirmando o nosso compromisso com os clientes, parceiros e colaboradores, ao mesmo tempo que aproveitamos as sinergias e a visão europeia proporcionadas pelo Grupo Rhenus. O nosso objetivo é continuar a ser o melhor operador local, agora com a força, experiência e recursos de um líder global”, destacou José Manuel Cruz, Managing Director da Rhenus Special Delivery em Portugal. Já Frederico Beck, Managing Director South Europe da Rhenus Special Delivery, afirmou que “a integração do Grupo Totalmédia na marca Rhenus é um forte sinal da nossa confiança no mercado português”.

A Rhenus Special Delivery, unidade de negócio dentro do Grupo Rhenus responsável pelas entregas ao domicílio, está presente em 15 países europeus, 13 com redes próprias e outros dois através de parcerias. Movimenta cerca de sete milhões de envios anualmente.

O Grupo Rhenus é um dos principais especialistas em logística, com operações comerciais em todo o mundo e uma faturação anual de 7.5 milhões de euros. Emprega 40 mil pessoas, que trabalham em 1.320 localizações e desenvolvem soluções para toda a cadeia de fornecimento.

Sobre o autorHipersuper

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