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Charcutaria: Marcas adaptam-se às novas exigências do consumidor

Quinta de Jugais, Primor, Prisca Alimentação, Nobre e Izidoro têm ajustado as suas estratégias para responder às novas exigências dos consumidores portugueses, cada vez mais preocupados com a sustentabilidade, a alimentação saudável e a valorização dos produtos tradicionais.

Ana Rita Almeida
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Charcutaria: Marcas adaptam-se às novas exigências do consumidor

Quinta de Jugais, Primor, Prisca Alimentação, Nobre e Izidoro têm ajustado as suas estratégias para responder às novas exigências dos consumidores portugueses, cada vez mais preocupados com a sustentabilidade, a alimentação saudável e a valorização dos produtos tradicionais.

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Orgulhosos produtores de enchidos regionais da Serra da Estrela/Beira Alta Artur Moreira, diretor comercial da Quinta de Jugais, reconhece a evolução do perfil do consumidor português, que agora demonstra maior preocupação com a sustentabilidade. “72% procuram consumir produtos mais sustentáveis e 87% consideram importante consumir produtos acondicionados em embalagens sustentáveis”, explica. A procura por produtos tradicionais e de origem nacional ou regional também tem crescido, refletindo uma preocupação crescente com a saúde e o bem-estar.

Artur Moreira, diretor comercial da Quinta de Jugais

Ao Hipersuper, Artur Moreira destaca o lançamento da marca “Pata Negra – Charcutaria de Porco Preto” como resposta a esta mudança de paradigma, onde os consumidores valorizam alimentos saudáveis com benefícios organoléticos, mesmo com preços mais elevados. “Temos vindo a inovar e a lançar soluções, marcadamente, saudáveis e sustentáveis com lançamento de produtos sem a utilização de nitratos, nitritos e fosfatos – a nossa Gama ‘Natura’”, refere, enaltecendo a redução de 35% no uso de plásticos nos últimos quatro anos e o investimento em painéis solares nas fábricas.
A Quinta de Jugais tem implementado várias mudanças nas fábricas, como o reaproveitamento de águas e a reciclagem de plásticos e cartão. “Volto a destacar o lançamento, em 2021 da nossa Gama “Natura” que se caracteriza pela não utilização de fosfatos, nitritos e nitratos, resultando em Produtos mais saudáveis e sustentáveis”, afirma. A valorização dos enchidos tradicionais da Serra da Estrela também faz parte da estratégia da empresa, que opta por comercializar apenas produtos com raízes na região, resistindo a expandir o portefólio para outros enchidos não típicos. Como resultado desta estratégia, lançaram recentemente o Chouriço de Carne com Pimenta e Alho e a Farinheira Doce, fruto do trabalho de investigação da Engª. Lúcia Ribeiro. “A nossa ligação à nossa Região é algo que nos é intrínseco”, garante.
Sobre o impacto das marcas próprias (MDD) das grandes cadeias de distribuição, admite que estas representam uma fatia significativa da faturação da empresa. No entanto, lamenta a falta de abertura da distribuição moderna para a inovação no setor, o que impede que os consumidores tenham acesso a novos produtos. “A nossa empresa foca-se na diferenciação, apostando em sabores e receitas “fora do comum”, como referi anteriormente, mas também disponibilizando formatos e apresentações menos convencionais”, explica, acrescentando que a Quinta de Jugais continua a produzir os enchidos regionais da forma ancestral, utilizando fumeiro natural com lenha de azinho, o que resulta em produtos únicos.
No que diz respeito à exportação, destaca a importância da diáspora portuguesa nos mercados internacionais, especialmente em países como França, Alemanha, Inglaterra e Suíça, onde os enchidos de qualidade são apreciados. A Quinta de Jugais tem participado em grandes eventos internacionais, como a Anuga e a SIAL Paris, onde este ano irá apresentar um stand totalmente dedicado à charcutaria regional, promovendo as marcas Quinta de Jugais e Salsicharia Beira Serra. A grande aposta será na promoção da marca Pata Negra, lançada em 2022, que tem sido um sucesso. “A grande aposta passa pela promoção e divulgação da nossa Marca de Charcutaria de Porco Preto – Pata Negra, que lançámos em 2022 e que tem sido um sucesso. A estratégia de médio prazo passa por, sem nunca descurar os nossos enchidos tradicionais, implantar e fazer crescer a Marca Pata Negra no exterior, para além do Mercado Nacional, como é óbvio, procurando aliar e oferecer produtos nobres e de alta qualidade a uma Marca fortíssima, por si só definidora da própria categoria.”, conclui.

Alberto Martins, diretor comercial da Primor Charcutaria Prima

“Ingredientes mais saudáveis, mais naturais e sustentáveis”
Com uma aposta contínua na inovação, na sustentabilidade e na adaptação às novas tendências de consumo, a Primor Charcutaria Prima está a posicionar-se como uma marca de referência, tanto em Portugal como no mercado internacional.
Alberto Martins, diretor comercial da empresa que nasceu em 1961 em Vila Nova de Famalicão pelas mãos de Joaquim Moreira Pinto e Ana Amélia, destaca a evolução do perfil do consumidor português, que está cada vez mais atento à saúde e à sustentabilidade. Os consumidores continuam preocupados com aumento dos preços, mas tendencialmente estão a mudar a perceção dos alimentos e consumo, tendo uma preferência por alimentos com ingredientes mais saudáveis, mais naturais e sustentáveis, que contribuam para cuidar da sua saúde e bem-estar”, afirma, sublinhando que as marcas precisam, hoje, de ir além da conveniência e do preço competitivo. Esta mudança tem levado a Primor a ajustar a sua oferta, inovando com novas gamas de produtos que respondem a estas exigências. O lançamento da gama Primor Puro é um exemplo. Alberto Martins explica que “foi elaborada a partir de ingredientes de origem natural, sem corantes nem conservantes”. Este tipo de produto reflete a preocupação da Primor em desenvolver opções mais saudáveis e inovadoras no segmento da charcutaria. No entanto, o diretor comercial reconhece que há desafios neste caminho: “um grande exemplo desta dificuldade foi o lançamento da nossa Gama Primor Puro, uma gama elaborada a partir de ingredientes de origem natural, sem corantes nem conservantes, uma versão mais saudável e inovadora no segmento da charcutaria. O resultado são produtos de valor acrescentado, com preços mais elevados e com validades mais reduzidas (pelo facto de não terem conservantes artificiais), produtos para os quais, os nossos consumidores, ainda não estão preparados para assumir a um preço mais elevado”, expõe.
Paralelamente, a Primor tem acompanhado outras tendências do setor, nomeadamente a procura crescente por charcutaria de carnes brancas, como frango e peru. “A charcutaria de aves já representa mais de 30% do segmento total de charcutaria”, revela. A marca foi uma das primeiras a identificar esta oportunidade, apostando, desde 2007, na gama Balance, que inclui peitos e fiambres de frango e peru, mortadela e até bacon de peru. “Hoje é reconhecida e procurada como referência neste segmento”, evidencia.
Quanto à diferenciação da marca face às marcas próprias das grandes cadeias de distribuição, o diretor comercial da Primor Charcutaria Prima é claro: a inovação é uma das nossas principais prioridades. A empresa tem apostado em novos lançamentos, como o Bacon tipo inglês e a gama Clean Label, que oferecem produtos mais saudáveis e com menor teor de sal e gordura. Além disso, refere o papel da planta piloto da Primor, uma unidade produtiva de pequena escala que permite testar novos produtos e reduzir o tempo de lançamento no mercado. “ A uma escala muito reduzida, conseguimos obter protótipos para a validação de provas de conceito de cada novo produto. Permite-nos reproduzir todo o processo industrial, que antecede o scale-up, reduzindo o time-to-market dos novos produtos.  Aporta conhecimento e uma vantagem competitiva à Primor, ao nível do serviço aos nossos clientes que muito nos desafiam, a inovar e a apresentar projetos de desenvolvimento de novos produtos.”, enaltece.
No que toca à exportação, revela que o Grupo Primor já exporta para 23 países. ”Na Primor Charcutaria os cinco países que mais volume fazem são: Bélgica, Reino Unido, Moçambique, Alemanha e França. Na ICM os seis países que mais volume fazem são: Espanha, França, Bulgária, Brasil, China e Angola.”, explica. A estratégia para o futuro passa por consolidar a presença internacional e continuar a adaptar a oferta às exigências dos mercados externos.
Quanto às práticas sustentáveis, Alberto Martins destaca o investimento de 9,3 milhões de euros nos últimos dois anos, com metade deste valor destinado a projetos de inovação e sustentabilidade. Entre as iniciativas, menciona a instalação de unidades de produção de energia solar fotovoltaica (UPAC), que ajudarão a reduzir a pegada de carbono do grupo em 1.550 toneladas anuais.
Outro ponto essencial para a Primor é a redução do uso de plásticos e a aquisição de materiais com uma maior taxa de reciclagem. Estamos a tornar as nossas embalagens mais sustentáveis, sem comprometer a qualidade e a segurança alimentar, assegura. A automatização de processos produtivos também tem sido uma prioridade, com o objetivo de aumentar a eficiência, reduzir o desperdício e garantir a padronização dos produtos. E garante: “Para 2024 está previsto um investimento de aproximadamente 2 milhões de euros”.

Vanda Serrumbia, responsável da direção comercial da Prisca Alimentação

“Continua a haver espaço para o consumo de enchidos tradicionais portugueses”
Vanda Serrumbia, responsável da direção comercial da Prisca Alimentação, explica que o perfil do consumidor de charcutaria em Portugal tem-se mantido relativamente estável, especialmente no que diz respeito aos artigos tradicionais e industriais. No entanto, “devido à retração económica, tem procurado soluções económicas que satisfaçam as suas necessidades, em especial na oferta das MDD”. A diretora reconhece que, apesar da crescente preocupação com a alimentação, “continua a haver espaço para o consumo de enchidos tradicionais portugueses, em especial nas épocas festivas”.
Em termos de práticas sustentáveis, a Prisca tem feito esforços significativos para melhorar o seu impacto ambiental. “A Prisca tem integrado várias práticas sustentáveis na produção, em especial na utilização de embalagens mais ‘amigas do ambiente’ (fatiados leaf skin – menos plástico e mais cartão), assim como em outras vertentes”, afirma Serrumbia. Além disso, a marca continua a valorizar os produtos locais e as tradições regionais, algo que considera essencial para a sua identidade. “A valorização de produtos locais e tradições regionais, mantem-se, uma vez que somos produtores centenários de enchidos regionais e assim mantemos a nossa génese”, reforça.
Sobre a crescente presença das marcas próprias das grandes cadeias de distribuição, admite que “as marcas próprias das grandes cadeias de distribuição vão proliferando, também no nosso segmento, e têm ocupado um espaço significativo da oferta”. No entanto, destaca que a Prisca mantém o foco na “manutenção da qualidade e excelência da nossa marca, assim como na inovação, que tem sido o grande motor do nosso crescimento”. Um exemplo dessa inovação é o recente lançamento do kit para francesinhas, que espera “que seja um sucesso de vendas nesta reta final do ano”.
Relativamente à exportação, sublinha que este é “um desafio constante, que enfrentamos diariamente e com uma expressão cada vez mais significativa no nosso volume de negócios”.
A Prisca já está presente em mais de 60 países, o que é um marco de orgulho para a empresa. Neste campo, quanto às estratégias adotadas, a responsável destaca que “as estratégias para promover os nossos produtos têm sido marcadas pela presença em feiras deste certame e as oportunidades identificadas para o crescimento neste segmento são a capacidade de adaptação às necessidades dos clientes internacionais e a manutenção da qualidade de excelência de toda a nossa oferta”.

Inês Silva, brand manager da Izidoro/Grupo Montalva

Consumidor está cada vez mais atento ao impacto dos alimentos na saúde e bem-estar
Inês Silva, brand manager da Izidoro/Grupo Montalva, aponta duas tendências distintas no perfil do consumidor em Portugal. “Por um lado, há um consumidor mais racional, que, face à perda de poder de compra, adota uma postura mais cautelosa, valorizando sobretudo a relação qualidade-preço e procurando sempre a melhor opção”, observa. Contudo, há também “um consumidor mais flexível e camaleónico, que alterna entre decisões racionais e emocionais, dependendo da categoria do produto e da sua ligação emocional à marca”. Neste cenário, apenas as marcas que conseguirem criar “uma ligação forte e autêntica com os seus consumidores” e oferecer “uma proposta de valor realmente diferenciadora e relevante” terão sucesso.
Segundo Inês Silva, a Izidoro tem como missão “democratizar o consumo nas categorias de fiambre e salsichas”, sempre com um foco na qualidade e no sabor. Para isso, a marca ajusta o seu portefólio às novas tendências de consumo, pensando sempre “na nutrição e conveniência”. Já a marca Damatta, com presença nas categorias de presunto e enchidos, tem um posicionamento diferente “preservando o melhor da tradição portuguesa” e é pensada para “momentos de indulgência e partilha à mesa”.
Nos últimos anos, Inês Silva nota que o consumidor está cada vez mais atento “ao impacto dos alimentos na saúde e bem-estar”. Em resposta a esta procura por produtos mais saudáveis, a Izidoro melhorou as fórmulas do Fiambre Perna Extra, reduzindo os níveis de sal e gordura e eliminando aromas artificiais, mantendo o sabor autêntico. A marca também aumentou as gramagens na gama de fatiados, oferecendo +30g grátis, e expandiu a oferta de receitas tradicionais com a nova gama de Porco Bísaro da Damatta.
A empresa tem-se focado igualmente na inovação e responsabilidade social. “ , lançámos uma edição limitada em parceria com o Manicómio, para sensibilizar para a temática da saúde mental. Além disso, reforçámos a gama Izidoro Veggie Lovers e introduzimos novos picados congelados, em resposta à crescente procura por alternativas vegetais e refeições já temperadas”, revela.
“Com um consumidor mais consciente e simultaneamente com menor poder de compra, temos ajustado a nossa estratégia, oferecendo produtos que combinam qualidade, bem-estar e valor, adaptando-nos continuamente às exigências de um mercado em rápida transformação.”, acrescenta.
Em termos de sustentabilidade, Inês Silva destaca que o Grupo Montalva combina “as mais avançadas tecnologias com as receitas tradicionais, sempre com um foco na sustentabilidade e na circularidade em todas as fases da produção, seguindo o princípio ‘Do Prado ao Prato’.”. A marca foi pioneira em Portugal ao obter a certificação de bem-estar animal para toda a cadeia de valor da carne de suíno. A empresa também investiu em painéis fotovoltaicos para reduzir a pegada carbónica e criou a PetAqua, uma unidade de transformação de subprodutos que promove a economia circular. “ “Introduzimos as novas embalagens ‘skin’, que reduziram em 70% o uso de plástico e são 100% recicláveis, reforçando o nosso compromisso com práticas mais sustentáveis. Com a marca Damatta, damos especial atenção à valorização das tradições regionais, preservando a autenticidade da charcutaria portuguesa e celebrando o que de melhor a nossa gastronomia tem para oferecer.”, reforçando o compromisso da marca com práticas mais sustentáveis.
Quanto ao impacto das marcas próprias das grandes cadeias de distribuição, a responsável reconhece que “representam entre 60 a 70% do mercado nas nossas categorias”, tornando o mercado mais competitivo. No entanto, destaca que a principal diferenciação da Izidoro “vai além do preço”, alicerçada na confiança e qualidade dos produtos, resultado de “um know-how consolidado”. A marca distingue-se pelo controlo integral da cadeia de valor, oferecendo carne “100% portuguesa com certificação em bem-estar animal”, algo que atrai consumidores que valorizam produtos éticos e sustentáveis. “A inovação tem sido um dos principais motores do nosso desenvolvimento”, salienta, referindo o investimento contínuo em novas tecnologias, processos e produtos.
“Embora as marcas próprias das grandes cadeias de distribuição tenham ganho terreno”, Inês Silva assegura que a Izidoro continua a diferenciar-se pela sua “história, expertise e compromisso com a qualidade e inovação. “Estes fatores, juntamente com o controlo integral da cadeia de valor e o foco na sustentabilidade, permitem-nos oferecer uma proposta verdadeiramente única.”, conclui.

Paulo Camoezas, diretor comercial da Salsicharia Limiana

“Já competimos de igual para igual nalgumas gamas com os espanhóis, por exemplo”
Paulo Camoezas, diretor comercial da Salsicharia Limiana, considera que o perfil do consumidor português se tem tornado cada vez mais exigente no momento da compra, valorizando produtos mais saudáveis e de maior qualidade. “O consumidor atual é extremamente exigente no ato de compra, e escolhe produtos essencialmente mais saudáveis, com maior qualidade. Exigem melhor qualidade a um preço competitivo”, afirma.
Com o surgimento das marcas próprias das grandes cadeias de distribuição, o responsável da empresa fundada em 1981 e com origem em Ponte de Lima, reconhece que houve uma verdadeira transformação no mercado: “Com o aparecimento das marcas próprias houve a primeira revolução, preços mais económicos, e na maior parte das vezes a mesma qualidade do fabricante”. No entanto, sublinha que, atualmente, as marcas se querem vender “têm de competir com as marcas próprias, às vezes coexistindo, e muitas das vezes com preços ainda mais competitivos”. Na Salsicharia Limiana, a resposta a esta concorrência tem passado por “trabalhar e investir muito na imagem do produto, na qualidade do mesmo, e principalmente na eficácia e eficiência de serviço”.
Quanto ao futuro da alimentação, Paulo Camoezas acredita que estamos a dar os primeiros passos para um paradigma de consumo mais saudável. “Produtos cada vez mais saudáveis, com menos sal, com menos gordura, com elevado teor cárnico e proteico” serão fundamentais, e a preocupação com o ambiente terá um peso crescente. “O consumidor dos próximos 10 anos vai olhar para a qualidade do produto, para o sabor, para o preço, mas também para a embalagem, se é amiga do ambiente ou não”. Na Salsicharia Limiana, já foi iniciada esta transição: “Já iniciámos esse caminho com a alteração de caixas e embalagens, utilizando menos cartão e menos plástico, e em muitos produtos já com embalagens de plástico e cartão reciclado e principalmente reciclável”.
“Estamos a reduzir a utilização de plásticos redesenhando as embalagens de forma a consumir menos recursos”, explica. Além disso, a empresa está a implementar energia fotovoltaica nas suas duas unidades de produção. “Estamos agora a meio de um projeto de colocação nas duas unidades de energia fotovoltaica 100% limpa”, revela.
Os produtos tradicionais são um dos pilares da Salsicharia Limiana. “Um dos pilares da nossa estratégia é precisamente manter os produtos o mais tradicionais possível, mantendo o sabor do antigamente”, explica Paulo Camoezas que refere: embora seja difícil conjugar a produção moderna com a tradição, esse equilíbrio é conseguido. “Fazer também o tradicional numa indústria que tem linhas de produção do mais moderno que existe atualmente é uma equação difícil, mas que conseguimos manter”. O foco principal da empresa é “o sabor característico do produto”, e a partir daí, tudo é desenvolvido.
Sobre a crescente presença das marcas próprias, Paulo Camoezas diz que a Salsicharia Limiana sabe coexistir bem com elas. “Estamos muito à vontade com marcas próprias, sabemos viver com elas, e por isso mesmo somos, em algumas cadeias de distribuição, a marca escolhida para esse efeito com resultados extremamente positivos para ambas as partes, mas principalmente para o consumidor”. O responsável destaca que, mesmo quando a empresa produz para outras marcas, mantém o mesmo nível de exigência. “Fazemos produto para a nossa concorrência, que reconhece em nós essa qualidade e competitividade que eles não conseguem obter”. Esta abordagem permitiu que a Salsicharia Limiana fosse líder em algumas cadeias de distribuição no fornecimento de marcas próprias.
No que diz respeito à exportação, destaca que a empresa tem consolidado a sua presença a nível internacional, embora enfrente desafios como os “aspetos cada vez mais burocráticos de alguns mercados” e a “localização geográfica periférica”, que encarece os custos logísticos. “O custo logístico de Espanha para França, por exemplo, é metade daquele que existe em Portugal”, o que reduz a competitividade em relação a outros países. Para promover os seus produtos no mercado internacional, a Limiana tem marcado presença em feiras importantes. “Temos ido a importantes feiras, dando posterior seguimento, não só dos potenciais clientes fornecedores de produtos portugueses para o chamado mercado da saudade, mas cada vez mais empresas locais para consumidores locais”.
Paulo Camoezas destaca o reconhecimento crescente dos produtos portugueses a nível internacional, notando que a diferença de qualidade entre os produtos portugueses e os de outros países, como Itália ou Espanha, está a desaparecer. “Hoje diria que em qualidade e apresentação já competimos de igual para igual nalgumas gamas com os espanhóis, por exemplo”, afirma, acrescentando que isso oferece uma “perspetiva de futuro fabulosa” para a Salsicharia Limiana e o setor alimentar português.

Lia Oliveira, diretora de marketing e de comunicação externa da Nobre

“Um dos pilares é continuar a reduzir a nossa pegada ambiental”
Lia Oliveira, diretora de marketing e de comunicação externa da Nobre, confirma que, nos últimos anos, “existe uma maior preocupação com os hábitos alimentares” por parte dos consumidores portugueses. Segundo a responsável, “os consumidores estão cada vez mais informados na hora de escolher produtos”, procurando opções mais equilibradas que permitam seguir “uma dieta flexitariana e um estilo de vida equilibrado”. Perante este cenário, a Nobre tem vindo a ajustar o seu portefólio de produtos, apostando em soluções inovadoras e adaptadas às novas tendências de consumo. “A Nobre Cuida-t+ e Nobre Vegalia são dois exemplos desta adaptação”, explica Oliveira, destacando a importância de oferecer produtos com “teor de sal e gordura reduzido” e opções com proteínas alternativas, como forma de diversificar a alimentação.
A inovação tem sido uma prioridade para a marca, sendo o lançamento da Nobre Omelete um exemplo disso. “Esta nova gama, à base de ovo e produzida com ovos de galinha criadas ao ar livre, é ideal para os portugueses que pretendem diversificar o tipo de proteína que consomem nas suas refeições”, explica Oliveira. A marca introduziu ainda um produto inovador na gama Nobre Cuida-t+: “o fatiado de peito de peru com cenoura”, que combina “um legume com proteína numa solução muitíssimo saborosa” e que é também “uma fonte de fibra”. Para Lia Oliveira, o objetivo da Nobre é claro: “O bem-estar individual e uma alimentação equilibrada, flexível e conveniente será cada vez mais uma necessidade”.
No que diz respeito à sustentabilidade, salienta que a Nobre tem vindo a desenvolver práticas consistentes ao nível ambiental. “Um dos pilares é continuar a reduzir a nossa pegada ambiental”, refere, acrescentando que a marca tem investido na melhoria das suas embalagens, procurando soluções mais sustentáveis. “Substituímos as mangas de plástico dos frascos de salsichas por rótulos de papel”, exemplifica, sublinhando também a alteração dos rótulos das latas para “papel 100% reciclado” e a incorporação de plástico reciclado nas embalagens de fiambres. Além disso, a marca tem intensificado o apelo à reciclagem, tanto através da comunicação nas redes sociais como no aumento do tamanho dos ícones visuais das embalagens.
A Nobre também promove a economia circular, incentivando os consumidores a reutilizarem as suas embalagens. “Nas redes sociais da Nobre mostramos aos portugueses que é possível a reutilização das nossas embalagens”, explica Oliveira, destacando ideias criativas como a utilização de frascos de salsichas como pequenos vasos para plantas ou porta-lápis.
Sobre o impacto das marcas próprias das grandes cadeias de distribuição, Oliveira reconhece que estas “têm vindo a ganhar o seu espaço no mercado”, especialmente tendo em conta o contexto económico atual. No entanto, a Nobre mantém a sua posição firme no setor alimentar, continuando a ser “a marca top of mind no momento da compra”. A confiança dos consumidores na marca é justificada pela “variedade e qualidade” dos produtos, assim como pelo investimento contínuo em “comunicação, inovação e certificações de qualidade alimentar”.
A exportação também é um canal importante para a Nobre, permitindo alcançar novos mercados e consumidores. “Sabemos que diferentes mercados apresentam diferentes hábitos e preferências de consumo”, afirma Oliveira, destacando a adaptação dos produtos às necessidades dos consumidores locais. Contudo, a marca garante que mantém “o nosso selo de qualidade em todos os produtos que exportamos”, com o objetivo de estabelecer relações de confiança, tanto com os portugueses no estrangeiro como com novos consumidores.
“A inovação faz parte do nosso ADN”, refere Lia Oliveira, sublinhando que a Nobre continuará a expandir o seu portefólio de produtos, tanto no mercado nacional como nos mercados internacionais. “Estamos empenhados em apresentar os melhores produtos, como temos vindo a fazer em Portugal”, assegura, destacando o compromisso da marca em continuar a desenvolver soluções inovadoras e adaptadas às preferências regionais. A marca continuará a expandir-se internacionalmente, “com a garantia de que os produtos que disponibilizamos mantêm a qualidade a que a Nobre está associada”, conclui.

Este artigo faz parte da edição 426 do Hipersuper

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InPost nomeia Luis Florit como diretor comercial para a Península Ibérica

A nomeação surge num momento estratégico para a tecnológica e logística, que continua a expandir a sua rede e a reforçar o seu posicionamento na Península Ibérica.

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A InPost acaba de anunciar a nomeação de Luis Florit como novo diretor comercial para Espanha e Portugal.

Com mais de uma década de experiência em cargos de liderança nas áreas de marketing, vendas e desenvolvimento de produto, a InPost sublinha que Luis Florit traz um sólido know-how em estratégia digital, comércio eletrónico e modelos SaaS. O novo responsável terá como missão impulsionar a operação comercial da InPost nos dois mercados, assegurando a resposta às crescentes exigências do setor e promovendo a expansão da marca, acrescenta.

“Fazer parte da InPost representa um desafio, pois é uma empresa que está em constante crescimento e nós, no departamento comercial, temos de acompanhar as exigências do mercado”, afirma Luis Florit. “Estou muito ansioso por trabalhar com a grande equipa de profissionais da InPost e continuar a expandir a marca em Espanha e Portugal.”, acrescenta.

A nomeação surge pouco depois da entrada de Luigi Cirocco como Diretor de Operações para a região ibérica, reforçando a aposta da InPost numa estrutura de liderança robusta para consolidar a sua presença na Europa do Sul. A empresa tem intensificado o investimento na sua rede híbrida de Pontos Pack e Lockers, bem como na otimização dos seus processos, com enfoque na sustentabilidade e flexibilidade das entregas.

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Continente e Pingo Doce lideram ranking das marcas mais relevantes para os consumidores

Entre as 20 marcas mais referidas no Estudo ao Consumidor 2025, nove são portuguesas, com destaque para Continente, Pingo Doce, Delta Cafés, Mimosa, Galp, MEO, NOS, EDP e Worten. O pódio é liderado por Continente, seguido de Pingo Doce e Adidas, sinalizando uma crescente valorização de marcas nacionais por parte dos consumidores. Pedro Diogo Vaz, country manager da Superbrands Portugal, destaca o reforço da presença de marcas nacionais no ranking geral, com especial evidência para o retalho.

A Superbrands Portugal divulgou esta terça-feira, 7 de maio, os resultados do Estudo ao Consumidor 2025, colocando duas insígnias nacionais de retalho alimentar — Continente e Pingo Doce — no topo da lista das marcas com maior referenciação espontânea pelos consumidores portugueses. Os dados foram apresentados na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa.

Entre as 20 marcas mais referidas no estudo, nove são portuguesas, com destaque para Continente, Pingo Doce, Delta Cafés, Mimosa, Galp, MEO, NOS, EDP e Worten. O pódio geral é liderado por Continente, seguido de Pingo Doce e Adidas, sinalizando uma crescente valorização de marcas nacionais por parte dos consumidores.

O estudo revela ainda que o setor do Retalho reforçou significativamente a sua presença no TOP 20 entre 2020 e 2025, aumentando de 22,1% para 30,2%. Esta evolução reflete-se também na entrada de novas marcas como Mercadona e na consolidação de insígnias como Lidl.

Para Pedro Diogo Vaz, um dos destaques da edição deste ano prende-se com o reforço da presença de marcas nacionais no ranking geral, com especial evidência para o retalho. “Há uma diversidade muito grande no mercado, mas essa abundância acaba por valorizar ainda mais as marcas que fazem parte do nosso quotidiano. Marcas como o Continente e o Pingo Doce estão presentes de forma contínua na vida das pessoas e, por isso, são mencionadas instintivamente pelos consumidores”, explicou em declarações ao Hipersuper.

O responsável sublinha ainda que o contexto económico e social atual pode influenciar este comportamento: “Vivemos num período de incerteza, e isso leva os consumidores a procurar segurança e familiaridade. As marcas portuguesas acabam por despertar uma ligação emocional mais forte, seja pelo enraizamento cultural, seja por uma perceção de maior proximidade e confiança”.

Pedro Diogo Vaz destaca também a importância da análise promovida pela Superbrands enquanto ferramenta útil para os profissionais de marketing e gestão de marcas. “Este é um estudo independente, que pretende refletir de forma genuína a perceção do consumidor. Não há interferência comercial nas escolhas, o que confere credibilidade aos resultados e torna-os relevantes para a estratégia das marcas, sobretudo no que toca à avaliação do seu posicionamento face à concorrência”, conclui.

O Continente assume um papel transversal no estudo, surgindo como a marca mais mencionada nas cinco dimensões avaliadas — Notoriedade, Marcas Únicas, Confiança, Identificação e Satisfação das Necessidades — e liderando o ranking em todas as gerações analisadas, da Silent Generation à Geração Z.

Já o Pingo Doce e a Delta Cafés destacam-se por integrarem o TOP 3 em duas dimensões, enquanto marcas como Adidas, Nike, Lidl e Nestlé também mantêm uma presença constante nos rankings multidimensionais.

A análise por geração demonstra que o retalho mantém uma relevância transversal, sendo o setor com maior peso em todas as faixas etárias. Por outro lado, os Baby Boomers e a Geração X apresentam maior afinidade com marcas de Alimentação, Telecomunicações, Bebidas e Energia, enquanto a Geração Z se destaca nas áreas de Desporto e Tecnologia.

Existem cinco áreas de atividade que monopolizam 81% do TOP 20 do ranking geral, sendo estas o Retalho, Alimentação, Desporto, Tecnologia e Telecomunicações. Numa comparação entre 2020 e 2025, observa-se que o Retalho aumentou o seu peso de 22,1% para 30,2% no TOP 20, tendo também a Energia e a Moda registado um ligeiro aumento.

O estudo, conduzido pela consultora independente AMINT, decorreu entre 7 de janeiro e 12 de fevereiro de 2025, através de 1.000 entrevistas online a uma amostra representativa da população portuguesa em termos etários (com idade igual ou superior a 16 anos), género e distribuição geográfica. A margem de erro é de 3,2%.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Logística

DHL Supply Chain adquire IDS Fulfillment e reforça oferta para PME no setor de e-commerce

A aquisição da empresa norte-americana especializada em logística de distribuição de retalho e fulfillment de e-commerce representa a segunda aquisição estratégica da DHL no setor de e-commerce na América do Norte em 2025, depois da compra do negócio de logística inversa da Inmar em janeiro.

A DHL Supply Chain anunciou a aquisição da IDS Fulfillment num movimento que reforça a presença da multinacional no setor e amplia significativamente a sua capacidade de resposta às necessidades das pequenas e médias empresas (PME).

A operação, concluída em maio, representa a segunda aquisição estratégica da DHL no setor de e-commerce na América do Norte em 2025, depois da compra do negócio de logística inversa da Inmar em janeiro. Com esta aquisição, a DHL integra mais de 120 mil metros quadrados de espaço de armazém e distribuição multicliente, distribuídos por localizações estratégicas nos EUA, incluindo Indianápolis, Salt Lake City, Atlanta e Plainfield.

“O e-commerce tem sido um motor de crescimento para a DHL nos últimos anos e é um foco importante na nossa agenda da Estratégia 2030. A aquisição da IDS Fulfillment não só expande a nossa presença operacional, como também garante que as pequenas e médias empresas tenham acesso às nossas soluções logísticas de última geração, concebidas para as suas necessidades específicas”, disse Patrick Kelleher, CEO da DHL Supply Chain North America.

Mark DeFabis, CEO da IDS Fulfillment, afirma: “Acreditamos que o compromisso da DHL com a inovação e a excelência do serviço faz da empresa o parceiro ideal para melhorar as nossas operações e fornecer as capacidades líderes da indústria aos nossos clientes e membros da nossa equipa.”

A IDS Fulfillment continuará a operar sob a liderança atual, assegurando uma transição sem perturbações para os clientes e colaboradores. Para além da infraestrutura física, a operação traz à DHL uma carteira diversificada de clientes e um know-how adicional em fulfillment, reforçando a oferta de soluções escaláveis e integradas.

Com o setor global de e-commerce a crescer a uma taxa anual composta (CAGR) de 8% até 2029, a DHL aposta numa estratégia de expansão seletiva, que fortalece a sua rede e capacidade tecnológica, ao mesmo tempo que democratiza o acesso a serviços de logística de ponta.

“Com o crescimento global do setor e-commerce a um CAGR de 8% ao ano até 2029, a DHL tem como objetivo investimentos que expandam ainda mais as nossas capacidades para assegurar as necessidades deste segmento em crescimento e tornar a nossa rede e soluções facilmente acessíveis a empresas de todas as dimensões. O IDS Fulfillment complementa a nossa atual Rede DHL Fulfillment, aumentando a nossa capacidade de oferecer soluções globais de e-commerce sem descontinuidades, com conhecimentos e alcance locais. Especialmente oportuno, uma vez que mais organizações multinacionais estão a procurar estabelecer capacidades de fulfillment na América do Norte”, sublinha
Oscar de Bok, CEO Global da DHL Supply Chain.

“Estas aquisições demonstram o nosso compromisso com o crescimento contínuo no sector do e-commerce e reforçam a posição de liderança da DHL como o fornecedor de logística de eleição para clientes de todas as dimensões”, reforçou Patrick Kelleher.

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Retalho

Pingo Doce regressa à Festa do Livro de Loures

O Pingo Doce volta a marcar presença, pelo terceiro ano consecutivo, na Festa do Livro de Loures, que se realiza de 8 a 11 de maio, no Infantado.

No ano em que assinala 20 anos de compromisso com a promoção da Literatura Infantil, o espaço do Pingo Doce contará com mais de 220 títulos infantis disponíveis, incluindo os últimos lançamentos da coleção “Histórias de Encantar”, agora com 80 livros – “Cavalo e Burro”, “Cão e Sombra”, “Ladrão Cama” e “Zé-Moscas” -, além de outras novidades como as obras “Im-perfeito”, “Às vezes sinto-me pequena” e “Reis e Rainhas de Portugal II”.

Com uma programação diária dedicada às crianças dos 2 aos 10 anos, O Pingo Doce destaca-se várias sessões de leitura com atividades de desenho e pintura, dinâmicas de contos com fantoches e, ainda, uma sessão de leitura e autógrafos com a Catarina Fonseca, autora do livro “Eu e o segredo do Faraó”, vencedora da 11ª edição do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce.

Agenda completa:

Dia 08 de maio

10h30 – Leitura com fantoche de A Branca de Neve (2-8 anos)
17h00 – Leitura de Lily May e os sapatos de salto carmim (4-8 anos)

Dia 09 de maio

12h00 – (para público escolar) Leitura de Chega de Lutas! – comunicação não violenta para crianças (4-8 anos)
17h00 – Leitura com fantoche de O Pinóquio (2-8 anos)

Dia 10 de maio

10h30 – Leitura com fantoche do livro A Cigarra e a Formiga (2-8 anos)
15h30 – Sessão de leitura e autógrafos com Catarina Fonseca, autora do livro Eu e o segredo do Faraó (5-10 anos), o 12º livro do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce

Dia 11 de maio

10h30 – Leitura de As 4 Estações, livro exclusivo Pingo Doce, com atividade de desenho e pintura (2-8 anos)
15h30 – Leitura com fantoche de A Carochinha (2-8 anos)

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Bebidas

ÉvoraWine celebra 10ª edição com 300 vinhos em prova

O ÉvoraWine regressa à Praça do Giraldo nos dias 23 e 24 de maio para celebrar uma década de existência com uma edição que promete superar recordes de adesão e reforçar a notoriedade dos vinhos da região.

Com entrada livre e copo oficial de prova disponível por 15 euros, a organização estima receber cerca de 10 mil visitantes ao longo dos dois dias, atraídos pela possibilidade de provar cerca de 300 referências vínicas oriundas de mais de 50 produtores alentejanos.

O evento arranca na sexta-feira, às 18h00, com a habitual sessão de abertura e a entrega dos prémios “Por todo o Alentejo”, que distinguem figuras de destaque nas áreas do vinho, gastronomia e cultura. O ambiente será marcado por uma combinação de provas vínicas, gastronomia regional e música ao vivo, com atuações que vão desde os cantares tradicionais dos Almocreves até à energia do Grupo Mala Conexion, passando pelo fado e ritmos sevilhanos.

A principal novidade desta edição comemorativa é a festa de encerramento “ÉvoraWine Party”, agendada para sábado, dia 24, a partir das 22h30, na Horta das Laranjeiras. O evento, animado pelo grupo “Os Vizinhos” e pelo DJ Pedro d’Orey, prolonga-se até às 02h00. A entrada tem o custo de 5 euros para os participantes do ÉvoraWine e de 10 euros para o público geral.

Durante o certame, os visitantes poderão ainda degustar pratos típicos alentejanos, preparados por restaurantes parceiros, numa aposta da organização na promoção da harmonização entre gastronomia e vinho da região.

A 10.ª edição do ÉvoraWine conta com o apoio da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), da Câmara Municipal de Évora, da Confraria dos Enófilos do Alentejo e da Confraria da Gastronomia do Alentejo.

Programa

Sexta-feira // 23 de maio  
18h00 – Sessão de Abertura com Grupo de Cante Tradicional Alentejano “Os Almocreves”
19h00 – Grupo Caranguejos da Cevada
20h00 – Fado com Inês Villa-Lobos
21h00 – Teresa Franco, Bruno Cramez e Nuno Páscoa
22h00 – Encerramento das provas de vinho

Sábado // 24 de maio  
18h00 – Abertura ÉvoraWine
18h30 – Grupo Sevilhanas
19h00 – Carla Saramago, Rui Gonçalves, Bruno Cramez e José Silva
20h30 – Grupo Mala Conexion
22h00 – Encerramento das provas de vinho
22h30 – ÉvoraWine Party na Horta das Laranjeiras com “Os Vizinhos” e Dj Pedro d’Orey
2h00 – Encerramento da ÉvoraWine Party

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Alimentar

Love Butternut apoia e-book sobre abóbora da Associação Portuguesa de Nutrição

A publicação será lançada oficialmente no XXIV Congresso de Nutrição e Alimentação, a decorrer nos dias 8 e 9 de maio, no Fórum Braga.

O novo e-book da Associação Portuguesa de Nutrição (APN)  “Abóbora: da casca às sementes – uma abordagem sustentável” conta com o apoio da Love Butternut, associação de produtores de abóbora portugueses e espanhóis. 

Segundo a Love Butternut, a publicação digital pretende inspirar uma nova forma de olhar para este alimento: completo, versátil, com um enorme valor nutricional, sustentável e com um impacto positivo ao nível da saúde. Com base científica e uma linguagem acessível, a publicação é dirigida não só a profissionais da área da nutrição, mas também a todos os consumidores que procuram fazer escolhas alimentares mais conscientes e sustentáveis no seu dia a dia.

Entre os temas abordados encontram-se a composição nutricional da polpa, casca e sementes, os benefícios para a saúde, a sazonalidade e produção, as variedades disponíveis, bem como orientações práticas sobre como comprar, conservar e utilizar a abóbora na sua totalidade, sem desperdício. O E-book dedica ainda espaço às aplicações industriais de subprodutos, dando destaque ao potencial de reaproveitamento na cadeia alimentar, informa.

“Acreditamos que o futuro da alimentação passa por valorizar mais e desperdiçar menos. E, este E-book, é um convite à descoberta de tudo o que a abóbora tem para oferecer, desde a casca às sementes, e uma forma de promover o seu aproveitamento integral, tanto em casa como na indústria”, revela Cari Plaza, responsável de marketing e comunicação da Sakata Seed Ibérica.

“Os e-books representam pequenos compêndios técnico-científicos sobre um tema e procuram representar um material de fácil acesso e onde seja possível encontrar o essencial sobre o assunto em questão. Este é um dos exemplos que permite que a Associação Portuguesa de Nutrição se posicione como uma entidade referência na construção de materiais de qualidade e com um acesso democratizado e orientado para o nosso site institucional”, refere Célia Craveiro, Presidente da Direção da APN.

Além do apoio ao lançamento no Congresso de Nutrição e Alimentação, que este ano conta com o mote “O Tempo da Nutrição”, a Love Butternut terá um stand neste evento (E1.8) e, durante os dois dias, estará a partilhar o E-book em versão digital e a promover este alimento, que é cultivado em todo o mundo.

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Continente
Retalho

Continente promove “O Melhor de Portugal” em feira dedicada à produção nacional

A feira reúne frutas e legumes, queijos, vinhos, enchidos e outros produtos típicos, representando o melhor da diversidade gastronómica nacional, com destaque para a seleção especial dos melhores frescos nacionais e de produtos inovadores desenvolvidos pelo Clube de Produtores Continente, como é caso do famoso Arroz Carolino Caravela.

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Até 18 de maio, todas as lojas Continente e a plataforma Continente online recebem a primeira edição da feira “O Melhor de Portugal”, uma iniciativa que celebra a qualidade e o sabor dos produtos portugueses, valorizando o trabalho dos produtores locais e das marcas nacionais.

A nova feira, que conta com uma forte campanha multimeios sob o mote “Quem é que passa sem o melhor de Portugal?”, destaca uma seleção especial de produtos frescos nacionais e referências inovadoras, com origem no Clube de Produtores Continente. Entre os destaques está o Arroz Carolino Caravela, uma variedade 100% portuguesa resultante de quase duas décadas de investigação em parceria com a Lusosem, a Novarroz e o INIAV/COTArroz.

Esta iniciativa insere-se na estratégia do Continente de reforçar a aposta na produção nacional, garantindo qualidade, sustentabilidade e inovação em diversas categorias. A feira reúne frutas e legumes, queijos, vinhos, enchidos e outros produtos típicos, representando o melhor da diversidade gastronómica nacional.

A campanha publicitária, com criatividade da Fuel, está presente em televisão, rádio, digital, outdoor, lojas e folheto. A narrativa destaca o apreço dos portugueses pelos sabores autênticos do país, mesmo quando estão longe, demonstrando o orgulho e amor pelos sabores e tradições da sua terra.

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Bebidas

Red Bull lança edição limitada com sabor a pêssego

A Red Bull Summer Edition com sabor a Pêssego está disponível em latas de 250ml de cor e junta-se à Red Bull Apricot Edition (Alperce-Morango), Red Bull Yellow Edition (Tropical), Red Bull Red Edition (Melancia) e Red Bull Açaí Sugarfree, em paralelo com as clássicas Red Bull Energy Drink e Red Bull Sugarfree e, a novidade lançada no início deste ano, a Red Bull Zero (zero calorias e zero açúcar).

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A Red Bull apresenta a Summer Edition 2025, uma edição limitada com sabor a pêssego, que estará disponível em todo o país a partir de maio, durante os meses mais quentes do ano. Esta novidade junta-se à gama de edições sazonais da marca, reforçando o portefólio com uma proposta pensada para os dias longos e descontraídos de verão.

A nova Red Bull Summer Edition combina o sabor doce do pêssego com um toque de casca cítrica e notas florais, mantendo a fórmula funcional do Red Bull Energy Drink original. A edição especial surge numa lata de 250 ml em tom magenta vibrante, reforçando o posicionamento da marca junto de um público jovem, urbano e ativo.

Este lançamento integra-se na estratégia da Red Bull de introduzir sabores sazonais que acompanham os ritmos e preferências do consumidor, valorizando momentos de lazer, eventos ao ar livre e o consumo ocasional em contexto de socialização. A edição de verão de 2025 vem complementar as já conhecidas Red Bull Apricot Edition (alperce-morango), Red Bull Yellow Edition (tropical), Red Bull Red Edition (melancia) e Red Bull Açaí Sugarfree, além das versões clássicas Red Bull Energy Drink, Red Bull Sugarfree e Red Bull Zero.

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Alimentar

Encontro da FENAZEITES vai debater os problemas urgentes do setor olivícola

O encontro terá lugar pelas 10h, na sede da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros, centrado no tema ‘Desafios para o Futuro’.

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A Federação Nacional das Cooperativas Agrícolas de Olivicultores (FENAZEITES), realiza na sexta-feira, 9 de maio, o 10º Encontro com as Cooperativas Olivícolas para discutir o futuro perante as tendências de mercado, o cálculo do sequestro de carbono no olival e o futuro da interprofissional do setor olivícola.

O encontro, que conta com o apoio da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros, terá lugar pelas 10h0, na sede da Cooperativa, centrado no tema ‘Desafios para o Futuro’ que terá como objetivo “não só identificar alguns dos problemas mais urgentes do sector olivícola, mas também fazer um levantamento de propostas em defesa do mesmo, tendo em conta as tendências do setor, o aumento da produção, o condicionamento do mercado nacional pela produção em Espanha, a oscilação dos preços e os custos de produção”, avança a FENAZEITES, associada da CONFAGRI.

A sessão de abertura será feita por Nuno Serra, secretário-geral da CONFAGRI, António Brito, presidente da FENAZEITES e Luís Rodrigues. presidente da Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros. Moderado por Patrícia Falcão, secretária-geral da FENAZEITES, o debate “Desafios para o Futuro” contará com o analista internacional Juan Vilar, com Juan Antonio Polo, chefe do departamento de Oleicultura e meio-ambiente do COI, e Fernando do Rosário, presidente da Cooperativa Agrícola de Beja e Brinches. A sessão de encerramento estará a cargo de Idalino Leão, presidente da CONFAGRI, Benjamim Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, e Paulo Ramalho, vice-presidente da CCDR-Norte.

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Retalho

Luís Matos Martins é o novo diretor-geral da Pisabell

Luís Matos Martins Tterá também responsabilidades nas áreas financeira e de marketing do grupo Wise, que integra a Pisabell – Soluções Alimentares.

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Luís Matos Martins é o novo diretor-geral da Pisabell – Soluções Alimentares. Luís Matos Martins aceitou o desafio profissional que lhe foi proposto pelo grupo Wise de Pedro Ribeiro, do qual a empresa de distribuição alimentar sedeada em Vialonga faz parte. Terá também responsabilidades nas áreas financeira e de marketing do grupo Wise.

“A visão do grupo que me vai caber executar a partir de agora passa, em primeiro lugar, por alargar a diversidade geográfica e a gama de produtos, apostar mais na digitalização e na presença on-line”, avança Luís Matos Martins. O novo diretor-geral da Pisabell está também muito apostado em “reforçar a proximidade com os clientes e a aposta do grupo na sustentabilidade, tornando a sua operação o mais circular possível”.

Doutorado em Ciências Económicas e Empresariais pela Universidade do Algarve, mestre em Marketing Management pelo Iscte e licenciado em Finanças também pelo Iscte, Luís Matos Martins frequentou o Programa de Especialização em Empreendedorismo e Criação de Empresas e o Curso de Facilitadores em Empreendedorismo do Audax-IUL. Esteve na Babson College, em Massachusetts, e na University of California, em Berkeley, onde se especializou em empreendedorismo e mentoria.

Foi presidente da TESE (Associação para o Desenvolvimento) e do Tec Labs, tendo sido também diretor-geral do Audax-IUL e da DNA Cascais. Docente no Iscte e no Instituto Superior de Gestão, também já foi professor auxiliar convidado no ISCSP da Universidade de Lisboa e no ISPA.

A Pisabell faz distribuição alimentar por todo o território nacional, Galiza e sul de Espanha. Distribui congelados, incluindo refeições prontas, mercearias, vinhos, bebidas espirituosas e embalagens. Tem centros logísticos na área metropolitana de Lisboa e no Algarve, com capacidade de entrega diária em todo o território nacional.

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