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Prendas Personalizadas: garrafas que se distinguem por terem um toque pessoal e único

Quando o assunto em cima da mesa é uma campanha de marketing, nem tudo tem de passar por dezenas de folhas de Excel com os números de vendas a atingir num determinado período ou guiões promocionais complicados.

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Há um lado de soft marketing a explorar e que passa, por exemplo, pela oferta de brindes promocionais.

Das tradicionais canetas, passando pelos porta-chaves, pens USB ou garrafas, tudo pode ser personalizado e oferecido em determinados contextos: eventos empresariais, festivais de música, feiras e congressos, além de poderem integrar ações de endomarketing nas empresas.

Neste artigo vamos focar-nos num brinde promocional que se tem vindo a afirmar como um símbolo de identidade e inovação, e um excelente veículo de marketing: as garrafas personalizadas.

Contudo, antes de abordarmos tudo sobre este brinde promocional, nomeadamente as tecnologias de personalização usadas, os benefícios para as marcas, os diferentes tipos de garrafas, entre outros, há toda uma história por contar.

História e Evolução das Garrafas Personalizadas

Tal como aconteceu com a agricultura ou a escrita, as primeiras garrafas conhecidas, construídas em argila para armazenarem azeite, perfumes ou vinho, nasceram na Mesopotâmia há cerca de 5500 anos.

Ao longo dos séculos, as rústicas garrafas mesopotâmicas passaram à história e, no seu lugar, apareceram as ânforas e as primeiras garrafas de vidro, cortesia dos egípcios.

Egípcios: pioneiros na personalização de garrafas

Além de terem sido a primeira civilização a utilizar o vidro no fabrico de garrafas de vinho, os egípcios foram também os primeiros a compreender o poder da personalização, gravando nos rótulos o conteúdo, o nome do produtor e o ano de produção do vinho. Este conhecimento foi levado pelos romanos para a Europa, ajudando à disseminação das garrafas no mundo ocidental.

Surgimento da litografia

Em 1796, a litografia permitiu imprimir várias cópias da mesma etiqueta, iniciando a massificação das garrafas personalizadas. Com a Revolução Industrial em pleno vapor, Henri-Marc, da Maison de Venoge, em 1840, personalizou garrafas de champanhe com rótulos ilustrados, semelhantes aos de hoje. A litografia e os rótulos ilustrados democratizaram e globalizaram a personalização de garrafas, tornando-se uma importante estratégia de marketing que agrega valor às marcas e ajuda a criar uma conexão mais profunda com os clientes.

Tecnologias associadas à Personalização

Como vimos, a tecnologia teve e tem um papel determinante na democratização e acessibilidade da personalização de garrafas. 

Entre estas tecnologias, destacam-se atualmente a:

Serigrafia

Introduzida no início do século XX, a serigrafia permitiu a impressão de designs complexos diretamente nas garrafas e continua a ser utilizada para criar rótulos com maior durabilidade e qualidade.

Impressão Digital

Surgida no início do século XXI, a impressão digital veio permitir a criação de  designs mais detalhados e coloridos a um menor custo. Sublinhe-se, ainda, que a impressão é particularmente interessante para quem procura designs personalizados exclusivos.

Impressão 3D

A segunda década do século XXI trouxe consigo a impressão 3D que, apesar de ainda se encontrar em fase embrionária, já está a ser utilizada para criar formatos de garrafas únicos e personalizadas. 

Esta tecnologia permite uma personalização extrema, onde cada garrafa pode ser projetada e produzida para atender às necessidades específicas de um cliente.

Gravação a Laser

A gravação a laser permite a personalização precisa e permanente de garrafas, adicionando logotipos, textos ou designs diretamente no vidro ou metal. Esta técnica é popular para criar presentes corporativos e garrafas comemorativas.

Graças a todo este know how acumulado, é hoje possível criar garrafas personalizadas acessíveis em preço e de alta qualidade, o que permite que empresas das mais diversas dimensões e áreas de atuação possam utilizar esta poderosa ferramenta de marketing em proveito das suas operações e da satisfação dos seus clientes.

Benefícios das Garrafas Personalizadas para a sua Marca

Quer se tratem de ações de marketing mais direcionadas e limitadas, como, por exemplo, um evento empresarial ou uma campanha de angariação de novos sócios de um ginásio, quer se trate de uma ação promocional massiva em festivais de verão, a aposta em garrafas personalizadas irá trazer inúmeros benefícios à sua marca, entre os quais se destacam:

Maior visibilidade da marca

Tal como acontece com outros brindes promocionais, as garrafas personalizadas permitem à sua marca obter uma maior visibilidade junto dos consumidores, uma vez que vão ser utilizadas uma e outra vez em vários momentos.

Por exemplo, ao contrário de um flyer, uma garrafa tem uma vida para além do momento em que o consumidor a recebe, já que é extremamente útil e prática para transportar diariamente para qualquer lugar, prolongando desta forma a exposição da marca.

Identificação com a marca

Além da visibilidade, a oferta de uma garrafa personalizada, um objeto altamente funcional, vai aumentar o grau de identificação dos seus clientes com a marca. Isto acontece porque o consumidor perceberá a oferta como uma ação genuína de gratidão da marca para consigo.

A conversão de algo comercial em emocional entra no campo da psicologia do consumidor, nomeadamente na Lei da Reciprocidade. 

Sinteticamente, esta lei diz-nos que o subconsciente desempenha um papel de relevo na relação com um cliente e que este, quando recebe algo grátis de uma marca, fica com a sensação de que, em algum momento, deverá devolver esse “mimo”.

Isto fará com que o cliente acabe por nutrir um sentimento positivo em relação à marca que lhe entrega algo útil, gratuito e personalizado como uma garrafa.

Sustentabilidade

Com cada vez mais pessoas a usarem garrafas personalizadas, pode despertar um maior sentimento de poupança ou sustentabilidade nos outros e criar uma maior consciencialização no consumo de garrafas de água, grande parte destas produzidas com plástico, adquiridas nas lojas e supermercados.

Este facto faz com que as marcas, que têm uma responsabilidade e um compromisso para com o ambiente, possam oferecer este brinde promocional único, útil e económico, promovendo os seus valores e princípios, associando-se às causas que defendem.

Por outro lado, com a larga oferta de materiais reutilizáveis (aço ou alumínio, por exemplo) para a construção de garrafas, há uma redução da utilização de plástico e, consequentemente, uma diminuição da pegada ecológica das marcas e dos clientes ou consumidores que as recebem.

Casos de Sucesso de campanhas de marketing com garrafas personalizadas

Um pouco por todo o mundo, não faltam exemplos bem conseguidos da utilização de garrafas personalizadas como suporte para campanhas de marketing.

Um desses casos vem dos Estados Unidos da América onde a FreeWater, ONG que se dedica a fornecer água potável a populações mais vulneráveis, consegue angariar apoios financeiros personalizando garrafas de água com os logos de empresas e organizações.

Entre as marcas que se juntaram à FreeWater contam-se a Netflix, o programa America’s Got Talent ou a rede de ginásio Orangetheory que, através dos vídeos produzidos e colocados nas redes sociais por esta ONG, aumentam a sua visibilidade e passam a mensagem de que têm consciência social, algo que cai particularmente bem junto dos consumidores do séc. XXI.

Outro dos casos mais conhecidos da utilização das garrafas personalizadas enquanto veículo de marketing é o da Coca-Cola, marca de refrigerantes que, como a maioria de nós já teve a oportunidade de ver, personalizou as suas garrafas com nomes próprios que ajudam o cliente a identificar-se com a marca.

Tipos de Garrafas Personalizadas

Atualmente, existem diversos tipos de garrafas promocionais diferentes no mercado, o que equivale a dizer que o difícil será escolher.

Para facilitar a sua tarefa, vamos dar-lhe a conhecer alguns dos tipos de garrafas mais utilizados:

Garrafas de alumínio

Com um corpo e tampa inteiramente em alumínio, estas garrafas permitem manter a água ou os sumos sempre frescos, o que as tornam particularmente adequadas para eventos promocionais em festivais ou acontecimentos desportivos.

Garrafas de aço

Tal como as suas congêneres em alumínio, as garrafas de aço são outras das soluções promocionais mais utilizadas, não só pelas suas propriedades térmicas e anti-bacterianas, mas também porque o seu corpo se apresenta como um excelente suporte para uma personalização criativa e atraente.

Garrafas de vidro

Além de bloquearem a ação do oxigénio e manterem as propriedades organoléticas das bebidas, as garrafas de vidro são uma opção sustentável e ecológica.

Garrafas rPET

Com o plástico a passar de moda, no seu lugar aparecem as garrafas rPET que juntam o poliéster reciclado ao aço (na tampa) para formarem um combinado elegante e, acima de tudo, sustentável.

Como personalizar as suas Garrafas?

Para que possa beneficiar das vantagens associadas à personalização das suas garrafas promocionais, é importante encontrar um parceiro de negócios fiável e com larga experiência na área.

Depois de uma pesquisa online, descobrimos a Signa, empresa que oferece um variado leque de garrafas, todas com possibilidade de personalização de acordo com as necessidades e/ou desejos.

E porque a inovação é uma das pedras basilares da Signa, a personalização das suas garrafas está entregue a uma tecnologia de impressão de vanguarda que garante a qualidade do produto final.

Além disso, a empresa oferece um conjunto distinto de soluções web à medida e conta com uma estrutura logística que assegura o cumprimento dos prazos de entrega, sendo possível expedir encomendas personalizadas a partir de apenas 24h.

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Adega do Cartaxo recebe certificação de sustentabilidade do setor vitivinícola

A Adega do Cartaxo já pode envergar o selo de Sustainable Winegrowing Portugal. “Estamos conscientes de que o futuro do sector passa, em muito, pela sustentabilidade” garante Pedro Gil, diretor de enologia e produção.

A Adega do Cartaxo viu o seu plano de sustentabilidade reconhecido e certificado pelo Referencial Nacional de Certificação de Sustentabilidade do Sector Vitivinícola, criado pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e promovido pela ViniPortugal.

O plano de sustentabilidade do produtor da região dos Vinhos do Tejo conta já com mais de duas décadas, tendo-se iniciado com o primeiro grande projeto de investimentos, em 2004, como a construção de uma ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais Industriais). Entre as práticas mais recentes, destaque para a aquisição de iluminação LED, presente em toda a adega, assim como equipamentos modernos com variadores de velocidade de gestão eletrónica; monotorização do consumo de água; bombas de calor e painéis para a produção de águas quentes para a higienização de linhas de engarrafamento; e painéis fotovoltaicos para autoconsumo.

Para Pedro Gil, diretor de enologia e produção da Adega do Cartaxo, a sustentabilidade tem de ser encarada como um processo contínuo. “Estamos conscientes de que o futuro do sector passa, em muito, pela sustentabilidade – não só ambiental, mas em grande medida social e económica. Queremos atingir padrões mais elevados, estando para já previsto o desenvolvimento de soluções de melhoria a três anos. Um dos aspetos sensíveis é a redução do vidro, mas há mercados que (ainda) valorizam muito as garrafas de “porte pesado”, alguns dos quais são muito importantes para o negócio da Adega do Cartaxo. Falamos dos mercados asiáticos, por exemplo, mas também o brasileiro”, sublinha. “Cabe-nos, obviamente a nós e de forma paulatina, sensibilizá-los para isso. O consumo de energia e de água, assim como o tratamento das águas residuais são aspetos com grande impacto na atividade vitivinícola e, aí, estamos na linha da frente.”, afirma o enólogo, que acrescenta que “foi importante a mudança de mentalidade e definir uma política de sustentabilidade, assumindo que é fundamental ter práticas de sustentabilidade para poder estar neste sector de forma competitiva e consciente”, acrescenta.

Ao nível socioeconómico, a Adega do Cartaxo, que tem 168 associados, sendo que  13% são responsáveis por 65% da produção, assume-se como fair labour, tendo uma política de remuneração justa, aos colaboradores e aos associados, no que toca ao pagamento das uvas, em valor e em tempo. A Adega do Cartxo sublinha ainda que há uma preocupação com a saúde, sendo disponibilizado seguro de saúde às cerca de cinco dezenas de funcionários e tem tem protocolos de cooperação com várias coletividades, escolas técnicas e universidades, com visa ao desenvolvimento local e formação dos seus colaboradores. 

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Logística

Grupo InPost movimentou 322,1 milhões de encomendas no 4º trimestre de 2024

A rede de locais de entrega do Grupo expandiu-se para mais de 82 mil pontos, com os lockers a representarem 57% destes locais.

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O número total de encomendas processado pelo Grupo InPost em 2024 ultrapassou mil milhões, tendo, no dia de pico mais movimentado, sido processadas quase 14 milhões de encomendas na Europa. A multinacional de soluções logísticas para o setor do comércio eletrónico, informa ainda que atingiu volumes recorde no quarto trimestre de 2024: durante a época alta, movimentou um total de 322,1 milhões de encomendas, o que representa um aumento de 20% em relação ao ano anterior.

A InPost associa o sucesso do último trimestre a vários marcos nos países que compõem a rede na Europa. Portugal e Espanha “expandiram consideravelmente a sua rede de pontos pack ao longo do ano”, indica, revelando que no final do quarto trimestre de 2024, ambos os países tinham 2.004 lockers e 9.971 pontos pack em funcionamento, totalizando mais de 11.900 locais entre os dois países.

Na Polónia, a InPost registou um aumento contínuo da procura de lockers e de serviços de entrega ao domicílio, “atingindo volumes recorde de 209,9 milhões de encomendas, um aumento de 20% em relação ao ano anterior”, refere a empresa, acrescentado que, ao mesmo tempo, os marketplaces nacionais e internacionais também contribuíram positivamente. Os volumes foram ainda impulsionados pela garantia de entrega antes do Natal e por outros indicadores-chave de elevada qualidade logística.

No Reino Unido, a InPost entregou 27,2 milhões de encomendas no quarto trimestre de 2024, o que representou um aumento de 58% em relação a 2023. “Este forte crescimento trimestral do volume foi possível graças à melhoria das operações logísticas e a uma expansão significativa da rede”, explica a empresa.

A rede de locais de entrega do Grupo continuou a expandir-se para mais de 82 mil locais, com os lockers a representarem 57% destes locais. “A empresa manteve a sua posição de número 1 em termos de rede de lockers na Polónia, França e Reino Unido. Em Portugal, Espanha e Itália o número de lockers duplicou, aumentando significativamente a sua visibilidade e presença no mercado”, assegura.

Rafał Brzoska, diretor executivo afirma que “2024 foi outro ano marcante para o Grupo InPost”, excedendo as expectativas “desde o início do ano em todos os nossos mercados”. “Estabelecemos novos recordes tanto em termos de volumes entregues como de expansão da nossa rede. Pela primeira vez, o nosso volume total ultrapassou mil milhões de encomendas e a instalação de APMs ultrapassou as 11 mil unidades”, acrescentou.

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Retalho

Auchan volta a ser distinguida com o selo Top Employer

Atribuida pelo Top Employers Institute, a certificação valida as boas práticas de recursos humanos das empresas.

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A Auchan Retail Portugal foi distinguida com o selo Top Employer, atribuído pelo Top Employers Institute, que reconhece as melhores práticas de recursos humanos no país e no mundo. A insígnia recebe pelo segundo ano consecutivo este selo, que valoriza as políticas e práticas de RH implementadas na organização.

Em 2025, a Auchan distingue-se nas categorias ‘Shape’, que analisa o desenvolvimento da organização, a digitalização dos recursos humanos e o ambiente de trabalho, e ‘Develop’, relacionada com a performance, carreira e oportunidades de aprendizagem dos colaboradores. Além disso, alcançou, este ano, o Selo Europeu Top Employer, estendendo a certificação a mais países europeus onde a marca está presente.

“Estamos muito orgulhosos de receber, pela segunda vez consecutiva, o reconhecimento que é um reflexo do nosso empenho em criar um ambiente de trabalho que valoriza as pessoas e investe no seu desenvolvimento”, destaca Clara Costa, diretora de Pessoas e Sustentabilidade da Auchan Retail Portugal. “O lançamento do Respect e a integração de tantos novos colaboradores são apenas alguns exemplos de como estamos empenhados em fazer a diferença na vida dos nossos colaboradores”, acrescenta.

A Auchan Retail Portugal é um grupo familiar e mundial, que com a aquisição da cadeia Minipreço em 30 de abril de 2024, conta agora com mais de 560 lojas físicas, 30 gasolineiras, quatro armazéns e duas lojas digitais, e emprega  mais de 11 mil colaboradores.

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Retalho

Foram criadas 50.705 novas empresas em Portugal em 2024

Este registo é o segundo mais alto de sempre, ficando 2,6% atrás (-1 367 constituições de empresas) do ano de 2023, indica a Informa DB.

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Durante 2024, foram criadas 50.705 novas empresas em Portugal, indicam os dados provisórios do Barómetro da Informa D&B. É o segundo maior número de constituições de empresas de sempre, 2,6% abaixo do recorde alcançado em 2023, com uma diferença de 1.367 empresas.

De acordo com o barómetro, os setores com menos constituições de empresas no ano passado foram os Transportes, com uma queda de 22% (-1.324 empresas), e em especial no ‘Transporte ocasional de passageiros em veículos ligeiros’, com uma redução de 28% (-1.370 empresas). “Esta atividade, que tinha registado grandes aumentos nos últimos anos, tem em 2024 uma queda equivalente à descida das constituições no conjunto de todos os setores”, informa.

Grossistas (-12%; -287 constituições de empresas), Alojamento e restauração (-2,6%; – 134 constituições de empresas) e Agricultura e outros recursos naturais (-7,2%; -118 constituições de empresas) são outros setores onde a criação de empresas recuou em 2024 face ao ano anterior.

Em sentido oposto, os setores com maior número de constituições de empresas foram também aqueles onde este indicador mais subiu em 2024. Em termos de crescimento percentual, a Construção lidera com um aumento de 7,1% (+409 constituições de empresas), seguida dos Serviços empresariais (+1,4%; +124 constituições de empresas), Atividades imobiliárias (+1,2%; +62 constituições de empresas) e Serviços gerais (+0,4%; +28 constituições de empresas). Pelo quarto ano consecutivo, Construção, Serviços empresariais e Serviços gerais registaram um crescimento na criação de empresas.

Mais de 12 mil encerramentos

Em termos geográficos,  distritos de Aveiro (+8,1%), Funchal (+13%) e Viana do Castelo (+19%), lideraram o ranking de constituição de empresas face a 2023, com mais 194, mais 189 e mais 172, respetivamente. Pelo contrário, os grandes centros urbanos de Lisboa (-9,3%; -1 628 constituições de empresas) e Porto (-2,5%; -218 constituições), foram os que registaram a maior queda em 2024, sentida, sobretudo, no setor dos Transportes.

Ainda segundo os dados provisórios da Informa D&B, em 2024 registaram-se 12.818 encerramentos de empresas em Portugal, um registo abaixo do ano anterior. “Esta descida verifica-se apenas no segundo semestre do ano, já que no primeiro semestre os encerramentos aumentaram quase 5%, face ao registado no mesmo período do ano anterior”, destaca o barómetro. No total anual, Transportes (+2,9%; +22 encerramentos de empresas) é o único setor a registar um aumento no número de encerramentos de empresas face a 2023.

Quanto às insolvências, aumentaram pelo segundo ano consecutivo: no ano passado, registaram-se 2.080 empresas com novos processos de insolvência, um aumento de 8,2% face a 2023 (+157 empresas). O setor das Indústrias é o que apresenta maior número de empresas com novos processos de insolvência e foi também o que registou maior crescimento neste indicador em 2024 (+25%; +116 empresas). As subidas concentraram-se mais no subsetor de Têxteis e Moda, em especial na região Norte, mais concretamente nos concelhos de Oliveira de Azeméis, Guimarães e Lousada.

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PEPAC abre candidaturas para jovens agricultores no valor de 143,6 M€

Para os concursos ‘Prémio instalação jovens agricultores’ e ‘Investimento produtivo jovens agricultores’, os prazos do primeiro período de candidaturas terminam a 28 de fevereiro e têm uma dotação global de 143,6 milhões de euros.

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Os concursos destinados a jovens agricultores têm dotação de 143,6 milhões de euros, permitindo prémios até 55 mil euros por jovens agricultores em zonas vulneráveis e 50 mil euros de prémio à instalação.

O Ministério da Agricultura e Pescas abriu também no âmbito do PEPAC, as primeiras candidaturas ao investimento agrícola e bioeconomia e organização da produção.

Para os jovens agricultores, e direcionado para a renovação geracional na agricultura, foram abertos os avisos ‘Prémio instalação jovens agricultores’ e ‘Investimento produtivo jovens agricultores’, que visam “atrair e instalar jovens com idades entre os 18 e os 40 anos, assim como promover o investimento produtivo por parte destes agricultores, promovendo o crescimento sustentável de explorações agrícolas”, explica um comunicado do Ministério da Agricultura e Pescas .

Para os dois concursos, os prazos para o primeiro período de candidaturas terminam a 28 de fevereiro de 2025 e contam com uma dotação global de 143,6 milhões de euros.  Os jovens agricultores em exclusividade terão acesso a 50 mil euros de prémio à instalação, e aqueles que se encontram em zonas vulneráveis podem receber até 55 mil euros. Em relação à programação do PEPAC anterior, houve um aumento nos apoios, que eram de 25 e 30 mil euros respetivamente.

Os beneficiários podem apresentar propostas para investimento com um limite máximo de apoio de 400 mil euros, sendo privilegiadas as candidaturas localizadas em zonas de montanha, a criação de emprego nas zonas rurais e a formação agrícola do candidato.

Outros cinco concursos

Estão ainda abertos cinco outros concursos destinados a impulsionar o investimento no setor agrícola.

‘Investimento Produtivo Agrícola – Modernização’ e ‘Investimento Agrícola para Melhoria do Desempenho Ambiental’, têm como principais objetivos “o reforço da competitividade e da sustentabilidade das explorações agrícolas”.  O primeiro concurso é focado em estufas metálicas de paredes retas e está aberto para submissão de candidaturas até 18 de fevereiro de 2025, com uma dotação orçamental de 10 milhões de euros. O segundo concurso para “Investimento Agrícola para Melhoria do Desempenho Ambiental” está aberto até dia 15 de janeiro, tem uma dotação de nove milhões de euros, e visa apoiar investimentos em explorações agrícolas para a construção de charcas e reservatórios para o aumento da capacidade de armazenamento de água.

Relativamente à bioeconomia, os avisos ‘Investimento produtivo na Bioeconomia – Modernização’ e ‘Investimento na Bioeconomia para Melhoria do Desempenho Ambiental’ “disponibilizam apoios para fomentar o desempenho ambiental e climático”, informa a nota do Ministério. O primeiro concurso, destinado à construção ou modernização de ETAR, tem um prazo limite para submissão de candidaturas até 28 de fevereiro de 2025 e tem também uma dotação de 10 milhões de euros.

Já o primeiro concurso para a “Criação de agrupamentos e organização de produtores”, está aberto até 25 de setembro e visa promover a organização da produção, através de apoio à criação de agrupamentos e organizações de produtores, “de forma a aumentar a capacidade de gerar valor fortalecendo a posição dos produtores na cadeia de valor”. A dotação orçamental para este concurso direcionado para as organizações de produtores é de um milhão e seiscentos mil euros.

Para mais informações e submissão de candidaturas, visite o site do PEPAC Continente.

O Ministério da Agricultura e Pescas informa ainda que o aviso de prévia qualificação para a medida ‘Conservação e melhoramento de recursos genéticos’ está aberto até 17 de janeiro. Tem como principal objetivo travar a perda de biodiversidade. Os candidatos podem apresentar candidaturas com Programas de Conservação ou de Melhoramento Genético Animal através do Balcão dos Fundos da Agricultura até um limite máximo de apoio de 1,5 milhões de euros por candidatura.

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Cinco mil maiores empresas portuguesas faturaram 293.250 M€ em 2024

Estas empresas geram 1.144.837 de emprego, mais 6% do que no ano anterior, indica uma análise realizada pela Iberinform.

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É a região de Lisboa a que agrega a maioria da cinco mil maiores empresas portuguesas (34%). No Porto estão sedeadas 18%, em Braga 9% e em Aveiro 8%. O Comércio (36%) e a  Indústria com (27%) reúnem mais da metade das cinco mil grandes empresas nacionais. E 56% do total, têm mais de 25 anos de antiguidade

As cinco mil maiores empresas portuguesas agregaram em 2024, mais de 293.250 milhões de euros em volume anual de negócios. São mais 2% do que as cinco mil maiores do ano anterior. Estas empresas geram 1.144.837 de emprego, mais 6% do que no ano anterior, conclui a análise realizada pela Iberinform, no Insight View, sobre as maiores empresas de Portugal.

Comparativamente ao ano anterior estes resultados representam um aumento de 2% no volume de negócios e de 6% no emprego direto. 50% de empresas exportam agregando um valor de 74.517 M€ em exportações, mais 5% do que no ano anterior.

Infografia: Iberinform

Os grandes setores

Para além do Comércio – com 36% das empresas, com 29% do volume de negócios e 24% do emprego – o setor da Indústria representa 27% das empresas, 29% do volume de negócios e 24% dos empregos. Os serviços detêm 17% das empresas, 12% do volume de negócios e 33% dos empregos. São estes os três principais setores em que se inserem as cinco mil maiores empresas portuguesas.

Quanto à distribuição geográfica, 34% têm sede em Lisboa, seguidas de (18%) localizadas no Porto. Seguem-se Braga (9%), Aveiro (8%), Leiria (5%), Setúbal (4%) e Coimbra (3%). Mantendo a tendência em termos de rendimento e de criação de emprego. Lisboa ocupa o 1º lugar no ranking do agregado de volume de vendas com 47% e 44% na criação de emprego. O distrito do Porto ocupa o segundo lugar com 16% da totalidade de volume de vendas e 20% do emprego, seguido de Braga com 5% da totalidade de volume de vendas e 7% do emprego.

Mais de 75% das empresas deste ranking negócios com maturidade: 56% têm mais de 25 anos e 23% têm entre 16 e 25 anos de constituição. Entre as grandes empresas apenas 4% são empresas jovens com dois a cinco anos de antiguidade.

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Turistas brasileiros já podem pagar com PIX no El Corte Inglés

Esta nova opção surge como uma resposta ao aumento do turismo em Portugal e à crescente procura pelo turismo de compras.

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Os turistas brasileiros já podem efetuar os seus pagamentos com PIX no El Corte Inglés de Lisboa e de Gaia, no International Desk, o espaço dedicado aos turistas, no Club del Gourmet ou no Serviço de Atenção ao Cliente (SAC).

O Pix, método de pagamento semelhante ao MBWay, vem permitir que os turistas brasileiros possam pagar instantaneamente em reais, mesmo que não tenham conta bancária portuguesa.

Esta nova opção surge como uma resposta ao crescimento dos turistas e ao turismo de compras.
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Cabaz de alimentos essenciais com ligeira subida de preço

O cabaz essencial de 63 produtos custa esta semana 240,08 euros. A análise da DECO PROteste mostra que o preço da pescada fresca aumentou quase 2€ numa semana.

De acordo com a análise semanal da DECO PROteste o preço do cabaz alimentar de 63 bens essenciais regista uma ligeira subida esta semana: existe uma diferença de 0,94 €. Na segunda semana de 2025, custava 239,14 euros. Desde o início do ano existe uma diferença de 3,91 €.

 

Produtos com maior variação de preço (semana anterior)
De 8 a 15 de janeiro

Produto08/jan15/janDiferença%
Pescada Fresca12,05 €14,03 €1,97 €+ 16%
Massa Espirais1,21 €1,36 €0,14 €+ 12%
Iogurte Líquido2,24 €2,46 €0,22 €+ 10%
Salsichas Frankfurt1,76 €1,92 €0,16 €+ 9%
Arroz Carolino1,67 €1,81 €0,14 €+ 9%
Porco Febras4,61 €4,92 €0,30 €+ 7%
Dourada8,79 €9,19 €0,39 €+ 4%
Atum posta em azeite2,21 €2,30 €0,10 €+ 4%
Medalhões Pescada6,64 €6,88 €0,24 €+ 4%
Carapau4,49 €4,64 €0,15 €+ 3%

 

Produtos com maior variação de preço (início 2025)
De 1 a 15 de janeiro

ProdutoDiferença%
Pescada Fresca2,49 €22%
Salmão2,43 €19%
Massa Espirais0,16 €14%
Laranja0,18 €12%
Salsichas Frankfurt0,19 €11%
Flocos de Cereais0,24 €10%
Polpa de tomate0,13 €10%
Queijo Flamengo Fatiado embalado0,24 €10%
Medalhões Pescada0,51 €8%
Massa Esparguete0,07 €7%

A análise mostra também que entre o dia 23/02/22 (Início guerra Ucrânia) e o dia 15/01/25 existe uma diferença de 56,45€ quando comparado o mesmo cabaz nos 2 dias (30,74 %).

Produtos com maior variação de preço
desde 23/02/22 – (Início guerra Ucrânia)

Produto23/fev/2215/jan/25Diferença23/02/22 a
15/01/25
Pescada Fresca6,03 €14,03 €8,00 €+ 133%
Azeite Virgem Extra4,65 €9,03 €4,38 €+ 94%
Novilho Carne para cozer6,52 €10,50 €3,99 €+ 61%
Arroz Carolino1,14 €1,81 €0,67 €+ 59%
Polpa de tomate0,89 €1,39 €0,50 €+ 56%
Laranja1,07 €1,67 €0,60 €+ 56%
Dourada6,00 €9,19 €3,18 €+ 53%
Batata Vermelha0,91 €1,37 €0,46 €+ 50%
Salsichas Frankfurt1,28 €1,92 €0,64 €+ 50%
Salmão10,38 €15,47 €5,08 €+ 49%

Os dados são da DECO PROteste que, desde fevereiro de 2022 e com a escalada da inflação, realiza todas as semanas uma análise dos preços de um cabaz constituído por 63 produtos alimentares essenciais que inclui carne, congelados, frutas e legumes, laticínios, mercearia e peixe, sendo considerados, entre outros, produtos como perú, frango, carapau, pescada, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo, manteiga, entre  outros.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Alimentar

Imigrantes são essenciais para 83% das empresas agrícolas do sudoeste alentejano

É o que conclui a 2ª edição do Barómetro AHSA, que revela ainda que o Nepal lidera as nacionalidades dos trabalhadores estrangeiros no setor, seguido pela Índia e Tailândia.

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A segunda edição do Barómetro da AHSA (Associação de Horticultores, Fruticultores e Floricultores dos Concelhos de Odemira e Aljezur), destaca também os desafios e as oportunidades nos processos de contratação e integração, bem como o impacto das políticas migratórias na evolução do setor.

Os dados da AHSA revelam quem 83% das empresas agrícolas do sudoeste alentejano considera os imigrantes fundamentais para o sucesso da atividade e 73% das empresas já têm mais de metade dos seus postos de trabalho preenchidos por imigrantes, com a maioria (45%) a destacar uma proporção superior a 75%.
As principais nacionalidades representadas no sudoeste alentejano incluem trabalhadores do Nepal, mencionados por 86% das empresas, seguidos pelos da Índia (48%) e da Tailândia (41%), refletindo a diversidade e o contributo destas comunidades para o setor.

35% das empresas investiu até 50 mil em habitação

A indisponibilidade de alojamento adequado é apontada por 62% dos inquiridos, criando dificuldades na permanência de imigrantes em Portugal (59%). E 42% dos inquiridos identificam os processos de licenciamento como um desafio, enquanto 21% acrescentam os elevados custos de investimento e arrendamento como questões a considerar.

Dificuldades que têm levado as empresas agrícolas a adotar uma abordagem mais proativa e interventiva. Segundo o Barómetro AHSA, 35% das empresas “já investiu, pelo menos, até 50 mil euros em soluções habitacionais para os seus trabalhadores migrantes”. “Sublinhe-se, ainda, que mais de 20% dos inquiridos revelaram investimentos superiores a um milhão de euros, em habitação para os colaboradores em questão, refletindo o compromisso significativo em garantir condições adequadas e sustentáveis”, indica a AHSA.
Quanto à contratação de mão de obra nacional na agricultura, segundo os associados da AHSA os principais entraves são o desinteresse generalizado pela atividade, apontado por 83% dos respondentes, seguido do envelhecimento da população local (28%) e da falta de qualificação (21%).

Sobre as políticas públicas de gestão da mão de obra agrícola, as empresas associadas à AHSA identificaram oportunidades de melhoria na Lei da Imigração, com 55% a sugerir a necessidade de maior alinhamento com as exigências do setor agrícola, como por exemplo na proteção dos trabalhadores (48%) ou simplificando a burocracia excessiva (31%).
A transição do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) para a AIMA (Agência para a Integração, Migrações e Asilo) é apontado como um processo em evolução pelas entidades agrícolas, com 7% a reconhecerem progressos, “refletindo o trabalho contínuo para aprimorar o sistema e melhorar a experiência para todos os envolvidos”. Já 48% das empresas indicam que ainda há desafios a serem superados e 45% consideram que a situação se manteve estável.

Os responsáveis agrícolas sugeriram ainda o reforço da fiscalização das agências de recrutamento (59%), a melhoria das condições de alojamento (45%) e o investimento em formação profissional (34%). Outras propostas incluem a garantia de melhor acesso a serviços de saúde e educação (28%), além do reforço da fiscalização do trabalho (7%).

O papel dos imigrantes na agricultura
Com 83% das empresas do barómetro a considerarem fundamental o emprego de imigrantes para o sucesso da atividade agrícola, a integração dos trabalhadores imigrantes na comunidade local ainda apresenta desafios adicionais – como barreiras linguísticas (62%) e culturais (69%), Mas os inquiridos defendem que poderão ser superadas através da promoção de iniciativas de lazer e socialização para fortalecer o setor.

Luís Mesquita Dias, presidente da AHSA, sublinha a relevância dos dados e afirma que os trabalhadores imigrantes “são, hoje, um pilar essencial da agricultura no sudoeste alentejano, evidenciando a necessidade de políticas públicas mais alinhadas com as exigências do setor”. “Este Barómetro destaca a oportunidade de melhorar as condições de integração e de garantir processos de recrutamento justos e transparentes, beneficiando tanto os trabalhadores como as empresas e promovendo a harmonização do setor”, defende.

Os dados surgem como resultado da segunda edição do Barómetro AHSA, composto por mais de 40 empresas hortofrutícolas portuguesas da região do Sudoeste alentejano. O período de auscultação desta edição decorreu entre 31 de outubro e 27 de novembro de 2024 e obteve uma taxa de resposta de mais de 70%.

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SIMAR e Electrão lançam recolha de grandes eletrodomésticos porta-a-porta nos concelhos de Loures e Odivelas

SIMAR e Electrão lançam recolha de grandes eletrodomésticos porta-a-porta nos concelhos de Loures e Odivelas

ESG

Electrão recolheu quase 500 toneladas de eletrodomésticos porta a porta em 2024

A recolha porta a porta abarcou nove municípios da Área Metropolitana de Lisboa, com as quantidades recolhidas a aumentarem 125% face ao ano anterior. O  serviço vai estender-se a outros concelhos do país.

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Em 2024, o Electrão – Associação de Gestão de Resíduos recolheu quase 500 toneladas de eletrodomésticos diretamente na casa do cidadão. As mais de 457 toneladas de equipamentos elétricos usados, recolhidas e enviadas para reciclagem, ao longo do ano passado, representam um aumento de 125%, em relação às 203 toneladas recolhidas em 2023, revela a entidade entidade responsável pelos sistemas de recolha e reciclagem de embalagens, pilhas e equipamentos elétricos usados.

Em 2024, a campanha abarcou os concelhos de Almada, Amadora, Lisboa, Mafra, Loures, Moita, Odivelas, Palmela e Seixal e ao longo de 2025 irá continuar a estender-se a outros concelhos portugueses, assegura a empresa.

A campanha porta a porta arrancou em 2021, inicialmente em formato de projeto piloto, e já foi responsável pela recolha de 780 toneladas. Em média, por dia, são efetuadas 10 recolhas com um peso aproximado de 70 quilos. A maioria das famílias entrega para reciclagem mais do que um equipamento elétrico: a média é de 1,9 equipamentos recolhidos.

“Para dar resposta à elevada procura deste serviço, completamente gratuito, o Electrão tem investido na aquisição de novas viaturas e apostado no reforço de recursos humanos de forma a continuar a assegurar o agendamento rápido, que tem ajudado a registar altos níveis de satisfação por parte do cidadão”, destaca Ricardo Furtado, diretor geral de Elétricos e Pilhas do Electrão.

Os grandes equipamentos elétricos, como máquinas de lavar e secar, fora as tipologias mais recolhidas em 2024, seguidas dos equipamentos de frio, como arcas congeladoras e frigoríficos. Depois surgem os ecrãs e monitores, os pequenos equipamentos e os equipamentos informáticos de pequenas dimensões. Foram ainda reunidos mais de mil quilos de pilhas e baterias, 538 quilos de lâmpadas e 298 quilos de consumíveis de impressão.

O serviço tem que ser requisitado pelos munícipes para a recolha de, pelo menos, um eletrodoméstico volumoso, como uma máquina de lavar roupa ou frigorífico, mas no momento da recolha podem ser entregues outros equipamentos elétricos fora de uso de menor dimensão, como telemóveis, lâmpadas e até pilhas usadas.

As recolhas são gratuitas e podem ser agendadas em articulação direta com o Electrão (800 262 333) ou com as câmaras municipais A equipa de recolha assegura o transporte dos eletrodomésticos usados desde o interior da residência, garagem ou arrecadação até ao veículo. Posteriormente os equipamentos recolhidos são encaminhados para reciclagem.

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