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João Vargas, secretário-geral da Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE)

João Vargas, secretário-geral da Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE)

Bebidas

“É errado e inútil combater o consumo excessivo ou o alcoolismo apenas pelo aumento dos preços”

João Vargas, secretário-geral da Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE), defende que não podemos olhar para as políticas de combate ao alcoolismo ou consumo excessivo apenas pelo lado dos preços ou da eliminação de publicidade ao álcool. A aposta deve passar pela prevenção, sublinha ao Hipersuper.

Ana Rita Almeida
João Vargas, secretário-geral da Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE)

João Vargas, secretário-geral da Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE)

Bebidas

“É errado e inútil combater o consumo excessivo ou o alcoolismo apenas pelo aumento dos preços”

João Vargas, secretário-geral da Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE), defende que não podemos olhar para as políticas de combate ao alcoolismo ou consumo excessivo apenas pelo lado dos preços ou da eliminação de publicidade ao álcool. A aposta deve passar pela prevenção, sublinha ao Hipersuper.

Sobre o autor
Ana Rita Almeida
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João Vargas, secretário-geral da Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE)

João Vargas, secretário-geral da Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas

Segundo dados divulgados pelo ICAD – Instituto para os Comportamentos Aditivos e as Dependências, há um aumento do consumo de álcool em Portugal, sobretudo entre os jovens, e há quem defenda que uma das soluções passa por um aumento dos preços das bebidas alcoólicas ou por um aumento de preços definido em função da quantidade de álcool presente na bebida. Para os defensores desta ideia, este aumento iria dificultar a compra de álcool, essencialmente pelos mais novos.
Tem sido apresentado o exemplo da Escócia, que desde 2018 tem em vigor uma lei (MUP) que fixa um preço mínimo para a venda de bebidas alcoólicas – de 50 pence (0,57 cêntimos) por unidade de álcool (10ml ou 8g de álcool puro). Um artigo publicado no jornal The Brussels Times, promovido pela spiritsEUROPE, que atua como um órgão representativo para produtores de bebidas alcoólicas com membros que incluem 31 associações nacionais de 24 países, além de 11 grandes empresas multinacionais produtoras de bebidas alcoólicas, com o título “MUP – a half-baked policy which has failed to deliver, but will go on regardless”, refere que não há evidências que esta medida tenha trazido benefícios, indo inclusive mais longe: gerou mais problemas entre os grupos com dificuldades financeiras, que, por exemplo, deixaram de comprar comida para conseguirem comprar álcool.
Fomos ouvir João Vargas, secretário-geral da Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE), A ANEBE acredita que não podemos olhar para as políticas de combate ao alcoolismo ou consumo excessivo apenas pelo lado dos preços ou da eliminação de publicidade ao álcool e defende que a aposta deve passar pela prevenção, informação aos consumidores, essencialmente junto dos mais jovens, e que o ideal é existir um equilíbrio entre as medidas de saúde pública e as políticas de proteção social, de forma a garantir o bem-estar de todos os cidadãos.

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Tendo em conta a experiência da Escócia e o recente artigo publicado, qual é a posição e como olha a ANEBE para uma possível aplicabilidade desta medida em Portugal?
O relatório agora conhecido sobre a implementação do preço mínimo por unidade de álcool (MUP) na Escócia apresenta várias falhas, tendo já sido reconhecido que a medida, para além de não ter resultado numa diminuição da proporção de adultos dependentes do álcool, trouxe ainda problemas acrescidos, nomeadamente um impacto negativo nos grupos mais vulneráveis.
Temos muitas reservas quanto à sua eficácia e quanto à sua eventual aplicabilidade em Portugal ou noutro país. O que nós defendemos e aplicamos através dos nossos programas de responsabilidade social, é a aposta na prevenção, na informação aos consumidores, essencialmente junto dos mais jovens. É errado e inútil combater o consumo excessivo ou o alcoolismo apenas pelo aumento dos preços. E isso tem sido demonstrado através dos aumentos sucessivos dos impostos sobre o álcool em Portugal, sobretudo na categoria das bebidas espirituosas.

A MUP parece ter um efeito negativo em consumidores com menor capacidade financeira, levando-os a sacrificar outras necessidades básicas como alimentação. Como vê a ANEBE o equilíbrio entre as políticas de preço e a proteção dos grupos mais vulneráveis?
A informação conhecida diz-nos que, muitas vezes, e infelizmente, é isso mesmo que sucede. Entendemos que é fundamental perceber se medidas como a MUP resultem em sacrifícios das necessidades básicas das pessoas e avaliar a viabilidade real dessas medidas, até porque, como hoje já é possível perceber, o fator preço não deve ser a única dimensão de combate ao consumo abusivo do álcool. O ideal é existir um equilíbrio entre as medidas de saúde pública e as políticas de proteção social, de forma a garantir o bem-estar de todos os cidadãos, sem esquecer as imprescindíveis políticas de informação, prevenção e sensibilização dos consumidores. Num país como Portugal, onde apenas é investido 1% do Orçamento do Ministério da Saúde em prevenção das doenças ou de adições, as autoridades de saúde apenas tocam na tecla dos preços. E, como já referi, no nosso caso tem sido contraproducente, porque existe uma distinção entre categorias de álcool, quando na verdade uma grama de álcool é uma grama de álcool, sem distinção entre tipos de bebidas, ou seja, existem categorias de álcool muito acessíveis em termos de preços. Para nós é claro que, em conjunto, temos de fazer muito mais na política de prevenção e conhecimento dos efeitos do consumo nocivo e abusivo do álcool.

A ANEBE menciona a necessidade de focar mais na prevenção e na informação ao consumidor. Que tipo de iniciativas ou programas consideram mais eficazes?
A prevenção e a informação ao consumidor são pilares fundamentais para promover um consumo responsável de bebidas alcoólicas, sendo essencial a manutenção de um diálogo aberto entre o Governo, a indústria, especialistas em saúde pública e representantes da sociedade civil, para encontrar soluções eficazes. O consumo excessivo é uma das maiores preocupações e prioridades de ação de toda a indústria das bebidas espirituosas a nível europeu e da ANEBE em Portugal, que promove iniciativas que educam os consumidores sobre os riscos do consumo excessivo de álcool e promovem escolhas saudáveis. Nesse sentido, criou e desenvolve, com vários parceiros da sociedade civil, diversos programas de prevenção e sensibilização, como o “Beba com Cabeça”, que apela ao consumo moderado dos jovens, sobretudo através de campanhas em festivais de música, festas e encontros académicos, festas Erasmus, etc.. Como é o caso também do programa “Menores nem uma Gota”, que forma e apoia docentes e técnicos em escolas ou associações de intervenção em comunidades locais com novos recursos de promoção do consumo responsável do álcool em menores de idade. Ou do “100% Cool”, um programa de responsabilidade social corporativa, criado há 22 anos, com o objetivo de fazer um combate mais efetivo à sinistralidade rodoviária ligada ao álcool.

Bebidas

“Tenho de deixar uma palavra de preocupação face à crescente loucura sobre o aumento dos impostos sobre o álcool”

O boom do turismo e a maior diversificação de marcas impulsionou o crescimento do mercado das bebidas espirituosas mas a ANEBE tem vindo a demonstrar o seu descontentamento com o aumento dos impostos sobre o álcool que, como João Vargas sublinha, resultou na diminuição de 18,4% da receita fiscal na categoria. A ANEBE considera fundamental a definição de uma taxa que não retire competitividade às empresas portuguesas de bebidas espirituosas e defende o congelamento do imposto.

Quais as principais tendências no consumo de bebidas espirituosas em Portugal nos últimos anos?
O mercado das bebidas espirituosas tem tido altos e baixos nos últimos 15 anos. Iniciámos a década de 2010 com uma descida das vendas e, consequentemente, dos consumos. Obviamente, o boom do turismo e a maior diversificação de marcas, quer portuguesas, quer estrangeiras, impulsionou o crescimento do nosso mercado. Os milhões de turistas que visitam Portugal têm mexido significativamente no dinamismo da nossa indústria. Porém, importa salientar que este impacto do turismo e das vendas não indica necessariamente maiores consumos abusivos dos portugueses. Pelo contrário, os estudos de algumas entidades de saúde são bastante omissos sobre o impacto do turismo nos consumos (que dobra o número de pessoas a consumir no país).
Um outro aspeto relevante está relacionado com o efeito dos produtos premium no mercado. Há maior sofisticação e oferta premium das nossas marcas, mesmo as portuguesas, uma vez que as empresas têm apostado nos últimos anos em melhores produtos, portanto, mais caros, do que em grande volume. O mercado premium em Portugal está a florescer. Por outro lado, o número de operadores com oferta de cocktails e bebidas com maior valor acrescentado e menor teor alcoólico tem sido uma tendência consolidada, assim como bartenders e profissionais de bar que têm crescido e com maior qualidade, graças às nossas escolas de turismo. Ainda, para finalizar, a introdução de novos produtos no mercado, como os RTD’s (Ready To Drink), bebidas com baixo teor alcoólico e onde um cocktail chega a casa de qualquer consumidor já feito, e os produtos “No-Low” Alcohol, produtos sem álcool ou com baixo teor de álcool.

Como olha para o futuro?
Sobre o futuro, tenho de deixar uma palavra de preocupação face à crescente loucura sobre o aumento dos impostos sobre o álcool. Estamos a falar de valores altíssimos, se compararmos com outros países da União Europeia. O IABA – Imposto sobre o Álcool e as Bebidas Alcoólicas – só entre 2023 e 2024 aumentou 15%. Consideramos que este aumento não tem qualquer justificação, tendo inclusive resultado na diminuição de 18,4% da receita fiscal na categoria de bebidas espirituosas e de 25,4% nas introduções ao consumo deste tipo de bebidas no primeiro trimestre deste ano quando comparado com o mesmo período do ano passado, o que pode sinalizar uma tendência preocupante. Estes números demonstram que ninguém tem a ganhar com a subida do imposto, porque esse aumento reflete-se numa subida de preços, que por sua vez anula a capacidade de investimento das empresas, e isso vai ter impactos nas vendas e no consumo, o que se vai refletir numa quebra da receita fiscal.
Perante este cenário, que ameaça a sustentabilidade das empresas, retirando-lhes competitividade, o que prevemos é que a quebra de vendas seja ainda maior este ano, acompanhada de uma diminuição nas introduções ao consumo.
A ANEBE considera fundamental a definição de uma taxa que não retire competitividade às empresas portuguesas de bebidas espirituosas, e defende o congelamento do imposto. Para além de uma imprescindível política de informação, prevenção e sensibilização dos consumidores, que combata eficazmente o consumo excessivo. Temos dinamismo, temos empresas a apostar em Portugal e empresas portuguesas com atividade, precisamos que não nos cortem mais as pernas para podermos florescer, apostar mais em inovação e internacionalização e apoiar o setor do turismo, que é o motor da nossa economia.

Entrevista publicada na edição 423 do Hipersuper

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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Edição dos World Cheese Awards em Portugal será a maior de sempre

Com 4.784 queijos de 47 países, já inscritos, a competição de 2024 é a mais concorrida em quase quatro décadas dos World Cheese Awards.

Hipersuper

Realizada em Portugal pela primeira vez, a competição vai decorrer em Viseu, entre 15 e 17 de novembro, e tem confirmada a participação de 4.784 queijos de 47 países, a concurso. As inscrições para os prémios já terminaram, mas decorrem, até 15 de outubro, as inscrições para todos os produtores que queiram participar como expositores.

O número dos participantes a concurso representa um crescimento de 6,3 por cento no volume de inscrições face ao registo máximo alcançado até à data – 4.502 queijos avaliados pelo júri na edição do último ano, realizada em Trondheim, na Noruega.

A edição portuguesa dos World Cheese Awards é, oficialmente, a maior de sempre, “atingindo números recorde de participação, quer em valores absolutos quer ao nível do volume de queijos e produtores portugueses em competição”, avança a organização.

A representação nacional mais do que triplica face ao recorde anterior, alcançado na edição de 2021, em Espanha, com 56 inscrições. Em Viseu serão 182 os produtores portugueses em competição, revelam ainda os responsáveis.

Oportunidades de exportação

Bruno Filipe Costa

A organização destaca ainda o facto da forte presença de produtores, profissionais da indústria, compradores e imprensa de todo o mundo, possibilitar a divulgação e promoção dos produtores nacionais “junto de importantes players internacionais, com potencial para alavancar as exportações na fileira do queijo português”. “Espanha, Reino Unido, Itália, Brasil e Japão são alguns dos principais mercados com presença já confirmada em Viseu, nos próximos dias 15 a 17 de novembro”, detalha.

“Não podíamos estar mais felizes com os resultados alcançados até agora. Quando começámos esta caminhada para trazer os World Cheese Awards até Portugal, traçámos dois grandes objetivos para esta edição: bater o recorde do número de queijos a concurso e alcançar a maior representação de sempre de produtos e profissionais nacionais. Cumprimos ambos, batemos todos os recordes”, destacou Bruno Filipe Costa, food expert e impulsionador da vinda do evento para Portugal.

Considerados os ‘Óscares do Queijo’, os World Cheese Awards são organizados há mais de três décadas pela britânica Guild of Fine Food. Os queijos a concurso vão ser analisados por um júri composto por 250 especialistas de cerca de 40 nacionalidades, entre os quais estarão 35 profissionais nacionais, abrangendo especialistas em queijo, críticos gastronómicos, chefs, entre outros profissionais da indústria.

A iniciativa irá também trazer a Portugal mais de uma centena de jornalistas de publicações especializadas, influencers e apreciadores dos quatro cantos do mundo, contando com um Summit de Queijos e um Festival Gastronómico abertos ao grande público e de acesso gratuito.

Sobre o autorHipersuper

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Imagem 3D pela COMBO Architects Studio

Retalho

Mercadona inicia construção do primeiro supermercado em Lisboa que vai abrir em 2025

As novas instalações, na Rua Hermínio da Palma Inácio, vão incluir um Centro de Coinovação e um escritório corporativo, que complementará o escritório já aberto em Vila Nova de Gaia desde 2020, onde a empresa tem a sua sede no nosso país..

Hipersuper

A Mercadona vai começar a construção de um supermercado na Alta de Lisboa, na Rua Hermínio da Palma Inácio, com abertura prevista para 2025, dando continuidade ao seu plano de expansão em Portugal, “chegando mais perto dos “Chefes” (clientes) que há muito pediam uma loja na capital”.

No distrito de Lisboa, a empresa conta atualmente com cinco supermercados, dois dos quais em Sintra, um em Oeiras, um em Alverca e outro em Torres Vedras. No próximo dia 24 de outubro abrirá a terceira loja em Sintra (Rio de Mouro), terminando o ano 2024 com seis lojas no distrito.

A construção, que será edificada num terreno com uma área total de 5.000 m2 e cuja operação de loteamento foi desenvolvida pela SGAL – Sociedade Gestora da Alta de Lisboa, contempla ainda no seu projeto um piso destinado a escritório e um Centro de Coinovação, cujo objetivo é facilitar o trabalho desenvolvido em conjunto com os “Chefes” (clientes) para adaptar a oferta aos hábitos e preferências dos consumidores e desenvolver produtos inovadores com a máxima qualidade.

A Mercadona avança também que a nova loja contará com parque de estacionamento subterrâneo e será construída respeitando o Modelo de Loja Eficiente implementado em todas as lojas da cadeia em Portugal, com corredores amplos, entrada com vidro duplo que evita correntes de ar, sistemas de refrigeração mais sustentáveis, melhorias de isolamento nos móveis de frio, iluminação LED e gestão inteligente do consumo energético. Além disso, esta loja contará também com painéis solares na cobertura para autoconsumo, continuando com a aposta da empresa nas energias renováveis.

A Mercadona, que iniciou a atividade no norte do país, tem a sua sede portuguesa e escritório central em Vila Nova de Gaia desde 2020 que será complementado com o escritório de Lisboa, onde a empresa conta já com cerca de 100 colaboradores de diversas áreas que exercem no centro do país, tais como recursos humanos, logística e obras.

Sobre o autorHipersuper

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Missão Continente doou cerca de 15 milhões de euros a 1071 instituições no primeiro semestre do ano

Estas doações ocorrem durante todo o ano, abrangendo as mais de 350 lojas Continente, localizadas de norte a sul do território continental e arquipélagos.

Hipersuper

No primeiro semestre de 2024, a Missão Continente doou cerca de 15 milhões de euros em bens alimentares e não alimentares a 1071 instituições de solidariedade social e apoio a animais em todo o país. Deste valor, mais de 14 milhões de euros correspondem a excedentes alimentares, ou seja, produtos que, embora sem valor comercial, permanecem aptos para consumo, totalizando mais de 4 milhões de refeições salvas. Estes dados são agora divulgados no contexto das comemorações do Dia Internacional da Consciencialização sobre Perdas e Desperdício Alimentar, celebrado a 29 de setembro.

Os artigos alimentares doados são considerados excedentes quando perdem o seu caráter comercial, mas preservam todas as condições necessárias de consumo seguro, evitando o desperdício alimentar numa lógica de economia circular. Estes incluem produtos frescos como fruta, legumes mercearia e artigos de padaria, entre outros bens alimentares, bem como, bens não alimentares. Estas doações ocorrem durante todo o ano, abrangendo as mais de 350 lojas Continente, localizadas de norte a sul do território continental e arquipélagos.

“Desde sempre, a Missão Continente colabora diariamente com instituições de solidariedade social e associações de bem-estar animal, doando os seus excedentes alimentares. Este compromisso não só fortalece as parcerias locais, como apoia quem mais precisa, contribuindo diretamente para a prevenção do desperdício alimentar e para a promoção de um consumo mais sustentável. Estas ações refletem o nosso alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, como a erradicação da pobreza (ODS 1) e a promoção de padrões de produção e consumo responsáveis (ODS 12), criando um impacto positivo e duradouro nas comunidades onde estamos inseridos.”, explica Nádia Reis, diretora de brand responsibility do Continente.

 

Sobre o autorHipersuper

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ESG

Grupo Os Mosqueteiros define eixos do seu plano de sustentabilidade

Economia circular, transição energética, pessoas, transformação agrícola, pegada de carbono, empreendedorismo responsável – são estas as seis prioridades do Grupo os Mosqueteiros.

Hipersuper

O Grupo Os Mosqueteiros estabeleceu, em Portugal, seis eixos prioritários centrados nas suas estratégias de sustentabilidade.

A economia circular é apresentada como uma estratégia essencial para responder aos desafios ambientais contemporâneos. Nesse sentido, a prioridade do Grupo é a redução da utilização de embalagens de uso único e matérias-primas virgens. “Em Portugal, foi evitada a utilização de 29 toneladas de matéria-prima virgem de plástico e cartão, através da incorporação de plástico e cartão reciclado, nas embalagens de marca própria e foram reutilizadas mais de 5 000 000 caixas no transporte de produtos frescos”, revela o Grupo. Relativamente à gestão de recursos hídricos, houve uma aposta na eficiência que permitiu reduzir o consumo de água nas bases logísticas e sede em 10,8% relativamente a 2022.

No eixo da transição energética, houve o investimento em Portugal, no aumento da sua produção fotovoltaica, “permitindo atualmente a utilização de aproximadamente 3200MW/ano de fontes renováveis, o que representa cerca de 40% do consumo da Base de Alcanena e 25% da Base de Paços de Ferreira”. A partir de 2024, todos os novos pontos de venda do Grupo os Mosqueteiros serão inaugurados com painéis fotovoltaicos, e “serão disponibilizados postos de carregamento elétrico nos pontos de venda, facilitando o uso de veículos elétricos pelos clientes e colaboradores”, indica o Grupo.

Retenção de talento e redução da pegada

A atração e retenção de talento é outra prioridade, otimizada através da implementação de benefícios e da oferta de formação em várias áreas. “Para além disso, o Grupo os Mosqueteiros introduz dias de férias suplementares” bem como a possibilidade de teletrabalho.

No âmbito da transformação agrícola, um dos pilares é a aposta em fornecedores locais e no ‘Programa Origens’, criado em 1999 que conta com a participação de mais de 500 produtores, destinada a promover a produção nacional. No futuro, entre os objetivos do Grupo estão a promoção de um modelo económico agrícola “mais sustentável e eficiente, adaptado às exigências contemporâneas”.

Em relação à redução da pegada de carbono, o Grupo tem apostado em medidas para enfrentar as fontes de emissões diretas e indiretas com mais impacto, tais como a redução do consumo de combustíveis fósseis e de energia nas suas instalações. “Em 2023, a redução do consumo de energia nas suas instalações permitiu uma redução de 2600 toneladas de CO2 em Portugal”, revela.

O empreendedorismo responsável é o sexto eixo do plano de sustentabilidade e tem sido dinamizado através dos pontos de venda implantados de norte ao sul do país, que reforçam a economia local e garantem “que os impostos são pagos no local, beneficiando diretamente as comunidades em que opera”. Ainda alinhado com este objetivo, em 2023, o Grupo contou “com mais de três milhões de euros em donativos nos mais de 362 pontos de venda das três insígnias e nas estruturas centrais, no seguimento do seu compromisso para com as comunidades”, destaca.

Em Portugal, o Grupo os Mosqueteiros está presente com as insígnias Intermarché, Bricomarché e Roady, tem mais de 358 pontos de venda e emprega mais de 14 mil colaboradores.

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Retalho

Já pode ler a edição 426

Já pode ler a edição de setembro do Hipersuper que conta com um Especial sobre a presença portuguesa promovida pela Portugal Fresh na Fruit Attraction 2024.

Hipersuper

Em entrevista ao nosso jornal, Pedro Subtil, presidente do Grupo os Mosqueteiros em Portugal, comenta os resultados de 2023, destacando um crescimento sólido com um volume de negócios de 2,9 mil milhões de euros, um aumento de 7,8% face ao ano anterior. Pedro Subtil aborda também os desafios da estrutura de gestão descentralizada e os planos ambiciosos para 2024, incluindo a abertura de novas lojas e o reforço do comércio eletrónico.

Também em destaque nesta edição uma entrevista com Carlos Gonçalves, CEO e co-fundador da Casa Mendes Gonçalves que chegou ao mercado há 42 anos e logo com um produto que tanto teve de arriscado como de inovador: o vinagre de figo firmou-se e provou que vale a pena arriscar e diferenciar-se. E os dois fundadores, responsáveis pelo seu lançamento, mostraram que inovar e apoiar a produção nacional, vale ainda mais a pena. Uma entrevista que vale a pena ler.

Também fomos conversar com Jaime Piçarra que tem dedicado a sua vida às questões da segurança alimentar e da importância da gestão agroalimentar tanto na geopolítica nacional e mundial como na vida dos cidadãos. Foi recentemente nomeado perito nacional na Organização do Tratado do Atlântico Norte, na área da segurança do abastecimento e passa assim a integrar o Grupo de Planeamento de Agricultura e Alimentação da NATO. “Não podemos negar as situações climáticas, temos que tentar fazer tudo aquilo que é possível para mitigá-las, mas sem comprometer a função da agricultura, que é a produção de alimentos”, sublinha nesta entrevista ao Hipersuper.

Na rubrica Inovação pode conhecer a UvineSafe que quer estimular as defesas naturais e combater as pragas na vinha.

Não apenas em Portugal, mas a nível da União Europeia, é cada vez mais importante apostar numa política de armazenamento de água nos períodos de abundância, para que seja utilizada nos períodos de seca. É o que defende a Federação Nacional de Regantes de Portugal. “Temos de dar prioridade à resiliência hídrica, vital para o futuro da Europa, nomeadamente da segurança alimentar, da competitividade e da coesão social e territorial”, alerta José Núncio, presidente da FENAREG, nesta entrevista ao Hipersuper.

A cidade de Viseu recebe, em novembro, os World Cheese Awards 2024. Considerados os ‘Óscares do Queijo’, decorrem pela primeira vez em Portugal. Motivo para uma entrevista a Bruno Filipe Costa, o impulsionador da vinda do evento para Portugal.

Nesta edição fizemos a pergunta: será que ser distinguido com os prémios Cinco Estrelas, Escolha do Consumidor, Produto do Ano, Sabor do Ano ou Superbrands faz a diferença junto dos consumidores? Uma das conclusões é clara: “Os consumidores tendem a confiar mais em produtos que detenham distinções reconhecidas”. A ler nesta edição.

As frutas, legumes e flores produzidos no nosso país continuam a dar cartas nos mercados internacionais e a crescer. Este ano a Fruit Attraction vai contar com a maior representação portuguesa de sempre. Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh, antecipa um momento histórico para o setor na Fruit Attraction, em Madrid: 54 participantes e um stand de 708m2, num trabalho especial onde os produtos portugueses estão em destaque.

São vários os especiais que completam a nossa edição de setembro. Falamos de vinho, queijo e charcutaria. Fomos perceber tendências, desafios e saber as novidades. Também fomos saber quais os grandes desafios da logística urbana que os players do setor estão a enfrentar.

A sustentabilidade é outro dos temas que marca esta edição onde pode conhecer a estratégia e alguns dos melhores exemplos do que se tem feito no nosso país.

Contamos ainda com a opinião de Sara Monte e Freitas, partner da Monte e Freitas | ERA Group, de Marta Ribeiro, consulta da Michael Page, do enólogo Tiago Macena, de Paulo Amorim, presidente da direção da Anceve, de Maria Ramos, fermented product formulation da Casa Mendes Gonçalves, de David Lacasa, partner da Lantern, e de Bernardo Samuel, Adecco Recruitment Director. Eduardo Serra, Client Manager na Kantar, escreve sobre ‘Higiene do lar’.

Pode ler esta edição aqui

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ESG

Dachser distinguida com o Prémio de Excelência em Sustentabilidade

A distinção aconteceu durante a 12.ª Cimeira de Excelência na Cadeia de Abastecimento Global, realizada em agosto último, em Long Beach, Califórnia, EUA.

Hipersuper

O prémio foi atribuído pelo Instituto da Cadeia Global de Abastecimento da USC-University of Southern California, uma das principais instituições de investigação logística dos Estados Unidos. “A Dachser, através da sua excelência operacional e foco contínuo na investigação e nas boas práticas ambientais, melhorou ainda mais as suas operações para promover a sustentabilidade. Este prémio é um exemplo da sua liderança no setor”, afirmou Nick Vyas, diretor executivo da instituição.

O prémio foi recebido por Daniel Egenter, diretor-geral na Costa Oeste da Dachser USA, e por Andre Kranke, diretor de investigação e desenvolvimento corporativo, responsável por todas as atividades de proteção climática na Dachser.

“A sustentabilidade é um tema que está a ganhar cada vez mais importância nos Estados Unidos, embora esteja claramente na linha da frente na Europa. No entanto, na Dachser, já oferecemos aos nossos clientes dos EUA a possibilidade de reduzir ativamente as emissões de CO2 no transporte aéreo e marítimo através do uso de combustíveis sustentáveis”, sublinhou Daniel Egenter.

“Estamos muito satisfeitos por receber este prémio, que sublinha o nosso compromisso em continuar a trabalhar na proteção do meio ambiente, mesmo sabendo que este será um longo caminho e repleto de desafios até alcançarmos o objetivo de zero emissões de gases com efeito de estufa na logística”, acrescentou Andre Kranke.

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Hipersuper

ESG

Leroy Merlin introduz em Portugal o primeiro indicador ambiental e social para produtos da casa, bricolage e construção

Desenvolvido pela Leroy Merlin, esta metodologia apresentada como inovadora reflete o compromisso da marca com uma oferta cada vez mais sustentável, e promete ajudar os portugueses a fazer escolhas mais sustentáveis e responsáveis.

Hipersuper

Chama-se Home Index e é o primeiro indicador ambiental e social que chega hoje a Portugal para avaliar o desempenho dos produtos para a casa ao longo de todo o seu ciclo de vida.

“O produto é a chave do nosso negócio, mas é também o responsável por 90% da nossa pegada carbónica. É no produto que está o desafio, mas também a solução, podendo minimizar riscos ambientais e conseguir melhor impacto. Mas, se o produto é a chave, então temos de o trabalhar da melhor forma, e é desta premissa que nasce o Home Index. Perfeitamente alinhado com o nosso propósito de fazer da Casa um lugar mais positivo para viver, o Home Index surge como um passo importante na nossa missão de liderar a promoção da sustentabilidade no setor do retalho, e não podíamos estar mais satisfeitos por o ver concretizado em Portugal”, afirma João Lavos, líder impacto positivo da Leroy Merlin.

Criado para medir o ciclo de vida completo do produto, o Home Index baseia-se em critérios objetivos e está suportado com provas apresentadas pelos fornecedores, que fazem parte da co-criação do mesmo, avança a retalhista. Na prática, a aplicação desta metodologia faz-se tendo por base 31 critérios distribuídos por oito categorias que abrangem diferentes dimensões, como a ambiental, onde entram em linha de conta fatores como, a origem das matérias-primas, as condições de produção, o consumo de água e energia, o transporte, a reparação ou fim de vida, e por fim, a reciclabilidade. A metodologia tem ainda em conta a dimensão social e ética do produto, tendo como critérios, o impacto social e os componentes aquando da produção e utilização do produto. Cada critério é pontuado entre 0 e 100, -1 se não houver informação, sendo que a pontuação da categoria é depois calculada através da média das pontuações dos critérios que a compõem. Em seguida, a média das pontuações das categorias dá uma pontuação global entre 0 e 100, o que permite posicionar o produto na escala do Home Index entre A e E, informa.

“Com esta metodologia inovadora, procuramos preencher uma lacuna que existia no mercado: a falta de um índice que mostrasse de forma clara o nível de sustentabilidade de um produto. Agora, com o Home Index acreditamos que conseguimos ajudar a diagnosticar e melhorar a sustentabilidade dos produtos da Leroy Merlin. Para esse efeito, a nossa metodologia tem sido aplicada a toda a nossa oferta, em co-criação com fornecedores, de forma a conseguir garantir uma oferta inteiramente sustentável, que possibilite ao cliente encontrar soluções ambientalmente mais responsáveis. É esse trabalho que tem vindo a ser feito gradualmente até aqui e que, até então, tem tido uma aceitação bastante positiva.” conclui Marian Doloshytskyi, líder desafio mercados e oferta da Leroy Merlin.

Desenvolvido pelo ADEO, o Home Index estreou-se em França, seguido de Espanha e Portugal. Neste lançamento, a Leroy Merlin disponibiliza mais de 80 mil produtos com o indicador Home Index visível, sendo que, atualmente, 47% das vendas totais correspondem a produtos mais positivos, com score A, B e C. Contudo, o Home Index é um projeto de longo prazo para a Leroy Merlin Portugal, que espera em 2025 aumentar esse número para 55%. Até 2027, a empresa compromete-se a que 80% das suas vendas sejam de produtos mais sustentáveis – com score A, B e C, garantindo uma oferta cada vez mais sustentável e eficiente aos seus clientes..

 

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Foto: Site CAMB

Alimentar

Ministro da Agricultura marca presença em conferência da CAMB

A conferência insere-se no programa de comemorações dos 70 anos da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos e contará com a presença do ministro da Agricultura e Pescas na sessão de abertura.

Hipersuper

Destinada apenas a sócios e parceiros da Cooperativa, a conferência realiza-se a 27 de setembro no Cineteatro Caridade, em Moura. José Manuel Fernandes vai marcar presença na sessão de abertura da conferência que contará também com a intervenção de Álvaro Azedo, presidente da Câmara de Moura, e José Duarte, presidente da CAMB.

Segue-se uma apresentação sobre a ‘Evolução do Mercado do Azeite em Portugal’, por Pedro Santos, da Consulai.

O programa da manhã fica completo com a realização de uma mesa redonda sobre ‘A Dinâmica do Preço e Mercado do Azeite em Portugal’, moderada por Helder Transmontano, diretor geral da Cooperativa. Conta com a presença de Bruno Cantinho, da Olivogestão, Mariana Matos, da Casa do Azeite, Marta Silva, da Jerónimo Martins, Pedro Pimentel, da Centromarca e Nuno Alarcão, da Sovena.

Os trabalhos da tarde iniciam-se com uma apresentação sobre ‘A Certificação do azeite’, feita por Luísa Bastos, da Kiwa Sativa. Henrique Herculano, da Casa Relvas irá, logo de seguida, moderar a mesa redonda centrada no tema ‘A Excelência do Azeite de Moura: a Importância da Certificação DOP’ que terá a presença de João Gomes, da CAMB, Luísa Bastos, da Kiwa Sativa, José Venâncio, da Herdade dos Cotéis, Francesco Montanari, da Arcadia International e José Domingos Velez, vice-presidente CCDRA.

Ainda na parte da tarde, haverá uma conversa improvável sobre saúde e nutrição, em que se irá debater o papel do azeite. Moderada pela jornalista Joana Petiz, conta com os contributos da nutricionista Inês Garcia, do cardiologista António Mata Antunes, de Francisco Pavão, da Associação de Produtores em Proteção Integrada de Trás-os-Montes e Alto Douro (APPITAD), e do atleta Diogo Navas Garcia.

A sessão de encerramento será feita por Álvaro Mendonça Moura, presidente da CAP e José Manuel Duarte, presidente da CAMB. No final, haverá um Azeite d’Honra na sede da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos para assinalar os 70 anos da organização.

Com início previsto para as 9h30, prolonga-se durante todo o dia. Os sócios poderão assistir ao evento mediante inscrição prévia, informa a CAMB.

Fundada em 1954 por um grupo de agricultores que pretendiam transformar o azeite das suas produções de azeitona, a Cooperativa é, hoje, a maior do país em produção de azeite. Tem 1300 sócios olivicultores, 50 trabalhadores e produz em média, seis mil toneladas de azeite por ano.

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ESG

Cada português desperdiça 2,38 quilos de alimentos por semana

Novos dados da Too Good to Go referem que cada pessoa em Portugal desperdiça 184 quilos de alimentos por ano e gasta 350 euros do seu orçamento alimentar em alimentos que depois são desperdiçados

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No âmbito do Dia Internacional da Consciencialização sobre a Perda e o Desperdício Alimentar, que se assinala a 29 de setembro, a Too Good to Go revela novos dados sobro o desperdício alimentar em Portugal.

De acordo com os dados da plataforma mundial criada para salvar excedentes alimentares, cada português desperdiça 2,38 quilos de alimentos por semana. Por ano, há 184 quilos de alimentos que são desperdiçados por cada indivíduo – o equivalente a 350 euros do seu orçamento alimentar em alimentos que depois são desperdiçados.

“Estes resíduos alimentares geram mais de seis quilos de CO2e, e o desperdício desnecessário de 1.928 litros de água por cada português, numa semana”, destaca a plataforma, acrescentando que todos estes resíduos “têm um impacto económico significativo”.

De 23 a 29 de setembro a Too Good to Go põe em prática a ‘Semana sem Desperdício Alimentar’, com o intuito de mobilizar a sociedade a unir forças e a causar impacto. “Dia 29 de setembro é uma oportunidade para fazermos uma chamada de atenção sobre a magnitude do desperdício alimentar e o trabalho que está a ser feito para o erradicar. Meio quilo de comida desperdiçado por uma pessoa, durante uma semana pode parecer pouco, mas se multiplicarmos pelos 10 milhões de habitantes, em Portugal são mais de cinco milhões de quilos desperdiçados por semana”, alerta Maria Tolentino, country director da Too Good to Go Portugal.

A ‘Semana sem Desperdício Alimentar’ realiza-se em nove dos dezanove países onde opera a Too Good to Go. Na página da iniciativa, quem quiser juntar-se ao desafio deve carregar no botão verde, pois o objetivo da Too Good to Go é reunir o maior número de pessoas, e combater o desperdício alimentar.

A partir desse momento e durante toda a semana, quem aderir ao desafio terá acesso a um conselho diário que pode pôr em prática na sua casa e que os ajudará a reduzir o desperdício alimentar na sua vida quotidiana e, ao mesmo tempo, sentir-se parte do esforço coletivo de uma comunidade empenhada.

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Não Alimentar

Science4you conquista prémio internacional com a Fábrica de Plasticina

“A Fábrica de Plasticina é um produto pioneiro a nível mundial. É o primeiro brinquedo que permite às crianças, não só brincar com plasticina, mas criar a sua própria plasticina, enquanto aprendem ciência de forma prática e divertida”, sublinha Filipe Ramos, CEO da Science4you.

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A Fábrica de Plasticina, brinquedo didático da Science4you, foi distinguido com a Medalha de Ouro nos Independent Toy Awards 2024. Este prémio, atribuído na categoria STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), reforça a posição da empresa no panorama internacional de brinquedos que combinam diversão e educação.

“A Fábrica de Plasticina é um produto pioneiro a nível mundial. É o primeiro brinquedo que permite às crianças, não só brincar com plasticina, mas criar a sua própria plasticina, enquanto aprendem ciência de forma prática e divertida”, sublinha Filipe Ramos, CEO da Science4you. “Este brinquedo envolve as crianças de uma forma sensorial e interativa, transformando o simples ato de brincar num momento de descoberta e aprendizagem. É essa a nossa missão: permitir que as crianças aprendam enquanto brincam”.

“Receber a Medalha de Ouro é mais do que um prémio, é a validação do nosso esforço contínuo para desenvolver brinquedos que não apenas entretêm, mas que também ensinam e inspiram as crianças a explorarem o mundo da ciência desde cedo”, reforça Filipe Ramos. “Este prémio é o resultado do trabalho árduo da nossa equipa e da nossa missão de criar brinquedos que façam a diferença na vida dos mais pequenos”, assegura o CEO.

Os Independent Toy Awards, que assinalam a 17ª edição, são altamente respeitados na indústria de brinquedos devido ao seu processo único de votação: são os retalhistas de brinquedos que escolhem os vencedores.

 

 

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