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Floresta Sonae

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ESG

Sonae já financiou a plantação de mais de 540 mil árvores em Portugal

Investimento na Floresta Sonae estimado em mais de 16 milhões de euros ao longo de 30 anos.

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Investimento na Floresta Sonae estimado em mais de 16 milhões de euros ao longo de 30 anos.

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A Sonae já financiou a plantação de mais de 540 mil árvores em Portugal, das quais 200 mil foram plantadas nos últimos quatro anos. As recentes plantações vão permitir a neutralização de 56 mil toneladas de emissões não evitáveis da frota leve das empresas através da captura de carbono ao longo de 30 anos. Através do projeto Floresta Sonae, já foram reflorestados mais de 160 hectares em Portugal, estando atualmente em curso plantações em Castelo de Paiva e Valongo. O projeto está a permitir a recuperação de zonas ardidas, o combate a espécies invasoras e a restauração de biodiversidade e de linhas de água.

 “Reconhecemos a necessidade crucial de valorizar a Biodiversidade e a Água, pelo que posicionámos este tema como um dos eixos orientadores da nossa Estratégia de Sustentabilidade. Assegurar a proteção, recuperação e regeneração da biodiversidade e dos serviços dos ecossistemas, incluindo os solos, a água potável e os oceanos, é de extrema importância para os nossos negócios. A Floresta Sonae expressa o compromisso de todas as empresas da Sonae em proteger a natureza e restaurar a biodiversidade, contribuindo simultaneamente para compensar parte da sua pegada de carbono e aumentando o armazenamento de carbono nas florestas” sublinha Sónia Cardoso, diretora de sustentabilidade da Sonae.

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A Floresta Sonae é um projeto liderado pela Sonae e que conta com a operacionalização da Sonae Arauco e o apoio e contribuição da Bright Pixel, MC, Sierra, Universo, Worten, Zeitreel e NOS. Segundo a Sonae, a seleção das áreas baseia-se numa avaliação preliminar dos terrenos, em que se identificam as oportunidades existentes de restauro, conservação e promoção da biodiversidade. Posteriormente, é elaborado um plano de intervenção que contempla todas as ações necessárias, como espécies a plantar (num mix de folhosas e resinosas adequadas às condições do local), controlo de espécies invasoras, restauro das linhas de água, entre outras, que, após implementação, serão geridas por um período mínimo de 35 anos, com vista à transformação e consolidação da paisagem. Até 2030 está prevista a plantação de um milhão de árvores, equivalente a mais 1.000 hectares de área, num investimento global superior a 16 milhões de euros ao longo de 30 anos.

Nuno Calado, Wood Regulation & Sustainability Manager da Sonae Arauco, entidade responsável pela gestão da Floresta Sonae, avança: “As florestas desempenham um papel vital no combate às alterações climáticas, no fornecimento de bens e serviços e na preservação da biodiversidade. Por isso, fazemos a sua gestão responsável e procuramos contribuir ativamente para a recuperação de ecossistemas. A Floresta Sonae é um exemplo de sucesso, que vai, no longo prazo, compensar milhares de toneladas de CO2 e recuperar áreas ardidas através de uma reflorestação que promove a sustentabilidade dos territórios a longo prazo”.

A compensação das emissões das empresas Sonae por via de Soluções Baseadas na Natureza – neste caso focada em florestação e restauro – surge alinhada com o posicionamento de sustentabilidade do Grupo, a sua ligação à floresta e a premência de fazer face aos desafios da floresta portuguesa. Esta abordagem visa compensar de forma voluntária uma percentagem das emissões de gases de efeito de estufa não evitáveis no momento, em complemento dos roadmaps de descarbonização desenvolvidos pelas empresas Sonae.

O projeto Floresta Sonae foi anunciado publicamente em 2021, tendo realizado plantações na zona de Mangualde, em áreas severamente atingidas por incêndios. Este ano alargou a sua atividade aos concelhos de Castelo de Paiva e Valongo, contribuindo para a recuperação dos ecossistemas e da biodiversidade nestas regiões.

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Auchan apoiou em mais de 1 milhão de euros ações de responsabilidade social em 2024

“O compromisso com a responsabilidade social é um pilar fundamental da nossa atuação e continuaremos a trabalhar para construir um futuro mais sustentável e solidário tal como em 2024, com o objetivo de alimentar uma vida melhor de todos”, sublinhou Rita Cruz, diretora de responsabilidade social e ambiental da Auchan Retail Portugal.

Hipersuper

A Auchan assinala o impacto positivo das suas ações de responsabilidade social em 2024, que totalizou um apoio superior a 1 milhão de euros, valor que reflete o compromisso da marca com as comunidades locais, materializado em várias frentes, desde o apoio a organizações sociais a ajuda direta a associações locais e corporações de bombeiros.

Os dados foram revelados esta quarta-feira, no Dia Internacional do Obrigado. Este dia “é uma oportunidade para expressarmos a nossa gratidão a todos os que tornaram possível este impacto na sociedade”, sublinhou Rita Cruz, diretora de responsabilidade social e ambiental da Auchan Retail Portugal, em comunicado. “O compromisso com a responsabilidade social é um pilar fundamental da nossa atuação e continuaremos a trabalhar para construir um futuro mais sustentável e solidário tal como em 2024, com o objetivo de alimentar uma vida melhor de todos”, acrescentou

Ao longo do ano, a Auchan dinamizou campanhas de solidariedade em parceria com sete organizações nacionais – Animalife, Banco Alimentar, Operação Nariz Vermelho, Cruz Vermelha Portuguesa, AMI, Mama Help e Make-a-Wish Portugal – e  angariaram um total de 651 122,00€.

A Fundação Auchan, focada em promover o acesso a uma alimentação saudável, distinguiu 10 projetos sociais com um apoio total de 262 983,00€. Organizações como a Comunidade Vida e Paz, Centro Social Soutelo, Associação EKOA, 55+, CEPAC, Centro Social Paroquial de Cristo Rei, AMI, ANP|WWF, Associação Fermentar e Associação Integrar beneficiaram deste investimento, que visa fortalecer o tecido social e promover o bem-estar das comunidades.

Além das parcerias estratégicas, as lojas Auchan contribuíram com mais de 90 mil euros em donativos diretos a cerca de 200 associações locais, respondendo a necessidades específicas e diversificadas em todo o país.

A inovação social também marcou 2024, com o lançamento de dois novos produtos solidários. Em parceria com a re.store, a Auchan passou a comercializar camas para animais produzidas com desperdícios têxteis por reclusos do Estabelecimento Prisional de Guimarães, uma ação que promoveu a reinserção social e a sustentabilidade. Foi também criado um vinho solidário, criado em colaboração com a Fundação LIGA e a Casa Ermelinda de Freitas que angaria fundos para apoiar o trabalho da Fundação na área da deficiência.

No combate aos incêndios florestais, a Auchan demonstrou o seu apoio a 13 corporações de bombeiros, disponibilizando bens essenciais como água e alimentos, num valor total de 4 750,00€, e vales de combustível Auchan Energy no valor de 6 500,00€, entre junho e setembro, período crítico de incêndios.

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ESG

Embalagens: O caminho da indústria na senda da responsabilidade ambiental

Mudar para embalagens reutilizáveis está a impor exigências a produtores, distribuidores, retalhistas e consumidores. Fomos ouvir alguns players que falaram com o Hipersuper para este Especial Embalagens. Sem esquecer as associações setoriais e organizações que estão a acompanhar e ajudar, nesta mudança de paradigma.

Mudar para embalagens reutilizáveis está a impor exigências a produtores, distribuidores, retalhistas e consumidores. “Mas vai trazer inúmeras vantagens ambientais, sociais e, se os verdadeiros impactos de cada operação e produto fossem justamente contabilizados, também vantagens económicas”, defende a Agência Portuguesa do Ambiente. Tanto no setor do papel, como do vidro e do plástico, as empresas estão a usar a inovação tecnológica para reduzir o impacto das embalagens de uso único. São disso exemplo os players que falaram com o Hipersuper para este Especial Embalagens. E as associações setoriais e organizações estão a acompanhar e ajudar, nesta mudança de paradigma.

Nos primeiros nove meses do ano foram enviadas para reciclagem mais 4% de embalagens, o que corresponde a 360.975 toneladas, em comparação com o mesmo período de 2023. É pouco, tendo em conta as metas europeias da reciclagem que o país tem que cumprir: já que em 2025, Portugal é obrigado a reciclar, pelo menos, 65% de todas as embalagens que são colocadas no mercado. “A taxa de retoma foi de 55,3% em fecho do ano de 2023”, revelava a Sociedade Ponto Verde num comunicado, em outubro último. Uma das consequências possíveis e prováveis, caso Portugal não alcance, no próximo ano, as metas de reciclagem estabelecidos pela legislação da UE, é a instauração de um processo de infração pela Comissão Europeia, que pode culminar na aplicação de sanções ao Estado Português.
O país está aquém do número estabelecido pela UE, mas não significa que não haja esforço. “Recorde-se que as embalagens são o único fluxo de resíduos com um nível de organização suficiente que tem levado o país a cumprir as metas ambientais e devemos prosseguir este caminho para continuarmos a ser um exemplo”, sublinha Ana Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde, em declarações ao Hipersuper.

José Oliveira, Sales, Marketing & Innovation manager, Cluster Portugal da DS Smith Packaging

DS Smith: investimento de 50 milhões de euros
Mudar para embalagens reutilizáveis vai impor exigências a produtores, distribuidores, retalhistas e consumidores. “Mas vai trazer inúmeras vantagens ambientais, sociais e, se os verdadeiros impactos de cada operação e produto fossem justamente contabilizados, também vantagens económicas”, defendia a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), no estudo sobre a reutilização de produtos abrangidos pelas políticas de prevenção de resíduos urbanos, publicado em 2023.
Na DS Smith, o packaging sustentável é assumido como uma opção mais ambientalmente sustentável, mas também estratégica. “A DS Smith é líder global em soluções de packaging sustentável, incluindo embalagens em cartão canelado especificamente desenhadas para o transporte de produtos volumosos e com peso elevado, usadas em setores tão relevantes como a indústria e a agricultura”, assume José Oliveira, Sales, Marketing & Innovation manager, Cluster Portugal da DS Smith Packaging. A multinacional criou soluções de alto desempenho, produzidas em cartão duplo ou triplo canelado e 100% reciclável e nos últimos anos tem investido em maquinaria de última geração que possibilita a produção, em Portugal, deste tipo de soluções. Equipamentos que fazem parte de um pacote de investimento de 50 milhões de euros que a empresa aplicou na modernização tecnológica das suas fábricas em Portugal.
A empresa desenvolveu um modelo de negócio circular centrado no packaging sustentável e recentemente tornou-se na primeira empresa integrada de papel, packaging e reciclagem a oferecer um Serviço de Avaliação da Reciclabilidade que permite determinar o nível de reciclabilidade do packaging à base de fibra usado pelos clientes e avaliar a idoneidade do material para reciclagem. O papel utilizado para a produção de cartão canelado é 100% reciclado ou oriundo de cadeias de custódia certificadas, é reciclável e biodegradável, pelo que as soluções de packaging fabricadas com este material ajudam a criar uma economia circular e de baixo carbono. “No seu fim de vida, esses produtos geram apenas um tipo de resíduo que pode ser descartado no mesmo ecoponto, promovendo a circularidade. Recorde-se que a fibra de papel pode ser reciclada até 25 vezes”, assinala José Oliveira.
A DS Smith estabeleceu ainda uma Estratégia de Sustentabilidade Now & Next, com objetivos a atingir tanto dentro como fora da empresa. “Até maio de 2024, e superando o objetivo 16 meses antes do previsto, substituímos, a nível global, mais de 1200 milhões de artigos de plástico de uso quotidiano, que foram retirados dos lineares dos supermercados para dar lugar a soluções totalmente recicláveis e à base de fibra. Portugal contribuiu para esta importante conquista, substituindo mais de 3,5 milhões de peças de plástico por soluções à base de papel”, revela José Oliveira, dando como uma das medidas, as soluções de packaging otimizadas para o transporte de produtos frescos, peixe e marisco, que são igualmente 100% recicláveis. A sustentabilidade e a transição para uma economia circular é também trabalhada através de um programa de I&D, no valor de 100 milhões de libras, no âmbito do qual a DS Smith está a testar a possibilidade de utilizar fibras de algas como matéria-prima para fabricar papel e produtos de packaging, avança ainda o responsável. O trabalho com fibras naturais inclui outras matérias-primas inovadoras, tais como palha, cânhamo, miscanthus e algodão, bem como fontes mais invulgares, como a planta de copa e resíduos agrícolas, nomeadamente cascas de cacau ou bagaço de cana-de-açúcar.

Graça Borges, diretora de Comunicação, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Super Bock Group

Super Bock: menos 88 mil toneladas de vidro
O vidro de embalagem é um setor industrial com um peso importante na economia portuguesa e na sua balança comercial, e constituído por três empresas – BA Glass, Vidrala e Verallia Portugal. “Anualmente, saem dos fornos de fusão de vidro, em Portugal, mais de seis mil milhões de embalagens para a indústria alimentar”, revela Beatriz Freitas, secretária geral da Associação dos Industriais de Vidro de Embalagem, acrescentando que a produção de embalagens de vidro no país é quase quatro vezes superior às suas necessidades em termos de consumo. “Todas as fábricas portuguesas utilizam as melhores técnicas para o fabrico do vidro de embalagem, podendo mesmo dizer-se que o setor se encontra na vanguarda tecnológica”, sublinha.
O Super Bock Group criou há vários anos um programa de melhoria contínua das suas embalagens. O propósito é “promover não só as embalagens retornáveis – todas as marcas da empresa possuem no seu portfolio embalagens retornáveis como garrafas de vidro em grades e/ou barris sobretudo para o canal Horeca -, como a sua circularidade”, explica Graça Borges, diretora de Comunicação, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Super Bock Group. Cumprir estes dois objetivos significa encontrar soluções que reduzam o uso de matérias-primas virgens na produção das embalagens de uso único e ainda a integração de mais materiais reciclados, seja nas garrafas PET ou nas grades, por exemplo, complementa a responsável.
A empresa portuguesa, que exporta para 56 países, tem vindo a desenvolver projetos de I&D assentes em metodologias de ecodesign e biomimicry, que permitiram, por exemplo, evitar o uso de mais de 2.600 toneladas de PET, nos últimos 13 anos, apenas na marca Vitalis. “Também na marca Super Bock a redução de gramagem das embalagens de vidro, ou seja, produzir as mesmas garrafas com a qualidade necessária, mas usando menos matéria prima virgem, permitiu uma redução de cerca de 88 mil toneladas de vidro”, indica Graça Borges, sublinhando que este é um trabalho “feito de forma colaborativa”, com parceiros, universidades e o próprio o setor associativo. Ciente de que “há ainda um longo caminho a percorrer para assegurar que no final de vida, o consumidor devolva as embalagens aos locais corretos”, a diretora de Comunicação, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Super Bock Group defende justamente a necessidade de sensibilizar os consumidores para o valor das embalagens no final de vida e para o papel que estes devem, e podem, representar
Sobre o trabalho que está a ser desenvolvido no Grupo, destaca o compromisso ambicioso de atingir, até 2023, a neutralidade carbónica nas fábricas, mas defende que para assegurar a circularidade, o setor das bebidas num todo, deve centrar-se primeiro no Reutilizar e Reduzir ao mesmo tempo que se faz caminho no Reciclar. “É fundamental assegurar que promovemos embalagens com menos uso de matérias-primas virgens, embalagens que têm várias vidas e que todas as de uso único são devolvidas aos ecopontos para voltarem a ser embalagens ou dar origem a novos produtos”, alerta.

Natércia Garrido, Integrated Management System manager da Silvex

Silvex: 60% da produção é sustentável
É uma indústria com um papel relevante na economia portuguesa: emprega cerca de 43 mil trabalhadores em aproximadamente 1150 empresas. A indústria do plástico contabiliza um volume de negócios anual “na ordem dos oito mil milhões de euros, equivalendo a cerca de 4% do PIB, dos quais cerca de 50% assentes na componente exportação”, revela Nuno Aguiar. O diretor técnico da Associação Portuguesa da Indústria de Plásticos (APIP) afirma que este é “um dos setores mais dinâmicos, resilientes e promotores da inovação tecnológica”.
Reduzir a utilização deste material e aumentar a sua circularidade, reciclar mais e melhorar o processo de recolha seletiva e de triagem são objetivos assumidos. A operacionalização do sistema de depósito e reembolso para as embalagens de bebidas, “previsto na legislação nacional” e a partilha de infraestruturas, “visando o aumento da eficiência dos sistemas de triagem”, são para a API “opções válidas para o objetivo proposto”, avança Nuno Aguiar.
Há um longo caminho a percorrer para se tentar alcançar a meta de 10%, no máximo, de deposição de resíduos urbanos em aterro até 2035: o responsável recorda que segundo o último relatório do Estado do Ambiente, publicado recentemente pela APA, o aterro continua a ser o destino predominante de 57% dos resíduos. Mas há inúmeras empresas do setor que estão a aliar usar a inovação tecnológica para reduzir o impacto dos plásticos.
É o caso da Silvex, empresa portuguesa fundada em 1968, em Benavente, que há muitos anos trabalha a sustentabilidade. “Nos anos 90, percebemos que tínhamos a responsabilidade de criar embalagens com menor impacto no ambiente. Em 2006, fomos pioneiros em Portugal com o lançamento do primeiro saco compostável. Desde então, continuamos a introduzir inovações importantes, como em 2009, ao lançarmos os sacos de lixo Silvex 100% reciclados”, enumera Natércia Garrido, Integrated Management System manager da Silvex, acrescentando que na altura, a utilização de material reciclado era vista pela cadeia de valor como um downgrade ao produto, “mas decidimos ir contra a corrente e apostar na promoção da reciclagem”.
A empresa nacional fabricou em 2011, a primeira película aderente compostável do mundo e desenvolveu, dois anos depois, o ‘mulch filme’ biodegradável e compostável para a agricultura, feito à base de amido de milho e premiado no Programa Quadro da União Europeia com uma avaliação de 14 em 15 pontos. “Em 2020, reforçámos o nosso compromisso ao introduzir uma linha de reciclagem de plástico pós-consumo. Este percurso só é possível com o apoio dos nossos colaboradores que partilham o nosso compromisso por um futuro mais sustentável, responsável e inteligente”, sublinha Natércia Garrido.
Com um portfólio que abrange mais de 1.500 produtos, a Integrated Management System manager da Silvex estima que “60% da nossa produção é ‘sustentável’, quando excluímos produtos com material virgem fóssil” e afirma que a empresa tem na economia circular, um dos pilares base do seu modelo de negócios. “Em 2023, reciclámos mais de 2.500 toneladas de plásticos, que foram convertidas em novos produtos, a maioria deles fabricados com 100% de material reciclado”, destaca.
A empresa está a trabalhar na ‘Embalagem do Futuro’, biodegradável, reciclável e que incorpora tecnologias de rastreabilidade digital, como QR code e sensores NFC. “Estas permitirão ao consumidor aceder a informações detalhadas sobre a sustentabilidade do artigo, incluindo o descarte mais adequado”, explica a responsável. No setor alimentar, através da agenda mobilizadora VIIAFOOD, a empresa está ainda está a desenvolver embalagens biodegradáveis que aumentam o tempo de vida útil na preservação dos alimentos, reduzindo o desperdício alimentar. “Para a Silvex, o futuro é criar embalagens que vão além da proteção, informando o consumidor e fazendo parte de uma cadeia de valor mais responsável, sustentável e transparente”, assegura Natércia Garrido.

Júlio Antunes Fonseca, gerente e consultor na Bigtower

Bigtower: reciclar mas também inovar
A Cuvetes de bagaço de cana-de-açúcar, biodegradáveis, e carros de compras reciclados e reutilizados, são apenas dois dos exemplos do investimento da Bigtower em embalagens sustentáveis com base na premissa ‘Reduzir, Reciclar, Reutilizar’. No primeiro caso, a empresa fundada em 1990, aproveita o bagaço da cana-de-açúcar, incluindo o proveniente da produção de melaço, para fabricar cuvetes através de um processo semelhante ao de obtenção de celulose para a pasta de papel. “No final, esta cuvete pode ser reciclada juntamente com outros papéis”, revela Júlio Antunes Fonseca, gerente e consultor na Bigtower. Já o carro de compras começa por ser produzido em polipropileno, mas depois de usado, o material é reciclado e reutilizado na produção de novos carros de compras, “reduzindo assim o desperdício de plástico no meio ambiente”, sublinha.
Desde a sua abertura, a empresa tem-se dedicado a soluções de embalamento e de embalagens automáticas “que aliam sustentabilidade e segurança alimentar, especialmente para os setores de produtos frescos e perecíveis, como carne, peixe, panificação e frutas”, explica Júlio Antunes Fonseca, recordando que na altura da sua fundação, a sustentabilidade não era ainda uma prioridade para a maioria dos concorrentes. “As máquinas que representamos sempre refletiram esta visão, permitindo não só uma redução significativa de desperdício – por exemplo, nas termoformadoras que apresentam até 20% menos perdas em comparação com a concorrência – mas também uma melhor gestão financeira e ambiental para os nossos clientes”, exemplifica.
Novas tecnologias de produção permitiram à Bigtower substituir matérias-primas tradicionais por opções mais sustentáveis, de que é exemplo a introdução de PEHD de origem biológica – produzido a partir de etanol de cana-de-açúcar, eliminando o uso de PEHD de origem fóssil. “Hoje, todos os nossos sacos para frutas, peixe, carne, legumes e pão são biodegradáveis, certificados pelas normas mais rigorosas na Europa, EUA, Canadá, Japão e Brasil. Além de serem resistentes e ergonómicos, podem ser usados como sacos para resíduos domésticos, assegurando um ciclo de vida completo e sustentável”, revela o responsável.
A investigação com o propósito de criar produtos inovadores e sustentáveis é uma constante e resulta em produtos como o saco de fruta Trisold – “foi pioneiro em todos os hipermercados, distinguindo-se por ser mais ergonómico e prático” – ou os carrinhos e cestos de compras, os tais que quando atingem o fim de vida útil, podem ser recolhidos e triturados para a produção de novos exemplares. “Neste momento, o artigo está disponível em duas variantes: 100% reciclado ou com 30% de plástico reciclado proveniente dos oceanos”, acrescenta Júlio Antunes Fonseca.
A empresa está ainda a desenvolver uma linha de embalagens para refeições prontas ou congeladas, feitas a partir de pasta de papel pura e milho e recicláveis e biodegradáveis. Adicionalmente, está a apresentar uma linha de embalagens feitas com fibras de cana-de-açúcar. “Na Bigtower, acreditamos que a sustentabilidade e a qualidade andam de mãos dadas. Cada decisão, desde a escolha de matérias-primas até ao design do produto final, é pautada por um princípio simples: construir um futuro mais verde para todos”, assegura.

Este artigo foi publicado na edição 428

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

ESG

Produção de energias renováveis bateu recorde em 2024

As renováveis abasteceram 71% do consumo nacional de eletricidade em 2024, com a hídrica a ser a fonte que mais contribuiu, indica a REN.

Hipersuper

Num comunicado, a REN (Redes Energéticas Nacionais) revela que a  produção de energia renovável atingiu, em 2024, o valor mais elevado de sempre em Portugal, tendo abastecido, no conjunto, 71% do consumo de eletricidade. Com 28%, a hídrica foi a fonte de energia que mais contribuiu, seguindo-se a eólica com 27% e a solar com 10% mas em contínuo crescimento.

O balanço anual da REN indica que 2024 foi o segundo ano com maior consumo de sempre no sistema elétrico nacional, apenas ultrapassado pelo máximo histórico de 2010.

O consumo de energia elétrica abastecido a partir da rede pública totalizou 51,4 TWh (terawatts hora), mais 1,3% face ao ano anterior (e 2% considerando a correção dos efeitos temperatura e número de dias úteis), refere a REN.

A produção renovável totalizou 36,7 TWh, “o valor mais elevado de sempre no sistema elétrico nacional”. Este aumento deveu-se ao “crescimento das instalações renováveis” e às “condições globalmente favoráveis verificada”. “As centrais hídricas e as eólicas tiveram pesos semelhantes no abastecimento do sistema nacional, com 28% e 27%, respetivamente, enquanto a fotovoltaica ficou próxima dos 10% e a biomassa dos 6%”, referiu a REN no comunicado.

Quanto à produção não renovável, a REN indica que foi praticamente toda a gás natural, que totalizou 5,1 TWh, no valor mais baixo desde 1979 e representando apenas 10% do consumo. “A produção a gás natural baixou a sua penetração, quer devido à crescente disponibilidade de energia renovável, mas também ao saldo importador, que em 2024 totalizou 10,5 TWh, o mais elevado de sempre no sistema elétrico nacional, e que permitiu abastecer 20% do consumo nacional”, explicou a REN.

No ano passado, o aprovisionamento foi feito quase integralmente a partir do terminal de Gás Natural Liquefeito de Sines,  com origem sobretudo na Nigéria e Estados Unidos.

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ESG

Nuno Aguiar: “O setor dos plásticos continua empenhado em inovar”

“O setor dos plásticos continua empenhado em inovar, melhorando a reciclabilidade dos seus produtos e garantindo no seu fim de vida um maior aproveitamento possível dos resíduos plásticos das diversas aplicações, permitindo deste modo fechar o ciclo”, assegura Nuno Aguiar, diretor técnico da Associação Portuguesa da Indústria de Plásticos.

O plástico é apontado quase como o ‘produto vilão’, quando o tema é a preservação do meio ambiente. Onde está o problema?
É uma realidade que ao longo dos anos temos vindo a assistir a uma ‘diabolização’ do plástico, onde a desinformação tem contribuído grandemente para esse desígnio. Falando em poluição dos oceanos, importa desde logo constatar que esse problema existe. A indústria de plásticos é a primeira a reconhecer que este é um problema grave, não pode ser menosprezado e exige uma ação global, para a qual tem vindo a contribuir decisivamente
Também é reconhecido que os plásticos que aparecem nos oceanos têm na sua maioria origem em terra, cerca de 80%, sendo o maior contributo proveniente dos quadrantes asiático e africano, onde genericamente não existem sistemas/infraestruturas de recolha e separação de resíduos. E, portanto, o problema não é o facto de serem plásticos, mas o facto de terem sido abandonados. Resíduos abandonados em terra ou no oceano de forma desregrada geram este problema.
É necessário termos uma visão holística e sistémica, onde todos os atores que integram a cadeia de valor dos materiais, têm um papel decisivo naquilo que será o desígnio da gestão de resíduos, desde logo, pelos objetivos futuros a que o país está obrigado em matéria de taxas de reciclagem e de deposição em aterro, ambas bastante ambiciosas.
Neste quadro, o consumidor continuará a desempenhar um papel fulcral no processo de desenvolvimento de uma verdadeira economia circular e no caminho para uma alteração de paradigma, em que o resíduo seja percebido como uma matéria-prima com valor e capaz de criar riqueza. Uma questão central será o estabelecimento de um sistema de incentivos eficaz que premeie o cidadão que tenha um comportamento mais responsável do ponto de vista ambiental e de alguma forma penalize quem não separa os resíduos. Do lado da indústria, o setor dos plásticos continua empenhado em inovar, melhorando a reciclabilidade dos seus produtos, através do ecodesign, e garantindo no seu fim de vida um maior aproveitamento possível dos resíduos plásticos das diversas aplicações, através da sua reciclagem e incorporação em novos produtos, permitindo deste modo fechar o ciclo.

De que forma é possível tirar partido sustentável do plástico?
Os plásticos oferecem uma variedade de claros benefícios para a sociedade, derivados das suas características e propriedades únicas, que os tornam materiais versáteis e essenciais nos mais diversos mercados de aplicação, quer ao nível da saúde, da garantia da higiene e segurança alimentar, do aumento do tempo de vida útil dos alimentos, da mobilidade, contribuindo para a diminuição das emissões dos GEE, fruto da sua leveza e reciclabilidade, e também para uma gestão mais eficiente dos recursos naturais.
No caso concreto da área da embalagem, é sabido que a utilização de embalagens de plástico, ou melhor, a sua não utilização, e o desperdício alimentar são dois temas que estão intimamente ligados. Na verdade, diversos estudos revelam que a ausência ou a substituição de embalagens de plástico por outros materiais alternativos, nomeadamente no setor alimentar, tem como efeito direto o aumento do consumo de energia e de água, das emissões de gases de efeito de estufa, do peso total dos Resíduos Sólidos Urbanos, do desperdício alimentar, decorrente da redução do tempo de conservação dos alimentos.
A solução para se retirar o maior partido dos benefícios da utilização dos plásticos passa efetivamente por uma mudança comportamental, que permita aproveitar as melhores e únicas características deste material e elimine, ou reduza substancialmente, as consequências do seu descarte incorreto.
Por outro lado, é imperioso que, a procura crescente de soluções mais circulares e sustentáveis, sejam comprovadas cientificamente, como forma de se combater as práticas de greenwashing. Neste particular, a futura diretiva das Green Claims contribuirá decisivamente para a concretização deste objetivo, já que irá impor às empresas exigências de verificação e comunicação, relativamente às alegações ambientais dos seus produtos, dotando os consumidores de informação transparente e fidedigna, por forma a apoiar as suas decisões.

Quais são as prioridades da APIP para alterar a imagem do plástico?
À medida que as políticas avançam em direção a objetivos mais ambiciosos de sustentabilidade, também o tecido industrial está hoje, mais do que nunca, desperto para a necessidade de integrar de raiz, nos seus modelos de negócio e gestão, as questões relacionadas com a sustentabilidade e o modo de medir e demonstrar o seu contributo para o compromisso global de um futuro mais sustentável. E esse futuro passa, obrigatoriamente, por uma economia mais circular, melhorando a reciclabilidade dos produtos, através do ecodesign, culminando com a sua posterior reciclagem – e de baixo carbono, onde a investigação & desenvolvimento e inovação continuam a assumir-se como fatores estratégicos para a concretização desse objetivo.
É neste quadro que a indústria dos plásticos, através da APIP, tem promovido diversas iniciativas, que representam o compromisso do setor com a sustentabilidade e, progressivamente, com o conceito de regeneração. A título de exemplo, destacam-se as mais recentes iniciativas:

A Agenda Mobilizadora ‘Sustainable Plastics’
O Projeto Sustainable Plastics, iniciativa da APIP e liderado pela Logoplaste Innovation Lab, que tem uma duração prevista de 36 meses, pretende constituir-se como a Agenda Mobilizadora para os Plásticos Sustentáveis em Portugal, capaz de alavancar a transição do setor para uma economia circular. Este projeto, aprovado no âmbito das Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial do PRR, cujo Consórcio reúne 39 empresas e 10 entidades não empresariais do Sistema Científico e Tecnológico, tem um investimento global de aproximadamente 39 milhões de euros. Esta iniciativa assenta sobre três pilares: redução de 30% na emissão de gases com efeito de estufa associadas aos processos produtivos; maior eficiência de recursos; criação de emprego.

O Roteiro para a Descarbonização da Indústria dos Plásticos
A APIP, em parceria com a Ernest & Young, se encontra a desenvolver um Roteiro para a Descarbonização da Indústria dos Plásticos Nacional, um projeto que terá uma duração de 24 meses e que procurará ser diferenciador e ao mesmo tempo uma referência a nível europeu, podendo vir a inspirar outros setores. Foi criado um advisory board, constituído por dois órgãos, um comité estratégico e um comité científico, que reúnem no total cerca de 30 personalidades, nacionais e internacionais, consideradas relevantes pelas suas competências técnicas e experiência profissional em domínios críticos para o desenvolvimento do mesmo e com uma representação multidisciplinar.

O Plastics Summit – Global Event (PSGE)
Considerado o maior fórum mundial de discussão pela sustentabilidade, organizado pelo setor dos plásticos. A APIP, uma vez mais com o apoio das suas congéneres de Espanha, Brasil e México, encontra-se a organizar a 2.9 Edição do Plastics Summit – Global Event, a realizar novamente em Lisboa, no dia 6 de outubro de 2025, cujo lançamento oficial decorreu no passado mês de outubro. Após o enorme sucesso da 1.9 edição, na qual marcaram presença mais de 1000 participantes nacionais e internacionais, realizada em outubro de 2022, na FIL, o Plastics Summit – Global Event regressará em 2025, reunindo novamente todos os stakeholders, incluindo a comunicação social, agentes da cadeia de valor dos plásticos e demais setores conexos, com o objetivo de debater diversas matérias de importância extrema para alcançar uma transição justa, sob o mote ‘Moving into action, changing our behaviour… creating a sustainable future’.

Artigo publicado na edição 428

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

ESG

Pans & Company salvou 4.000 surprise bags em parceria com a Too Good To Go

A Pans & Company e a Too Good To Go iniciaram esta parceria em maio de 2024, para disponibilizar surprise bags, a preços acessíveis, constituídas por excedentes alimentares diários das unidades Café Pans.

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A Pans & Company, marca especialista em sandes do Grupo Ibersol, aderiu à aplicação Too Good To Go com o objetivo de combater o desperdício nos seus restaurantes em Portugal e Espanha.

Através desta parceria, a empresa “conseguiu salvar mais de 4.000 surprise bags na Península Ibérica em apenas cinco meses, o equivalente a cerca de quatro toneladas de alimentos que não foram desperdiçados”, refere num comunicado.

A Pans & Company e a Too Good To Go iniciaram esta parceria em Portugal, em maio de 2024, com o objetivo de disponibilizar aos consumidores surprise bags, constituídas por excedentes alimentares diários das unidades Café Pans, a preços acessíveis. São compostas por uma variedade de produtos de padaria confecionados no dia, evitando assim o desperdício alimentar nos restaurantes e reduzindo o impacto ambiental do desperdício.

“Aparceria com a Too Good To Go é muito importante para a Pans & Company, já que o Grupo Ibersol, como mais importante grupo de restauração moderna em Portugal e um dos maiores da Península Ibérica, está muito consciente da sua responsabilidade em termos de sustentabilidade e da importância de promover um consumo responsável na sociedade”, afirma João Falcão, diretor de Marketing do Grupo Ibersol.

 “Estamos muito gratos por trabalhar lado a lado com a Pans & Company, e juntos continuaremos a gerar um impacto positivo no ambiente e na sociedade, caminhando para um mundo onde os alimentos são valorizados e não desperdiçados”, referiu, por sua vez, Maria Tolentino, country director da Too Good to Go Portugal.

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Programa “Sonae For All” mobiliza mais de 2.700 colaboradores em ações de voluntariado

“O entusiasmo das nossas pessoas tem sido inspirador, e um exemplo de colocar em prática um dos valores Sonae ‘fazemos o que está certo’”, afirma Daniel Fonseca, diretor de marca e comunicação da Sonae.

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Desde o lançamento do programa “Sonae For All” em dezembro de 2022, mais de 2.700 colaboradores participaram em 260 ações de voluntariado, dedicando um total de 10 mil horas para apoiar as comunidades locais e beneficiar milhares de pessoas em todo o país.

“Na Sonae, acreditamos em transformar o presente num futuro melhor. O envolvimento dos nossos colaboradores em iniciativas de voluntariado reflete a nossa cultura de responsabilidade e o compromisso em responder às necessidades das comunidades onde estamos presentes. O entusiasmo das nossas pessoas tem sido inspirador, e um exemplo de colocar em prática um dos valores Sonae ‘fazemos o que está certo’”, afirma Daniel Fonseca, diretor de marca e comunicação da Sonae.

Estas iniciativas realizadas pela Sonae abordam áreas essenciais como a educação, o ambiente e o apoio a populações vulneráveis, envolvendo os colaboradores na escolha das ações para garantir um impacto significativo e alinhado com os seus interesses. Entre as ações promovidas pela Sonae estão, por exemplo, o voluntariado de competências com a Junior Achievement Portugal, apoiando alunos em situação de vulnerabilidade; a distribuição de alimentos com o CASA – Centro de Apoio ao Sem-Abrigo; a preparação de refeições famílias na Casa Ronald McDonald; o apoio a restaurantes solidários e ao Banco Alimentar Contra a Fome, bem como o cuidado de animais no Parque Ecológico de São Brás.

Estas ações integram-se no programa “Sonae For All”, que reúne iniciativas de responsabilidade social corporativa, incluindo voluntariado, donativos, mecenato, investimento social e respostas a emergências, num compromisso sistemático e contínuo com as comunidades.

Com mais de 100 ações já previstas de norte a sul do país, a Sonae pretende reforçar o impacto do programa “Sonae For All” em 2025. “O voluntariado é central no compromisso da Sonae com as comunidades, e queremos ir ainda mais longe. Continuaremos a envolver os nossos colaboradores para expandir a nossa missão e criar um impacto positivo ainda maior”, conclui Daniel Fonseca.

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Sociedade Ponto Verde tem novos ecobags feitos de plástico marinho

Parceria entre a SPV, a Seaqual Initiative e a Impact World sensibiliza para a redução da poluição marinha e a importância da reciclagem de embalagens.

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As ecobags feitas de Seaqual Marine Plastic – material criado a partir da reciclagem de cordas de pesca em fim de vida, recolhidas antes de irem parar ao oceano, são a mais recente novidade da Sociedade Ponto Verde (SPV). Estes sacos para se fazer reciclagem de embalagens são fabricados em parceria com a Impact World, uma empresa dedicada à transformação de plástico marinho em produtos sustentáveis, contribuindo, assim, para a redução da poluição marítima.

“O objetivo é alertar também para a urgência de agir, de modo a cumprir as metas de reciclagem propostas para 2025 e reduzir o volume de embalagens que vão parar a aterro”, sublinha a SPV num comunicado. Recorde-se que Portugal enfrenta desafios para alcançar as novas metas europeias da reciclagem, que indicam que, em 2025, estará obrigado a reciclar pelo menos 65% de todas as embalagens que são colocadas no mercado, evitando assim a perda de 34 milhões de euros de embalagens que não são reencaminhadas para reciclagem todos os anos.

Esta coleção de ecobags, foi concebida para ajudar os cidadãos a fazer a correta separação das embalagens usadas nas suas casas e a depositá-las nos contentores de recolha seletiva, dando uma nova vida aos resíduos plásticos recolhidos dos oceanos. Neste momento, está disponível em iniciativas e eventos organizados pela SPV e é fruto de uma parceria com a Seaqual Initiative e a Impact World.

“Os cidadãos que tiverem interesse em obtê-los podem ficar atentos às redes sociais da Sociedade Ponto Verde. Por lá ficarão a saber como podem ter acesso a estes produtos sustentáveis e, assim, juntar-se a esta missão coletiva. Futuramente, os novos ecobags estarão também disponíveis para compra na loja do Jardim Zoológico de Lisboa”, informa.

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ERP Portugal quer portugueses a reciclar mais pilhas até ao final do ano

A ERP Portugal, enquanto Entidade Gestora de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE) e Resíduos de Pilhas e Baterias (RB) lançou o desafio aos portugueses: “o problema nacional já não é novo, mas continua a persistir: é preciso recolher e enviar mais pilhas para reciclar para atingir as metas definidas pela União Europeia”.

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Com esta premissa em mente, a ERP Portugal, enquanto Entidade Gestora de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE) e Resíduos de Pilhas e Baterias (RB) lançou o desafio aos portugueses de procurem pilhas nas gavetas, armários e arrecadações de casa, nas empresas ou nas escolas, e reciclarem.

“Se cada português reciclar 10 pilhas até ao final do ano, 100 milhões de pilhas poderão ser recicladas, ou seja, cerca de 2.000 toneladas de pilhas poderiam ser corretamente encaminhadas com leve esforço neste final de ano”, assinala num comunicado.

Para fomentar hábitos de entrega de pilhas em fim de vida, a ERP Portugal junta a todos os seus projetos uma música que pretende sensibilizar a população para o correto encaminhamento de pilhas para a reciclagem. Com a assinatura da produtora Barulho e com composição, autoria, voz e instrumental de Joaquim Albergaria e Ivo Costa, a música visa promover o eureciclo.pt e os milhares de pontos de entrega disponíveis em todo o país.

A música vem juntar-se a outras iniciativas da entidade que visam sensibilizar a população e aumentar os valores de recolha de REEE e RB em Portugal. Entre elas, destaca-se a colaboração com a Refood numa campanha de recolha que vai decorrer até 17 de janeiro de 2025, bem como programas como a Geração Depositrão e o Junta na Freguesia, que promovem ativamente a reciclagem e a correta gestão destes resíduos.

“A degradação de pilhas e baterias na natureza contamina solos, lençóis freáticos, rios e mares porque são compostas por metais pesados, mas estas são recicláveis e muitos dos materiais recuperados podem dar origem a novas pilhas”, recorda Rosa Monforte, diretora Geral da ERP Portugal.

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Indústria europeia do vidro de embalagem apela ao acesso rápido a fontes de baixo carbono

A Federação Europeia do Vidro de Embalagem (FEVE) apresentou em relatório sobre as medidas de descarbonização que está a tomar.

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A indústria europeia de vidro de embalagem divulgou um relatório que apresenta como “a primeira e mais completa compilação a nível da indústria, sobre as medidas que estão a ser tomadas para a descarbonização do fabrico das embalagens de vidro”.

“Embora a indústria esteja totalmente empenhada nesta transformação, não consegue atingir os seus ambiciosos objetivos sozinha. A colaboração é essencial para que a indústria do vidro de embalagem ofereça uma solução de embalagem que seja não só totalmente circular, mas também neutra para o clima”, alerta.

O relatório contém uma secção dedicada no website da FEVE (Federação Europeia do Vidro de Embalagem), incluindo um mapa online com mais de 90 casos de estudo da indústria, que mostram os esforços de descarbonização em toda a Europa.

Energia ‘verde’ a preços acessíveis

Para a indústria europeia do vidro de embalagem, um passo crucial para atingir a meta de zero emissões líquidas da indústria até 2050, é o rápido acesso a fontes energéticas de baixo carbono a um preço acessível. Atualmente, 80% das emissões diretas de carbono da indústria do vidro de embalagem resultam da combustão do gás natural. “A mudança para fontes de energia verde é, por conseguinte, uma prioridade máxima”, defende a FEVE.

O acesso a novos instrumentos financeiros ou a continuação dos existentes, para apoiar os esforços da indústria na transição mais sustentável, é também considerado essencial. Isto porque os fornos de vidro têm uma vida útil de 10 a 15 anos e uma taxa de reparação anual estimada entre 7% a 10%, oque torna fundamental que os fornos antigos sejam gradualmente substituídos por outros que possam funcionar com tecnologias de baixo teor de carbono.

Anualmente, a indústria do vidro de embalagem investe mais de 600 milhões de euros em inovação e descarbonização, incluindo melhorias na eficiência das suas instalações. Para atingir a meta de zero carbono, estima-se que serão necessários 20 mil milhões de euros de investimento adicionais até 2050, para alterar tecnologias de produção e descarbonizar as operações.

Com 162 fábricas de vidro espalhadas pela Europa – seis das quais em Portugal, pertencentes a 3 empresas: BA Glass, Verallia Portugal e Vidrala -, a indústria do vidro de embalagem é responsável por 125 mil empregos diretos e indiretos. “Mais de 140 mil milhões de euros de exportações da UE são embaladas em vidro, enquanto cerca de 45 mil empresas transformadoras em toda a UE dependem das embalagens de vidro para vender os seus produtos – 98% das quais são PME”, destaca a FEVE.

O caso de Portugal

O comunicado destaca ainda o caso de Portugal, que lidera a indústria como país europeu com maior produção de embalagens de vidro, per capita. Este é um setor chave e altamente exportador, com mais de 60% das embalagens de vidro fabricadas em Portugal, a serem enviadas directamente para empresas produtoras de alimentos e bebidas noutros países. A BA Glass, a Vidrala e a Verallia Portugal fabricam, diariamente, cerca de 16 milhões de garrafas, frascos e boiões para a indústria alimentar, nas suas unidades fabris localizadas em Avintes (Vila Nova de Gaia), Figueira da Foz, Marinha Grande e Amadora, sendo responsáveis por cerca de 3.500 postos de trabalho diretos e indiretos.

“Na indústria do vidro de embalagem nacional queremos continuar a ser um pilar de inovação e sustentabilidade e estamos plenamente comprometidos com a descarbonização. No entanto, não o conseguimos fazer sozinhos, é necessário um acesso a energias renováveis com apoios e políticas públicas que nos permitam cumprir o nosso objetivo de uma produção neutra em carbono. Sem isso, corremos o risco de perder competitividade em relação a outros parceiros europeus, assim como a outros materiais de embalagem menos ecológicos”, destaca Beatriz Freitas Secretária-Geral da AIVE (Associação dos Industriais de Vidro de Embalagem).

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As dicas da Too Good To Go para evitar o desperdício alimentar neste Natal

Segundo um estudo da Too Good To Go, 30% dos portugueses indicam que se desperdiça mais comida no Natal devido à grande quantidade de comida confecionada.

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Um estudo realizado pela Too Good To Go indica que 10% da comida no Natal é desperdiçada e que, em média, cada português gasta 275 euros em comida, o que equivale a um desperdício de 27 euros por pessoa. 

A altura do Natal é uma das épocas mais propícias ao desperdício alimentar e, segundo um estudo da Too Good To Go, 30% dos portugueses indicam que se desperdiça mais comida no Natal devido à grande quantidade de comida confecionada. E cerca de 45% dos portugueses indicaram que as sobremesas e o pão são os alimentos que mais frequentemente sobram. “Estes excessos natalícios resultam num total de 10% de comida desperdiçada, o equivalente a desperdiçar 27 euros por pessoa”, alerta a Too Good To Go.

“Algumas dicas podem ajudar a evitar a compra e a preparação excessiva de comida, que são consideradas as principais causas para este desperdício”, defende a plataforma criada para salvar excedentes alimentares. Um dos cuidados a ter é a planeamento antecipado dos pratos a serem confecionados no Natal, prevenindo a compra de produtos em excesso que acabam por não ser utilizados.

Para os alimentos que sobraram, uma solução é criar um ‘dia de receitas com sobras’ em família entre o Natal e o Ano Novo,  para transformar sobras em novas receitas a utilizar também noutro momento importante da época festiva. E experimentar o ‘Batch Cooking Natalício’ – cozinhar determinados produtos natalícios com antecedência e em lotes para evitar pressas de última hora – pode também fazer evitar erros e desperdício.

Calcular a quantidade de comida a ser cozinhada, servindo-a em pequenas porções e utilizar as sobras de doces para outras receitas, como triturar bolo-rainha ou panetone para utilizar como base de cheesecake ou gelado, ou misturar com iogurte e fruta para o pequeno-almoço, são outras formas de aproveitar o excedente de comida.

Com mais de 100 milhões de utilizadores registados e 170 mil parceiros ativos em 19 países da Europa e da América do Norte, a aplicação de Too Good To Go é a app número 1 do mundo para salvar excedentes alimentares. Chegou a Portugal em outubro de 2019 e já conta com uma comunidade de mais de dois milhões de utilizadores e mais de 4000 estabelecimentos. 

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