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Too Good To Go alerta para o desperdício de água nas refeições que não são salvas

Cada refeição salva através da aplicação Too Good To Go, evita a utilização desnecessária de 810 litros de água, assegura a empresa com base em cálculos validados por investigadores da […]

Ana Grácio Pinto
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Too Good To Go alerta para o desperdício de água nas refeições que não são salvas

Cada refeição salva através da aplicação Too Good To Go, evita a utilização desnecessária de 810 litros de água, assegura a empresa com base em cálculos validados por investigadores da […]

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Ana Grácio Pinto
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Cada refeição salva através da aplicação Too Good To Go, evita a utilização desnecessária de 810 litros de água, assegura a empresa com base em cálculos validados por investigadores da Universidade de Oxford e da WRAP (Programa de Assistência Residencial à Água, na sigla em inglês).

A 22 de março assinala-se o Dia Mundial da Água e a A Too Good To Go, empresa de impacto social com certificação Bcorp, divulga dados recentes sobre a relação entre o desperdício de alimentos e o uso desnecessário de água.

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Em Portugal, onde já foram salvos quatro milhões de surprise bags, os utilizadores da aplicação Too Good To Go “conseguiu evitar o desperdício de 3.240 milhões de litros de água ao salvar alimentos”, informa a empresa. Esta quantidade de água poupada equivale à capacidade de 1296 piscinas olímpicas ou à produção de mais de 1,4 milhões de quilos de arroz ou ainda mais de 921 mil quilos de carne de vaca.

Já a nível global, desde a sua fundação em 2016, a Too Good To Go salvou mais de 300 milhões de refeições, contribuindo assim para evitar o desperdício de água em cerca de 243 mil milhões de litros. Esta quantidade de água economizada equivale ao volume necessário para encher 100 mil piscinas olímpicas.

A comunidade de mais de 90 milhões de utilizadores registados e 155 mil parceiros comerciais ativos da Too Good To Go salva atualmente quatro refeições por segundo nos 17 países que opera.

A “água escondida” na confeção de alimentos

A Too Good To Go destaca também os números da “água escondida” em alguns dos produtos base da alimentação mundial.

De acordo com uma investigação da Hoekstra & Water Footprint Network (2017), a preparação de uma pizza marguerita pode implicar até 1250 litros de água, enquanto a produção de um pedaço de queijo (650 gramas de leite de vaca gordo) necessita de 2.066 litros de água. Uma laranja precisa de 80 litros de água para ser produzida, enquanto um tomate necessita de 50 litros, exemplifica ainda a Hoekstra & Water Footprint Network.

“O impacto positivo de salvar até mesmo um único alimento é maior do que a maioria das pessoas pensa. Juntos, podemos proteger os nossos recursos valiosos e ajudar verdadeiramente a combater as alterações climáticas, sempre que evitamos o desperdício de uma refeição”, alerta Mette Lykke, CEO da Too Good To Go.

A Too Good To Go é responsável pela maior aplicação do mundo que liga os utilizadores a lojas parceiras para salvar alimentos não vendidos e combater o desperdício alimentar. É parceira de alguns dos maiores intervenientes do setor no retalho,indústria e comércio grossista, incluindo  /Carrefour, ALDI, Unilever, Starbucks, SPAR, Costa Coffee, PAUL Group e Biedronka.

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Bolt Market já evitou o desperdício de mais de 30 toneladas de alimentos em Portugal

A Bolt analisou a sua pegada de sustentabilidade e conclui que, através desta categoria, a sua mercearia online já permitiu salvar, a nível mundial, mais de 244 toneladas de alimentos, das quais mais de 30 pelos consumidores portugueses.

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Com o objetivo de reduzir o desperdício alimentar, a Bolt Market criou em 2023 a categoria “Salva-me”, que inclui descontos até 40% em produtos perto de atingir a sua data de validade.

A categoria “Salva-me” da mercearia online da Bolt permite comprar a um preço mais reduzido alimentos cuja validade está a aproximar do fim. Globalmente, esta categoria já permitiu salvar mais de 244 toneladas de comida, refere a app que tem mais de 200 milhões de clientes em 50 países e 600 cidades em toda a Europa e África.

A tecnologia da Bolt Market permite otimizar as lojas próprias da plataforma, como as disponíveis em Lisboa, através da gestão de inventário e logística. Deste modo, com base na análise de encomendas feitas na plataforma, é possível fornecer a quantidade certa de produtos para satisfazer as necessidades dos clientes com precisão e, deste modo, reduzir o excesso de alimentos que poderiam ser desperdiçados. Ao minimizar o desperdício alimentar, a plataforma promove compras responsáveis junto da comunidade local, oferecendo preços acessíveis, sublinha a Bolt em comunicado.

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Tiago Pereira assume a liderança da Fundação Mendes Gonçalves

“Queremos servir este propósito maior unindo novas formas de inovação social baseada em evidência, à sustentabilidade e à procura de um contributo para uma sociedade de maior possibilidade de bem-estar para todas as pessoas, da Golegã para o Mundo.”, sublinha Tiago Pereira, o CEO da Fundação Mendes Gonçalves, que será lançada oficialmente a 23 de abril deste ano.

Hipersuper
Tiago Pereira, até há pouco tempo membro executivo da Direção da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), assumiu o cargo de CEO da Fundação Mendes Gonçalves. Com um percurso profissional focado na liderança estratégica, na transformação social e na inovação, passa agora a liderar esta nova Fundação, um modelo pioneiro em Portugal que alia inovação social à gestão empresarial.
A Fundação Mendes Gonçalves, que vai ser oficialmente lançada no dia 23 de abril de 2025, destaca-se, entre outros aspetos, pela decisão do empresário e fundador Carlos Mendes Gonçalves em doar as suas ações à Fundação. Assim, a Fundação Mendes Gonçalves passará a deter a operação comercial, cujo grande objetivo será gerar receitas para um impacto social positivo, diferenciador para a região onde está sediada (Golegã), para Portugal e para o Mundo.
Segundo Carlos Mendes Gonçalves, “a criação da Fundação Mendes Gonçalves é a concretização de um sonho de longa data, de garantir que o impacto que queremos gerar vai muito além de uma geração. Esta Fundação representa o meu, e o nosso, compromisso com um futuro cada vez mais consciente, próximo e sustentável. Escolher o Tiago Pereira para liderar este projeto foi natural, pois ele partilha da nossa visão de inovação com propósito e tem percorrido um caminho que muito admiro, dando a vida a projetos transformadores para o bem comum. Juntos, acreditamos que podemos criar um legado que inspire outras pessoas a agir, a transformar e a nutrir as suas comunidades, começando sempre pela sua terra, pelas suas pessoas.”
A criação da Fundação reflete o compromisso da Casa Mendes Gonçalves de uma contribuição duradoura para a sociedade, demonstrando que crescimento económico pode caminhar lado a lado com responsabilidade social e impacto societal positivo. Neste sentido, a Fundação vai dedicar-se principalmente a três áreas: Educação, Regeneração e Nutrição, num alinhamento claro com a identidade empresarial, a visão do fundador e as necessidades da comunidade.
“Queremos servir este propósito maior unindo novas formas de inovação social baseada em evidência, à sustentabilidade e à procura de um contributo para uma sociedade de maior possibilidade de bem-estar para todas as pessoas, da Golegã para o Mundo.”, sublinha Tiago Pereira.
O CEO da Fundação Mendes Gonçalves acredita que esta nova Fundação vai influenciar também o setor em Portugal: “pretendemos que o modelo transformador de criação da Fundação e enquadramento no Universo Mendes Gonçalves tenha impacto rumo a uma filantropia mais estratégica em Portugal, ao seu maior contributo para uma sociedade com mais oportunidades para todos e seja exemplo para outras e outros empresários que procuram gerar mudanças positivas nas suas comunidades e garantirem o legado das suas organizações.”
Tiago Pereira tem uma vasta experiência em psicologia aplicada à liderança, gestão de equipas, políticas públicas e transformação social. Integrou a Direção Executiva da Ordem dos Psicólogos Portugueses, onde antes havia coordenado o Gabinete de Crise COVID-19 e desempenhado as funções de COO. Foi também docente universitário e como investigador, formador e consultor, tem-se especializado em liderança, comunicação, gestão organizacional e políticas públicas. Agora, junta a sua formação em Psicologia, à sua experiência profissional e ao seu compromisso com um contributo para os principais desafios societais, para liderar a Fundação Mendes Gonçalves, guiando-a por um caminho de inovação, mudança e contributo, da Golegã para o Mundo.
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Mondelēz Portugal dedicou 225 horas a iniciativas de voluntariado

A Mondelēz Portugal reforçou o compromisso com o bem-estar social e ambiental através do seu programa de solidariedade MDLZ Changemakers.

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Segundo dados divulgados pela  Mondelēz , em 2024, um total de 82 colaboradores aderiram a diferentes iniciativas de voluntariado, totalizando mais de 225 horas dedicadas a causas beneficentes. Os “MDLZ Changemakers” refletem o compromisso da Mondelēz Portugal em gerar um impacto positivo na comunidade, bem como o bem estar social e ambiental. Este programa de voluntariado conta com o apoio dos “Champions de Voluntariado”, os colaboradores responsáveis por promover e organizar estas iniciativas, alinhadas com a estratégia corporativa da empresa, refere.

Entre as iniciativas realizadas durante 2024, estão atividades em prol do meio ambiente, como a colaboração com o CIM – Centro de Interpretação de Monsanto, com uma ação de recolha de resíduos, promovendo a sustentabilidade e o cuidado com a natureza. Na esfera social, foi organizado um jogo de futebol solidário entre os colaboradores da Mondelēz e os jovens da Associação Cultural Moinho da Juventude, que permitiu celebrar o Halloween de uma forma diferente, ativa e divertida.

As atividades de voluntariado incluíram também o apoio direto a grupos vulneráveis, nomeadamente através da pintura de uma creche e jardim de infância em Oeiras, O Novo Pinóquio, IPSS da Santa Casa de Misericórdia de Oeiras, de forma a proporcionar um ambiente mais confortável e acolhedor às crianças. Paralelamente, para celebrar o aniversário da Mondelēz, os colaboradores uniram-se para ajudar o Banco Alimentar Contra a Fome na preparação de cabazes para instituições e apoio a famílias necessitadas. Para a Associação CrescerSer, a Mondelēz conseguiu ainda reunir vários bens –
desde material escolar a bens de primeira necessidade – que foram entregues à Casa do Parque.

“Este foi mais um ano em que o voluntariado foi uma prioridade para a Mondelēz Portugal. Estamos muito orgulhosos do programa MDLZ Changemakers , que permite aos nossos colaboradores fazerem a diferença, ao mesmo tempo que enriquecem as suas próprias vidas com experiências únicas. A nossa colaboração com as diversas instituições portuguesas reflete o nosso compromisso em apoiar as comunidades locais, e estamos profundamente gratos a todos os nossos colaboradores que, com paixão e empenho, tornam este programa possível”, afirma Alexandra Lourenço, Champion de
Voluntariado, em comunicado.

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Grupo Ingka reduz a sua pegada carbónica em 30,1%

O Grupo Ingka, do qual faz parte a IKEA Portugal, publicou o seu Relatório Anual e de Sustentabilidade relativo ao ano fiscal 2024 (FY24). 

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O relatório do Grupo Ingka, dona do Ikea, revela que a empresa reduziu a sua pegada carbónica em 30,1%, redução acompanhada de um crescimento das receitas em 23,7%, em comparação com a base, o Ano Fiscal de 2016.

Atualmente, 96,6% da eletricidade utilizada nos 28 países em que opera provém de fontes renováveis e 41,1% das entregas ao domicílio dos clientes são realizadas por veículos de zero emissões – esforços que contribuem para a transição para a neutralidade carbónica. Como parte do compromisso da empresa de investir 7,5 mil milhões de euros até 2030, foram investidos e assegurados mais 0,7 mil milhões de euros na geração de energia renovável.

“Estou profundamente grato pelo esforço e pela capacidade de liderança demonstrados pelos nossos colegas ao longo do último ano. Em tempos desafiantes, decidimos investir 2,1 mil milhões de euros na redução dos preços de milhares de produtos, permitindo que ainda mais pessoas realizem os seus sonhos e satisfaçam as suas necessidades em casa, independentemente do seu orçamento. Ao mesmo tempo, demos passos importantes no reforço das nossas metas climáticas baseadas na ciência, mantendo um compromisso firme com o Acordo de Paris. Esta é a década mais crucial e, ao reduzirmos ainda mais a nossa pegada climática enquanto fazemos crescer o negócio, demonstramos que investir na ação climática é um modelo de negócio viável e eficaz,” afirma Jesper Brodin, CEO do Grupo Ingka, citado em comunicado.

Ao longo do último ano fiscal, o Grupo Ingka continuou a investir no seu negócio, com três novas lojas no Japão, Noruega e Suíça, além de 40 novos Estúdios de Planificação e Encomenda.

A empresa fez também um forte investimento em soluções digitais, logísticas e de automação para melhorar a experiência de compra dos clientes IKEA. Isto incluiu o reforço da utilização de inteligência artificial, com novas funcionalidades adicionadas à app IKEA, integrando tecnologia digital em cada etapa da jornada de compra dos seus clientes.

Entre 2009 e o final do ano fiscal de 2024, foram investidos ou acordados 4,2 mil milhões de euros em energias renováveis, contribuindo para a transição para uma economia de baixo carbono, para além da sua cadeia de valor.

Destaque também para o facto de que 3.700 refugiados já foram apoiados pelo programa Skills for Employment, que lhes proporciona experiência profissional, formação em competências e aulas de línguas.

“Graças à dedicação dos nossos colegas – este ano foi repleto de conquistas e aprendizagens. Estamos muito satisfeitos com o progresso registado rumo às nossas metas, atualizadas de acordo com SBTi. Mesmo satisfeitos, estamos conscientes de que os desafios persistem, à medida que continuamos a integrar a sustentabilidade em todo o nosso negócio e a enfrentar questões globais complexas – desde as alterações climáticas ao aumento das desigualdades. Há muitas metas das quais nos orgulhamos, incluindo o apoio a refugiados e requerentes de asilo através do programa Skills for Development, e comprometemo-nos a apoiar mais 3.000 pessoas até ao final de 2027,” afirma Karen Pflug, Chief Sustainability Officer do Grupo Ingka.

O Grupo Ingka lembra que está fortemente comprometido em combater as alterações climáticas, de acordo com as metas do Acordo de Paris e, já em 2023, reforçou as suas metas climáticas para reduzir para metade as emissões absolutas em toda a cadeia de valor até 2030 e alcançar a neutralidade carbónica até 2050. As metas atualizadas fazem parte da ambição climática reforçada da IKEA “Net Zero and Beyond” e foram validadas em abril de 2024 pela Science Based Targets (SBTi).

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Portugal precisa investir mais 2.000 M€ para modernizar o regadio

É o que conclui a FENAREG (Federação Nacional dos Regantes de Portugal) no estudo ‘Financiamento do Regadio em Portugal no Horizonte 2030’.

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O ‘Financiamento do Regadio em Portugal no Horizonte 2030’, parte da visão da FENAREG sobre a necessidade de ser assegurada a resiliência hídrica nacional, através do aumento da capacidade de armazenamento e da criação de uma rede hídrica nacional dotada de sistemas eficientes e sustentáveis. “Só desta forma será possível impulsionar a agricultura nacional para o patamar 4.0 e introduzir níveis mais elevados de sustentabilidade absolutamente essenciais para o futuro do país, para as suas regiões e para a sua população”, defende a FENAREG num comunicado acerca do estudo.

Os resultados levaram a Federação a concluir que será necessário investir mais de 2 mil milhões de euros em Portugal até 2030 para modernizar o regadio  e assegurar desta forma a resiliência hídrica e alimentar do país. O montante é muito superior ao valor inscrito atualmente para o mesmo período na despesa pública total disponível  (631 milhões de euros) “e que corresponde apenas a 31% das necessidades identificadas com condições asseguradas de implementação até 2030”, assegura a organização.

O estudo realizado pela Federação Nacional dos Regantes de Portugal identifica ainda três grandes eixos estratégicos de desenvolvimento até 2030: a modernização das atuais infraestruturas públicas de rega, “cuja maioria tem mais de 50 anos”; a expansão da área infraestruturada para rega; o aumento da capacidade de armazenamento de água e de regularização interanual. E alerta para o facto de 80% da água da chuva ser “desperdiçada em Portugal por falta de capacidade armazenamento”.

Regadio: vital para a Estratégia nacional da água
“O regadio é uma componente vital da estratégia nacional da água e dela depende vastamente o setor agrícola, responsável pela sustentabilidade e pela segurança alimentar do país”, define a Federação, que sublinha ainda os impactos económicos e a criação de emprego decorrentes de infraestruturas modernas como o Alqueva, “que já gerou mais de 3.300 M€ de riqueza – dados recentemente adiantados pelo Ministro da Agricultura e Pescas”, e como o Perímetro de Rega do Mira que, segundo dados de um estudo recente da EY Portugal/Lusomorango, “ultrapassou os 502 milhões de euros em 2023”.
“O investimento na modernização e aumento da eficiência das infraestruturas de armazenamento e distribuição da água é determinante tanto para o desenvolvimento da economia do país – que além do mais se propõe atualmente reduzir o seu défice agro alimentar (5.500 milhões em 2023), como para o setor agrícola que tem um potencial para gerar 74 milhões em receita fiscal e 320 milhões de euros em Valor Acrescentado Bruto por ano, o que resulta numa valorização idêntica à da TAP em 10 anos (dados CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal),” refere  José Núncio, presidente da FENAREG.

Investimento deverá ser mais abrangente
As conclusões do estudo apontam para que Portugal tenha de construir rapidamente uma estratégia nacional de resiliência hídrica que lhe permita responder aos desafios da escassez da água. A estratégia deverá ter em conta a “reduzida competitividade económica das culturas de sequeiro, os riscos de desertificação das regiões” e impulsionar o investimento na modernização, no aumento da eficiência “dos sistemas e infraestruturas de captação, armazenamento, gestão e distribuição da água que deverão garantir a sustentabilidade da agricultura e da segurança alimentar nacional”.
José Núncio afirma que cerca de 1/3 da área dos regadios públicos estão em aproveitamentos hidroagrícolas “que têm mais de quatro décadas de existência e, naturalmente, precisam urgentemente de ser reabilitados e modernizados”. “A modernização destes sistemas é vital, porque persistem situações em que as perdas de água (diferença entre água captada e fornecida aos agricultores regantes) chegam aos 40%. Um valor que contrasta claramente com o dos aproveitamentos hidroagrícolas mais modernos onde as perdas não vão além dos 10%”, explica o presidente da Federação.

Modelo multifundos garante 75% do investimento
O estudo destaca ainda que as verbas atualmente previstas para o apoio aos investimentos no regadio coletivo são insuficientes e consubstanciam “uma redução significativa relativamente aos anteriores quadros comunitários”. Segundo a FENAREG serão necessários mais de 2.000 M€ até 2030 para modernizar o regadio, assegurar a resiliência hídrica e alimentar do país.  “A disponibilidade total de financiamento a executar entre 2024 e 2029 é de 631M€, que corresponde a apenas 31% do total das necessidades de investimento identificadas até 2030,” alerta José Núncio.

A discrepância entre os montantes necessário e cabimentado, levou a FENAREG a propor a adoção de uma abordagem multifundos que incluiria também verbas adicionais provenientes de outros fundos comunitários, nomeadamente do Fundo de Coesão, do FEDER e fontes nacionais, como o Fundo Ambiental,  a par de um reforço das verbas disponibilizadas no âmbito do PRR. Adicionalmente, deverá também ser ponderado o recurso a financiamentos do Banco Europeu de Investimento (BEI). “Ainda neste contexto, deverão ser igualmente assegurados recursos financeiros no âmbito das medidas de investimento PEPAC, tendo em vista o financiamento do regadio privado, já que este representa cerca de 49% da área de regadio nacional, passando a englobar igualmente os investimentos na segurança das barragens privadas”, define.

Investimento para todo o terrirório
A Federação defende que o investimento de mais de 2.000 M€ iria suporta os três eixos estratégicos de desenvolvimento e abranger todo o território nacional. “A meta que definimos de novas áreas de regadio é beneficiar mais 250.000 ha até 2050 e 50.000 ha até 2030. Inscrevemos também no âmbito desta meta, áreas que atualmente já são regadas com águas subterrâneas, mas que poderiam transitar para um sistema de abastecimento coletivo com origem na água superficial, salvaguardando assim os nossos aquíferos como uma reserva estratégica e tornando todo o sistema mais sustentável,” conclui o responsável da FENAREG.

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The Navigator Company (Linkedin)

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The Navigator Company distinguida com a marca Amoos

A Navigator conquistou o Prémio Cinco Estrelas e o Prémio Escolha do Consumidor 2025 com a marca Amoos, feita com 100% de fibra virgem.

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Pelo quarto ano consecutivo, a marca Amoos foi galardoada com o Prémio Cinco Estrelas, destacando-se este ano na categoria de guardanapos com o produto 40×40 da gama Naturally Soft. Adicionalmente, foi reconhecida como a Marca nº1 na Escolha do Consumidor 2025, na categoria de Papel Higiénico.

“Estas distinções refletem o compromisso contínuo da marca com a qualidade, inovação e sustentabilidade, reafirmando a sua posição como uma das marcas de referência na área do tissue”, sublinha a empresa. Feita com 100% de fibra virgem e sem branqueadores químicos, a gama Amoos Naturally Soft é composta por produtos para o grande consumo como papel higiénico e guardanapos, assim como produtos para o canal profissional, como papel higiénico Jumbo, rolos de desenrolamento central e toalhas de mão.

Um estudo de mercado realizado pela marca, focado em consumidores ibéricos, revelou que estes reconhecem os produtos de pasta virgem não branqueada como uma solução alternativa sustentável, e preferem produtos de fibra virgem não branqueada pela sua maior suavidade. “72% classificaram a suavidade destes produtos como boa ou muito boa, em comparação com apenas 52% para produtos parcialmente reciclados e 44% para produtos totalmente reciclados”, destaca.

A The Navigator Company é um produtor integrado de floresta, pasta, papel, tissue, soluções sustentáveis de packaging e bioenergia, com a atividade alicerçada em fábricas de última geração à escala mundial, com tecnologia de ponta. É reconhecida como uma referência de qualidade no setor em todo o mundo.

A empresa é a terceira maior exportadora em Portugal e a maior geradora de Valor Acrescentado Nacional, representando aproximadamente 1% do PIB nacional, cerca de 2,5% das exportações nacionais de bens, e mais de 30 mil empregos diretos, indiretos e induzidos. Em 2023, a The Navigator Company teve um volume de negócios de 1,953 mil milhões de euros. Mais de 92% dos seus produtos são vendidos para fora de Portugal e têm por destino 134 países.

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Projeto ‘Low-Carbon Tissue Products’ da Renova conquista Green Design International Award

O projeto nasceu do compromisso da empresa “em oferecer soluções que respeitem o ambiente, reduzindo o impacto ambiental da produção de papel tissue”, sublinhou a Renova ao Hipersuper.

A Renova viu o seu projeto ‘Low-Carbon Tissue Products’ ser galardoado com o Green Design International Award, atribuido pela World Green Design Organization.

A distinção premiou a sustentabilidade dos produtos reciclados e os processos inovadores que os origina, com destaque para as gamas ‘Recycled’ e ‘Love & Action’, “como exemplos de excelência ambiental e que incorporam o conceito de Green Design”, referiu a marca num comunicado.

Ao Hipersuper, fonte oficial da Renova explicou que o projeto ‘Low-Carbon Tissue Products’ nasceu do compromisso da empresa “em oferecer soluções que respeitem o ambiente, reduzindo o impacto ambiental da produção de papel tissue”.

“Este projeto está alinhado com o longo percurso de escolhas que, ao longo dos anos, se mostraram adequadas para a marca, mesmo quando as questões ambientais não estavam no centro das discussões. Um exemplo disso é que a Renova instalou a sua unidade de reciclagem na década de 80, antecipando-se às tendências de sustentabilidade que hoje são essenciais no mercado”, sublinhou a fonte.

O desenvolvimento da gama de produtos originada neste projeto obrigou a Renova a realizar alterações nos seus processos de fabrico, com a implementação de soluções inovadoras.” Este projeto, portanto, não só reflete a nossa preocupação com a sustentabilidade, mas também a inovação constante no nosso processo produtivo, que se adapta para responder às necessidades existentes”, destacou a mesma fonte.

Para este ano, no âmbito do ‘Low-Carbon Tissue Products’, a Renova projeta lançar, já no primeiro trimestre, novos produtos patenteados “que irão reforçar o nosso compromisso com a sustentabilidade e a inovação”, revela a fonte da empresa, sublinhando que “este é um tema transversal a todas as gamas e um imperativo para a marca”.

De referir que a cerimónia de entrega dos Green Design International Award decorreu em Bruxelas e contou com a presença de líderes globais, representantes governamentais e especialistas em sustentabilidade. Entre as 200 candidaturas, foram selecionados 10 finalistas em projetos que abrangem áreas como o design de turbinas eólicas, interiores de veículos automóveis, packaging e eletrodomésticos.

 

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Alegro Setúbal é o primeiro centro comercial em Portugal a receber classificação “eCIRCULAR” da ADENE

Este reconhecimento destaca o desempenho e as boas práticas do centro comercial na gestão de recursos e na promoção de uma economia circular.

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O Alegro Setúbal, gerido pela Nhood, tornou-se o primeiro centro comercial do país a conquistar a classificação “eCIRCULAR”, atribuída pela Adene– Agência para a Energia. Este reconhecimento destaca o desempenho e as boas práticas do centro comercial na gestão de recursos e na promoção de uma economia circular, refletindo o compromisso da Nhood com a sustentabilidade e a eficiência na utilização de recursos.

A classificação “eCIRCULAR” avalia o desempenho das organizações em áreas fundamentais da economia circular, como energia, água e resíduos, oferecendo também recomendações para melhorias contínuas.

Entre os resultados obtidos, a área de energia recebeu uma classificação de 62%, impulsionada pela instalação de painéis fotovoltaicos e pela implementação de medidas para a redução do consumo energético. Na gestão de água, o centro obteve 53%, fruto do sistema de aproveitamento de águas pluviais e do avanço na reutilização de águas cinzentas. Além disso, o Alegro Setúbal obteve 80% na gestão de resíduos, com iniciativas como o correto encaminhamento de resíduos, e 100% em certificações no domínio da sustentabilidade como a ISO 14001, BREEAM e Resíduo Zero. Com uma classificação global de 50%, este resultado é significativo para o setor de centros comerciais, reforçando o papel do Alegro Setúbal como um modelo de práticas sustentáveis e inovadoras.

No total, o Alegro Setúbal obteve uma classificação global de 50%, um marco relevante para o setor dos centros comerciais, posicionando-o como uma referência em práticas sustentáveis.

“Esta é uma valorização importante para a jornada de sustentabilidade do Alegro Setúbal, destacando-se como um exemplo no setor do retalho comercial em Portugal. Além disso, é também um reconhecimento do empenho da Nhood na implementação de práticas de gestão que respeitam os princípios da economia circular, ao investir em fontes de energia renováveis, reduzir o consumo de recursos e recuperar materiais. Continuaremos a liderar pelo exemplo, promovendo mudanças significativas que beneficiem tanto o ambiente como as comunidades onde operamos.”, sublinha João Jesus, Head of Sustainability and Operations da Nhood, em comunicado.

Desenvolvido pela Adene, o eCIRCULAR é um sistema abrangente de avaliação que incentiva empresas e organizações a implementarem práticas sustentáveis e de economia circular. Este modelo permite auditorias externas que avaliam o desempenho em circularidade, atribuindo classificações de A+ (a melhor) a F (a pior) e apresentando recomendações para melhorias contínuas.

 

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Empack e Logistics & Automation 2025 vai reunir mais de 70 players no Porto

A Empack e Logistics & Automation Porto 2025 vai dar a conhecer as inovações em embalagens sustentáveis, logística e automação.

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O certame vai reunir na Exponor, em Matosinhos, a 9 e 10 de abril, mais de 70 players nacionais representativos da fileira. “Embalagens ambientalmente sustentáveis – produzidas com cada vez mais materiais ecológicos -, inteligentes, focadas na experiência do consumidor e com acabamentos impactantes são tendências crescentes e imparáveis no setor”, destaca a organização da  Empack e Logistics & Automation Porto 2025, que vai ocupar o pavilhão 6 da Exponor.

“O esforço organizativo da 9ª edição está já em marcha, com a certeza de que as configurações da embalagem e da logística do futuro ganham contornos – e montra – no evento, uma mostra de eleição de materiais, produtos, equipamento e tecnologia variada, bem como serviços de toda a supply chain da fileira”, acrescenta a organização.

Para a edição deste ano, está a incrementar o número de expositores – “mais de 70 na última edição (número que a presente edição já praticamente alcançou)”, e o índice de visitação. Em 2024 foram mais de três mil os decisores e profissionais – líderes da indústria, CEO, diretores de logística e embalagem, e também gestores – a visitar o certame, refere a organização. “Os consumidores de todo o circuito logístico estão mais exigentes, e não apenas nos domínios dos prazos de entrega, rastreabilidade, disponibilidade e até sustentabilidade. Fatores críticos na logística que têm vindo a criar desafios extra aos operadores do setor e a obrigar a melhorias nas cadeias de abastecimento”, sublinha Oscar Barranco, Managing Director da Easyfaris Iberia.

Para esta edição, a organização delineou pequenas visitas guiadas (Innovation Tours) para que os visitantes tenham oportunidade de conhecer as principais inovações dos expositores. O programa de debates e conferências, com foco no crescimento do setor, complementa a exposição com dois espaços por onde passarão a partilha de conhecimento, experiências e casos de estudo, graças ao contributo de vários especialistas e players setoriais. Um dos momentos será, por exemplo, uma jornada sobre a logística no contexto da indústria têxtil do futuro, com a colaboração da APLOG (Associação Portuguesa de Logística).

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Checkpoint Systems lança etiqueta RFID pioneira

As empresas enfrentam uma pressão crescente para adotar soluções sustentáveis e esta etiqueta RFID é apresentada como uma resposta inovadora.

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A Checkpoint Systems apresenta o Chinook, uma etiqueta RFID inovadora concebida especificamente para embalagens de alimentos reutilizáveis, que pretende proporcionar segurança e resistência na utilização em micro-ondas, ao mesmo tempo em que melhora o acompanhamento na cadeia de distribuição.

O desperdício de embalagens é um importante desafio ambiental global, que levou à implementação de regulamentação rigorosa em todo o mundo. A União Europeia (UE) lidera o caminho com a Diretiva de Embalagens, que visa exigir que todas as embalagens no mercado sejam reutilizáveis ou recicláveis até 2030, estabelecendo metas a serem alcançadas até 2025. Além disso, a partir de janeiro de 2030, as embalagens de plástico descartáveis vão ser proibidas para determinados tipos de embalamento.

Neste contexto, as empresas enfrentam uma pressão crescente para adotar soluções sustentáveis. O Chinook é apresentada como uma resposta inovadora que, através do seu design e funcionalidades, contribui decisivamente para a economia circular, integrando tecnologia avançada e segurança alimentar.

 

O Chinook da Checkpoint Systems, um inlay exclusivo que se encontra em fase de registo de patente, pretende destacar-se como uma solução robusta e fiável para embalagens reutilizáveis para alimentos e uso em micro-ondas. O design inovador tem uma funcionalidade única que permite o uso repetido sem comprometer a segurança alimentar ou a funcionalidade RFID. Além disso, o Chinook está em conformidade com todas as normas e é adequado para utilização em micro-ondas e em contacto indireto com alimentos, oferecendo confiança e tranquilidade aos consumidores e às empresas.

Em termos de sustentabilidade, promove a economia circular, reduzindo o desperdício ao ser reutilizável em ciclos múltiplos. Graças à sua rastreabilidade e visibilidade na cadeia de fornecimento, é possível seguir eficazmente os produtos desde a origem até ao consumidor final. A sua flexibilidade torna-o adequado para diferentes tipos de embalagens reutilizáveis, incluindo plástico e vidro, proporcionando soluções ideais para alimentos frescos, congelados e preparados, sublinha a Checkpoint Systems em comunicado.

O Chinook é ainda apresentado como a opção ideal para uma ampla gama de utilizações oferecendo vantagens significativas em setores como são a produção de alimentos processados, onde permite o acompanhamento total ao longo do ciclo de vida do produto. Nos supermercados e cadeias de retalho, o seu design inovador é ideal para melhorar a gestão de produtos frescos, pré-cozinhados e a granel, otimizando a eficiência operacional.

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