95% dos portugueses preocupados com o poder de compra
O Barómetro Europeu realizado pelo Cetelem mostra que 81% dos inquiridos referem que os preços subiram “significativamente” e que isso teve um impacto no orçamento, sentido principalmente na alimentação (66%), nos gastos com a energia (53%), nas despesas com a habitação (50%) e nos transportes (48%).

Hipersuper
Adega da José Maria da Fonseca distinguida como a mais sustentável da Europa
Rui Miguel Nabeiro apresenta livro sobre a liderança e legado do avô, fundador da Delta Cafés
Grupo Global Quality Ibéria entrega prémios Top Beleza 2025, Troféu da Casa e Pet Care em Barcelona
Super Bock Group conquista 11 medalhas no Monde Selection de La Qualité
Action chega a Ovar, Évora e Sintra em abril
Mário David Carvalho assume direção Hisense HVAC em Portugal
DPD Portugal lança calculadora de carbono para monitorizar impacto ambiental das entregas
LASO Transportes nomeada para os ESTA Awards 2025 com transporte de pontes metálicas de 80 toneladas
Vitacress e STEF formalizam parceria estratégica para otimizar distribuição nacional de frescos
Monchique Can: uma nova experiência de hidratação em garrafa de alumínio
O contexto económico está a afetar os consumidores e o poder de compra é o tema que mais preocupa 95% dos portugueses, sendo que 61% estão muito preocupados.
Este é apenas um dos dados do Barómetro Europeu realizado pelo Cetelem que espelha as incertezas sentidas a nível económico. O poder de compra surge à frente de outros temas que têm estado na ordem do dia, como Saúde (93%), Alterações Climáticas (88%) ou Educação (86%).
Com 81% dos inquiridos a referirem que os preços subiram “significativamente”, não há dúvida que tal teve um impacto no orçamento dos portugueses e foi sentido principalmente na alimentação (66%), nos gastos com a energia (53%), nas despesas com a habitação (50%) e nos transportes (48%).
58% afirmam, mesmo, que o seu poder de compra diminuiu, por isso, os portugueses viram-se obrigados a “apertar os cordões à bolsa” no último ano. A maioria dos inquiridos (58%) revela ter reduzido as despesas com atividades de lazer (restaurantes, cinema, etc.), já 55% reduziram os gastos com viagens, 35% com transportes, 30% com alimentação e 29% com despesas relacionadas com a habitação.
Preocupação com o poder de compra estende-se a toda a Europa
A preocupação com o poder de compra ultrapassa as fronteiras do nosso país. A grande maioria dos europeus (87%) afirma estar preocupada com o poder de compra, com 52% a responder “sim, muito”. Em todos os países inquiridos, a “inflação/poder de compra” está no topo da lista das preocupações, à frente da instabilidade geopolítica internacional (83%), da segurança (82%), das preocupações com o sistema de saúde (81%) e das alterações climáticas (76%).
Por outro lado, quase por unanimidade (88%), os europeus consideram que os preços aumentaram no último ano, sendo que 59% consideram que os preços aumentaram “significativamente”. Relativamente a este ponto, a opinião nos diferentes países varia. Enquanto 81% dos portugueses e 70% dos romenos consideram que os preços aumentaram “significativamente”, a taxa desce para 55% em França e 56% na Alemanha.
No que diz respeito ao aumento dos preços, mais de metade dos europeus afirma que as suas faturas de energia (66%), de alimentação (65%) e de transportes (52%) aumentaram no último ano. É, por exemplo, no Reino Unido (74%) e na Roménia (71%) que os orçamentos alimentares mais aumentaram. No que se refere às contas de energia, os aumentos foram acentuados no Reino Unido (76%), na Roménia (74%) e em França (72%).
Tal como os portugueses, também os europeus reduziram os gastos em atividades de lazer (62%) e viagens (58%). Além disso,cerca de 4 em cada 10 europeus (37%) reduziram as suas despesas alimentares, uma percentagem acima da realidade portuguesa (30%). Os bens domésticos e pessoais também foram afetados, com 54% para o vestuário e o calçado, e de 52% para o mobiliário, os eletrodomésticos, a televisão e os smartphones. No final das contas, os serviços essenciais também sofreram uma redução, por exemplo, 32% das famílias reduziram as faturas de energia e 27% as faturas relacionadas com a habitação.