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Por Vitor Ribeiro Gomes, CEO da Pendular
Começo desde já por agradecer ao Hipersuper este convite para que, durante os próximos meses, consiga dar uma palavra sobre a minha perspetiva nesta área de negócio. E começo no final do ano, já de olhos postos no próximo, numa altura onde também chegam as típicas temporadas de balanço e reflexão das empresas. Avaliações, novas decisões, novas projeções… e um sem número de cenários que visam, acima de tudo, o sucesso dos negócios.
É também por esta altura, e este ano mais que em qualquer outro, que vemos, em negócios de outsoucing, novos desafios a chegar. Sentimos, cada vez mais, que a possibilidade de recorrer a parceiros externos é umas das estratégias que as empresas portuguesas têm adotado, na rota que traçam para o sucesso na sua área de atividade. Mas há ainda qualquer coisa que as inquieta e, parece-me, que poderá estar efetivamente ligado à reflexão que agora vos trago neste artigo: O outsourcing é uma competição para as suas equipas internas? A resposta é simples, claro que não. O outsourcing poderá ser um formato essencial para impulsionar o crescimento do negócio, melhorar a experiência do cliente e obter uma vantagem competitiva (uma competência que nos afasta da competição e nos aproxima da parceria).
Por outro lado, outro grande indicador que nos ajuda a assumir esta posição de parceria com os clientes é a forma como os ajudamos a estar focados na sua atividade principal. Assumindo, na Pendular, tudo o que possa dizer respeito a serviços de procurement, gestão de compras e contratos, deixando o core para o cliente (que obviamente o faz como ninguém). Por forma a aliviar a estrutura operacional, reduzir custos e economizar recursos é desta forma que mostramos, mais uma vez, a nossa vantagem competitiva em prol destas mesmas soluções.
E é esta a proposta de valor que o outsourcing vem trazer às empresas que se pedem ágeis e eficientes: competitividade de mercado. Este conceito, fortemente atribuído à capacidade que as organizações têm de conseguir fazer cumprir a sua missão e os seus objetivos, torna urgente que as mesmas sejam capazes de desenhar estratégias fora do seu círculo interno, procurando respostas num círculo mais alargado de parceiros estratégicos. Não esquecendo que, aliado a isto, os novos modelos organizacionais e os novos processos de trabalho pedem uma solução alternativa que não os deixe afogados em temas menores e os permita atribuir criatividade e inovação ao seu dia-a-dia. Esta parte fundamental das novas formas de trabalho, acaba por se traduzir numa combinação de competências e recursos externos na perspetiva de um relacionamento mutuamente benéfico e que definitivamente entrega mais valor ao cliente final.
Mas há mudanças no tecido empresarial, em relação ao outsourcing, que já se fazem sentir, e a resposta a isso está no está no aumento da atividade da Pendular, que só em 2023 destaca um incremento na ordem dos 13.5%, sendo que este volume de atividade já representa mais de 43% face ao registado na pré pandemia.
Mas voltemos ao conceito “quente” deste artigo – a competição. Associada a rivalidade, na medida em que um ganha e o outro perde, não pode, jamais, ser uma ideia atribuída ao negócio da Pendular. Na verdade, o nosso modelo de negócio, entre outras medidas de aumento da produtividade, prevê a integração na estrutura Pendular de parte do excedente dos colaboradores do cliente que resultem da nossa contratação.
Isto porque, uma empresa de outsourcing como a Pendular, não vem substituir nada, nem ninguém. Vem sim, apoiar as organizações a focarem nas rotinas críticas para a gestão do negócio libertando-se das rotinas que tanto tempo tomam e não geram valor.
A pergunta é pertinente, mas a resposta clara. Competitividade sempre.