Mário de Sousa, CEO da Portocargo
Uma gestão logística especializada como diferencial de negócio
Por Mário de Sousa, CEO da Portocargo
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Por Mário de Sousa, CEO da Portocargo
Nos últimos anos, as empresas viram surgir um conjunto de desafios que colocaram em evidência a preponderância da logística para o funcionamento da economia e a continuidade das suas operações.
Este reconhecimento, particularmente evidente perante os constrangimentos pandémicos, traduziu-se numa crescente opção pelo outsourcing da gestão logística a empresas especializadas, face à incapacidade de superar as múltiplas dificuldades que foram surgindo.
A aptidão para ultrapassar de forma ágil e célere muitas destas barreiras é, com efeito, umas das grandes vantagens de confiar a gestão da supply chain a organizações do setor, mas não é a única.
No contexto atual, a previsibilidade e o cumprimento dos timings de entrega e de levantamento de produtos são dois dos principais fatores de satisfação entre parceiros de negócio. Uma empresa transitária, beneficiando dos efeitos de escala e da ampla rede de atuação, tem uma capacidade incomparável para gerir as mercadorias a entregar, assegurando a solução mais adequada para o cumprimento do planeamento estabelecido na transação comercial.
Outra das grandes vantagens prende-se com a redução de custos fixos, transformando-os em custos variáveis. A parceria com uma empresa transitária permite uma gestão muito mais flexível do stock e das operações de transporte, diluindo de forma significativa a despesa com pessoal, infraestruturas e armazenamento.
Fundamentais para o sucesso de um negócio, todas estas vantagens são consubstanciadas numa final, que resume a importância do outsourcing logístico para uma Organização. Ao confiar estas operações a um parceiro especializado, as equipas internas podem concentrar-se verdadeiramente no seu core de atividade, focando-se nas operações comerciais, nos processos de venda e de acompanhamento do cliente, contribuindo para uma oferta integrada que some cada vez mais valor aos respetivos stakeholders.
Nos negócios, como na vida, os resultados ditam as ações e as decisões tomadas. Importa, por isso, atentar nos estudos realizados para medir os reais impactos desta estratégia. Segundo uma recente investigação da consultora Deloitte, 79% das empresas analisadas com cadeias logísticas altamente eficientes asseguraram mais lucros do que os concorrentes. Esta superior eficiência não se traduziu numa superior alocação de investimento a esta área do negócio. Em sentido oposto, estas organizações asseguraram mesmo um gasto médio logístico significativamente inferior às concorrentes, com um stock médio de cerca de 50% das restantes empresas.
O crescimento de receitas justifica-se pelo racionamento de custos assegurado pela otimização da cadeia, mas igualmente pela superior faculdade de retenção dos clientes. A capacidade de assegurar o cumprimento dos timings acordados, a entrega dos produtos devidamente acomodados e protegidos e, sobretudo, a agilidade para responder a solicitações urgentes dos clientes, traduzem-se em capitais de confiança decisivos para a manutenção das relações comerciais e a abertura de oportunidades de cross e up selling.