Barómetro CIP/ISEG estima que a economia portuguesa tenha crescido 2,6% entre abril e junho
O Barómetro da Conjuntura Económica CIP/ISEG identifica problemas no comércio a retalho e a queda do índice de produção industrial pelo terceiro mês consecutivo, numa altura em que a recessão na […]

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O Barómetro da Conjuntura Económica CIP/ISEG identifica problemas no comércio a retalho e a queda do índice de produção industrial pelo terceiro mês consecutivo, numa altura em que a recessão na Alemanha aumenta a incerteza.
Com base na recuperação do indicador de tendência da atividade global nos dois últimos meses — interrompendo a anterior trajetória de decréscimo —, o Barómetro da Conjuntura Económica CIP/ISEG refere “como mais provável que, no segundo trimestre, se tenha registado um crescimento em cadeia entre 0,1% e 0,5% (centrado em 0,3%) a que corresponde um crescimento homólogo entre 2,4% e 2,8% (centrado em 2,6%)”.
O mesmo Barómetro assinala como maior risco “a possibilidade de uma recessão mais profunda e prolongada na Alemanha, eventualmente com impactos negativos em Portugal no último terço de 2023”.
Em sentido contrário com o primeiro trimestre, a procura interna terá crescido em cadeia, tanto no que respeita ao consumo privado quanto ao investimento. O contributo da procura externa líquida mostra-se “mais incerto”, apesar do “forte crescimento das receitas de turismo”, uma vez que “a balança de bens pode ter-se agravado”. A previsão para o crescimento anual do PIB em 2023 mantém-se em torno de 2,5% — intervalo de 2,1% a 2,9%, refere o comunicado.
Descida expressiva do indicador de confiança no retalho
O Barómetro aponta também, e apesar do aumento verificado no volume de negócios do comércio a retalho ao longo dos cinco primeiros meses do ano e da subida expressiva do indicador de confiança dos consumidores em junho, para uma descida expressiva do indicador de confiança deste setor este mês.
Na indústria transformadora, a confiança decresceu de forma relativamente ligeira, tendo o índice de produção industrial caído, em maio, pelo terceiro mês consecutivo, embora sem agravamento da queda. Por outro lado, nos setores dos serviços e da construção, o nível de confiança subiu de forma moderada, em linha com a evolução positiva dos indicadores de atividade analisados.
“O esforço das empresas e dos trabalhadores ao longo do primeiro semestre do ano tem permitido ao país resistir aos ventos adversos que pressionam a atividade económica. No entanto, o ritmo de crescimento registado no arranque do ano já ficou pelo caminho, consequência dos diversos obstáculos internos que ainda subsistem — sendo a fiscalidade um deles. O arrefecimento da Alemanha deve preocupar-nos, já que sinaliza um contexto mais difícil no segundo semestre, podendo contaminar 2024.” sublinha Armindo Monteiro, Presidente da CIP, em comunicado.