Mercado global de artigos de luxo deverá crescer 12% em 2023
A Bain & Company prevê que o o mercado de luxo irá continuar a crescer para situar-se entre 360 e 380 mil milhões de euros em 2023, acima dos 345 mil milhões de euros em 2022
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O mercado de bens pessoais de luxo registou um ano recorde em 2022, alcançando um valor de mercado de 345 mil milhões de euros, apesar das tensões geopolíticas e da incerteza macroeconómica, adianta a Bain & Company na última edição do relatório sobre o setor de luxo global “Luxury Goods Worldwide Market Study – Spring 2023”.
A Bain & Company prevê que o mercado de luxo irá continuar a crescer para situar-se entre 360 e 380 mil milhões de euros em 2023, acima dos 345 mil milhões de euros em 2022.
O ímpeto da indústria persistiu no primeiro trimestre de 2023, com um crescimento de entre 9 a 11% face ao mesmo período do ano anterior. A diminuição gradual da hiperinflação, a recuperação da confiança dos consumidores locais na Europa, o levantamento das restrições sanitárias que precedeu as compras do novo ano chinês e o bom momento no Japão e no sudeste asiático, reforçado pelo turismo, são alguns dos fatores que contribuíram para a performance do setor. Contudo, são de notar diferenças entre países, como nos EUA, onde se espera uma desaceleração devido ao cuidado dos consumidores perante uma possível recessão.
A Europa, por seu lado, começou o ano em força, especialmente devido aos consumidores que mais despendem em consumo. No entanto, o verão vai pôr à prova a resiliência do continente, já que os europeus puseram em pausa o consumo deste tipo de artigos, alerta a consultora. Quanto ao turismo internacional, os primeiros visitantes chineses começam a chegar à Europa e “espera-se um forte regresso até ao final do ano, mas prevê-se que o grande volume de viajantes dos EUA e do Oriente Médio comece a diminuir”.
Por outro lado, o inquérito destaca a tendência de elevar a qualidade de todas as categorias de luxo, através por exemplo de peças icónicas e de grande luxo, com os clientes a procurar comprar “menos, mas melhor”.