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No Dia Mundial da Agricultura, o Lidl revela que os resultados da sua campanha de exportação conjunta com a Portugal Fresh representam um crescimento de 23% face ao ano anterior, reafirmando-se assim o apoio do retalhista aos produtores nacionais. Em 2022, saíram do nosso país mais de 1500 camiões carregados com frutas e legumes nacionais

No Dia Mundial da Agricultura, o Lidl revela que os resultados da sua campanha de exportação conjunta com a Portugal Fresh representam um crescimento de 23% face ao ano anterior, […]

Distribuição

Lidl ajudou a exportar 27 mil toneladas de frutas e legumes nacionais em 2022

No total, foram apoiados 505 produtores nacionais, que viram os seus produtos chegar a mercados como Alemanha, França, Espanha, Luxemburgo, Bélgica, Suíça, Polónia, Lituânia, Suécia, Reino Unido e Irlanda.

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No Dia Mundial da Agricultura, o Lidl revela que os resultados da sua campanha de exportação conjunta com a Portugal Fresh representam um crescimento de 23% face ao ano anterior, reafirmando-se assim o apoio do retalhista aos produtores nacionais. Em 2022, saíram do nosso país mais de 1500 camiões carregados com frutas e legumes nacionais

No Dia Mundial da Agricultura, o Lidl revela que os resultados da sua campanha de exportação conjunta com a Portugal Fresh representam um crescimento de 23% face ao ano anterior, […]

Distribuição

Lidl ajudou a exportar 27 mil toneladas de frutas e legumes nacionais em 2022

No total, foram apoiados 505 produtores nacionais, que viram os seus produtos chegar a mercados como Alemanha, França, Espanha, Luxemburgo, Bélgica, Suíça, Polónia, Lituânia, Suécia, Reino Unido e Irlanda.

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O Lidl Portugal ajudou os produtores portugueses a exportarem  27 mil toneladas de frutas e legumes, o que representa um crescimento de 23% em relação ao ano anterior,  no âmbito da campanha com a Portugal Fresh. Em 2022, saíram do nosso país mais de 1500 camiões carregados com frutas e legumes nacionais, rumo a 11 mercados europeus.

No total, foram apoiados 505 produtores nacionais, que viram os seus produtos chegar a mercados como Alemanha, França, Espanha, Luxemburgo, Bélgica, Suíça, Polónia, Lituânia, Suécia, Reino Unido e Irlanda.

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Do cabaz de produtos exportados, no ano de 2022, surge como novidade o arranque da exportação da Maçã Reineta de Alcobaça IGP para Espanha, com 90 toneladas a serem enviadas para este mercado, apenas entre novembro e dezembro. Destacam-se também os citrinos do Algarve IGP, com 2 mil toneladas exportadas; 4 mil toneladas de couve-coração; 1,4 mil toneladas de frutos vermelhos e 2 mil toneladas de fruta de caroço, com destaque especial para as nectarinas.
A Pera Rocha do Oeste DOP continua a ser um produto estrela nos mercados europeus, com um total de 16 mil toneladas deste fruto a serem exportadas.
Integram ainda este cabaz mais de uma dezena de frutas e legumes, entre os quais: Abóbora, Ameixa, Castanha, Couve Branca/Repolho e Melão.

A insígnia enaltece em comunicado a liderança nacional de exportação de produtos portugueses para a Europa  e sublinha que não recebe “quaisquer incentivos fiscais para esta postura, fazendo-o pelo apoio aos parceiros, sendo os contratos assinados com os mercados de destino com a vantagem dos parceiros poderem planear os volumes a exportar através da sua rede – o Lidl tem contribuído, ao longo dos anos, para o crescimento sustentado da exportação de frutas e legumes nacionais para os vários países onde tem presença”.

“É com muito orgulho que apresentamos estes resultados no Dia Mundial da Agricultura, demonstrando o nosso compromisso com o país e o apoio aos produtores nacionais. A evolução dos números é a prova que a nossa missão tem sido bem-sucedida e que os produtos nacionais são de grande qualidade. A parceria que mantemos com a Portugal Fresh desde 2014 tem-nos permitido fazer a diferença nos negócios dos nossos parceiros, com quem caminhamos lado a lado.” refere Para Pierre Silva, Diretor de Frutas e Legumes do Lidl Portugal,.

Gonçalo Santos Andrade, Presidente da Portugal Fresh, sublinha que “em 2022, Portugal ultrapassou, pela primeira vez, a barreira dos 2.000 milhões de euros de exportações de frutas, legumes e flores. Um patamar que só foi possível de alcançar devido ao esforço competitivo e inovador das empresas portuguesas. Os produtos portugueses são amplamente reconhecidos pela sua qualidade e sabor únicos e, prova disso, são os números alcançados também com esta parceria entre a Portugal Fresh e o Lidl. Este é também um exemplo de trabalho conjunto que demonstra que, quando a cadeia agroalimentar trabalha de forma eficiente, justa e equitativa, os resultados são francamente positivos para todos.”

Refira-se que todos os produtores nacionais de frutas e legumes do Lidl Portugal possuem a certificação Global G.A.P. e GRASP, que garantem que a agricultura é segura e que os seus possíveis impactos negativos estão a ser reduzidos, sendo ainda garantidas as condições de segurança, higiene e saúde dos trabalhadores das explorações agrícolas.

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EUA Canadá e Brasil são mercados prioritários para a ViniPortugal em 2025

A ViniPortugal divulgou o seu Plano de Marketing e Promoção para 2025 com a marca ‘Wines of Portugal’. Os mercados dos EUA, Canadá e Brasil vão concentrar 69% do investimento total no próximo ano.

O Plano de Marketing e Promoção 2025 para os mercados internacionais foi apresentado pelo presidente da ViniPortugal, Frederico Falcão, durante o Fórum Anual dos Vinhos de Portugal. Citado num comunicado divulgado por aquela que é a organização interprofissional do vinho de Portugal, Frederico Falcão, sublinha a necessidade “de reforçar a competitividade e inovação no sector, apostar em marketing digital, consolidar a imagem de qualidade dos vinhos portugueses e focar mais nos mercados estratégicos”. “Este trabalho será fundamental para continuar a crescer num cenário global altamente competitivo”, define.

Inserido no Plano de Atividades da ViniPortugal para o próximo ano, o Plano de Marketing e Promoção 2025 com a marca ‘Wines of Portugal’, segue as linhas definidas na nova estratégia para o período 2024/2030.

No documento, a organização começa por referir que as condicionantes económicas que se fizeram sentir em 2024, “e que já tinham tido impacto no plano de 2023”, devem-se manter para 2025. “A consequência direta é, necessariamente, um agravamento dos custos de implementação, o que implica manter ou incrementar, em algumas situações, o custo das ações, para os agentes económicos, face a 2024”, lê-se.

Seis países fora do plano

A novas linhas orientadoras definem a saída dos mercados de Angola, México, Noruega, Dinamarca, Alemanha, para além da Rússia, “que fica suspensa, tendo em conta que se mantém em guerra”. Por outro lado, a ViniPortugal

Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal

decidiu investir em promoção em dois novos mercados: Luxemburgo e Países Baixos. “De uma forma geral, 2025 será um ano em que a marca continuará a apostar em abordagens, aos mercados agora redefinidos, diferenciadoras, estimulando parcerias com o trade, Key opinion leaders (KOL) e media locais, com um objetivo claro de amplificação dos resultados nos quatro grandes eixos de ações: eventos, educação, promoção e comunicação”, explica a ViniPortugal.

O Plano de Marketing e Promoção 2025 tem por objetivo reforçar estas parcerias e apostar em ações que imprimam maior notoriedade à marca ‘Wines of Portugal’ (Vinhos de Portugal). Estimular, de forma mais direta, as vendas dos vinhos portugueses, manter o reforço da presença de consumidores em todos os eventos onde a marca está presente, à parte as feiras, são objetivos a manter para 2025. A ViniPortugal pretende ainda incrementar as visitas inversas de trade a Portugal, reforçar a comunicação do Referencial Nacional de Sustentabilidade, destacar o enoturismo, reforçar a formação do setor e melhorar os resultados da marca no digital. Serão 14 os mercados alvo a investir, aos quais acresce Portugal.

EUA: mais 15% de investimento

Em 2025, EUA, Canadá e Brasil serão os mercados com o maior investimento em ações de promoção – vão receber 69% do investimento total do Plano de Marketing 2025.

O mercado dos EUA concentra o maior investimento em termos de promoção: são 1,375 milhões de euros e um acréscimo de 15% face a 2024. Em 2025 a ViniPortugal estará presente com produtores nacionais em três provas a realizar em cidades de primeira linha e duas provas em cidades de segunda linha. Destaque ainda para a presença na Vinexpo Miami, para eventos de angariação de importação, três reuniões B2B no mercado e para o reforço das ações de vinda de comitivas de compradores a Portugal – uma comitiva de restauração e retalho e uma comitiva LBO (leveraged buyout). Foi ainda definida uma ação de promoção no retalho, com vista à captação de negócio.

Brasil: reforço de 28% no orçamento

O Brasil vê o seu orçamento reforçado em 28% face a 2024 (1,26 milhões de euros). Os objetivos são manter a presença na APAS e na Prowine, ambas em São Paulo; realizar uma prova numa cidade fora do eixo Rio-São Paulo, onde a categoria ainda tenha margem para crescer; manter ações de educação para trade e consumidor; voltar a realizar a 12ª edição do Vinhos de Portugal no Rio de Janeiro e em São Paulo, em parceria com os jornais Globo, Valor Económico e Público, evento que “pretende ser um grande momento de comunicação da marca Vinhos de Portugal”.

Mas, segundo a ViniPortugal, o “reforço de investimento visa sobretudo introduzir novas ações ao plano”, como a presença na Wine South America, em Bento Gonçalves (estado do Rio Grande do Sul), a realização de duas ações no ponto de venda “para alavancar vendas e trabalhar notoriedade de marca, nos restaurantes e lojas”, e alarcar a realização do evento Vinhos de Portugal a uma terceira cidade, Brasília.

Canadá: investimento mais ‘conservador’

Neste país, a ViniPortugal vai manter uma abordagem semelhante a 2024, especialmente em termos de orçamento. “Embora a nova estratégia, suporte uma intenção de maior investimento neste mercado, os resultados de 2024 até esta data, não são muito positivos, o que significa, um afastamento por parte dos produtores de algumas das ações, planeadas para este mercado”, explica a organização. Nesse sentido, a promoção será “mais conservadora, em termos de investimento, enquanto o mercado se mantiver nesta fase de menor crescimento”. Assim, no Canadá serão privilegiadas ações focadas na distribuição, através de um ‘Find Importers Day’, uma comitiva destinada a impactar o canal on-trade, duas para os compradores dos monopólios e duas reuniões B2B na costa Oeste com agentes privados, bem como a implementação das provas, com idas de produtores ao mercado.

“É intenção marcar presença em duas cidades, bem como a associação da marca a eventos já existentes no mercado e relevantes para trabalhar o posicionamento de marca”, revela ainda a ViniPortugal, que vai continuar a investir em ações promocionais e de formação junto dos monopólios e do retalho. A renovação da presença da marca em programas de televisão, na media digital e no off-line é também contemplada neste mercado. “Destaque em 2025, para o objetivo dos meios a impactar, neste âmbito, estarem sobretudo concertados nas publicações diretamente ligadas aos monopólios, com vista a alavancar as vendas de vinho neste mercado”, lê-se no documento sobre o Plano de Marketing e Promoção 2025.

China/Macau e Ucrânia

Para China e Macau, foi definida uma redução de 22% no orçamento, que se materializa por um aumento de investimento em Macau e um desinvestimento significativo na China continental – que, mesmo assim, tem programada a aposta em duas feiras: a China Food & Drinks Fair, no hotel Shangri-la, e a Prowine Shanghai. Já em Macau, destaque para uma prova com presença de produtores, e a integração de uma ação de promoção, o Festival Vinhos de Portugal, que pretende trabalhar notoriedade de marca e alavancar vendas.

E se o mercado da Rússia deixa de contar uma verba para promoção dos Vinhos e Portugal, já a Ucrânia mantém-se um nível de investimento semelhante a 2024, “considerando que foi possível a implementação da totalidade do plano de marketing” este ano. Mas este é um orçamento “provisório”, cuja manutenção depende de “qualquer evolução do cenário de guerra”.

Japão e Coreia do Sul: orçamento maior

O orçamento para promoção no Japão vai crescer 17% em 2025, face a 2024, mas a tipologia de ações vai manter-se. O objetivo passa por consolidar a marca junto do trade e do consumidor, através do investimento numa prova em Tóquio, com momentos de prova harmonizada com gastronomia local, bem como reuniões B2B e a organização de uma visita inversa de importadores a Portugal. “Em 2025, temos o grande evento Expo, que desta vez irá decorrer na cidade de Osaka. É intenção fazer uma ativação da marca por altura da exposição no pavilhão de Portugal, em parceria com a Embaixada e Turismo de Portugal, para promover a experimentação e a educação sobre os Vinhos de Portugal”, avança ainda a ViniPortugal.

Também a Coreia do Sul será alvo de um aumento de investimento (+64%) e tem como principal objetivo diversificar as ações de promoção neste mercado. Para além de manter o trabalho de proximidade com o trade, a ViniPortugal quer alargar as ações ao consumidor e dar início a um trabalho mais focado em promoção no ponto de venda, “estimulando a experimentação da categoria Portugal”. A organização deverá voltar a realizar uma grande prova em Seoul, com um momento para trade e outro para consumidor, alem de reforçar as acções B2B e trazer a Portugal uma comitiva de importadores.

vinhoSuíça e Reino Unido: semelhante a 2024

Para o mercado do Reino Unido, a estatégia de promoção em 2025 deverá passar pela manutenção ou decréscimo de investimento. O orçamento de marketing sofre um decréscimo de 6%, face a 2024, mas voltará a ser realizado um evento específico para quem procura listar novas referências no mercado. A ViniPortugal pretende ainda realizar uma prova fora de Londres, para trade e consumidor. Renovar a campanha de promoção no ponto de venda, ‘#June is for INDIES’, que visa estimular vendas e trabalhar notoriedade de marca, é outro dos objetivos para o mercado do Reino Unido assim como voltar a trazer profissionais a Portugal. Para 2025, o publico alvo serão os Wine Merchants.

Também o mercado da Suíça deverá ser alvo de um investimento semelhante ao que estava definido para 2024. Passará pela manutenção da prova de vinhos de Zurique com um evento próprio da marca, e uma associação à revista Vinum para a realização de mais três ações que visam atingir o trade, os sommeliers e os consumidores, impactados por este meio de comunicação.

Suécia e Polónia: feira e semana de vinhos

No mercado da Suécia a promoção dos Vinhos de Portugal vai concentrar-se na participação na Feira Sthlm Food & Wine – “mas com uma abordagem diferenciadora, adaptada aos produtores já presentes no mercado”, indica a ViniPortugal – e na renovação da parceria com os media, através da promoção de uma prova num painel de uma revista de renome do mercado.

Quanto à Polónia, o objetivo para 2025 é concentrar o orçamento numa única ação que visa criar uma verdadeira semana de Vinhos Portugueses, associando a prova a uma promoção juntos dos restaurantes e lojas especializadas, nos dias que antecedem a prova, “e, desta forma, reforçar a imagem da marca junto dos profissionais de trade e consumidores”, revela a associação.

VinhoLuxemburgo e Países Baixos com a Bélgica

A promoção da marca ‘Wines of Portugal’ na Bélgica será, no próximo ano, feita em moldes diferentes, como consequência da entrada do Luxemburgo e Países Baixos no Plano de Marketing e Promoção 2025. Assim, a abordagem à Bélgica passa a ser conjunta com estes dois novos mercados, por forma a criar um roadshow pelos três países, “rentabilizando o investimento com um objetivo claro de amplificação de resultados”, explica a organização, que prevê realizar uma prova anual nos três países, assim como iniciar um programa de parcerias na área de educação, junto das escolas consideradas estratégicas, “com vista a trabalhar a notoriedade da marca junto dos futuros profissionais”.

Feiras e enoturismo

O plano define ainda o investimento em duas feiras internacionais – Wine Paris (França) e a Prowein Dusseldorf (Alemanha) – e no FINE – Feira de Enoturismo de Valladolid (Espanha), dimensionada para 20 produtores. “No ano de 2025 mantém-se o objetivo de assegurar uma presença mais visível e integradora da marca ‘Wines of Portugal/Vinhos de Portugal, com um corredor personalizado, suspensões uniformizadas entre todos os stands, quer o nacional, quer os regionais, e a personalização das áreas individuais dentro do espaço nacional, como forma de dar mais visibilidade às marcas e regiões”, assegura a ViniPortugal. A presença na Prowein destaca-se ainda pela criação de uma área comum a toda a participação portuguesa, com uma localização central e visível para quem chega ao pavilhão de Portugal, “que pretende ser uma grande praça de Portugal, constituída por dois grandes áreas de ‘free tasting’, uma área dedicada a seminários, e um ‘welcome desk’ com área de reuniões”, revela.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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Campanha de Natal da Auchan celebra “a outra metade da história” por trás dos momentos mais especiais desta época

“O Natal é uma época de grande intensidade nas nossas lojas. É também a altura perfeita para mostrar que, além de produtos de excelência, o que nos distingue é o empenho das pessoas que fazem a magia acontecer todos os dias.”, explica Solange Farinha, diretora de marketing, cliente e digital da Auchan Retail Portugal. “Esta campanha é, assim, uma homenagem ao espírito do Natal e à entrega de todos os que fazem a Auchan acontecer”, acrescenta.

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A Auchan apresenta a sua mais recente campanha de Natal, que revela “a outra metade da história” por trás dos momentos mais especiais desta época. No centro da narrativa está o carinho dos que preparam a mesa de Natal, as famílias e os colaboradores da Auchan, que com a sua dedicação são a outra metade da história.

“O Natal é uma época de grande intensidade nas nossas lojas. É também a altura perfeita para mostrar que, além de produtos de excelência, o que nos distingue é o empenho das pessoas que fazem a magia acontecer todos os dias. Elas e eles são a outra metade da história que quisemos partilhar com os portugueses este ano. E esta campanha é, assim, uma homenagem ao espírito do Natal e à entrega de todos os que fazem a Auchan acontecer”, explica Solange Farinha, diretora de marketing, cliente e digital da Auchan Retail Portugal.

E que está por trás da magia do Natal? É o que mostra a campanha, desenvolvida pela Bar Ogilvy, co-adjuvada pelas The Brand Affair, 10 Digital e Burson, que dá palco ao carinho e ao profissionalismo das pessoas que, diariamente, selecionam, aconselham e preparam os ingredientes que fazem o Natal ganhar sabor.

Os filmes começam com momentos de celebração à mesa e, quando os elogios surgem, ouve-se a frase: “Mas isso é só metade da história.” A partir daí, levam-se os espetadores aos bastidores da Auchan, onde os colaboradores partilham o processo e o carinho investidos em cada produto.

Uma campanha multimeios com presença forte e emotiva, estará presente em televisão, rádio, digital, outdoors e nas plataformas online da marca, levando a mensagem da Auchan a todos os cantos do país. O planeamento de media é da responsabilidade da Essence MediaCom, enquanto a produção ficou a cargo da Jungle Corner.

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Entrevista

Pedro Lira: “Para início de 2025 queremos lançar a app da Zippy”

Pedro Lira, head of e-commerce, IT & transformation da Zippy, destaca, em entrevista ao nosso jornal, os avanços tecnológicos e estratégicos por detrás do novo site da marca, concebido para integrar de forma eficaz os canais físicos e digitais. E as novidades não se ficam por aqui: “para início de 2025 queremos lançar a App da Zippy”, afirma.

O novo site tem como objetivo melhorar os processos entre as lojas físicas e o e-commerce. Que funcionalidades específicas permitem essa integração? Quais as melhorias reais para os clientes?
Este novo site constitui um passo importante na implementação de uma estratégia autêntica de unified commerce da Zippy, que preconiza a integração de todos os canais de venda e a interação com o cliente numa única plataforma, de modo a oferecer uma experiência consistente e personalizada.
O âmbito do programa de Transformação não se limitou à implementação do novo site. Alterámos toda a arquitetura de B2C, simplificámos os fluxos e os processos de abastecimento das encomendas online tanto ao nível do ERP como do nosso Armazém, lançámos o ONeSTORe, uma nova solução de venda online na loja física, e uma nova App para fazer a gestão do processo de levantamento de encomendas online em loja física.
O novo site, mais concretamente, vai permitir que, em alternativa ao processo de Pick Up in Store já disponível anteriormente, um cliente possa agora fazer a encomenda online e recolher a encomenda na loja ao fim de umas horas (Click and Collect) utilizando stock da loja para satisfazer a sua encomenda. Do mesmo modo, os colaboradores da loja física vão poder, através da solução ONe STORe, disponível nos equipamentos de loja, ajudar o cliente a encomendar o artigo diretamente do armazém ou de outra loja e enviá-lo para casa, ou fazer o levantamento posterior na loja.
Em relação aos dados dos clientes, até agora a Zippy só tinha informação do cliente online. Com o novo site e a nova arquitetura de sistemas, vamos passar a ter acesso aos dados de todas as transações da loja online e da loja física, acabando finalmente com a distinção entre cliente de loja online e loja física. Com esta informação, vamos conhecer melhor os clientes e as suas necessidades, e caminhar no sentido da personalização das campanhas e ofertas da Zippy, tanto em loja física como em loja online.

Como é que o novo site melhora a experiência de navegação e personalização em comparação com a versão anterior?
O novo site foi otimizado para tempos de carregamento mais rápidos, garantindo uma navegação mais fluida e responsiva, especialmente em dispositivos móveis. Procurámos também desenvolver uma interface mais intuitiva, com um design mais moderno e organizado que torna a experiência do cliente mais fácil, seja para encontrar produtos ou para navegar pelas categorias.
Do mesmo modo, o site foi desenvolvido para ser totalmente responsivo e projetado com o foco nos dispositivos móveis, que são o principal ponto de acesso para muitos clientes.
Em relação à personalização, há ainda muito por explorar nesta área. Para já o site oferece recomendações personalizadas com base no histórico de compras, navegação e preferências do cliente, utilizando as funcionalidades standard de IA fornecidas pela plataforma.
Os clientes registados veem conteúdo adaptado ao seu perfil, como por exemplo promoções exclusivas, e têm os seus históricos de compras facilmente acessíveis. Num futuro breve será disponibilizada uma feature para que os clientes possam construir wishlists, que podem servir de Listas de Aniversário ou Batizados para partilhar com familiares e amigos.

De que forma permite uma gestão mais eficiente e como pensam que terá impacto no volume de vendas online?
Desde logo, a gestão da solução que temos em loja física, a ONe STORe, que serve para a venda do catálogo online na loja física. Na arquitetura anterior, além do site da Zippy, tínhamos uma solução específica em loja para encomendar através do site. Com a ONe STORe, presente nas nossas lojas físicas, a solução que qualquer cliente utiliza em sua casa para comprar online, é a solução que os colaboradores usam nas lojas físicas para ajudar os clientes a encomendarem artigos. Além disso, eliminámos da arquitetura de sistemas a solução de Order Management System da Salesforce, que era uma solução que exigia esforço de manutenção elevado para o âmbito funcional limitado e que se tornou obsoleta com a implementação da arquitetura Shopify.
Estas são alterações que garantem que com menos recursos vamos ter processos mais simples, suportando, no entanto, um âmbito de use cases e experiência para cliente até mais alargado.
Em termos do volume de vendas online, acreditamos que vamos crescer sobretudo como resultado do novo look and feel do site e a sua interface mais intuitiva, das funcionalidades de Quick Buy e Mini Cart e do processo de checkout otimizado da plataforma Shopify, que é uma das referências de mercado.

Com a integração facilitada a marketplaces e redes sociais, como espera que estas novas funcionalidades influenciem a captação de novos clientes?
A facilidade de integração com markeplaces vai ser particularmente útil na gestão que estas plataformas exigem, nomeadamente ao nível da troca de informação necessária com o nosso site. Ao tornar esses processos mais simples, será mais fácil aumentar a presença em mais marketplaces, o que terá um papel importante na expansão internacional que definimos como um dos eixos estratégicos para o eCommerce da Zippy nos próximos anos.

A nível de pagamentos: há alguma novidade neste novo site? É um passo cada vez mais importante para a efetivação da compra?
Os meios de pagamento são, de facto, cada vez mais relevantes na concretização da compra nas plataformas de eCommerce. Isto deve-se aos vários fatores que impactam diretamente a experiência do consumidor e as taxas de conversão, como a diversidade de meios de pagamento, e as preferências específicas de cada cliente, a confiança e segurança que cada cliente deposita nos diferentes meios de pagamento, a otimização e simplificação do processo de checkout, e a flexibilidade de pagamento, nomeadamente com soluções de BNPL (Buy Now Pay Later).
Em termos de opções de pagamento disponíveis, acrescentamos aos meios que o site já dispunha anteriormente o Google Pay, o Apple Pay e o Shop Pay. Refira-se ainda a este nível, o processo de checkout muito otimizado, nomeadamente com as funcionalidades de Mini Cart e Quick Buy que simplificam o processo de compra do cliente.

Como é que a Zippy planeia continuar a inovar para responder às tendências de consumo online?
A Zippy está naturalmente atenta às tendências de consumo online, que evoluem rapidamente devido a mudanças no comportamento dos consumidores, avanços tecnológicos e novas expectativas de experiência digital.
Para início de 2025 queremos lançar a app da Zippy naquele que será um passo marcante do nosso programa de Transformação, nomeadamente ao nível da relação com os nossos clientes. A nova App vai permitir uma maior proximidade com os nossos clientes e uma comunicação mais direta e personalizada. Do mesmo modo queremos explorar com maior profundidade o recurso a IA para aumentar o nível de personalização do nosso site.
A este nível começaremos a ter também maior insight sobre os nossos clientes, fazendo uso da solução de CDP (Customer Data Platform) que implementámos em junho, naquele que constituiu o primeiro marco do nosso programa. Esta solução já está a permitir conhecer o nosso cliente, com a informação sobre lojas físicas e lojas online, e em função disso, apoiar a segmentação de clientes, e a definição de comunicação e de campanhas com mais dados e conhecimento e, por conseguinte, melhor direcionadas. Queremos que o site evolua no sentido de cada cliente ter uma experiência mais personalizada em função do maior conhecimento que temos sobre as suas preferências e necessidades.
Planeamos também a curto prazo apresentar novidades ao nível do Live Commerce, um formato que queremos testar, e que pode ser interessante para algumas categorias de produtos.
Por fim, temos também planos para o site na área da Sustentabilidade e Responsabilidade Social que esperamos concretizar em 2025. São temas que consideramos muito importantes, desde logo pela ética corporativa que rege a Zippy e as empresas do Grupo Sonae, mas também pelas expectativas e necessidades dos consumidores e as crescentes regulamentações legais ambientais.

Esta entrevista foi publicada na edição 428

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Rachel Muller é a nova diretora-geral da Nestlé Portugal

Rachel Muller, atualmente vice-presidente de operações para a América Latina, será, a partir de fevereiro, a nova diretora-geral da Nestlé Portugal. Anna Lenz vai integrar o comité executivo da multinacional e liderar a área de recursos humanos a nível mundial.

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Rachel Muller, atualmente VP Operations Manager Zone LATAM, será a nova country manager da Nestlé Portugal, cargo que assume a partir de 1 de fevereiro de 2025. Sucede a Anna Lenz, no cargo desde julho de 2022, após a sua nomeação como a nova responsável mundial de Recursos Humanos do Grupo e membro do Executive Board da Nestlé, S.A..

Rachel Muller tem 49 anos, é licenciada em Odontologia com Pós-Graduação em Comunicação e Marketing, e começou a sua carreira no McCann Worldgroup e chegou à Nestlé no México em 2010, como Dairy Consumer Marketing Manager. Em 2014, foi nomeada Executive Marketing Manager Dairy na Nestlé Brasil para, em 2018, ser promovida a Business Executive Officer Coffee, com responsabilidade pelas marcas Nescafé, Nescafé Dolce Gusto e Starbucks. Nesta função, a responsável brasileira transformou o negócio de café num novo pilar para a Nestlé Brasil e posicionou a Nescafé na vanguarda da agenda de sustentabilidade. Em janeiro de 2022, Beverages & Cereals foram adicionados ao seu portefólio. Nesta função, liderou a transformação, “revitalizando as marcas Nestlé e impulsionando o negócio de cereais”, sublinha a Nestlé em comunicado.
Em agosto de 2023, passa a fazer parte da Zone Latin America Leadership Team em Vevey, como VP de Operações na América do Sul, responsável pelo Brasil, Chile, Plata Region e Perú-Bolívia, e por impulsionar categorias como Cafés, Chocolates, Cereais, CMB, Gelados e Águas em toda a América Latina, orientando estes mercados na procura de crescimento num contexto complexo e volátil.

“Assumir este novo cargo e liderar a Nestlé Portugal é uma honra e um privilégio que me enche de entusiasmo. Estou ansiosa para dar continuidade ao excelente trabalho realizado até agora, contribuindo para levar esta empresa a novos patamares de sucesso, e, também, para conhecer de perto as pessoas por detrás de toda esta dedicação e fantástica reputação”, afirma a nova diretora-geral

“O meu compromisso é manter o legado de excelência e inovação que foi estabelecido, procurando incessantemente novas oportunidades de crescimento e de criação e partilha de valor económico, social e ambiental no país. Com uma equipa talentosa e dedicada ao meu lado, estamos prontos para enfrentar os desafios do mercado português, reforçar a excelente relação com os nossos parceiros no retalho e no Horeca e superar as expectativas dos nossos Consumidores. Acredito na importância de uma visão holística em toda a cadeira de valor (farm to fork) e tenho como objetivo fortalecer ainda mais a nossa posição como líderes, priorizando as nossas pessoas, as comunidades e o planeta, e investindo nos nossos produtos e nas nossas marcas, trazendo novas soluções que ajudem a impulsionar o nosso crescimento sustentável.”, acrescenta.

“Juntos, vamos continuar a construir um futuro brilhante para a Nestlé Portugal, mantendo o nosso compromisso inabalável de desenvolver o poder da alimentação para melhorar a qualidade de vida de todos, hoje e para as gerações futuras”, conclui.

Anna Lenz vai integrar o comité executivo da multinacional e liderar a área de recursos humanos a nível mundial

Após 2 anos e meio em Portugal, Anna Lenz demonstrou uma liderança impactante que levou a Nestlé Portugal a comemorar com grande sucesso os seus 100 anos de história, lembra a Nestlé. Agora, como nova responsável global de Recursos Humanos do Grupo Nestlé e membro do Executive Board, Anna Lenz desempenhará um papel fundamental na orientação estratégica das iniciativas de Recursos Humanos em toda a organização, sublinha também.

“Sinto-me grata e honrada pelo percurso que fiz no mercado português. Sou muito apaixonada por Portugal, pelo negócio e, sobretudo, pelas pessoas. Foram anos bastante enriquecedores e memoráveis, tanto na perspetiva profissional, como pessoal. Ao longo deste tempo, tive a honra de liderar uma equipa excecional e trabalhar ao lado de profissionais talentosos, cuja dedicação e paixão por este mercado foram fundamentais para o nosso sucesso. Por ter este carinho e apreço tão especial pela Nestlé em Portugal, tenho a certeza que não poderia ter sido escolhida pessoa mais indicada para me suceder. Estou muito confiante na visão e no sucesso que a Rachel irá trazer à Nestlé Portugal.”, afirma Anna Lenz.

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Eurofirms Foundation assinala o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência com nova campanha

A Eurofirms Foundation assinala o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência com a campanha #TalentIsEverywhere que quer valorizar o talento das pessoas com deficiência.

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A Eurofirms Foundation assinala o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, que se celebra esta terça-feira, dia 3 de dezembro, com a campanha #TalentIsEverywhere que quer valorizar o talento das pessoas com deficiência e sublinhar a importância de construir locais de trabalho mais inclusivos.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), apenas 44% das pessoas com deficiência em idade ativa estão empregadas, razão pela qual esta campanha realça o talento de todas as pessoas com deficiência e a importância de criar ambientes de trabalho que lhes permitam atingir todo o seu potencial.

“Na Eurofirms Foundation acreditamos firmemente que o talento está em todas as pessoas. A nossa missão é ajudá-las a ter a oportunidade de o desenvolver. Na Fundação, trabalhamos para mostrar que a diversidade não é apenas um motor de inovação e criatividade, mas também um pilar essencial para o bem-estar social. É por isso que, este ano, promovemos a campanha TalentIsEverywhere, que nos convida a refletir sobre os nossos preconceitos, porque só tomando consciência deles seremos capazes de ver além de quaisquer limitações”, sublinha María Jordá, diretora da Eurofirms Foundation.

A imagem escolhida pela Eurofirms Foundation para a campanha #TalentIsEverywhere mostra os CVs de duas pessoas com deficiência, nos quais as suas fotografias foram substituídas por um código QR.  A leitura dos códigos dá acesso aos vídeos da campanha, onde Eloi e Marisa explicam como o seu talento é muitas vezes ofuscado pela sua deficiência.

Eloi reconhece que as pessoas com deficiência têm menos oportunidades para participar nos processos de recrutamentos das empresas, e ainda menos oportunidades para conseguirem um contrato de trabalho. De acordo com o estudo “Hiring Discrimination: An Overview of (Almost) All Correspondence Experiments Since 2005” as pessoas com deficiência têm menos 48% de probabilidade de serem chamadas para uma entrevista de emprego.

Marisa salienta a importância de olhar além da fotografia e da verificação da deficiência no CV para descobrir todo o talento que vai além da deficiência. Neste sentido, um estudo da Deloitte revela que 80% das pessoas com deficiência não sentem que podem “ser elas próprias” no local de trabalho, o que tem um impacto negativo no seu desempenho e na permanência nas empresas.

Desde 2020 que a Eurofirms Foundation tem lançado campanhas para assinalar o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. A multinacional espanhola de gestão de talento sublinha em comunicado que, a cada ano, sente que dá um passo em frente no seu compromisso para sensibilizar e transformar a sociedade. “Criamos campanhas que abrem os olhos, tocam os corações e transformam as pessoas em agentes de mudança, promovendo a inclusão das pessoas com deficiência”, refere María Jordá.

Em 2023, a Eurofirms Foundation apostou na campanha “Muda o teu foco”, que incentivou a sensibilização para as primeiras impressões, uma vez que um ser humano demora apenas 9 segundos a criar uma primeira imagem de alguém que acabou de conhecer. Em 2022, “Olá, Estou aqui!” refletiu sobre como as pessoas com deficiência podem liderar equipas e construir o futuro.

Por sua vez, a campanha de 2021, “Igualmente profissionais”, aludiu ao talento que muitas vezes se esconde atrás da cortina de preconceitos e estereótipos. Em 2020, na primeira campanha, a Eurofirms Foundation colaborou na iniciativa “Igualmente diferentes” com 4 ilustradores de renome, que, sob a premissa de o fazer de um ponto de vista positivo e com humor, desenharam situações quotidianas de pessoas com deficiência para desmistificar mitos sobre elas.

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Bebidas

Luís Vieira: “25 anos não são dois dias, mas parece que foi ontem”

“25 anos não são dois dias, mas parece que foi ontem”, foi assim que começou o emotivo discurso de Luís Vieira, perante família, clientes, fornecedores, amigos e colaboradores na gala comemorativa que assinalou um quarto de século do grupo Parras Wines.

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Na semana passada, a Quinta do Gradil foi palco da gala comemorativa de um quarto de século de carreira de Luís Vieira e do grupo Parras Wines, e foi num ambiente de festa que o proprietário do Grupo Parras Wines agradeceu a todos os presentes e recordou as dificuldades dos primeiros anos e como as foi superando com o apoio de colaboradores dedicados que o acompanham desde o início e dos primeiros clientes que acreditaram no seu projeto.

“A diferença entre a audácia e a loucura vê-se pelo resultado. Ainda hoje não sei qual o adjetivo a empregar no meu percurso. Mas também ainda estamos a meio”, afirmou.

Com uma herança familiar ligada ao comércio de vinho desde 1945, Luís Vieira aprendeu com o avô António Gomes Vieira, conhecido por Ganita, todos os segredos do negócio. Foi através dele que herdou a paixão pelo vinho que ainda o move até aos dias de hoje e que está presente no seu dia-a-dia enquanto líder da Parras Wines, um dos maiores grupos vinícolas de Portugal, e detentor de marcas como Quinta do Gradil, Herdade da Candeeira, Casa das Gaeiras e, na moderna distribuição, Mula Velha, Pêra Doce, Cavalo Bravo, entre outras.

Francisco Toscano Rico, presidente da Comissão Vitivinícola de Lisboa, parabenizou Luís Vieira pelos seus 25 anos de carreira e também toda a sua equipa, reforçando a importância da Quinta do Gradil para a região. “Para nós, a Quinta do Gradil é uma bandeira, é verdade, mas é muito mais do que isso. É muito estratégica para a Região de Vinhos de Lisboa, por vários motivos”, afiançou Francisco Toscano Rico, acrescentando que “desde a comunicação até toda a parte comercial, tem ajudado a região a crescer cá dentro, mas também muito mais lá fora”, rematando ser “o primeiro fã de tudo o que sai da Quinta do Gradil”.

Luís de Castro, presidente da Comissão Vitivinícola da Região do Tejo, também presente na Gala, defendeu que o proprietário do Grupo Parras Wines “tem sido um elemento muito útil na direção da CVR Tejo”, e parabenizou Luís Vieira, família e colaboradores “por tudo o que conseguiram até aqui”.

Homenagem à avó Emília

Um dos pontos altos da noite foi a homenagem de Luís Vieira à sua Avó Emília, esposa do Avô Ganita, com um novo produto da Quinta do Gradil: Aguardente Vínica Velhíssima. Recorde-se que o empresário já havia homenageado também o seu avô, em 2019, aquando das comemorações do seu centenário, com o vinho ícone Ganita.

Esta aguardente, que chega brevemente ao mercado, é um tesouro bem guardado há mais de 50 anos e que serve de homenagem à Avó Emília, matriarca da família Vieira, carinhosamente conhecida por Dona Emília. A família teve o privilégio de celebrar o seu centenário e de partilhar bons momentos com esta Aguardente especial, uma das preferidas da Avó.

A vinificação desta Aguardente iniciou em 1970, com a destilação de várias castas autóctones da região de Lisboa em alambiques “charentais”, caracterizados pelo seu lento processo de destilação, típico de nobres destilados de elevadíssima qualidade. Após a destilação cuidada, estagiou esquecida e tranquila nas caves do Avô Ganita e da Avó Emília, em tóneis de carvalho português e francês, desenvolvendo uma complexidade e suavidade únicas.

O prolongado estágio conferiu-lhe uma cor âmbar dourada, com notas de frutos secos e especiarias, harmonizadas com a perfeição que só o tempo consegue proporcionar, aliadas a uma textura aveludada e elegante.

 

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Retalho

Rita Mendes Coelho é a nova Country Manager da Visa Portugal

Com o objetivo de continuar a impulsionar a estratégia e a presença da Visa no mercado nacional, Rita Mendes Coelho reportará diretamente a Bea Larregle, diretora-geral regional da Visa para o Sul da Europa. Gonçalo Santos Lopes, country manager para Portugal durante os últimos anos, foi promovido a senior director para o negócio de Visa Value Added Services no Sul da Europa.

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Rita Mendes Coelho é a nova nova country manager da Visa para Portugal. Com o objetivo de continuar a impulsionar a estratégia e a presença da Visa no mercado nacional, Rita Mendes Coelho reportará diretamente a Bea Larregle, diretora-geral regional da Visa para o Sul da Europa.

Com vários anos de experiência nas áreas da Banca de Investimento, desempenhou funções de responsabilidade crescente na PwC, BNP Paribas e Millennium bcp. Juntou-se à Visa em 2021, e liderava a equipa de Client Engagement.

Gonçalo Santos Lopes, country manager para Portugal durante os últimos anos, foi promovido a senior director para o negócio de Visa Value Added Services no Sul da Europa e fica com a responsabilidade de garantir aos clientes e parceiros da Visa em Portugal, Espanha, Itália, Turquia, Grécia, Israel, Malta e Chipre soluções inovadoras, flexíveis e centradas nas suas necessidades.

“Tenho plena confiança de que a Rita trará um contributo valioso para os nossos clientes e parceiros em Portugal, que vai promover novas oportunidades e impulsionar a inovação”, afirmou Bea Larregle, Diretora-Geral Regional para o Sul da Europa da Visa. “As nomeações de Rita Mendes Coelho e Gonçalo Santos Lopes são um testemunho do compromisso da Visa em continuar a apoiar os nossos clientes e consumidores em Portugal”, acrescentou

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Alimentar

Lugrade apresenta edições especiais: “Estes produtos são a expressão máxima da qualidade e da tradição que associamos ao bacalhau português”

O Convento São Francisco em Coimbra foi palco da apresentação das edições especiais Lugrade Vintage e Lugrade Magnus.

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A Lugrade apresentou oficialmente as edições especiais de 2024: o Bacalhau Lugrade Vintage e o Bacalhau Lugrade Magnus. O evento de lançamento decorreu no Convento São Francisco, em Coimbra, no passado dia 25 de novembro, e contou com a presença do Chef Diogo Rocha e dos administradores da Lugrade, Joselito Lucas e Vitor Lucas, reforçando o compromisso da marca com a qualidade e a tradição.

O Bacalhau Lugrade Vintage distingue-se pelo seu processo de cura prolongada, que respeita os métodos tradicionais e eleva o sabor autêntico do bacalhau. Selecionado entre os melhores exemplares, capturados na Islândia, na Baía de Keflavik este produto é ideal para os verdadeiros amantes do bacalhau, para pratos exclusivos, onde a essência do “fiel amigo” se manifesta na sua plenitude.

O Bacalhau Lugrade Magnus, por sua vez, é sinónimo de grandiosidade e requinte. Produzido a partir de exemplares excecionalmente grandes, com mais de 5KG, provenientes das águas geladas da Noruega, é alvo de uma cura tradicional superior a 6 meses apresentando uma textura e um sabor em lascas de tamanho incomparável.

Durante a apresentação, o Chef Diogo Rocha surpreendeu os convidados com criações gastronómicas exclusivas, mostrando como estes produtos de excelência podem ser transformados em verdadeiras obras-primas culinárias.

“Estes produtos são a expressão máxima da qualidade e da tradição que associamos ao bacalhau português. É uma honra poder participar num projeto que valoriza o que temos de melhor na nossa gastronomia”, afirmou o Chef Diogo Rocha.

Os administradores da Lugrade, Joselito Lucas e Vitor Lucas, destacaram a importância destas edições especiais no portefólio da marca. “O Bacalhau Lugrade Vintage e o Bacalhau Lugrade Magnus são resultado do nosso compromisso com a excelência e o respeito pelas tradições. Estamos orgulhosos de trazer para o mercado produtos que representam o auge da nossa experiência e paixão pelo bacalhau”, sublinhou Joselito Lucas.

As edições Bacalhau Lugrade Vintage e Bacalhau Lugrade Magnus estão disponíveis em revendedores selecionados e na loja online da Lugrade.

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Entrevista

António Silvestre Ferreira: “Sempre sonhei em poder contribuir para a minha terra”

A Vale da Rosa produz atualmente mais de 20 variedades de uva sem grainha numa área de produção de 270 hectares. A empresa encerrou a campanha de 2023 com 4.500 toneladas de uvas comercializadas e uma faturação na ordem dos 19 milhões de euros, e tem estado nos últimos anos a trabalhar particularmente com variedades protegidas, como revela António Silvestre Ferreira, administrador da Vale da Rosa, nesta entrevista ao Hipersuper.

Fotografias Frame It

Para além de ser um empresário de sucesso, António Silvestre Ferreira é um homem apaixonado por Ferreira do Alentejo. Quando regressou do Brasil, foi na sua terra que decidiu implantar o projeto de produção de uvas sem grainha que desenvolve há mais de 20 anos na Herdade Vale da Rosa. A marca é comercializada em todo o território nacional e internacionalizou-se já há vários anos. Mas é na sua Ferreira do Alentejo que António Silvestre Ferreira continua a investir. E onde criou recentemente uma fundação que está a ajudar a fixar no concelho, trabalhadores da empresa e suas famílias.

A Vale da Rosa introduziu a uva sem grainha no mercado português, há mais de 20 anos? Porque este produto? Pode dizer-se que a Vale da Rosa antecipou uma tendência futura?
Eu vivi no Brasil durante 22 anos e lá dei início à produção das uvas sem grainha. Fiquei muito motivado, quando um dia, nos primeiros anos da década de 80 li um artigo sobre a uva sem grainha, que referia que na Universidade de Davis, na Califórnia, estavam a desenvolver variedades desse tipo de uva. Eu tinha um colaborador – trabalhava numa cooperativa no norte do Paraná, na cidade de em Maringá, onde eu vivia, e dava-me assessoria – que me disse que ia em trabalho dessa cooperativa aos Estados Unidos e eu, que tinha lido esse artigo há relativamente pouco tempo, pedi-lhe para ir à Universidade de Davis e tentar trazer para o Brasil algumas dessas variedades dessas.
Ele trouxe-as para Maringá, fizemos uma produção experimental, e uma das variedades que ele trouxe, a Flame Seedless, deu-se muito bem em Maringá. Plantamos uma área com essa variedade e éramos, na altura, o único produtor brasileiro a vender uvas produzidas no Brasil, nos mercados brasileiros. Hoje o Brasil é um grande exportador de uva sem grainha, mas na altura não tinha.
Em 1999, o meu pai adoeceu e eu vim para Portugal. Ele faleceu em 2000 e eu recebi, de herança, terras e 100 hectares de uva com grainha. E quis muito também produzir aqui em Portugal as uvas sem grainha. Eu tive conhecimento que em Portugal já tinha havido duas experiências de produção de uva sem grainha, mas que não tinha dado certo. Quando começámos aqui em Portugal, o mercado português não tinha interesse nas uvas sem grainha. Então, exportávamos quase tudo para o Marks & Spencer, em Inglaterra. Para onde, aliás, o meu pai já havia exportado entre 1972 e 1976, ano em que parou porque fomos ocupados. Mas como eu já tinha esse conhecimento – naquela altura éramos eu e o meu irmão mais velho que trabalhávamos a exportação – quando regressei a Portugal, recomecei as exportações para o Marks & Spencer
A minha vida aqui em Portugal tem sido uma luta constante a desenvolver as uvas sem grainha. Entretanto, começou a haver mais interesse neste tipo de uva e nós trabalhamos no sentido de divulgar a nossa marca.

Quantos hectares tem de produção e quantas variedades são cultivadas?
Hoje, a nossa área de produção é de 270 hectares e produzimos mais de 20 variedades. Apenas 15% da produção é de uva com grainha. Entretanto, há uma dúzia de anos estamos a trabalhar particularmente com variedades protegidas, variedades pelas quais nós pagamos royalties pela produção. Apareceram organizações, particularmente na Califórnia, mas também de Israel, que se especializaram no melhoramento das uvas sem grainha, tanto no volume, como na cor e no sabor e têm feito um grande trabalho.

A Vale da Rosa tem então feito um investimento em investigação e desenvolvimento?
Muito. Porque cada variedade tem as suas particularidades e deve ser trabalhada de uma forma particular e diferente. E isso pressupõe um acompanhamento técnico muito intenso e pressupõe muita dedicação e muito investimento nessa área.

A empresa encerrou a campanha de 2023 com 4.500 toneladas de uvas comercializadas e uma faturação na ordem dos 19 milhões de euros. A fasquia para este ano está mais elevada? E qual é a previsão de produção em 2024?
Nós temos vindo a reconverter muitas das nossas vinhas. Tínhamos muitas variedades com grainha e tínhamos também muitas variedades sem grainha, daquelas que são livres, que não são protegidas. Então, temos vindo a reconverter muitas das vinhas em variedades destas, protegidas. É um grande investimento e, em virtude disso, este ano temos menos quantidade. Estas variedades protegidas tendem a ser melhores do que as outras e como nós temos vindo a diminuir a produção das outras que não são protegidas, vamos ter cada vez mais produção destas. Portanto, digamos que a evolução do Vale da Rosa vem nesse sentido, o de termos, dentro de poucos anos, somente variedades dessas que são efetivamente melhores do que as outras.

Que desafios à produção tem enfrentado? A água, o regadio, é o grande desafio?
O nosso grande desafio é a mão de obra. Na medida em que, como nós produzimos um produto gourmet, esse produto requer ainda mais mão de obra e mão de obra especializada. Nós especializamo-nos em produzir qualidade. Temos de produzir menos quantidade nas áreas em produção e temos de as trabalhar muito mais. Todos os cachos são manuseados várias vezes e é imprescindível que tenhamos mão de obra especializada. E aí temos tido um problema que temos vindo resolver já desde há muitos anos.
Começamos por ir à Ilha da Madeira, contratar venezuelanos e luso venezuelanos e conseguimos contratar umas 150 pessoas. Hoje estão cá 80 e dessas pessoas, cerca de 40% ocupam lugares de destaque na Vale da Rosa: são chefes, encarregados, técnicos. Mas precisamos de muito mais gente e esse projeto inicial animou-nos tanto que fomos contratar colaboradores à Colômbia e também ao Peru, particularmente, técnicos.
Hoje a empresa tem uma fundação, a Fundação Vale da Rosa, que tem como principal objetivo acarinhar estas pessoas que vêm para cá, convida-os a virem morar com as suas famílias para Ferreira do Alentejo e para as aldeias do nosso concelho. Portanto, fixando assim essas pessoas que efetivamente se destacam, e as famílias, na nossa comunidade.

A fundação ultrapassa, então, o âmbito da empresa, no sentido em que está a ajudar a fixar pessoas numa região, num concelho que precisa de gente jovem?
Sim, famílias jovens. Além disso, a fundação também tem como objetivo apoiar essas pessoas, particularmente no sentido da formação. Temos feito convênios com várias universidades. Particularmente com o Instituto Politécnico de Beja, que deu um curso de Tecnologia Alimentar a 15 colaboradores nossos que recebem essa formação, ministrada pelos professores do IPB, A formação já está no segundo ou terceiro semestre. É um curso de dois anos e algo que também traz muita alegria para nós, para a nossa Fundação.
A Fundação também tem um convênio com o IEFP que, neste momento, está a lecionar três turmas na Vale da Rosa. Uma do quarto ano, uma do sexto e uma do décimo segundo. A do quarto ano é particularmente importante porque há muitos imigrantes que chegam sem as habilitações literárias e para que eles possam progredir, enfim, nesses seus estudos, precisam de ter o quarto ano. Além disso, também temos aulas de português para os nossos trabalhadores imigrantes.

Tem trabalhadores de várias nacionalidades…
Sim. O ano passado eram 22 e este ano também. Estamos muito entusiasmados com este trabalho que a fundação está a desenvolver. Este ano também estamos muito felizes com a comunidade timorense, temos já aqui cerca de 150 jovens de Timor que estão a fazer um excelente trabalho. Recebemos acompanhamento de autoridades timorenses, particularmente da Embaixada, e também de outras pessoas ligadas à comunidade timorense, que têm feito um trabalho fantástico connosco, protegendo e acompanhando os jovens timorenses. Os luso venezuelanos e os timorenses têm, em comum, a ligação a Portugal, que achamos muito importante. Agora está programada a vinda de seis jovens de São Tomé e Príncipe para virem fazer um estágio na Vale da Rosa. Mas temos uma preocupação: o facto de não termos trabalho para todos no fim da campanha.

Como está a ser trabalhada essa questão?
Nós temos vindo a divulgar bastante este nosso trabalho com os trabalhadores imigrantes e várias empresas e câmaras têm-se interessado por este trabalho. A ideia principal é que as matas dessas regiões devem ser limpas no inverno, que é exatamente o período em que essas pessoas estão disponíveis, porque só vamos necessitar do seu trabalho seis meses depois.
Então, nós estamos a ‘cozinhar’ tudo isto. Já temos muita gente, mais gente virá, mas é muito importante que estas pessoas sejam tratadas com a dignidade que merecem, que sejam bem remuneradas, estejam bem instaladas.

E esse é o acompanhamento que a Fundação vai fazer?
Sim, exato. O pensamento é que através da Fundação nós desenvolvamos com intensidade esse trabalho. Fiquem aqui na nossa comunidade, que os filhos estejam nas nossas escolas. Isso está a acontecer, mas como precisamos de mais e mais gente, naturalmente a ideia é que isso seja aumentado significativamente.

Está a ajudar a mudar o panorama profissional da região?
Sim, sim. Das pessoas que temos trazido, algumas têm-se fixado na região, têm aberto comércio na sua especialidade, outros trabalham em eletricidade…. Enfim, queremos que isso vá contribuindo para o racional desenvolvimento da nossa comunidade. Naturalmente, esse tema dá-nos muita satisfação.

Para além da fundação, a empresa está a diversificar o seu negócio com investimentos em outros setores da agroindústria. Como a produção de passas, de vinagre balsâmico, de amêndoas. Sentiram a necessidade de levar algo mais aos mercados?
É lógico que procuremos industrializar também uvas, porque há as que não passam no controle de qualidade. É importante industrializarmos essas uvas e temos vindo a desenvolver a produção das passas de uva e também do vinagre feito à base das passas de uva, que é realmente um produto fabuloso. Também temos outros projetos em relação ao aproveitamento das uvas que não passam no controle de qualidade, como, por exemplo, o sumo de uva.

Porque a produção de amêndoas?
Eu tenho quatro filhos e os rapazes, que são ambos agrónomos, são produtores de amêndoas e achamos interessante fazer o casamento das passas de uva com as amêndoas.

Haverá mais alguma novidade ainda este ano da Vale da Rosa para o mercado?
Para o mercado nacional não, mas vamos iniciar a exportação para o mercado irlandês. E também estamos a dar continuidade à exportação via aérea para a Ásia.

A exportação ainda representa 30% do negócio no Vale da Rosa?
Este ano deve representar talvez 40%.

Que objetivos tem então para os mercados externos? É reforçar a presença onde estão ou irem à procura de novos mercados?
Nós estamos muito curiosos em relação à exportação para a Ásia por via aérea. Começamos no ano passado, exportamos para Hong Kong e Malásia.

Mas a exportação é um canal com muitas possibilidades para o produto como a uva sem grainha?
Sim, sim. Nós trabalhamos para fazer um produto gourmet, e os clientes mais exigentes e que podem pagar melhor, interessam-se pelo nosso produto. Exportamos para a Tesco, uma multinacional emblemática do retalho na Europa, que comercializa dois tipos de uva: a normal e a finest, que é vendida a cerca do dobro das outras. A Vale da Rosa é fornecedor da finest, o que é muito importante para nós, para o nosso nome, para a nossa dignidade.

A entrada na Irlanda foi importante…
Estamos a entrar agora, com um cliente muito importante, digamos com o mesmo nível de exigência.

A Vale da Rosa é fruto da sua paixão pela terra, que é longa. Mas qual será o caminho do futuro da empresa?
Bom, eu sou apaixonado pela minha Ferreira do Alentejo, esta é a grande paixão que eu tenho e sempre sonhei em poder contribuir para a minha terra. Pela experiência que fui adquirindo, não tenho dúvida nenhuma de que nós somos uma região produtora de sabor: o pão, o queijo, as azeitonas. Sempre achei que deveria ser um polo agroindustrial.
Porque se temos produtos tão bons e se temos possibilidade de produzir outros de igual qualidade, penso que a lógica seria nós industrializarmos aqui os nossos produtos, por forma a que as mais valias ficassem connosco. Hoje, basicamente através do Alqueva, tem-se vindo a produzir azeitonas e, ultimamente, amêndoas. E penso que, dado estas características da região, no que se refere ao sabor, naturalmente deveríamos produzir também frutas, produtos hortícolas, ter estufas, porque também acho que essas atividades trazem mão de obra.
E é com muita pena que eu vejo que 20 anos depois de termos o primeiro núcleo do Alqueva, exatamente em Ferreira do Alentejo, o concelho tem a metade dos habitantes que tinha quando eu era moço. Não bate uma coisa com a outra. Nós tínhamos de procurar, contribuir para que a nossa região se desenvolvesse. E para que ela se desenvolva, temos de criar empregos.
E também, mesmo no âmbito dos produtos que nós produzimos aqui, que são particularmente a amêndoa e a azeitona, eu também fico com pena de irem em natura para outros países para serem lá industrializados e muitas vezes reencaminhados parcialmente para Portugal. Portanto, as mais valias não ficam cá. E eu acho que isso é lamentável. É uma pena.
Nós temos a EDIA, que é empresa de desenvolvimento do Alentejo, e eu gostava de ver mais desenvolvimento. Devíamos fazer diferente do que estamos a fazer.

Mas a Vale da Rosa está a fazer a sua parte…
Sim, mas é pouco. Nós temos aqui 120 mil hectares de Alqueva ou mais, que estão a aumentar e eu fico triste por a minha terra não ser uma terra desenvolvida, e tinha tudo para ser. Eu tenho o meu exemplo no Brasil, nos meus 22 anos em Maringá que é no norte do estado do Paraná. Quando eu cheguei a Maringá, a cidade tinha 29 anos. Uma companhia inglesa foi contratada para fazer o loteamento da região e dividiram em pequenas áreas, cerca de 25 hectares, acho eu, pequenas parcelas. E vieram colonos, tomar conta dos seus lotes. Arrancavam a madeira, particularmente peroba, que é uma madeira rica, capitalizavam-se um pouco e plantavam café. E depois vinha muita gente, trabalhar nos cafezais.
Quando eu cheguei a Maringá, que tinha 29 anos, já havia 120 mil habitantes. Estes habitantes não tinham fábricas, não tinham nada, só tinham mata. Quando fui para lá, fui trabalhar na Universidade Estadual de Maringá, que já tinha 14 mil alunos. é um grande centro universitário. Maringá é um exemplo muito bonito porque cresceu muitíssimo depois nos serviços, no comércio, na parte industrial, particularmente a indústria agrícola, as cooperativas. Portanto, quando eu cheguei tinha 120 mil habitantes. Quando me vi embora. 22 anos depois, tinha 350 mil habitantes. E o ano passado esteve cá o prefeito de Maringá e disse-me que já tinha 460 mil habitantes.
Então, não há dúvida de que para que haja desenvolvimento tem que haver gente. Então a agricultura, a agricultura que precisa de gente é fantástica para o desenvolvimento. E esta agricultura das frutas, dos hortícolas, das estufas, precisa de muita gente. E eu gostaria que aqui a região estivesse mais desenvolvida nessa área.

Esta entrevista foi publicada na edição 427

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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Já pode ler a edição 428

A penúltima edição de 2024 do Hipersuper tem como destaque uma entrevista com Manuel Tarré, presidente da Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares, que defende a uniformidade da taxa de IVA para os produtos alimentares, pede que seja concretizada a prometida descida do IRC às empresas e alerta para a classificação das pequenas e médias empresas, inalterada desde 2005. “Ficaria muito satisfeito se conseguíssemos reduzir o IVA”, afirma.

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“Ficaria muito satisfeito se conseguíssemos reduzir o IVA”, afirma Manuel Tarré na entrevista.

“Com a cultura de empresa que temos, não conseguimos ficar parados”, afirma o CEO da Sociedade da Água de Monchique, em entrevista ao Hipersuper. Vítor Hugo Gonçalves fala do presente e do futuro de uma empresa fundada há 32 anos e que tem agitado o mercado das águas, fruto de um constante investimento em inovação e em soluções sustentáveis, sempre com foco no consumidor. Uma entrevista que vale a pena ler.

Também fomos conversar com António Maria e Francisco Soares Franco, co-CEO’s da José Maria da Fonseca, uma empresa que faz 190 anos e que tem marcado a fileira dos vinhos. Fazem parte da sétima geração à frente da gestão da empresa, e não esquecem a responsabilidade e o contínuo compromisso para com a vinha, as marcas, os colaboradores e os clientes, e as gerações vindouras.

Este mês, fomos visitar o Laboratório de Biologia Molecular do Pingo Doce que certifica o que chega à mesa do consumidor. É aqui que o ADN dos ingredientes dos produtos marca própria do universo Jerónimo Martins é posto à prova e confirmado. Inaugurado em 2021, é o único em Portugal detido por uma empresa do retalho alimentar.

Também em entrevista ao nosso jornal, Pedro Lira, head of e-commerce, IT & transformation da Zippy, destaca os avanços tecnológicos e estratégicos por detrás do novo site da marca, concebido para integrar de forma eficaz os canais físicos e digitais. E as novidades não se ficam por aqui: “para início de 2025 queremos lançar a App da Zippy”, afirma.

E porque a época natalícia está aí e o bacalhau é rei na mesa de Natal, fomos perceber quais as tendências que moldam o consumo de bacalhau e como é que as marcas se preparam para responder à crescente procura nesta época festiva. Fomos também saber como as empresas do setor da panificação estão a intensificar as suas estratégias para destacar produtos e conquistar consumidores.

setor do retalho em Portugal atravessa uma fase de forte dinamismo e reinvenção, marcada pela consolidação de formatos tradicionais e pela ascensão de novos conceitos. O momento para ouvir,  João Esteves, partner e líder do departamento de retalho da Cushman & Wakefield, que analisa as principais tendências do mercado e antecipa os desafios e oportunidades que moldarão o futuro do setor.

Fomos conhecer a Pobeira, uma cerveja com alma do Norte e um objetivo de internacionalização. O nome não deixa dúvidas: ser uma homenagem às raízes Poveiras dos seus criadores e ao sotaque típico nortenho. Mas em pouco mais de um ano no mercado, Edgar Gonçalves e Artur Giesteira levaram a sua cerveja artesanal para lá da Póvoa de Varzim e implantaram-na no Norte. A Pobeira deu-se a conhecer em eventos pelo país, conquistou prémios e iniciou a exportação e uma estratégia de consolidação no mercado nacional. Vale a pena conhecer a história.

Também nesta edição, analisamos os dados da Associação Industrial e Comercial do Café (AICC) e da European Coffee Federation que avançam que 80% dos portugueses consomem café diariamente. Este é um setor que está em crescimento desde 2021, depois da contração verificada em 2020, devido à pandemia. Ouvimos responsáveis de três empresas sobre 2024, mas também sobre um dos próximos desafios do setor: o Regulamento Anti Desflorestação da União Europeia (EUDR).

Mudar para embalagens reutilizáveis está a impor exigências a produtores, distribuidores, retalhistas e consumidores. “Mas vai trazer inúmeras vantagens ambientais, sociais e, se os verdadeiros impactos de cada operação e produto fossem justamente contabilizados, também vantagens económicas”, defende a Agência Portuguesa do Ambiente. Tanto no setor do papel, como do vidro e do plástico, as empresas estão a usar a inovação tecnológica para reduzir o impacto das embalagens de uso único. São disso exemplo os players que falaram com o Hipersuper para o Especial Embalagens, que faz parte desta edição.

Ainda neste número, e porque Portugal é o segundo maior produtor de Bimi na União Europeiaouvimos Alberto Alapont, Bimi brand manager para Portugal, Espanha e Itália, explica os motivos do investimento no nosso país.

Também fomos conversar com Vanessa Silva, diretora de marketing do Recheio, empresa que patrocina o concurso Jovem Talento da Gastronomia 2024 (JTG), direcionado a jovens estudantes de restauração e hotelaria de todo o país e que sublinha “que a inovação e a paixão são os ingredientes-chave para o futuro da gastronomia em Portugal”.

Também falamos de vinho e de quais são os desafios e as oportunidades para o setor. Avizinha-se uma crise vitivinícola sem precedentes? Foi o que que foi discutido numa conferência realizada na Universidade Portucalense, organizada pela ANCEVE (Associação Nacional dos Comerciantes e Exportadores de Vinhos e Bebidas Espirituosas) que reuniu várias personalidades, representativas do setor a vários níveis e da academia. Estivemos lá e contamos tudo nesta edição.

Estes são alguns dos destaques da edição 428 do Hipersuper, que conta também com as opiniões de Sara Monte e Freitas, David Lacasa da Lantern, Fábio Pires da agap2, José Duarte da CAMB, Ana Trigo Morais da Sociedade Ponto Verde, Luís Castanho da Weborama Portugal e de Ana Marques da Esti Portugal.

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