“É necessário mudar o mindset das empresas: ter valores, criar valor e desenvolver ecossistema de ativos de marketing”
“É necessário mudar o mindset das organizações: é preciso ter valores, criar valor e ter um ecossistema de ativos de marketing”. “Ainda há muitas empresas com mindset muito familiar e dependentes do fundador”, defende Rui Ribeiro, Business Development Lead na MindShare

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“O marketing e a comunicação acrescentam valor aos produtos” e quem investe mais nestas rubricas “sai beneficiado em tempo de crise”. A frase é de Rui Ribeiro, Business Development Lead na MindShare. O criativo, que foi convidado pela GS1 Portugal a refletir sobre “Marketing e Comunicação: uma ferramenta para enfrentar a crise”, num evento que teve lugar no dia 29 de novembro, sublinhou que o século XXI trouxe às empresas um conjunto de desafios pelos quais não se esperava: redes sociais maiores que países, uma pandemia que mudou os hábitos de consumo, uma crise que obriga as empresas a acelerar e todo o tipo de novas plataformas que alteram a forma como são feitos os negócios.
Deixa, por isso, o alerta: “É necessário mudar o mindset das organizações: é preciso ter valores, criar valor e ter um ecossistema de ativos de marketing”. “Ainda há muitas empresas com mindset muito familiar e dependente do fundador”.
Por outro lado, Ana Barros, fundadora e CEO da Martech Digital, defendeu que investir no digital não só é benéfico, como é crucial, por ocasião do debate que se seguiu dedicado ao tema “O Digital: uma oportunidade até para quem trabalha offline”, que contou com ainda os contributos de Paulo Rossas (Chief Innovation Officer na Lisbon Digital School) e Guida Marques Pinto (Digital Innovation Director no Público). Ana Barros, fundadora e CEO da Martech Digital, salientou que “há um antes de 2020 e um depois de 2020”, explicando que, “se antes eram as grandes empresas que investiam em marketing, não estando ao alcance das empresas mais pequenas, com o digital o marketing passou a ser transversal e a estar acessível a todos”.
A CEO da Martech Digital defendeu que “digital complementa e não substitui” o analógico, uma vez que o “offline e online vão sempre cruzar-se, porque a jornada do cliente passa por ambos” e que a tecnologia é a força motriz e um dos aspetos mais importantes da transformação digital, recordando o crescimento “muito significativo” de alguns negócios durante a pandemia, dando como exemplo os e-marketplaces “com abordagens mais informais em contas próprias criadas nas redes sociais, permitindo a comunicação com o consumidor, no registo de proximidade possível”.
“A vantagem do digital é termos dados para perceber se resulta ou se resultou, mas é necessário haver uma rápida adaptação”, defende por sua vez a Digital Innovation Director no Público. E deixa um conselho: “É preciso pensar sempre na estratégia a longo prazo, e fazer o necessário para lá chegar”. “Só offline ou só online não é a resposta”. “O retorno é maior se houver uma estratégia multicanal”.
Com o foco na importância da profissionalização do social media, Paulo Rossas, Chief Innovation Officer na Lisbon Digital School, explicou que as redes sociais servem para ampliar aquilo que já existe e que, por isso, “é necessário investir, o orgânico não basta, a ‘borla’ já acabou”. Acrescenta que “temos de olhar para as redes sociais e perceber que não basta seguir tendências, é necessário profissionalizar o trabalho que fazemos lá”. Apesar de não existir uma fórmula mágica para perceber o que vai resultar ou não, o paid media vai continuar a ser importante, sublinha.
No atual contexto, acrescenta Paulo Rossas, o que se sabe é que “o segredo é ir testando e aprendendo”. Este é o “negócio da atenção” e para funcionar a “combinação harmoniosa entre online-offline é crucial”, termina.