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Como incluir as algas na rotina dos portugueses? Conheça duas estratégias

Portugal é um dos países pioneiros na Europa em produção de micro e macroalgas. O Hipersuper foi ouvir a história de dois produtores que procuram desbravar este mercado em Portugal e lá fora, tirando partido do potencial de crescimento previsto para os próximos anos

Rita Gonçalves

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Como incluir as algas na rotina dos portugueses? Conheça duas estratégias

Portugal é um dos países pioneiros na Europa em produção de micro e macroalgas. O Hipersuper foi ouvir a história de dois produtores que procuram desbravar este mercado em Portugal e lá fora, tirando partido do potencial de crescimento previsto para os próximos anos

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Portugal é um dos países pioneiros na Europa em produção de micro e macroalgas. O Hipersuper foi ouvir a história de dois produtores que procuram desbravar este mercado em Portugal e lá fora, tirando partido do potencial de crescimento previsto para os próximos anos

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Apesar de já serem presença assídua nos pratos dos grandes chefes de cozinha, as algas começam lentamente a entrar na casa dos portugueses mais sensíveis ao tema da alimentação saudável e mais propensos à degustação de novos produtos. Mas, ao contrário do que se possa pensar, estes vegetais marinhos não são uma estreia à mesa dos portugueses. Diogo Lopes, fundador da marca de macroalgas Wissi, conta, em entrevista ao Hipersuper, que ainda hoje existe a tradição de utilizar algas marinhas na alimentação no Arquipélago dos Açores. Em Portugal Continental, nos anos de 1960, utilizavam-se algas na culinária, mas essa tradição perdeu-se a partir da década de 70, afirma o responsável. Quando fundou a marca Wissi, Diogo Lopes ouviu relatos de muitos pescadores cujos avós e bisavós apanhavam algas para consumo alimentar.

Este alimento super nutritivo é, no entanto, utilizado há séculos como alimento na China, no Japão, na Escócia, na Irlanda, entre outros países nórdicos. Em Portugal, ganha especial importância a partir de 1930 no abastecimento da indústria de ágar-ágar, sobretudo na zona de Peniche, um ficocolóide utilizado como aditivo na indústria alimentar, e também nas indústrias de cosmética e farmacêutica, embora com menor expressão, lê-se no site da Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural.

Na costa portuguesa, encontram-se cerca de 400 variedades de algas e a produção em aquacultura está em desenvolvimento. Um exemplo vem da Secil que, em 2005, lançou a Allmicroalgae, empresa que se afirma como a maior produtora europeia de microalgas em sistema fechado e estima fechar este ano com uma produção de 72 toneladas, adianta, em entrevista ao Hipersuper, Joana Laranjeira Silva, Plant and R&D manager da Allmicroalgae.

O valor nutricional das algas impressiona. Segundo o Instituto Macrobiótico de Portugal, são ricas em minerais, particularmente cálcio, em oligoelementos, como cobre e zinco, em proteínas, e têm ainda um elevado teor em hidratos de carbono e vitaminas.

Segundo a empresa de estudos de mercado MarketsandMarkets, o mercado global de algas marinhas representou no ano passado vendas de 4,7 mil milhões de dólares e deverá registar uma taxa de crescimento anual composta de 6.3% para 6,4 mil milhões de dólares até 2026.

Em Portugal, não existem atualmente dados que determinem o valor do mercado das algas aplicadas à alimentação humana, animal e cosmética. Apesar de não existir um ponto de partida, a Plant and R&D manager da Allmicroalgae considera que existe “muito potencial” para aplicação na indústria alimentar e na suplementação. “Portugal é um dos países pioneiros na Europa em produção de micro e macroalgas e existem várias empresas a tentar explorar estas categorias com resultados muito positivos”, salienta Joana Laranjeira Silva.

Um dos grandes desafios dos operadores deste mercado passa por fomentar a procura. A responsável da Allmicroalgae acredita que este trabalho se faz através da educação de consumidores e fabricantes no que diz respeito quer à qualidade quer às vantagens da utilização de microalgas no dia-a-dia. E que as indústrias de alimentação humana, animal e cosmética mostram cada vez mais interesse em conhecer as potencialidades deste vegetal marinho e as suas aplicações.

Além do desafio de difundir o conhecimento sobre o produto, os operadores enfrentam outros, sobretudo a concorrência da produção oriunda da Ásia, “com preços extremamente competitivos”, acrescenta a responsável.

O Hipersuper foi conhecer a história e a estratégia de dois produtores portugueses que procuram desenvolver este mercado em Portugal e tirar partido do potencial de crescimento previsto para os próximos anos.

HipersuperWissi: a marca que conseguiu entrar na grande distribuição

O projeto de produção e comercialização de macroalgas da marca Wissi arrancou em janeiro de 2021, mas demorou cerca de ano e meio a sair do papel. O fundador da marca, Diogo Lopes, arregaçou as mangas e conseguiu um licenciamento para a pesca de algas pioneiro no País, junto da Direção-Geral de Recursos Marinhos e da Direção-Geral Marítima. “Não existia enquadramento legal para a apanha de algas em Portugal”, conta o fundador da Wissi, acrescentando que obteve uma licença experimental. A apanha é feita de duas formas: apeada [das algas que se encontram mais à superfície do mar] e em mergulho.

Diogo Lopes tem a ambição de democratizar o consumo deste alimento pouco explorado e que existe em abundância na costa portuguesa. E já deu um passo de gigante para concretizar o objetivo: conseguiu entrar com alguns produtos nos lineares de 41 hipermercados Continente (Sonae) e 19 lojas da Auchan, e em restaurantes de “fine dining”, sobretudo da zona de Lisboa. Com a entrada nas cadeias de distribuição a trazer visibilidade e notoriedade à marca, “a intenção passa por crescer na distribuição moderna, em cadeias gourmet e ligadas a segmentos premium e nos hotéis”, antecipa.

Com um investimento de 180 mil euros, alicerçado em fundos próprios, apoios do Mar2020 e linhas de startups, construiu uma fábrica no concelho de Cascais, onde trabalha as espécies Alface do Mar, Chorão do Mar, Wakame, Combu e Esparguete do Mar. Com a pandemia a adiar os planos iniciais para o retorno do investimento, Diogo Lopes estima agora atingir o “break even” em três anos.

Diogo Lopes, fundador da Wissi

Diogo Lopes, fundador da Wissi

Sendo um produto de apanha sazonal – as algas só podem ser capturadas entre fevereiro e novembro – a Waves Raphdody, dona da Wissi, tem de fazer stock. “Para vender fresco durante todo o ano adicionamos flor de sal para conservar, o que permite estender o prazo de validade por quatro meses”, conta o responsável. As algas são capturadas por embarcações subcontratadas e licenciadas pela marca, em Cascais, Sines, Lagos e também na zona norte do País.

Instalada numa área de 500 metros quadrados, a fábrica da Wissi é dotada de uma área de receção, onde as algas são pesadas e é feito o controlo sensorial. Como não podem estar expostas à temperatura ambiente, seguem rapidamente para a área de produção, concretamente para a câmara de frio, que funciona com parâmetros entre os zero e oito graus. Para fazer a gama de desidratados, as algas seguem para a câmara de secagem, onde são desidratadas a temperaturas baixas. Este processo de secagem confere ao produto uma validade de 24 meses. De seguida, as algas são colocadas em embalagens forradas e dotadas de um fecho zip de abertura fácil.

No ano passado, a fábrica produziu 300 quilos de produto acabado, mas este ano deverá atingir uma tonelada. A Wissi prevê chegar ao final de 2022 com um volume de negócios de 100 mil euros.

 

AlgasAllmicroalgae: produção de microalgas de Portugal para o mundo

A produtora de cimento Secil começou por explorar, em 2008, o conceito da utilização de microalgas como parte da solução para a mitigação do dióxido de carbono nos gases de emissão de duas unidades de produção. O projeto avança com “um estudo à escala laboratorial colocando armadilhas de bioprospecção de microalgas nas áreas adjacentes” das fábricas de Outão e Pataias, em Setúbal e Alcobaça, respetivamente, lembra Joana Laranjeira Silva.

Selecionada a microalga, a empresa avança, em 2008, com uma unidade demostrativa e, cinco anos depois, abre as portas da unidade de produção, um investimento de 22 milhões de euros. No final de 2015, a Secil toma a decisão de avançar com uma empresa autónoma dedicada à produção de microalgas e cria a Allmicroalgae com o objetivo de entrar no mercado global de microalgas.

A empresa produz e comercializa microalgas para a indústria de alimentação humana, animal e cosméticos. Em grande escala, produz oito variedades: quatro tipos de Clorela, dois tipos de Spirulina, Nannochloropsis e Tetraselmis Chuii. Os principais canais de distribuição são a indústria alimentar e a nutracêutica.

Em 2020, produziu 45 toneladas, cifra que este ano deverá chegar às 72 toneladas. Cerca de 80% do volume de produção segue para o exterior, sendo a Alemanha e a França os principais mercados. Estes dois países são os maiores consumidores europeus de microalgas.

A capacidade instalada para 2023 é superior a 120 toneladas. revela a responsável. “Estamos a investir em reatores cobertos de produção tipo raceway tendo em vista o aumento significativo da capacidade de produção da unidade e a redução dos custos variáveis por quilo de biomassa”.

Como funciona a produção? Sendo as algas seres vivos que se multiplicam por divisão celular, a Allmicroalgae reuniu as condições necessárias à multiplicação rápida destes seres marinhos, e de forma natural, através de luz solar. “Tudo começa na fase de inóculo [semente] que, depois de crescer, inocula reatores cada vez maiores até chegarmos aos reatores de produção que são colhidos e concentrados diariamente para produção de biomassa de microalgas desidratadas ou em formato de pasta congelada”, resume a responsável.

*Artigo originalmente publicado na edição 404 do Hipersuper

Sobre o autorRita Gonçalves

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Preço do cabaz alimentar desce 3 euros

O preço do cabaz alimentar monitorizado pela DECO PROteste recuou 3,06 euros na última semana de janeiro, para 238,79 euros.

Depois de quatro semanas consecutivas a subir, o preço do cabaz alimentar de 63 bens essenciais monitorizado pela DECO PROteste desceu 3,06 euros (menos 1,27%) e custa agora 238,79 euros. São menos 1,90 euros (menos 0,79%) do que há precisamente um ano, mas mais 2,62 euros (mais 1,11%) do que na primeira semana de 2025.

Há três anos, quando a DECO PROteste iniciou esta análise, o cabaz alimentar custava menos 51,09 euros (menos 27,22 por cento).

Entre os dias 22 e 29 de janeiro, os maiores aumentos percentuais de preço registaram-se em produtos como os cereais integrais (mais 17%), o atum posta em azeite (mais 12%) e o arroz carolino (mais 10 por cento).

PRODUTO22 jan29 janDiferença+
Cereais integrais3,46 €4,06 €0,59 €17%
Atum posta em azeite2,09 €2,34 €0,25 €12%
Arroz Carolino1,72 €1,89 €0,17 €10%
Iogurte Líquido2,25 €2,46 €0,21 €9%
Café Torrado moído3,45 €3,72 €0,27 €8%
Couve-Coração1,30 €1,38 €0,08 €6%
Óleo alimentar2,09 €2,17 €0,08 €4%
Porco Costeletas5,20 €5,38 €0,18 €3%
Salmão15,19 €15,68 €0,49 €3%
Peru Perna5,37 €5,53 €0,16 €3%

Os dados são da DECO PROteste que, desde fevereiro de 2022 e com a escalada da inflação, realiza todas as semanas uma análise dos preços de um cabaz constituído por 63 produtos alimentares essenciais que inclui carne, congelados, frutas e legumes, laticínios, mercearia e peixe, sendo considerados, entre outros, produtos como perú, frango, carapau, pescada, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo, manteiga, entre  outros.

Sobre o autorHipersuper

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Docapesca cria parceria para promover o pescado português em Espanha

A Docapesca e a AEMPM assinaram um protocolo para o fortalecimento das relações comerciais e a promoção do pescado português em Espanha.

A Docapesca – Portos e Lotas e a Asociación de Empresarios Mayoristas de Pescados de Madrid (AEMPM) assinaram esta semana um protocolo de colaboração para uma parceria estratégica que tem como objetivo promover o pescado português, fortalecer as relações comerciais entre Portugal e Espanha, e fomentar a colaboração institucional no setor do pescado.

A Docapesca é a empresa do setor empresarial do Estado que tem a seu cargo o serviço público da primeira venda de pescado em lota e o apoio ao setor da Pesca em Portugal continental. A AEMPM, que reúne 110 empresas grossistas do setor do pescado, desempenha um papel fundamental no mercado do peixe do MercaMadrid, um dos maiores mercados alimentares da Europa.

O protocolo surge na sequência da visita de uma comitiva espanhola a Portugal durante a Expo Fish Portugal, que ocorreu a 2 e 3 de dezembro passado. Com o lema ‘Do Mar Português para o Mundo’, a 4ª edição da Expo Fish Portugal, organizada pela Docapesca com o apoio do Ministério da Agricultura e Pescas, integrou uma conferência presencial no auditório do IPMA, em Oeiras, que reuniu especialistas e empresas dos mercados prioritários para o setor das pescas e painéis temáticos sobre diversos países importadores, , entre os quais a Espanha, a partir do tema ‘O Desafio do Peixe no Mundo’, apresentado por Manuel Tarré, presidente da ALIF. Em formato digital, o evento reuniu mais de 100 empresas portuguesas e internacionais na sua plataforma online, com um espaço expositivo virtual e uma área dedicada a reuniões B2B.

Promoção, formação e sustentabilidade

O protocolo firmado pela Docapesca e a AEMPM tem validade de três anos, renovável, e “simboliza um marco na cooperação entre Portugal e Espanha, promovendo a qualidade, a sustentabilidade e a inovação no setor do pescado”, destaca a empresa pública nacional, num comunicado.

Entre as áreas de colaboração, o documento destaca a promoção comercial e institucional, através da divulgação do pescado português e da organização de eventos conjuntos; o intercâmbio comercial, com a criação de parcerias empresariais e soluções logísticas entre Portugal e Espanha; a sustentabilidade, através da partilha de boas práticas e promoção de certificações de qualidade; a formação e capacitação, com a realização de workshops e programas de desenvolvimento profissional; iniciativas digitais, dinamizadas a partir do desenvolvimento de uma plataforma conjunta e de campanhas de marketing digital.

Os produtos nacionais da pesca têm vindo a reforçar a presença nos mercados internacionais e ultrapassaram 1.366 milhões de euros em 2023, mais 4,2% face a 2022.

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Marina Calheiros: “A nossa grande preocupação é a qualidade do visitante”

Marina Calheiros, gestora coordenadora da Lisbon Food Affair, antecipa a próxima edição da feira, que vai ter lugar de 10 a 12 de fevereiro na FIL, em Lisboa.

A Lisbon Food Affair está de regresso, de 10 a 12 de fevereiro e esta 3ª edição vai apresentar várias novidades. Na inovação, uma das áreas estratégicas da feira, há um grande empenho na participação de um maior número de startups. No âmbito da internacionalização, o mercado espanhol terá uma presença maior este ano e haverá também um investimento na presença de compradores da diáspora portuguesa. “Mas aquilo que nós queremos destacar mais é a questão da produção nacional, queremos evidenciar muito os produtos endógenos do nosso território”, revela Marina Calheiros, gestora coordenadora da Lisbon Food Affair, nesta entrevista ao Hipersuper.

O que podemos esperar da Lisbon Food Affair 2025? Que áreas vão estar representadas na edição deste ano?
Nós estamos na terceira edição, portanto ainda numa fase de consolidação do evento naquelas áreas que consideramos estratégicas da feira – a inovação, a internacionalização e a sustentabilidade. Procuramos com este evento antecipar necessidades novas do mercado e responder às novas preocupações.
Mas aquilo que nós queremos destacar mais é a questão da produção nacional, queremos evidenciar muito os produtos endógenos do nosso território. Nosso objetivo é mesmo realçar a excelência desses produtos que, não será por acaso, conquistaram o interesse de todos os players nacionais e internacionais que têm estado nas nossas feiras.
Aliás, no ano passado, os compradores internacionais, principalmente os que não conheciam os nossos produtos, diziam, que temos, de facto, produtos de excelência e que só por isso vale a pena vir a Portugal porque os nossos produtos são muito bons. Portanto, o nosso grande enfoque este ano, e queremos que seja, progressivamente, o enfoque da nossa feira, é a produção nacional.
Por outro lado, e apesar de estarmos a promover muito os produtores nacionais, o mercado espanhol tem uma presença maior este ano. Por isso temos, por exemplo, participações agrupadas das regiões, a Galiza, a Extremadura, e vêm com a preocupação de terem visibilidade. Depois temos outros expositores de outros países.
Destacamos também a inovação, e este ano estamos com um empenho maior em trazer startups. Temos uma parceria, quer com o InovCluster, quer com a Startup Lisboa, para que eles tragam startups com as quais estão a trabalhar. O nosso grande empenho é, de facto, apoiar estas empresas que têm a preocupação de concepção, desenvolvimento e introdução de novos produtos no nosso mercado. Produtos muito diversos, desde embalagens sustentáveis, biodegradáveis, alimentos funcionais, alimentos personalizados e enriquecidos, adaptados a novas dietas, etc.
Um dos resultados destacados da edição de 2024 foi o programa de Buyers. O que destaca deste programa na edição de 2025? Há um reforço na vinda de importadores?
Este ano o programa vai crescer. Tem duas modalidades, Hosted Buyers e Buyers, os primeiros são aqueles que são convidados por nós e os segundos vêm por expensas próprias, mas acabam por participar no programa. Depois ainda há muitos importadores que não participam do programa, mas decidem vir à feira.
Mas o programa de Buyers é para nós, de facto, algo muito importante. Temos um budget maior para trazer mais compradores internacionais. Os países de origem não serão muito diferentes, no ano passado tivemos importadores de 35 países, porque acabam por ser aqueles mercados que as empresas consideram estratégicos para os seus segmentos, para os seus setores.
Mas estamos a trabalhar uma área nova: a diáspora (portuguesa), ou seja, este ano queremos dar um enfoque também a compradores da diáspora.
Temos uma empresa que nos ajuda a trabalhar os mercados do ponto de vista dos compradores e há uma ligação muito grande entre os nossos expositores e o feedback que damos à empresa para trazer os compradores. Portanto, à medida que os expositores nos referem alguns mercados que eventualmente não estejam no nosso radar ou que no ano passado não tenham estado, nós efetivamente temos essa preocupação de passar a informação para termos também compradores dos países que os expositores consideram interessantes e estratégicos para o seu negócio.

Pode partilhar insights sobre o perfil dos visitantes da feira e como isso reflete as oportunidades para as marcas participantes?
Considerando que a Lisbon Food Affair tem três áreas distintas – o Food & Beverage, da indústria de alimentação e bebidas; o Horeca, para os setores da hotelaria e restauração onde estão, por exemplo, os equipamentos e as máquinas para este canal; e o Technology – o perfil do visitante é distinto em função destas três áreas.
Na área do Food & Beverage, o perfil de visitante é a distribuição em geral, passando pela grande distribuição, e o ano passado estiveram presentes todas as grandes insígnias. Depois temos também o pequeno retalho, as lojas gourmet.
A área do canal Horeca, os restaurantes e hotéis, é para nós e para os expositores muito importante, principalmente neste ano em que queremos destacar a produção nacional. Porque cada vez mais eles estão preocupados em ter produtos diferentes, produtos, dada a proximidade, mais frescos. E, portanto, os restaurantes e os hotéis são aqui um target muito importante para os nossos expositores e para nós, atrairmos. Na área dos expositores do Food & Beverage, alguns são clientes destes outros do Horeca e por isso é que faz sentido estes dois setores estarem a par, porque uns acabam por ser visitantes dos outros.
Depois, existem algumas empresas que vendem através de distribuidores, há fabricantes que não vendem diretamente aos cafés, restaurantes… Portanto, estamos a fazer o levantamento dos maiores distribuidores para ir ao encontro de um visitante mais adequado. Aliás, a nossa grande preocupação mais do que o número de visitantes, é a qualidade do visitante.

Em relação à presença nacional, qual é a expectativa? Há empresas a participar pela primeira vez e novos produtos a apresentar?
Ainda estamos a receber inscrições, mas neste momento já temos cerca de 500 marcas inscritas. Não quer dizer que tenhamos 500 expositores, porque há expositores que têm mais de uma marca, mas temos cerca de 500 marcas inscritas, temos 50% de expositores novos, o que quer dizer que as empresas estão efetivamente a apostar na Lisbon Food Affair-. Ou seja, o conhecimento da Lisbon Food Affair, o ‘passa palavra’ e o sucesso da edição anterior vieram refletir-se no número de novas empresas.
Eles trazem sempre novos produtos, até porque querem participar no nosso projeto LFA Innovation, mas não informam com muita antecedência. Até porque, tirando os que têm mesmo de o fazer, para se candidatarem ao Espaço Inovação – e mesmo assim nós não os divulgamos, a não ser depois na feira – eles não dizem com muita antecedência os produtos novos que vão trazer. Mas tendo em conta as novas tendências do mercado, tendo em conta que os consumidores hoje procuram coisas diferentes, em todas as edições nós temos produtos diferentes e inovadores.
Claro que um grande objetivo é também antecipar tendências. E é isso que nós tentamos fazer com os nossos expositores. Aliás, nós temos um espaço de food taste, onde é permitido fazer showcooking, e aí os expositores podem fazer demonstrações não só de novos ingredientes, como de novas formas de confeccionar aquilo que já existe.
Pode dizer-se que o espaço LFA Innovation é um dos destaques da Lisbon Food Affair?
Sim. Aliás, e muito também ligado à sustentabilidade. O LFA Innovation vai muitas vezes, ou quase sempre, responder àquilo que nós queremos que seja premiar a sustentabilidade. E cada vez mais isso está a acontecer. Até porque a sustentabilidade é um dos fatores-chave para algumas novas regras que vão aparecer inclusive junto da restauração.

Mas além do espaço de negociação em si e da apresentação de inovação, a feira também tem uma programação complementar. Do que poderia destacar em termos programação complementar?
Para além do Food Taste, temos também apresentações de empresas e workshops de empresas em espaços mais informais. Em termos de discussão, de debate, durante os três dias nós vamos abordar os temas que afetam não só a indústria alimentar, mas também a restauração e a distribuição. Por exemplo, vamos falar sobre a transição digital e a cibersegurança alimentar na cadeia de abastecimento, sobre a problemática do emprego na restauração, e ainda como usar a inteligência artificial para otimizar operações, prever padrões de consumos, personalizar ofertas e desta forma melhorar assim a eficiência e a rentabilidade dos próprios restaurantes.
Porque este ano temos esta grande preocupação para com a área da restauração, com as novas regras ou as novas regulamentações que impactam os restaurantes. E aí estamos a falar de regras que são emanadas pela União Europeia, que a restauração vai ter que cumprir. Mas, simultaneamente, estamos a falar de apoios financeiros e incentivos disponíveis para este setor. E também as regras que podem ser aliadas ao crescimento e à inovação dos restaurantes.

Quais são os setores ou áreas dentro da indústria alimentar que têm registado maior crescimento, segundo o que observam na Lisbon Food Affair?
O crescimento tem sido regular, mas, por exemplo, dentre os setores que são importantes e que os nossos compradores internacionais muito procuram, um deles é o azeite. E vamos ter uma área de azeites interessantes ou marcas interessantes. Mas, globalmente, os setores estão a crescer de forma muito igual.
Este ano vamos ter mais empresas da área do Horeca e do Technology, e no Food & Beverage também temos mais expositores, mas não há nenhum que cresceu muito mais relativamente ao ano passado. Há uma diversidade muito grande de empresas. E percebe-se que mesmo as grandes marcas querem começar a aparecer com novos produtos, às vezes não é com grandes espaços, mas com espaços com novos produtos que querem lançar no mercado
O que é diferente? Eu diria que é não só a produção nacional, mas também produtos diferentes que têm a ver com as necessidades do mercado ou com o antecipar de algumas tendências.
Como eu disse há pouco, quando falei do espaço de inovação, há coisas novas sempre a aparecer na área da alimentação e também na área do Horeca. E é isso a grande preocupação dos nossos expositores, é trazer produtos diferenciadores. Porque, basicamente, quer o que o consumidor, quer o que a restauração procura, são novos produtos que agradem ao consumidor final. Na prática, apesar de nós não termos o consumidor final aqui na feira, porque ela é apenas para profissionais, no final vai impactar o consumidor final, que tem agora novas exigências. E esta feira é o local onde as empresas passam os novos produtos, para aqueles que são a linha de ligação com o consumidor final.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

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Nova Delta Q ICONIQ já chegou ao mercado

Desenvolvida pela Diverge, Centro de Inovação do Grupo Nabeiro, a Delta Q ICONIQ acaba de conquistar o German Design Award 2025, na categoria de “Produto de Excelência”, e já está disponível no mercado português.

Hipersuper

A pensar em todos os que apreciam a qualidade de um expresso feito com perfeição e valorizam o design, a Delta Q lança a ICONIQ, disponível nas cores azul, branco e preto.

Segundo a Delta, esta nova máquina combina tecnologia e simplicidade transformando o momento de café numa experiência única e memorável.  Distingue-se pelo design minimalista, ecrã touch e ainda pela sua função de personalização de bebidas, proporcionando três opções de extração de bebidas: expresso, café longo e bebida longa.

Desenvolvida pela Diverge, Centro de Inovação do Grupo Nabeiro, a Delta Q ICONIQ acaba de conquistar o German Design Award 2025, na categoria de “Produto de Excelência”, numa das mais prestigiadas distinções no mundo do design, o que reafirma o compromisso da marca com a inovação, a qualidade e a criação de produtos que aliam a funcionalidade ao design único.

Sobre o autorHipersuper

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Costa Boal Family Estates faz aquisição de mais 10 hectares de vinha

Costa Boal Family Estates reforça o posicionamento da marca no território transmontano e alarga produção aos 22 hectares de vinha velha.

Hipersuper

António Boal, CEO da Costa Boal Family Estates, acaba de adquirir 10 hectares, em Mirandela, de uma vinha velha com mais de 65 anos, reforçando o posicionamento da marca no segmento da produção de vinhos de “gamas altas” oriundos de vinhas velhas, a exemplo da referência Palácio dos Távoras.

A vinha, que também inclui 1 hectare de Olival, permite ao produtor totalizar, atualmente, 22 hectares de área de vinha velha, em Trás-os-Montes e entrar no mercado do azeite gourmet. Esta aquisição aumenta a capacidade de produção para cerca de 25 a 30 mil garrafas e integra a estratégia da empresa de acompanhar a tendência do mercado que procura “vinhos premium”, concertando a produção com a comercialização.

“Sempre sublinhei o quanto acredito no potencial das vinhas velhas… aliás, já o referi várias vezes que se fosse hoje teria apostado ainda mais nestas vinhas, pelos vinhos extraordinários que nos permitem criar”, afirma António Boal. “O objetivo desta compra é aumentar a qualidade dos vinhos em portfólio. Os consumidores optam cada vez mais pela qualidade, por gamas altas”, acrescenta o produtor do Douro.

Com raízes no Douro, a 1857, Cabêda, Alijó, a Costa Boal Family Estates alargou, com os anos, o projeto da Região Demarcada, a Trás-os-Montes e Alentejo. Reforçou os laços com o Douro, revitalizando a adega e vinhas de família. Está a investir, recentemente, meio milhão de euros num espaço de armazenamento e engarrafamento de vinhos DOC Douro, na zona industrial de Vila Real, para dar resposta à crescente procura por vinhos premium.  Em breve, arranca a obra do projeto de enoturismo de Favaios, a construção de um hotel 4 estrelas, com adega e restaurante numa quinta com vinha de 5 hectares, num investimento que ultrapassa os 3 milhões de euros.

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Espaço LFA Innovation reforça compromisso com a inovação no setor alimentar

Com mais de 50 candidaturas submetidas e atualmente em processo de avaliação, esta iniciativa reflete o crescente empenho do setor na aposta em propostas disruptivas.

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A LFA Innovation assume-se como um espaço privilegiado para a apresentação de produtos, serviços, equipamentos e soluções inovadoras lançadas no mercado nacional entre 2024 e 2025. Com mais de 50 candidaturas submetidas e atualmente em processo de avaliação, esta iniciativa reflete o crescente empenho do setor na aposta em propostas disruptivas.

Durante os três dias da Lisbon Food Affair, os profissionais da indústria terão a oportunidade de conhecer, em primeira mão, as mais recentes inovações, analisadas por um júri composto por entidades como a FIPA, APED, AHRESP, Inovcluster, Startup Lisboa, Instituto Superior de Agronomia, Sociedade Ponto Verde e pelas publicações iAlimentar e Grande Consumo.

As candidaturas abrangem uma ampla diversidade de segmentos, com especial destaque para soluções de embalagens sustentáveis, novas categorias alimentares, tecnologias digitais aplicadas à restauração e ferramentas de gestão baseadas em inteligência artificial.

Todos os setores representados na LFA – desde o Food & Beverage ao canal Horeca, passando pelas áreas de Máquinas, Equipamentos e Tecnologias – terão visibilidade na LFA Innovation.

 

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Hygienalia 2025 regressa a Madrid de 4 a 6 de novembro

Organização anuncia que tem 75% do espaço já reservado e expectativa de 150 empresas e marcas presentes na feira de higiene e limpeza profissional.

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A próxima edição da Hygienalia, feira do setor da higiene e limpeza profissional  que se realiza em Espanha, organizado pela Feria Valencia, está confirmada para os dias 4 a 6 de novembro de 2025, regressando ao Pavilhão 3 da IFEMA Madrid.

O Comité Organizador reuniu-se a 21 de janeiro, na Feria Valencia, para avaliar as estratégias comerciais da próxima edição, tendo sido revelado que 75% do espaço já está reservado, apesar de faltarem ainda dez meses para a inauguração. A estimativa aponta para cerca de 150 empresas e marcas nacionais e internacionais a marcar presença.

Segundo a organização, a edição de 2023 já tinha demonstrado um crescimento significativo, registando 6.415 visitantes profissionais, um aumento de 6,7% face à edição anterior. O número de expositores cresceu 22%, atingindo um total de 134 empresas.

A Hygienalia  tem o apoio da ASFEL (Associação Espanhola de Fabricantes de Produtos de Limpeza) e da AEFIMIL (Associação Espanhola de Fabricantes e Importadores de Máquinas Industriais de Limpeza), representadas no Comité Organizador por Juan Carlos Cebriá (ASFEL), como presidente, e Antonio Albesa (AEFIMIL), como membro.

A feira conta ainda com o apoio de entidades como a ARVET (Associação Multissetorial de Empresas), bem como das organizações ICEX e IVACE + i Internacional, que promovem a internacionalização das empresas espanholas.

 

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Logística

Grupo STEF com volume de negócios de 4,8 mil milhões de euros em 2024

A contribuição das empresas adquiridas em 2024 impulsionou o forte crescimento das atividades internacionais, anunciou a empresa.

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O volume de negócios acumulado para 2024 ascendeu a 4.800.8 milhões de euros, em comparação com 4.442.1 milhões de euros em 2023. O resultado representou um aumento de 8,1% (+2,8% em termos comparáveis). Segundo a multinacional de origem francesa, a contribuição das empresas adquiridas em 2024 “impulsionou o forte crescimento das atividades internacionais”, enquanto o abrandamento do consumo alimentar na Europa “impactou o volume de negócios no quarto trimestre”.

O Grupo STEF, empresa de serviços de transporte e logística de produtos alimentares sob temperatura controlada, registou ainda um aumento de 8,8% no volume de negócios do quarto trimestre de 2024, com um crescimento de 3,4%, em termos comparáveis, “num contexto económico desafiante”.

Em França, as atividades GMS (Grande Distribuição Moderna), Food Service e Cadeia de Abastecimento de Produtos Frescos continuam a apresentar um bom desempenho, impulsionado pela conquista de novos contratos. “A atividade Food Service pode agora beneficiar da sua densa rede de instalações distribuídas por todo o território francês”, assinala o grupo.

Em Portugal e Espanha, o grupo revela que registou desempenhos sólidos graças a uma evolução positiva do consumo alimentar e a um desenvolvimento comercial sustentado. Já em Itália, a contração do mercado “resultou numa desaceleração significativa das atividades, impactadas por dificuldades operacionais”, enquanto no Reino Unido, e dentro de um contexto de tendência negativa, o volume de negócios foi impulsionado pela integração das atividades da Long Lane Deliveries, uma empresa escocesa adquirida em agosto de 2024.

Na Suíça o Grupo STEF registou “um bom desempenho” graças a um crescimento comercial sustentado e a um efeito cambial positivo, na Bélgica, as atividades crescem, beneficiando dos efeitos de perímetro associados às aquisições das empresas TransWest e TDL Fresh Logistics e nos Países Baixos “prosseguem o seu processo de integração de forma exemplar”, embora o abrandamento dos fluxos internacionais “tenha gerado alguns impactos”.

 

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Alimentar

CONFAGRI e ISA assinam protocolo para formação avançada

“Este é um protocolo que irá disponibilizar uma formação avançada a todos os dirigentes e técnicos do setor cooperativo que sintam a motivação de apreender mais conhecimento nos vários domínios do ramo agroalimentar”, explica Idalino Leão, presidente da CONFAGRI.

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A dimensão social, económica e territorial das cooperativas agrícolas é uma mais-valia para o protocolo que a CONFAGRI e o Instituto Superior de Agronomia (ISA) assinaram e que visa aproximar o conhecimento académico das reais necessidades da agricultura portuguesa, através de projetos de I&D, capacitação técnica, estágios científicos e técnicos, entre outros.

A parceria “surge da extrema necessidade de tornar, no setor agrícola, a tecnologia, a formação e a melhoria de competências em fatores inclusivos, permitindo que estas sejam desenvolvidas a partir do conhecimento empírico dos agricultores portugueses, possibilitando à Academia resolver e antecipar problemas locais que resultem numa visão mais ampla das realidades assimétricas do nosso país”, destaca a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal.

“As cooperativas pela sua capacidade de fixar gente ao território, pela sua produção de alimentos e pela geração de economia que acrescentam, merecem e precisam de aumentar os seus conhecimentos para melhor se prepararem para os desafios futuros. Este é um protocolo que irá disponibilizar uma formação avançada a todos os dirigentes e técnicos do setor cooperativo que sintam a motivação de apreender mais conhecimento nos vários domínios do ramo agroalimentar”, explica Idalino Leão, presidente da Confederação.

Recentemente, a instituição reivindicou ao Governo a urgência de capacitar institucionalmente as cooperativas agrícolas portuguesas. “Apesar de esta iniciativa não substituir esse projeto, é um ponto de partida para o que ambas as entidades consideram ser uma inovadora estratégia de desenvolvimento da economia rural nacional”, conclui a CONFAGRI.

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Retalho

Aldi Portugal reforça presença no Norte do país com novo Centro de Distribuição em Valongo

Localizado no Panattoni Park Porto Valongo, este espaço possibilita uma gestão logística ainda mais eficiente, acompanhando os padrões de sustentabilidade e inovação da marca, sublinha a Aldi Portugal.

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 A Aldi Portugal já deu início às operações do seu novo Centro de Distribuição em Valongo, no âmbito do seu plano de expansão para 2025. Com este investimento, a retalhista pretende reforçar a sua presença no Norte do país, uma região estratégica para o seu crescimento e consolidação da sua posição de discounter de referência.
Dotado de tecnologias avançadas, o novo centro foi projetado para apoiar a expansão da insígnia e tem capacidade para abastecer mais de 70 lojas. Localizado no Panattoni Park Porto Valongo, este espaço possibilita uma gestão logística ainda mais eficiente, acompanhando os padrões de sustentabilidade e inovação da marca.
Esta nova aposta representa uma redução das distâncias percorridas pela frota da Aldi, que se irá traduzir na poupança anual de mais de duas toneladas de CO2 e na otimização de custos operacionais, permitindo ao retalhista discount “oferecer aos seus clientes produtos de elevada qualidade a preços ainda mais baixos, alinhados com o ‘Compromisso ALDI: Preços baixos para sempre'”, anunciado pela marca no início deste ano.
“Dado o aumento do número de lojas ALDI no Norte e Centro de Portugal, esta nova infraestrutura será crucial para acelerar o crescimento da organização, pois permitirá uma resposta logística mais rápida às atuais e futuras lojas, assegurando, consequentemente, a máxima frescura dos produtos”, sublinha André Fradinho, managing director supply chain management da Aldi Portugal. “Este investimento reflete o nosso compromisso em disponibilizar aos nossos clientes uma experiência de compra simples e de elevada qualidade, em todo o território nacional”, acrescenta.
Atualmente, a ALDI conta com 38 lojas na zona Norte, das quais 20 no Grande Porto, sendo que uma das suas grandes metas passa por reforçar a presença nesta zona com a abertura de novos espaços ao longo de 2025.
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