Investimento no mercado imobiliário cai 27% no primeiro trimestre
O investimento no mercado imobiliário português caiu 27% no primeiro trimestre de 2022, em comparação com janeiro e março de 2021, para 191 milhões de euros, segundo o estudo “Real Estate Market Overview”, da consultora imobiliária Savills
Rita Gonçalves
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O investimento no mercado imobiliário português caiu 27% no primeiro trimestre de 2022, em comparação com janeiro e março de 2021, para 191 milhões de euros, segundo o estudo “Real Estate Market Overview”, da consultora imobiliária Savills.
Um total de 70% do investimento foi aplicado no segmento de escritórios. Indústria e logística está na segunda posição no recrutamento de investimento (13%), seguido do setor de hotelaria com 12%.
Apesar deste resultado, Alexandra Portugal Gomes, head of research da Savills Portugal, acredita que Portugal “ocupa uma posição cada vez mais competitiva e aliciante no mercado ocupacional e assume-se como um ´safe heaven´ para investidores que valorizam segurança e estabilidade”. A responsável considera mesmo que, nos primeiros três meses do ano, “os resultados alcançados abrem portas para um fecho de ano em que poderão ser retomados valores pré- pandemia e, em alguns setores, deverão ser mesmo ultrapassados”, tendo em conta que “existem várias transações em processo de negociação”.
Um total de 74% das transações que tiveram lugar nos três primeiros meses do ano, equivalentes a 134 milhões de euros, foram realizadas por investidores estrangeiros provenientes da Suíça (35%), Espanha (26%), Suécia (9%) e China (4%) e tiveram como principal target os setores de escritórios, indústria e logística e de retalho.
“O setor do retalho, severamente atingido pelos efeitos da pandemia, tem vindo adaptar-se gradualmente, tendo alguns subsetores como o high-street, retail parks e supermercados melhorado o seu desempenho”, lê-se nas conclusões do estudo.
No caso do setor industrial e logístico, que registou o melhor resultado de sempre em 2021, no primeiro trimestre de 2022 apresentou valores de absorção “substancialmente superiores ao mesmo período do ano passado”, acima de 56.000 metros quadrados. “Tendo em conta a elevada procura por parte de operadores logísticos, da indústria e de retalho, e os projetos que serão concluídos ainda durante 2022, augura-se um resultado bastante satisfatório para este setor”, conclui a consultora.