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CTT lança serviço de comércio online dirigido a pequenos comerciantes e a produtores de Braga

Os CTT lançaram um serviço digital dirigido a comerciantes e a pequenos produtores do município de Braga, numa parceria com a Câmara Municipal de Braga, a InvestBraga e a Associação […]

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CTT lança serviço de comércio online dirigido a pequenos comerciantes e a produtores de Braga

Os CTT lançaram um serviço digital dirigido a comerciantes e a pequenos produtores do município de Braga, numa parceria com a Câmara Municipal de Braga, a InvestBraga e a Associação […]

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CTTOs CTT lançaram um serviço digital dirigido a comerciantes e a pequenos produtores do município de Braga, numa parceria com a Câmara Municipal de Braga, a InvestBraga e a Associação Comercial de Braga.

O serviço pretende dinamizar o comércio online junto de pequenos comerciantes e de produtores do município. “Com esta aposta, os CTT reforçam a sua missão de apoiar a transição digital destas empresas e produtores que, de outra forma, dificilmente teriam acesso a uma plataforma online para a venda dos seus produtos”, referem os CTT, em comunicado.

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A solução foi criada e desenvolvida em parceria com a Localshop, sendo fornecida à autarquia de Braga e às associações empresarias que, posteriormente, a disponibilizam aos comerciantes e aos produtores.

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“A solução de segurança escolhida, deverá privilegiar e fomentar um ambiente seguro para colaboradores e clientes”

O setor do retalho enfrenta atualmente um conjunto de desafios significativos em matéria de segurança, que vão desde roubos e furtos a ataques cibernéticos, passando pela necessidade de criar ambientes […]

O setor do retalho enfrenta atualmente um conjunto de desafios significativos em matéria de segurança, que vão desde roubos e furtos a ataques cibernéticos, passando pela necessidade de criar ambientes seguros para colaboradores e clientes. Fomos ouvir Rui Vasconcelos, diretor de área Lisboa Sul e Algarve da Securitas Portugal, que partilhou com o Hipersuper quais as soluções mais procuradas pelos retalhistas e a forma como a empresa se posiciona para responder às necessidades do mercado.

Os desafios de segurança no setor do retalho são complexos e em constante evolução. Os retalhistas, confrontados com problemas como roubos, furtos, vandalismo e outras ameaças, procuram uma ampla gama de soluções para proteger as suas lojas. Entre as mais procuradas, Rui Vasconcelos destaca: sistemas de videovigilância (CCTV), que monitorizam atividades em tempo real e permitem a gravação de imagens para investigações futuras, sistemas de deteção de intrusão, capazes de identificar acessos não autorizados, gerando alarmes e notificações, sistemas de controlo de acessos, que restringem a entrada a áreas específicas das lojas, segurança física, com vigilantes no local, uma solução especialmente valorizada em espaços de maior dimensão, a formação e treino de colaboradores, uma tendência em crescimento, com foco na identificação de comportamentos suspeitos e na criação de uma cultura de segurança.

Além destas soluções, Rui Vasconcelos destaca que os retalhistas estão cada vez mais preocupados com a cibersegurança, protegendo os seus sistemas com ferramentas como firewalls e antivírus. “A segurança começa em todos”, afirma, realçando a importância de uma abordagem global e integrada.

Principais desafios do retalho em Portugal

Quando questionado sobre os desafios de segurança no setor do retalho, Rui Vasconcelos identificou problemas como o furto, o vandalismo, a segurança física dos estabelecimentos e as questões de cibersegurança. “A mitigação destes desafios com que o setor do retalho se confronta, como sejam, o roubo, o furto, o vandalismo, a segurança física dos estabelecimentos ou as questões de cibersegurança, devem ser sempre abordados numa perspetiva holística, global, e não direcionada para a resposta a um desafio específico”, disse.

A Securitas adota uma abordagem personalizada para cada cliente, começando por uma análise de riscos que permite identificar ameaças, vulnerabilidades e desenhar medidas corretivas. “É para nós fundamental o recurso às mais avançadas tecnologias de segurança, como por exemplo sistemas de CCTV inteligentes, dotados de sistemas de análise de vídeo, permitindo por exemplo identificar comportamentos suspeitos e prevenir furtos ou roubos”, explica.

Outro ponto destacado foi a importância da resposta rápida. “Procuramos que a resposta seja o mais célere possível, quer na conceção da solução de segurança, quer no tratamento da resposta a incidentes/ emergências, garantindo que estas sejam tratadas eficazmente”, afirma Rui Vasconcelos.

As necessidades de segurança variam significativamente consoante o tipo de retalhista, sendo as soluções adaptadas a grandes superfícies, supermercados ou lojas de proximidade. “De uma forma genérica e sempre mediante estudo prévio, poderemos considerar que no que respeita, por exemplo, aos sistemas de videovigilância (CCTV), uma grande superfície tenderá a optar por câmaras com alta definição e visualização de imagens em tempo real, monitorizando-se entradas e saídas do espaço, corredores e áreas de armazenamento”, assegura o responsável da empresa de segurança.

Por outro lado, “uma pequena loja de retalho, a abordagem do sistema de videovigilância a selecionar poderá passar câmaras mais standardizadas e mais adaptadas para espaços de menor dimensão, mas ainda assim eficazes na dissuasão, deteção e resposta a diferentes tipos de ameaça”. E acrescenta: “outro exemplo, passa pela própria vigilância física dos espaços: se num supermercado poderá fazer sentido recorrer a vigilantes a circular pela loja, aumentando a sensação de segurança dos clientes, numa grande superfície (hipermercado) essa presença física deverá ser claramente visível para o cliente, para dissuadir furtos e atos de vandalismo”. Para Rui Vasconcelos, “a solução de segurança escolhida, deverá privilegiar e fomentar um ambiente seguro para colaboradores e clientes, protegendo os ativos do nosso cliente”.

Independentemente do perfil do retalhista, sublinha que “o estudo prévio através de uma análise dos riscos e as capacidades de flexibilidade, resiliência e adaptação da solução de segurança escolhida são fundamentais para o sucesso dos objetivos de segurança preconizados”.

A redução de perdas é uma das grandes preocupações para os retalhistas. Com a IA a marcar também o setor da segurança, não é importante manter a presença humana em toda a cadeia? Rui Vasconcelos concorda que a redução de perdas é uma das maiores preocupações para os retalhistas e que é fundamental equilibrar tecnologia e componente humana para criar um ambiente seguro. “A solução de segurança implementada para o cliente deve equilibrar, adequadamente, a componente humana e tecnológica, com especial foco na adaptação da solução às necessidades específicas do cliente, de modo a proteger os interesses da sua organização.”, refere Rui Vasconcelos.

Apesar das condicionantes que qualquer sistema de segurança pode impor, é essencial que este não limite as operações diárias dos retalhistas. “Um sistema de segurança desajustado e desproporcionado em relação ao valor a proteger, pode gerar mais inconvenientes do que benefícios.”, alerta.

“Na Securitas, a conceção da solução de segurança é sempre única, cuidadosamente planeada e analisada em todas as suas vertentes, de forma a minimizar impactos negativos na organização que se pretende proteger”, remata.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

Retalho

Mercadona investe 250 milhões de euros na excelência digital

A Mercadona IT está a reforçar a sua aposta na inovação e transformação digital com a implementação do Plano de Excelência Digital. Este projeto, que contará com um investimento superior a 250 milhões de euros entre 2025 e 2028, visa impulsionar a reengenharia de projetos e a modernização dos processos já digitalizados.

O departamento responsável pelo desenvolvimento de soluções tecnológicas e modernização dos processos internos da empresa, está focado na modernização de 300 aplicações e processos que poderão beneficiar de melhorias tecnológicas.

“Implementaremos tecnologias, arquiteturas e linguagens de vanguarda que nos permitam continuar a avançar em agilidade e eficiência para dar resposta às novas necessidades da empresa e dos nossos clientes, para os quais queremos continuar a ser uma referência no futuro”, afirma Patricia Tobía, diretora-geral do Departamento de Informática (CIO) da Mercadona.

Nos últimos anos, a Mercadona IT consolidou a sua posição como líder interna da estratégia de modernização digital da empresa, resultando num processo de crescimento significativo. Atualmente, conta com 1.200 profissionais especializados em diversas áreas tecnológicas, como desenvolvimento e arquitetura de software, cibersegurança, DevOps, gestão de dados, cloud computing, design UX/UI e infraestrutura IT.

Esta equipa trabalha de forma coordenada com as restantes áreas de negócio da empresa para desenhar, implementar e manter as soluções tecnológicas que impulsionam a Mercadona. Assim, a inovação tecnológica levou a empresa a desenvolver aplicações que lhe permitiram agilizar a tomada de decisões e contribuir para a inovação de produtos, criar
sistemas inteligentes e eficientes para otimizar custos e reforçar a produtividade nos blocos logísticos, controlar digitalmente a rastreabilidade dos produtos, garantindo continuamente a segurança alimentar e a qualidade, melhorar a experiência de compra dos clientes nas lojas, gerando espaços mais acolhedores que permitem uma poupança até 40 % em iluminação e
desenvolver soluções informáticas para novas linhas de negócio, como a secção Pronto a Comer, entre outras.

A Mercadona IT disponibiliza um extenso programa de formação, permitindo aos seus profissionais aprofundar conhecimentos nas suas áreas de especialização e manter-se alinhados com as melhores práticas do setor. Esta estratégia garante que a empresa continue a crescer e a consolidar a sua posição de referência na transformação digital do retalho.

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Sobre o autorHipersuper

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Logística

Jungheinrich volta a receber o certificado de sustentabilidade EcoVadis Platinum

Pelo quarto ano consecutivo, a multinacional alemã de soluções para o setor da intralogística recebeu o EcoVadis Platinum e congratula-se por integrar “o 1% das empresas mais sustentáveis do mundo”.

A Agência Internacional de Classificação de RSC – EcoVadis, voltou a atribuir à Jungheinrich, especialista em soluções de intralogística e automação, um certificado de platina por responsabilidade corporativa em matéria de sustentabilidade. O prémio, entregue pela quarta vez consecutiva, “reconhece o excelente compromisso da Jungheinrich com o ambiente, os direitos laborais e humanos, a ética e as compras sustentáveis”, congratula-se a empresa de origem alemã.

“A certificação de platina confirma o nosso compromisso consistente com a sustentabilidade. Temos uma responsabilidade corporativa e pessoal de deixar um mundo que valha a pena viver para as gerações futuras. Para nós, é algo natural cumprir esta responsabilidade”, explica Lars Brzoska, presidente do Conselho de Administração da Jungheinrich AG.

A EcoVadis voltou a destacar o desempenho da Jungheinrich na proteção ambiental. Em particular, a empresa expandiu mais as suas medidas de proteção climática no ano passado e criou mais transparência em relação às emissões dos seus veículos, ao calcular a Pegada de Carbono do Produto de diversas séries de equipamentos. Esta análise fornece informações sobre as emissões de CO2e dos equipamentos ao longo de todo o seu ciclo de vida, desde a extração de recursos, produção, transporte e utilização até à eliminação.

Em 2024, a Jungheinrich tornou-se o primeiro fornecedor de intralogística a aderir à Initiative for Responsible Mining Assurance (IRMA), que envolve múltiplas partes interessadas e está comprometida com uma mineração mais social e amiga do ambiente. “Como parte da sua estratégia de iões de lítio, a Jungheinrich está particularmente focada em promover a mineração sustentável de lítio. A adesão a esta iniciativa reforça o compromisso da empresa com uma maior transparência e segurança na aquisição de recursos”, assegura a mutinacional.

A EcoVadis é considerada uma das principais instituições mundiais em avaliação de responsabilidade corporativa. Analisa a gestão da sustentabilidade de mais de 150 mil empresas em todo o mundo em termos de ambiente, direitos laborais e humanos, ética e compras sustentáveis.

Com mais de 70 anos de história, a Jungheinrich está entre as principais empresas mundiais, no transporte e movimentação de cargas em armazém, tecnologia de armazenagem e de fluxo de materiais. Com mais de 20 mil colaboradores a nível global, o Grupo detém 42 filiais próprias e serviços por todo o mundo e uma rede de 11 locais de produção. Está presente em Portugal há 27 anos, atualmente com mais de 100 colaboradores, e tem a sua sede em Mem Martins (Lisboa) e uma delegação Norte a funcionar na Maia.

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Alimentar

Ferrero com edição especial para o dia dos namorados

​Ferrero celebra o Dia dos Namorados com edição especial composta por caixas de Ferrero Rocher, Mon Chéri e Raffaello.

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Alimentar

Preço do cabaz alimentar desce 3 euros

O preço do cabaz alimentar monitorizado pela DECO PROteste recuou 3,06 euros na última semana de janeiro, para 238,79 euros.

Depois de quatro semanas consecutivas a subir, o preço do cabaz alimentar de 63 bens essenciais monitorizado pela DECO PROteste desceu 3,06 euros (menos 1,27%) e custa agora 238,79 euros. São menos 1,90 euros (menos 0,79%) do que há precisamente um ano, mas mais 2,62 euros (mais 1,11%) do que na primeira semana de 2025.

Há três anos, quando a DECO PROteste iniciou esta análise, o cabaz alimentar custava menos 51,09 euros (menos 27,22 por cento).

Entre os dias 22 e 29 de janeiro, os maiores aumentos percentuais de preço registaram-se em produtos como os cereais integrais (mais 17%), o atum posta em azeite (mais 12%) e o arroz carolino (mais 10 por cento).

PRODUTO22 jan29 janDiferença+
Cereais integrais3,46 €4,06 €0,59 €17%
Atum posta em azeite2,09 €2,34 €0,25 €12%
Arroz Carolino1,72 €1,89 €0,17 €10%
Iogurte Líquido2,25 €2,46 €0,21 €9%
Café Torrado moído3,45 €3,72 €0,27 €8%
Couve-Coração1,30 €1,38 €0,08 €6%
Óleo alimentar2,09 €2,17 €0,08 €4%
Porco Costeletas5,20 €5,38 €0,18 €3%
Salmão15,19 €15,68 €0,49 €3%
Peru Perna5,37 €5,53 €0,16 €3%

Os dados são da DECO PROteste que, desde fevereiro de 2022 e com a escalada da inflação, realiza todas as semanas uma análise dos preços de um cabaz constituído por 63 produtos alimentares essenciais que inclui carne, congelados, frutas e legumes, laticínios, mercearia e peixe, sendo considerados, entre outros, produtos como perú, frango, carapau, pescada, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo, manteiga, entre  outros.

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Exportação

Docapesca cria parceria para promover o pescado português em Espanha

A Docapesca e a AEMPM assinaram um protocolo para o fortalecimento das relações comerciais e a promoção do pescado português em Espanha.

A Docapesca – Portos e Lotas e a Asociación de Empresarios Mayoristas de Pescados de Madrid (AEMPM) assinaram esta semana um protocolo de colaboração para uma parceria estratégica que tem como objetivo promover o pescado português, fortalecer as relações comerciais entre Portugal e Espanha, e fomentar a colaboração institucional no setor do pescado.

A Docapesca é a empresa do setor empresarial do Estado que tem a seu cargo o serviço público da primeira venda de pescado em lota e o apoio ao setor da Pesca em Portugal continental. A AEMPM, que reúne 110 empresas grossistas do setor do pescado, desempenha um papel fundamental no mercado do peixe do MercaMadrid, um dos maiores mercados alimentares da Europa.

O protocolo surge na sequência da visita de uma comitiva espanhola a Portugal durante a Expo Fish Portugal, que ocorreu a 2 e 3 de dezembro passado. Com o lema ‘Do Mar Português para o Mundo’, a 4ª edição da Expo Fish Portugal, organizada pela Docapesca com o apoio do Ministério da Agricultura e Pescas, integrou uma conferência presencial no auditório do IPMA, em Oeiras, que reuniu especialistas e empresas dos mercados prioritários para o setor das pescas e painéis temáticos sobre diversos países importadores, , entre os quais a Espanha, a partir do tema ‘O Desafio do Peixe no Mundo’, apresentado por Manuel Tarré, presidente da ALIF. Em formato digital, o evento reuniu mais de 100 empresas portuguesas e internacionais na sua plataforma online, com um espaço expositivo virtual e uma área dedicada a reuniões B2B.

Promoção, formação e sustentabilidade

O protocolo firmado pela Docapesca e a AEMPM tem validade de três anos, renovável, e “simboliza um marco na cooperação entre Portugal e Espanha, promovendo a qualidade, a sustentabilidade e a inovação no setor do pescado”, destaca a empresa pública nacional, num comunicado.

Entre as áreas de colaboração, o documento destaca a promoção comercial e institucional, através da divulgação do pescado português e da organização de eventos conjuntos; o intercâmbio comercial, com a criação de parcerias empresariais e soluções logísticas entre Portugal e Espanha; a sustentabilidade, através da partilha de boas práticas e promoção de certificações de qualidade; a formação e capacitação, com a realização de workshops e programas de desenvolvimento profissional; iniciativas digitais, dinamizadas a partir do desenvolvimento de uma plataforma conjunta e de campanhas de marketing digital.

Os produtos nacionais da pesca têm vindo a reforçar a presença nos mercados internacionais e ultrapassaram 1.366 milhões de euros em 2023, mais 4,2% face a 2022.

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Exportação

Marina Calheiros: “A nossa grande preocupação é a qualidade do visitante”

Marina Calheiros, gestora coordenadora da Lisbon Food Affair, antecipa a próxima edição da feira, que vai ter lugar de 10 a 12 de fevereiro na FIL, em Lisboa.

A Lisbon Food Affair está de regresso, de 10 a 12 de fevereiro e esta 3ª edição vai apresentar várias novidades. Na inovação, uma das áreas estratégicas da feira, há um grande empenho na participação de um maior número de startups. No âmbito da internacionalização, o mercado espanhol terá uma presença maior este ano e haverá também um investimento na presença de compradores da diáspora portuguesa. “Mas aquilo que nós queremos destacar mais é a questão da produção nacional, queremos evidenciar muito os produtos endógenos do nosso território”, revela Marina Calheiros, gestora coordenadora da Lisbon Food Affair, nesta entrevista ao Hipersuper.

O que podemos esperar da Lisbon Food Affair 2025? Que áreas vão estar representadas na edição deste ano?
Nós estamos na terceira edição, portanto ainda numa fase de consolidação do evento naquelas áreas que consideramos estratégicas da feira – a inovação, a internacionalização e a sustentabilidade. Procuramos com este evento antecipar necessidades novas do mercado e responder às novas preocupações.
Mas aquilo que nós queremos destacar mais é a questão da produção nacional, queremos evidenciar muito os produtos endógenos do nosso território. Nosso objetivo é mesmo realçar a excelência desses produtos que, não será por acaso, conquistaram o interesse de todos os players nacionais e internacionais que têm estado nas nossas feiras.
Aliás, no ano passado, os compradores internacionais, principalmente os que não conheciam os nossos produtos, diziam, que temos, de facto, produtos de excelência e que só por isso vale a pena vir a Portugal porque os nossos produtos são muito bons. Portanto, o nosso grande enfoque este ano, e queremos que seja, progressivamente, o enfoque da nossa feira, é a produção nacional.
Por outro lado, e apesar de estarmos a promover muito os produtores nacionais, o mercado espanhol tem uma presença maior este ano. Por isso temos, por exemplo, participações agrupadas das regiões, a Galiza, a Extremadura, e vêm com a preocupação de terem visibilidade. Depois temos outros expositores de outros países.
Destacamos também a inovação, e este ano estamos com um empenho maior em trazer startups. Temos uma parceria, quer com o InovCluster, quer com a Startup Lisboa, para que eles tragam startups com as quais estão a trabalhar. O nosso grande empenho é, de facto, apoiar estas empresas que têm a preocupação de concepção, desenvolvimento e introdução de novos produtos no nosso mercado. Produtos muito diversos, desde embalagens sustentáveis, biodegradáveis, alimentos funcionais, alimentos personalizados e enriquecidos, adaptados a novas dietas, etc.
Um dos resultados destacados da edição de 2024 foi o programa de Buyers. O que destaca deste programa na edição de 2025? Há um reforço na vinda de importadores?
Este ano o programa vai crescer. Tem duas modalidades, Hosted Buyers e Buyers, os primeiros são aqueles que são convidados por nós e os segundos vêm por expensas próprias, mas acabam por participar no programa. Depois ainda há muitos importadores que não participam do programa, mas decidem vir à feira.
Mas o programa de Buyers é para nós, de facto, algo muito importante. Temos um budget maior para trazer mais compradores internacionais. Os países de origem não serão muito diferentes, no ano passado tivemos importadores de 35 países, porque acabam por ser aqueles mercados que as empresas consideram estratégicos para os seus segmentos, para os seus setores.
Mas estamos a trabalhar uma área nova: a diáspora (portuguesa), ou seja, este ano queremos dar um enfoque também a compradores da diáspora.
Temos uma empresa que nos ajuda a trabalhar os mercados do ponto de vista dos compradores e há uma ligação muito grande entre os nossos expositores e o feedback que damos à empresa para trazer os compradores. Portanto, à medida que os expositores nos referem alguns mercados que eventualmente não estejam no nosso radar ou que no ano passado não tenham estado, nós efetivamente temos essa preocupação de passar a informação para termos também compradores dos países que os expositores consideram interessantes e estratégicos para o seu negócio.

Pode partilhar insights sobre o perfil dos visitantes da feira e como isso reflete as oportunidades para as marcas participantes?
Considerando que a Lisbon Food Affair tem três áreas distintas – o Food & Beverage, da indústria de alimentação e bebidas; o Horeca, para os setores da hotelaria e restauração onde estão, por exemplo, os equipamentos e as máquinas para este canal; e o Technology – o perfil do visitante é distinto em função destas três áreas.
Na área do Food & Beverage, o perfil de visitante é a distribuição em geral, passando pela grande distribuição, e o ano passado estiveram presentes todas as grandes insígnias. Depois temos também o pequeno retalho, as lojas gourmet.
A área do canal Horeca, os restaurantes e hotéis, é para nós e para os expositores muito importante, principalmente neste ano em que queremos destacar a produção nacional. Porque cada vez mais eles estão preocupados em ter produtos diferentes, produtos, dada a proximidade, mais frescos. E, portanto, os restaurantes e os hotéis são aqui um target muito importante para os nossos expositores e para nós, atrairmos. Na área dos expositores do Food & Beverage, alguns são clientes destes outros do Horeca e por isso é que faz sentido estes dois setores estarem a par, porque uns acabam por ser visitantes dos outros.
Depois, existem algumas empresas que vendem através de distribuidores, há fabricantes que não vendem diretamente aos cafés, restaurantes… Portanto, estamos a fazer o levantamento dos maiores distribuidores para ir ao encontro de um visitante mais adequado. Aliás, a nossa grande preocupação mais do que o número de visitantes, é a qualidade do visitante.

Em relação à presença nacional, qual é a expectativa? Há empresas a participar pela primeira vez e novos produtos a apresentar?
Ainda estamos a receber inscrições, mas neste momento já temos cerca de 500 marcas inscritas. Não quer dizer que tenhamos 500 expositores, porque há expositores que têm mais de uma marca, mas temos cerca de 500 marcas inscritas, temos 50% de expositores novos, o que quer dizer que as empresas estão efetivamente a apostar na Lisbon Food Affair-. Ou seja, o conhecimento da Lisbon Food Affair, o ‘passa palavra’ e o sucesso da edição anterior vieram refletir-se no número de novas empresas.
Eles trazem sempre novos produtos, até porque querem participar no nosso projeto LFA Innovation, mas não informam com muita antecedência. Até porque, tirando os que têm mesmo de o fazer, para se candidatarem ao Espaço Inovação – e mesmo assim nós não os divulgamos, a não ser depois na feira – eles não dizem com muita antecedência os produtos novos que vão trazer. Mas tendo em conta as novas tendências do mercado, tendo em conta que os consumidores hoje procuram coisas diferentes, em todas as edições nós temos produtos diferentes e inovadores.
Claro que um grande objetivo é também antecipar tendências. E é isso que nós tentamos fazer com os nossos expositores. Aliás, nós temos um espaço de food taste, onde é permitido fazer showcooking, e aí os expositores podem fazer demonstrações não só de novos ingredientes, como de novas formas de confeccionar aquilo que já existe.
Pode dizer-se que o espaço LFA Innovation é um dos destaques da Lisbon Food Affair?
Sim. Aliás, e muito também ligado à sustentabilidade. O LFA Innovation vai muitas vezes, ou quase sempre, responder àquilo que nós queremos que seja premiar a sustentabilidade. E cada vez mais isso está a acontecer. Até porque a sustentabilidade é um dos fatores-chave para algumas novas regras que vão aparecer inclusive junto da restauração.

Mas além do espaço de negociação em si e da apresentação de inovação, a feira também tem uma programação complementar. Do que poderia destacar em termos programação complementar?
Para além do Food Taste, temos também apresentações de empresas e workshops de empresas em espaços mais informais. Em termos de discussão, de debate, durante os três dias nós vamos abordar os temas que afetam não só a indústria alimentar, mas também a restauração e a distribuição. Por exemplo, vamos falar sobre a transição digital e a cibersegurança alimentar na cadeia de abastecimento, sobre a problemática do emprego na restauração, e ainda como usar a inteligência artificial para otimizar operações, prever padrões de consumos, personalizar ofertas e desta forma melhorar assim a eficiência e a rentabilidade dos próprios restaurantes.
Porque este ano temos esta grande preocupação para com a área da restauração, com as novas regras ou as novas regulamentações que impactam os restaurantes. E aí estamos a falar de regras que são emanadas pela União Europeia, que a restauração vai ter que cumprir. Mas, simultaneamente, estamos a falar de apoios financeiros e incentivos disponíveis para este setor. E também as regras que podem ser aliadas ao crescimento e à inovação dos restaurantes.

Quais são os setores ou áreas dentro da indústria alimentar que têm registado maior crescimento, segundo o que observam na Lisbon Food Affair?
O crescimento tem sido regular, mas, por exemplo, dentre os setores que são importantes e que os nossos compradores internacionais muito procuram, um deles é o azeite. E vamos ter uma área de azeites interessantes ou marcas interessantes. Mas, globalmente, os setores estão a crescer de forma muito igual.
Este ano vamos ter mais empresas da área do Horeca e do Technology, e no Food & Beverage também temos mais expositores, mas não há nenhum que cresceu muito mais relativamente ao ano passado. Há uma diversidade muito grande de empresas. E percebe-se que mesmo as grandes marcas querem começar a aparecer com novos produtos, às vezes não é com grandes espaços, mas com espaços com novos produtos que querem lançar no mercado
O que é diferente? Eu diria que é não só a produção nacional, mas também produtos diferentes que têm a ver com as necessidades do mercado ou com o antecipar de algumas tendências.
Como eu disse há pouco, quando falei do espaço de inovação, há coisas novas sempre a aparecer na área da alimentação e também na área do Horeca. E é isso a grande preocupação dos nossos expositores, é trazer produtos diferenciadores. Porque, basicamente, quer o que o consumidor, quer o que a restauração procura, são novos produtos que agradem ao consumidor final. Na prática, apesar de nós não termos o consumidor final aqui na feira, porque ela é apenas para profissionais, no final vai impactar o consumidor final, que tem agora novas exigências. E esta feira é o local onde as empresas passam os novos produtos, para aqueles que são a linha de ligação com o consumidor final.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

PR ICONIQ

Bebidas

Nova Delta Q ICONIQ já chegou ao mercado

Desenvolvida pela Diverge, Centro de Inovação do Grupo Nabeiro, a Delta Q ICONIQ acaba de conquistar o German Design Award 2025, na categoria de “Produto de Excelência”, e já está disponível no mercado português.

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A pensar em todos os que apreciam a qualidade de um expresso feito com perfeição e valorizam o design, a Delta Q lança a ICONIQ, disponível nas cores azul, branco e preto.

Segundo a Delta, esta nova máquina combina tecnologia e simplicidade transformando o momento de café numa experiência única e memorável.  Distingue-se pelo design minimalista, ecrã touch e ainda pela sua função de personalização de bebidas, proporcionando três opções de extração de bebidas: expresso, café longo e bebida longa.

Desenvolvida pela Diverge, Centro de Inovação do Grupo Nabeiro, a Delta Q ICONIQ acaba de conquistar o German Design Award 2025, na categoria de “Produto de Excelência”, numa das mais prestigiadas distinções no mundo do design, o que reafirma o compromisso da marca com a inovação, a qualidade e a criação de produtos que aliam a funcionalidade ao design único.

Sobre o autorHipersuper

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Bebidas

Costa Boal Family Estates faz aquisição de mais 10 hectares de vinha

Costa Boal Family Estates reforça o posicionamento da marca no território transmontano e alarga produção aos 22 hectares de vinha velha.

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António Boal, CEO da Costa Boal Family Estates, acaba de adquirir 10 hectares, em Mirandela, de uma vinha velha com mais de 65 anos, reforçando o posicionamento da marca no segmento da produção de vinhos de “gamas altas” oriundos de vinhas velhas, a exemplo da referência Palácio dos Távoras.

A vinha, que também inclui 1 hectare de Olival, permite ao produtor totalizar, atualmente, 22 hectares de área de vinha velha, em Trás-os-Montes e entrar no mercado do azeite gourmet. Esta aquisição aumenta a capacidade de produção para cerca de 25 a 30 mil garrafas e integra a estratégia da empresa de acompanhar a tendência do mercado que procura “vinhos premium”, concertando a produção com a comercialização.

“Sempre sublinhei o quanto acredito no potencial das vinhas velhas… aliás, já o referi várias vezes que se fosse hoje teria apostado ainda mais nestas vinhas, pelos vinhos extraordinários que nos permitem criar”, afirma António Boal. “O objetivo desta compra é aumentar a qualidade dos vinhos em portfólio. Os consumidores optam cada vez mais pela qualidade, por gamas altas”, acrescenta o produtor do Douro.

Com raízes no Douro, a 1857, Cabêda, Alijó, a Costa Boal Family Estates alargou, com os anos, o projeto da Região Demarcada, a Trás-os-Montes e Alentejo. Reforçou os laços com o Douro, revitalizando a adega e vinhas de família. Está a investir, recentemente, meio milhão de euros num espaço de armazenamento e engarrafamento de vinhos DOC Douro, na zona industrial de Vila Real, para dar resposta à crescente procura por vinhos premium.  Em breve, arranca a obra do projeto de enoturismo de Favaios, a construção de um hotel 4 estrelas, com adega e restaurante numa quinta com vinha de 5 hectares, num investimento que ultrapassa os 3 milhões de euros.

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Espaço LFA Innovation reforça compromisso com a inovação no setor alimentar

Com mais de 50 candidaturas submetidas e atualmente em processo de avaliação, esta iniciativa reflete o crescente empenho do setor na aposta em propostas disruptivas.

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A LFA Innovation assume-se como um espaço privilegiado para a apresentação de produtos, serviços, equipamentos e soluções inovadoras lançadas no mercado nacional entre 2024 e 2025. Com mais de 50 candidaturas submetidas e atualmente em processo de avaliação, esta iniciativa reflete o crescente empenho do setor na aposta em propostas disruptivas.

Durante os três dias da Lisbon Food Affair, os profissionais da indústria terão a oportunidade de conhecer, em primeira mão, as mais recentes inovações, analisadas por um júri composto por entidades como a FIPA, APED, AHRESP, Inovcluster, Startup Lisboa, Instituto Superior de Agronomia, Sociedade Ponto Verde e pelas publicações iAlimentar e Grande Consumo.

As candidaturas abrangem uma ampla diversidade de segmentos, com especial destaque para soluções de embalagens sustentáveis, novas categorias alimentares, tecnologias digitais aplicadas à restauração e ferramentas de gestão baseadas em inteligência artificial.

Todos os setores representados na LFA – desde o Food & Beverage ao canal Horeca, passando pelas áreas de Máquinas, Equipamentos e Tecnologias – terão visibilidade na LFA Innovation.

 

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