Lidl e Intermarché: as únicas insígnias de retalho alimentar a ganhar quota em 2020
A pandemia da Covid-19 trouxe mudanças no xadrez do grande consumo em Portugal, num contexto em que as famílias portuguesas aumentaram em 12% as compras de supermercado, entre janeiro e agosto de 2020. A cadeia de distribuição discount Lidl e a retalhista de origem francesa Intermarché são as únicas insígnias de retalho alimentar a ganhar quota de mercado no ano em curso
Rita Gonçalves
Superbrands Portugal e CP juntaram-se para iniciativa solidária
Campanha da ViniPortugal e OIVE chegou a mais de 100 milhões de consumidores europeus
Holiday Inn Porto Gaia entra no ano novo inspirado na Era Disco dos anos 70 e 80
Bolos artesanais da Padaria da Vermelha chegam à Aldi
O novo Impossible Coffee da Delta vem de São Tomé e Príncipe
Sindicato marca greve dos trabalhadores da distribuição a 24 e 31 de dezembro
Sesimbra Oceanfront Hotel convida a celebrar a passagem de ano com vista deslumbrante sobre o mar
Lidl investe 9M€ na nova loja em Leiria
Milka celebra a tradição sob o mote ‘O Natal Mais Ternurento’
Tascaria São Rafael é o spot perfeito com clássicos modernos portugueses para um fim de ano inesquecível
A pandemia da Covid-19 trouxe mudanças no xadrez do grande consumo em Portugal, num contexto em que as famílias portuguesas aumentaram em 12% as compras de supermercado, entre janeiro e agosto de 2020. A cadeia de distribuição discount Lidl e a retalhista de origem francesa Intermarché são as únicas insígnias de retalho alimentar a ganhar quota de mercado em valor no ano em curso.
A quota de mercado do Lidl aumentou 0,6% entre janeiro e agosto de 2020, em termos homólogos, para 11,3%, revela um estudo da Kantar Worlpanel. “O Lidl atinge os melhores números do ano, aproximando-se dos 12% de mercado”, lê-se nas conclusões do estudo.
O Intermarché, por sua vez, aumentou em 1% a quota de mercado no mesmo período para alcançar uma fatia de 8,8% do retalho alimentar português. “No mês de março, verificou-se um forte crescimento do Intermarché, que conseguiu manter nos restantes meses do ano”, segundo a mesma fonte.
Pelo contrário, as maiores insígnias do mercado português de grande consumo perderam terreno até agosto, sem comprometer, no entanto, a liderança. A Sonae perde 0,9% de quota para alcançar 26,8% do mercado e a Jerónimo Martins recua 1,4% para uma participação de 22,9%.
“No mês de março verificou-se uma queda na quota da Jerónimo Martins, num mercado que começou a crescer na casa dos dois dígitos. Durante o confinamento, a Sonae seguiu o mesmo caminho e cedeu alguma quota”, explica a mesma fonte.
O estudo ressalva que, não obstante a perda quota de mercado, as insígnias que lideram o mercado “mantém as suas posições com muita solidez”, acrescentando que este é um “fenómeno que tem ocorrido igual em todos os países e que responde à lógica de um mercado maior mas, ao mesmo tempo, mais distribuído entre os diferentes agentes”.
A retalhista francesa Auchan manteve praticamente a quota de mercado do período homólogo (5,6%) e o distribuidor de origem espanhola DIA Portugal perde 0,3% de quota para uma participação de 3,9% do mercado.
“A Auchan, embora não ganhe quota, permanece quase estável neste mercado maior. O Minipreço, que ganhou durante as semanas do confinamento, perdeu terreno nas últimas semanas”.