Nespresso vai apoiar produtores de café do Parque da Gorongosa em Moçambique
Como resultado, prevê colocar o novo café proveniente de Moçambique no mercado, em edição limitada, em 2022
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Ana Catarina Monteiro
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A Nespresso assinou um memorando de entendimento com o Parque Nacional de Gorongosa, em Moçambique, para a promoção da indústria de café local.
A marca detida pela Nestlé vai apoiar os produtores de café daquela região na adoção de práticas mais sustentáveis, visando também melhorar os meios de subsistência dos agricultores.
Como resultado, prevê colocar o novo café proveniente de Moçambique no mercado, em edição limitada, em 2022.
A medida surge no âmbito do programa Reviving Origins, da Nespresso, que tem como objetivo recuperar a produção de café de alta qualidade em regiões afetadas por conflitos políticos, dificuldades económicas ou desastres ambientais.
No parque da Gorongosa, localizado no centro de Moçambique, foi estabelecido há 25 anos, pela Fundação Carr e pelo Governo de Moçambique, o projeto Café Gorongosa, dedicado à criação de emprego para pequenos agricultores e à promoção do reflorestamento da floresta tropical na região, que esteve no centro de conflitos civis e distúrbios políticos desde 1977 até ao Tratado de Paz de 2019.
“A colaboração com a Nespresso ajudará o programa Café Gorongosa a alcançar o objetivo de dedicar 1.000 hectares ao cultivo do café Arábica, de alta qualidade, traduzindo-se em mais de 5.000 hectares de floresta tropical protegida e restaurada e meios de subsistência sustentáveis para mais de 2.500 famílias”, explica Matthew Jordan, do Parque Nacional da Gorongosa.
Através do programa Reviving Origins, a Nespresso prevê investir 10 milhões de francos suíços (cerca de 9,2 milhões de euros), entre 2017 e 2021, em países selecionados, produtores de café.