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Entrevista. Delta Q completa dez anos com vendas de €70 milhões

A Delta Q surgiu no mercado em novembro de 2007 com uma produção diária de 395 cápsulas. Dez anos depois, a marca de café do grupo Nabeiro produz mais de dois milhões de cápsulas por dia, com destino a 25 países. Em entrevista ao HIPERSUPER, o administrador Rui Miguel Nabeiro faz a retrospetiva desta primeira década da Delta Q, falando sobre o modelo de negócio, desde as lojas próprias ao segmento “business”, passando pelo Brasil. A marca quer “duplicar” as vendas em cinco anos

Ana Catarina Monteiro
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Entrevista. Delta Q completa dez anos com vendas de €70 milhões

A Delta Q surgiu no mercado em novembro de 2007 com uma produção diária de 395 cápsulas. Dez anos depois, a marca de café do grupo Nabeiro produz mais de dois milhões de cápsulas por dia, com destino a 25 países. Em entrevista ao HIPERSUPER, o administrador Rui Miguel Nabeiro faz a retrospetiva desta primeira década da Delta Q, falando sobre o modelo de negócio, desde as lojas próprias ao segmento “business”, passando pelo Brasil. A marca quer “duplicar” as vendas em cinco anos

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Ana Catarina Monteiro
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A Delta Q surgiu no mercado em novembro de 2007 com uma produção diária de 395 cápsulas. Dez anos depois, a marca de café do grupo Nabeiro produz mais de dois milhões de cápsulas por dia, com destino a 25 países. Rui Miguel Nabeiro faz a retrospetiva desta primeira década*

A inovação é a palavra-chave do crescimento da Delta Q. Em entrevista ao HIPERSUPER, o administrador do grupo Nabeiro fala sobre o modelo de negócio, desde as lojas próprias ao segmento “business”, passando pelo Brasil. A marca quer “duplicar” as vendas em cinco anos.

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Que balanço faz dos dez anos da Delta Q?

A história da marca Delta Q começa muito antes de 7 de novembro de 2007. Foram necessários cerca de dois anos, muitos estudos e uma forte aposta na área de I&D [Investigação e Desenvolvimento] para criar o “Q de Delta”, hoje conhecido nos quatro cantos do mundo. Estes dez anos representam um percurso marcado por inovações constantes, por ouvir o consumidor e responder às suas necessidades.

Quais os principais marcos da sua história a destacar?

Um dos momentos mais marcantes ao longo destes dez anos foi em 2012, cinco anos após a criação da marca, quando Delta Q atinge a liderança do mercado e supera os objetivos das 500 mil máquinas e 325 milhões de cápsulas vendidas. Em 2015, a marca produz a cápsula número 1 000 000 000 e inovámos, uma vez mais, ao surpreendemos o mercado com a primeira cápsula de cevada – o Delta Q Pure. De salientar ainda o início de produção da Mayor Q em maio de 2017, a primeira máquina de café em cápsulas desenhada e produzida pela Delta em Portugal, que pretende ser uma referência no segmento “business”. Até aqui, sempre recorremos a parceiros externos para produzir as máquinas de café em cápsulas.

Em maio de 2014, a Delta Q atingiu a meta de 700 000 máquinas e 600 milhões de cápsulas vendidas em Portugal. Três anos depois, como evoluíram estes valores?

Atualmente já atingimos as mais de dois mil milhões de cápsulas e mais de um milhão de máquinas vendidas em Portugal e nos mercados externos.

Para quantos países a marca exporta? Qual o mercado externo que mais pesa nas vendas? Espera entrar em novos mercados brevemente? Quais?

A Delta Q está hoje presente em 25 mercados internacionais, desde o Canadá à Austrália, passando pelos Emirados Árabe Unidos (Dubai). Os principais mercados correspondem aos países onde estamos diretamente – Espanha, França, Suíça, Brasil, Angola e China. A expansão da marca aconteceu também em muitas outras geografias como Inglaterra, Irlanda, Holanda, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, República Checa, Cabo Verde e Guiné-Bissau, entre outras.

Duplicar faturação de €70 milhões

Em outubro de 2016, a quota no mercado de cápsulas da Delta Q em Portugal assentava nos 37%. Como evoluiu o valor?

Mantém-se estável.

Na mesma altura, a marca apresentava uma capacidade de dois milhões de cápsulas por dia. Como evoluiu?

Em 2017, fizemos novos investimentos na fábrica em Campo Maior. Introduzimos a quinta máquina de enchimento industrial, que nos vai permitir aumentar a capacidade de produção em 25%.

Quanto a marca faturou no último ano e como espera que evolua esse valor este ano?

Delta Q prevê fechar 2017 com 70 milhões de euros em faturação e, em cinco anos, duplicar as vendas, através de inovação e da expansão nos mercados internacionais.

Lojas Próprias

A marca conta atualmente com quatro lojas próprias – duas em Lisboa, uma no Porto e outra em Vitória (Brasil). Com que objetivo a Delta Q decide apostar no retalho?

As nossas lojas são espaços que privilegiam a proximidade da marca com os seus consumidores, proporcionando-lhes uma experiência em torno do café. São veículos estratégicos de comunicação da marca e dos produtos, privilegiando um serviço de excelência. Os portugueses são grandes consumidores de café expresso e queremos continuar a oferecer-lhes o expresso perfeito.

Prevê ampliar a rede de lojas?

A Delta Q pretende continuar a inovar e a proporcionar aos consumidores momentos únicos e memoráveis, quer através da criação de novos produtos quer através de novos momentos e novas formas de consumo.

Quanto pesa a atividade de retalho no volume de negócio?

Mais do que o peso no volume de negócios da marca, o nosso objetivo é prestar o melhor serviço ao consumidor.

Presente em 800 lojas no Brasil

A Delta Q é distribuída no Brasil através da Delta Foods Brasil?

Sim. A Delta Foods Brasil dedica a sua atividade à distribuição e comercialização das marcas do Grupo Nabeiro no Brasil, onde hoje temos negócios na área de cafés, vinhos e outros produtos sob as marcas Delta Cafés, Delta Q, Belíssimo, Adega Mayor e Qampo. A empresa dedica a atividade aos canais de retalho, electro, Horeca, loja e online. A marca Delta Q, em particular, assume uma importância enorme no crescente consumo de café em cápsulas no Brasil.

Como evoluíram as vendas da Delta Q no Brasil desde a constituição da divisão até agora?

Em apenas quatro anos, conseguimos já chegar a mais de 1200 pontos de venda. No canal retalho, temos presença em mais de 800 lojas ao longo de 33 redes de supermercado, como o Grupo Pão de Açúcar (Casino), Walmart, Carrefour e Cencosud. No canal Horeca, temos já aproximadamente 400 clientes diretos, além da nossa loja mydeltaq.com.

Segundo a Delta, 97% da população brasileira consumia café em 2012 mas apenas 5% detinha máquinas de café expresso doméstica. Como evoluiu o consumo e a penetração das máquinas de café expresso nas casas dos brasileiros?

Apesar de estarmos no país do café, no Brasil mais de 93% do consumo é efetuado com café filtrado. O consumo do expresso apresenta ainda pouca expressão, comparado com países europeus, mas com enorme potencial de crescimento. O consumo está ainda concentrado nas capitais (principalmente do Sudeste) e é sobretudo consumido fora do lar, em cafeterias e restaurantes. Por outro lado, a penetração de máquinas de café expresso aumentou, em resultado de uma quebra de preços dos equipamentos domésticos dado o aumento da oferta, novos modelos e marcas, tornando este segmento muito mais dinâmico e acessível.

Segmento “Business”

Em 2013, a marca anunciou a entrada no segmento “business”. Quantos clientes detêm hoje?

Este segmento é absolutamente estratégico para a marca a nível internacional. Cerca de 200 clientes da Delta Foods Brasil no canal Horeca são clientes da área do “business”. E vamos aumentar este número no curto prazo.

Para celebrar os dez anos, a marca lançou, entre outros produtos, uma edição de cápsulas de café com origem biológica. Pensam continuar a apostar neste sentido?

O Delta Q bio é um blend com certificação biológica e UTZ, que garante boas práticas agrícolas e a sua gestão. Pretendemos continuar a inovar e a apostar em diferentes soluções para esta área.

Além daquela, lançaram o novo sistema de extração de café RISE, concebido no Centro de Inovação do grupo Nabeiro e que está, numa primeira fase, disponível no Qoffee Qar 2.0, um robô autodirigido e destinado ao canal Horeca. Já está presente em algum cliente Horeca?

Vamos iniciar primeiro a fase de testes em clientes selecionados.

Têm como objetivo apostar neste sistema, em que o café enche o copo a partir da base, também para soluções destinadas ao segmento doméstico?

Veremos, a seu tempo, como vamos desenvolver.

Inovação absorve 13% das vendas

Qual o investimento anual direcionado à inovação?

Posso dizer que, em 2016, o orçamento de Delta Q dedicado à inovação ultrapassou o de marketing e as inovações que lançámos para o mercado nesse ano representaram 13% das vendas de cápsulas.

Os consumidores estão hoje bastante dependentes das cápsulas de café, o que agrava o risco de poluição ambiental das mesmas. A empresa tem feito ou pensa tomar alguma ação neste sentido?

Temos em vigor, em Campo Maior, um programa de reciclagem que envolve os vários componentes da cápsula. Este é, no entanto, um projeto em constante melhoria e renovação.

De resto, que objetivos têm traçados para os próximos dez anos?

Garantir que a inovação continuará a ser um dos pilares estruturantes da marca. Pretendemos continuar a surpreender o consumidor, ano após ano, criando tendências e acrescentando valor aos vários momentos de consumo e de partilha proporcionados pelo café.

*Texto originalmente publicado na edição impressa de janeiro do HIPERSUPER

Sobre o autorAna Catarina Monteiro

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QSP SUMMIT 2025 reúne líderes globais para debater os novos motores estratégicos

De 1 a 3 de julho de 2025, um dos maiores eventos de gestão e marketing da Europa regressa ao Porto e a Matosinhos

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A 18ª edição do QSP SUMMIT, um dos maiores eventos europeus na área do management e marketing, regressa ao Porto e a Matosinhos de 1 a 3 de julho de 2025, com o mote “The New Strategic Drivers”. O evento propõe uma reflexão sobre os motores estratégicos que estão a transformar as organizações – da cultura à tecnologia, passando pela estratégia, pessoas, comunicação, educação, performance e até ética – num contexto empresarial cada vez mais exigente e em constante mudança.

A cerimónia de abertura realiza-se a 1 de julho, no Palácio da Bolsa, no Porto, e contará com a participação de António Lobo Xavier, que abordará a relação entre ética e negócios, seguido de um debate com líderes de empresas como Deloitte Portugal, TMG Automotive, Grupo Visabeira e Symington Family Estates.

O evento prossegue nos dias 2 e 3 de julho, na Exponor, em Matosinhos, com mais de 3.500 participantes diários esperados. As sessões decorrem num ambiente imersivo, com múltiplos palcos, ativações de marca e oportunidades de networking.

No dia 2, o Main Stage recebe um painel de oradores de destaque internacional. Erin Meyer, professora no INSEAD, abre o dia com uma intervenção sobre como as diferenças culturais influenciam a forma como pensamos, comunicamos e tomamos decisões em contextos globais. Angela Lane, autora e professora na IE University, abordará como desbloquear o desempenho máximo nas organizações. Dan Cable, professor na London Business School, falará sobre o papel das emoções positivas na construção de culturas vencedoras. Heather McGowan, futurista e autora premiada, explora a aprendizagem como vantagem adaptativa. A fechar o dia, Laura Gassner Otting, autora bestseller do Wall Street Journal, apresenta uma perspetiva sobre como a comunicação autêntica e o alinhamento pessoal impulsionam o crescimento individual e coletivo.

No dia 3, Arun Sundararajan, professor na New York University, aborda os riscos e dilemas da inteligência artificial nas empresas, com foco na importância da confiança, regulação e liderança estratégica. Segue-se Hajj Flemings, brand technologist e CEO da Rebrandx, que explora como a interseção entre tecnologia e pessoas está a redesenhar o futuro do trabalho.

Worklabs, Special Sessions e Lab Stage

O programa inclui também vários Worklabs, além das sessões especiais Thinkers Hall e Trends Forum, que aprofundam temas como liderança, cultura organizacional, inovação, IA e governança. Haverá ainda sessões temáticas dedicadas ao futuro do retalho, turismo e diplomacia económica, bem como Special Sessions com entidades como Turismo do Porto e Norte, Ageas, Galp, Diáspora Prime, Casa da Arquitetura, e ainda outras a anunciar.

O Lab Stage, centrado no desenvolvimento pessoal e profissional, propõe sessões práticas sobre comunicação, ansiedade, sono, produtividade, saúde digital e investimento – cruzando bem-estar com performance no trabalho.

Programa complementar focado em liderança e networking

Antes da abertura oficial, a 1 de julho, realiza-se a Leadership Masterclass, no Porto Palácio Hotel, conduzida por Adam Kingl, especialista em inovação e liderança. No dia 2, regressa a já tradicional Sunset Party, na Piscina das Marés, em Matosinhos – um momento informal de convívio entre participantes num cenário único junto ao mar.

A área de exposição reúne mais de 130 empresas de referência, com propostas interativas e ativações de marca, consolidando o QSP SUMMIT como uma plataforma privilegiada de partilha, aprendizagem e contacto com as tendências que moldam o futuro das organizações.

 

Sobre o QSP SUMMIT

Desde 2007, o QSP SUMMIT afirma-se como um dos mais prestigiados eventos europeus na área da gestão e marketing, atraindo líderes da indústria, executivos de topo e profissionais de todo o mundo. A cada edição, o evento oferece conteúdos de excelência e oportunidades únicas de networking e partilha de conhecimento.

Para mais informações, consulte o website oficial do evento: www.qspsummit.pt.

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FIPA vai debater os desafios da indústria alimentar e das bebidas

‘Alimentar a Economia’ é o mote para conferência que a Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares realiza a 22 de maio, em Lisboa.

Na sétima Conferência para a Competitividade, a FIPA vai debater os desafios da indústria alimentar e das bebidas para ‘Alimentar a Economia’ – mote da edição deste ano do evento que terá lugar no Centro Cultural de Belém, a 22 de maio, a partir das 8h30.

Um painel de oradores vai centrar o debate nos temas ‘A Europa e a soberania alimentar’ e ‘Os desafios da cadeia de valor agroalimentar’. A sessão de abertura estará a cargo de Jorge Tomás Henriques, presidente da FIPA, e de José Manuel Fernandes, ministro da Agricultura e Pescas.

O painel ‘A Europa e a soberania alimentar’ tem como convidada Raquel Vaz Pinto, professora da Nova FCSH e vai reunir Arlindo Cunha, professor da Universidade Católica Portuguesa, Eduardo Diniz, diretor-geral do GPP, José Romão Braz, presidente da IACA e Patricia Fonseca, consultora da Presidência da República.

‘Os desafios da cadeia de valor agroalimentar’ terá António Serrano, CEO da Jerónimo Martins Agroalimentar, como orador convidado e vai reunir no painel de debate, Adolfo Mesquita Nunes, sócio da Pérez-Llorca, António Casanova, CEO da Unilever FIMA, Catarina Pinto Correia, sócia da VdA, e José Pedro Salema, presidente do Conselho de Administração da EDIA.

“Com o país a entrar num novo ciclo político e temas como a soberania alimentar na Europa e a cadeia de valor a marcarem a agenda político-económica, a indústria alimentar e das bebidas prepara-se para debater, com um painel de especialistas, os desafios da indústria alimentar e das bebidas para alimentar a economia”, sublinha a Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares.

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Queijo Serra da Estrela é candidato a Património Cultural e Imaterial da Humanidade

O processo teve início com a assinatura de um protocolo de cooperação com 17 municípios pertencentes à área geográfica de produção do Queijo Serra da Estrela DOP.

Em julho do ano passado, 17 municípios da região do Queijo Serra da Estrela assinaram um protocolo para a elaboração da candidatura da salvaguarda do fabrico do Queijo Serra da Estrela DOP a Património Cultural e Imaterial da Humanidade. “Este processo, que consideramos um plano de salvaguarda do património, é de grande importância para a valorização de toda a fileira de produção, trazendo mais valor em toda a sua cadeia, incluindo o turismo”, sublinha ao Hipersuper, Joaquim Lé de Matos, presidente da direção da EstrelaCoop – Cooperativa Produtores de Queijo Serra da Estrela DOP.

A candidatura à Unesco para salvaguarda do fabrico do Queijo Serra da Estrela DOP a Património Cultural e Imaterial da Humanidade, tem por objetivo a salvaguarda do fabrico do Queijo Serra da Estrela e a preservação de “toda a fileira do queijo, nomeadamente o trabalho árduo dos pastores e produtores, tornando a atividade mais rentável e atrair jovens”, explica Joaquim Lé de Matos.

O processo teve início com a assinatura de um protocolo de cooperação com 17 municípios pertencentes à área geográfica de produção do Queijo Serra da Estrela DOP. Para além dessas autarquias e da EstrelaCoop, envolve também a Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Serra da Estrela e tem a coordenação técnica e científica do antropólogo Paulo Lima, que foi responsável pelas candidaturas do Fado, do Cante Alentejano, do Fabrico de Chocalhos e da Morna a Património Cultural e Imaterial da Humanidade da Unesco.

O presidente da direção da EstrelaCoop adianta que a Cooperativa está neste momento na fase de preparação da candidatura, que inclui o pedido de inscrição no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial de Portugal e a preparação do dossier “com o pedido de inscrição à Unesco do saber fazer do Queijo Serra da Estrela”.

De referir que, durante a apresentação da feira ‘Tábua de Queijos e Sabores da Beira’, que decorreu a 22 e 23 de fevereiro no município de Tábua, Joaquim Lé de Matos referiu à Agência Lusa a intenção da EstrelaCoop entregar, no final deste verão, as candidaturas junto do Estado português e na Unesco.

Média anual de 165 toneladas

A mais recente campanha de produção do Queijo Serra da Estrela, designada de alavão, integrou 25 queijarias, das quais 22 associadas à EstrelaCoop. A média de produção anual ronda as 165 toneladas, mas a produção não é suficiente para a procura. Joaquim Lé de Matos aponta como principais causas, a diminuição do efetivo da ovelha da raça Serra da Estrela e a idade média dos pastores e produtores de leite. E deixa um alerta. “Temos de tornar a agro pastorícia rentável, porque o pastor não tem feriados, não tem fins de semana, o que é muito complicado para atrair jovens. O preço do leite subiu, o preço do borrego subiu e assim temos já valorizado mais esta cadeia, mas ainda não é o suficiente”.

No entanto, a EstrelaCoop tem dinamizado ações que ajudam a preservar a fileira. Em 2024 avançou com a uniformidade da rotulagem, que permitiu terminar com a “grande confusão que existia nos rótulos, várias cores, várias dimensões, havendo uma grande confusão em encontrar o Queijo Serra da Estrela”, revela o seu presidente. A Cooperativa criou um rótulo-etiqueta uniforme para todos os produtores, mas que mantém a marca de cada um. “Permite ao consumidor identificar logo um Queijo Serra da Estrela DOP, conseguindo diferenciar dos demais queijos portugueses, e também internacionais, isso tem tido um grande impacto”, sublinha Joaquim Lé de Matos.

Um saber único

Medidas como esta estão a contribuiu para a valorização e preservação de um produto regional com saberes ancestrais e características únicas. “São apenas três ingredientes, o leite da ovelha da raça Serra da Estrela, o sal e a flor de cardo”, lembra o presidente da EstrelaCoop, frisando que a estes, juntam-se “a sabedoria e cuidado dos nossos pastores e queijeiras”. “O leite provém das ovelhas que lhe dão o nome e são alimentadas das pastagens da região Serra da Estrela. Esteja sol, chuva, frio, neve, as ovelhas estão nos pastos, regressando ao fim da tarde para o ovil, e aí serem ordenhadas”, sublinha.
A classificação do Queijo Serra da Estrela DOP como Património Cultural e Imaterial da Humanidade da Unesco será um contributo para a manutenção deste saber secular. Joaquim Lé de Matos chama-lhe “um plano de salvaguarda do património”, de grande importância para a valorização da fileira de produção, porque irá trazer mais valor em toda a sua cadeia, incluindo o turismo.

A região demarcada da produção Queijo da Serra da Estrela abrange os municípios de Carregal do Sal, Celorico da Beira, Fornos de Algodres, Gouveia, Mangualde, Manteigas, Nelas, Oliveira do Hospital, Penalva do Castelo, Seia, Aguiar da Beira, Arganil, Covilhã, Guarda, Tábua, Tondela, Trancoso e Viseu. Destes concelhos, só Arganil ficou de fora do protocolo de financiamento da candidatura à Unesco.

Sobre o autorAna Grácio Pinto

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La Casera traz novos sabores e opções sem álcool

Os novos lançamentos reforçam o posicionamento da marca como uma referência no segmento de bebidas de baixa graduação à base de vinho.

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Com mais de 75 anos de história e líder de mercado em Espanha, La Casera apresenta ao mercado os dois novos sabores do seu portfolio. Após o lançamento de Tinto de Verano Limão La Casera em 2024, o grupo Suntory Beverage & Food Portugal continua a apostar nesta marca e lança, já este mês, o Blanco de Verano Limão e o Tinto de Verano Limão 0,0%.

O Blanco de Verano Limão, com baixa graduação alcoólica e baixo teor de açúcar, chega a Portugal em dois formatos: garrafa de vidro de 27,5cl e lata 33cl, uma proposta diferenciadora neste segmento. À base de vinho branco, gasosa La Casera e sumo natural de limão, estará disponível no canal de horeca e retalho.
O Tinto de Verano Limão 0,0% surge como uma opção sem álcool, disponível em formato lata 33cl e garrafa pet de 1,5L. “Com a qualidade garantida dos ingredientes La Casera, o Tinto de Verano Limão 0,0 é uma alternativa para aqueles que procuram opções mais saudáveis”, assinala a marca.

Os novos lançamentos reforçam o posicionamento da marca como uma referência no segmento de bebidas de baixa graduação à base de vinho. “Estamos muito entusiasmados com estes lançamentos, que reforçam a nossa aposta pela marca e trazem novidades diferenciadoras e saborosas para todos os momentos. O Blanco de Verano Limão e o Tinto de Verano Limão 0,0% são a prova da nossa aposta contínua na inovação e adaptação aos consumidores”, afirma Sara Cagigal, Marketing Manager do grupo Suntory Beverage & Food Portugal.

Para apresentar as novidades, a marca preparou uma campanha de meios, com visibilidade também nos pontos de venda do retalho e ativações no canal horeca.

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ALDI Portugal
Retalho

Aldi inaugura primeira loja em Ílhavo

A Aldi Portugal continua a expandir a sua rede de lojas com a inauguração do seu segundo espaço desde o início de 2025.

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A nova loja, localizada em Ílhavo, abre portas esta quarta-feira, 14 de maio, marcando a estreia da insígnia neste município do distrito de Aveiro.

Localizada na Rua Vasco da Gama (antiga EN109), principal artéria da cidade, a loja insere-se numa zona com forte dinâmica local e turística. Com uma área de vendas de 925 m², o novo espaço foi concebido para proporcionar uma experiência de compra prática e acessível, com foco nas marcas próprias Aldi, frutas e legumes frescos, pão quente ao longo do dia, uma máquina de sumo de laranja natural, semanas temáticas e uma seleção variada de produtos discount.

A nova loja disponibiliza mais de 60 lugares de estacionamento, incluindo espaços reservados a pessoas com mobilidade reduzida, postos de carregamento para veículos elétricos, suportes para bicicletas e uma zona de dogs parking. Paralelamente, a abertura resultou na requalificação de 250 metros da Rua Vasco da Gama e na criação de um novo arruamento com acesso pela Rua Prior Urbino de Pinho, o qual inclui ainda quatro lugares de estacionamento público, contribuindo para a melhoria da mobilidade urbana.

A unidade de Ílhavo representa também um reforço no compromisso da ALDI com a criação de emprego local, com cerca de 20 novos postos de trabalho, e com o apoio à comunidade. Os excedentes alimentares desta loja serão doados à Associação de Solidariedade Social da Gafanha do Carmo, que apoia a população sénior da região, servindo diariamente cerca de 220 refeições em várias freguesias.

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Ferrero lança Nutella Plant-Based em Portugal

Nova Nutella Plant-Based mantém o sabor original, agora com ingredientes de origem vegetal. Produto já está disponível no retalho nacional.

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A Ferrero Ibérica acaba de lançar em Portugal a nova Nutella Plant-Based, uma versão inovadora do clássico creme de avelãs e cacau, agora com ingredientes exclusivamente de origem vegetal.

Em vez de leite, a nova referência utiliza xarope de arroz e proteína de grão-de-bico, preservando os elementos essenciais da receita original, nomeadamente as avelãs torradas e o cacau de elevada qualidade. A certificação da The Vegan Society atesta a adequação do produto ao público vegano e intolerante à lactose, respondendo assim às preferências de um segmento em crescimento no mercado alimentar.

“A Nutella continua a levar o seu espírito inovador e décadas de experiência às mesas de todo o mundo. A nova Nutella Plant-Based responde ao aumento do número de consumidores que preferem produtos de origem vegetal, seja por questões de saúde ou de estilo de vida. Este novo creme de avelãs satisfaz essas necessidades, oferecendo opções alinhadas com as tendências atuais do mercado”, afirma Franco Martino, diretor de Comunicação e Relações Institucionais da Ferrero Ibérica.

Além da vertente alimentar, a marca reforça também os seus compromissos com a sustentabilidade. A nova Nutella Plant-Based é embalada em material reciclável e produzida com cacau certificado pela Rainforest Alliance, garantindo práticas agrícolas responsáveis.

Paralelamente ao lançamento da nova versão vegetal, a Nutella original promove a campanha “Um bom dia começa em casa”, com uma edição limitada disponível até junho de 2025. A iniciativa destaca sete amanheceres emblemáticos do território nacional, incentivando a redescoberta das paisagens locais e reforçando a ligação emocional com os pequenos momentos do quotidiano.

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‘HealthySoil4Life’ abre candidaturas a jovens talentos no campo da agricultura regenerativa

O programa procura formar estudantes universitários, jovens investigadores e empreendedores nas mais recentes práticas e tendências da agricultura regenerativa.

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O ‘HealthySoil4Life’, que capacita jovens talentos para transformarem a agricultura regenerativa, abriu as candidaturas para a terceira edição do programa HealthySoil4Life Summer School. A iniciativa é promovida pelo EIT Food, iniciativa financiada pela União Europeia, em parceria com o Food4Sustainability CoLAB, a BGI – Building Global Innovators e a Universidade de Sevilha. As candidaturas encerram no dia 15 de Junho.

O programa procura formar estudantes universitários, jovens investigadores e empreendedores nas mais recentes práticas e tendências da agricultura regenerativa com foco no aumento de produtividade e redução de custos.
Tem como missão formar a próxima geração de líderes na área da agricultura regenerativa, através de uma combinação de formação científica, prática no terreno e estímulo ao empreendedorismo.

A formação realiza-se num formato híbrido que conjuga uma fase online, de 30 de junho a 11 de julho, e com uma semana presencial imersiva, entre 28 de julho e 1 de agosto, na vila de Penha Garcia, em Idanha-a-Nova, classificada como Património Mundial da Unesco.

Durante a fase online, os participantes terão acesso a sessões diárias conduzidas por especialistas internacionais em áreas como microbiologia do solo, práticas agrícolas e a relação entre solos saudáveis e dietas sustentáveis, informam os organizadores do HealthySoil4Life Summer School. Os participantes que demonstrarem interesse em participar na semana presencial, “terão acesso a uma experiência prática e colaborativa onde poderão visitar explorações agrícolas de referência, experimentar técnicas regenerativas no terreno, trabalhar em equipa em desafios reais e contactar diretamente com investigadores, produtores e inovadores da área”, revelam ainda.

Os participantes receberão um certificado oficial EIT Food Education, reconhecido a nível europeu, que comprova as competências adquiridas ao longo da formação. Mais informações e candidaturas disponíveis aqui

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‘Água Por Uma Causa’ da Monchique angaria mais de 65 mil euros

O valor da campanha foi integralmente doado a Kastelo, Palhaços d’Opital e Acreditar, instituições portuguesas que desenvolvem trabalho nas áreas da saúde, apoio à infância e bem-estar emocional.

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Concebida a partir de uma edição especial do EcoPack Monchique – com versões dedicadas a cada uma das instituições apoiadas —, a campanha lançada pela Água Monchique esteve ativa durante cerca de seis meses.

‘Água Por Uma Causa’ angariou 65.225 euros, valor integralmente doado a Kastelo, Palhaços d’Opital e Acreditar, instituições portuguesas que desenvolvem um importante trabalho nas áreas da saúde, apoio à infância e bem-estar emocional.

A campanha mobilizou os consumidores para uma ação com impacto real. Por cada unidade adquirida, 0,25 euros revertiam para a causa associada, “permitindo uma escolha consciente e um gesto solidário ao alcance de todos”, refere a empresa. À Kastelo foi atribuído um montante de 21.859,50 euros, A Palhaços d’Opital recebeu 21.655,25 euros e para a Acreditar a campanha gerou 21.710,25 euros.

A Kastelo é um refúgio para crianças e jovens que necessitam de cuidados médicos prolongados, oferecendo-lhes um ambiente seguro e acompanhamento especializado. A Palhaços d’Opital leva companhia e alegria a idosos hospitalizados, tornando os seus dias mais humanos. A Acreditar – Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro é uma rede de apoio para crianças e jovens que enfrentam ou enfrentaram o cancro, garantindo-lhes força, esperança e suporte num momento de incerteza.

“Com a campanha ‘Água Por Uma Causa’, reforçámos o nosso propósito de cuidar – das pessoas, da sociedade e do planeta. O envolvimento das famílias portuguesas foi fundamental para este sucesso coletivo. Cada EcoPack vendido representou mais do que um produto: foi um gesto de empatia, solidariedade e responsabilidade”, sublinhou o CEO da Água Monchique.

“Continuaremos a promover iniciativas com impacto real, guiadas por princípios de transparência, empatia e compromisso com o bem comum”, assegurou Vítor Hugo Gonçalves.

Para além do impacto social direto, a campanha incentivou também práticas de consumo mais conscientes. O EcoPack Monchique é uma embalagem mais sustentável que contém menos 63% de plástico PET, é 100% reciclável, mais prático e fácil de transportar e é ideal para refill.

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Paladin apresenta “a Melhor Maionese de Sempre” com nova receita e embalagem em vidro premium

A Paladin acaba de reforçar o seu portefólio com o lançamento de uma nova referência apresentada como “a Melhor Maionese de Sempre”.

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Com uma nova receita e um novo formato em vidro, esta aposta traduz o compromisso contínuo da marca com a qualidade, a inovação e a proximidade ao consumidor.

“Esta maionese é o início de uma nova fase da marca. Um produto pensado com tempo, testado com rigor e aprovado por quem mais importa: os nossos consumidores. É, por isso, que dizemos com orgulho que é a nossa melhor de sempre” afirma Daniel Martins, diretor de marketing da Casa Mendes Gonçalves.

Resultado de meses de desenvolvimento e de um processo rigoroso de testes sensoriais, a casa Mendes Gonçalves sublinha que a nova Maionese Paladin foi eleita a preferida em blind test por 92% dos consumidores inquiridos, destacando-se pela sua textura mais cremosa, sabor suave e consistência envolvente.

Disponível em paladin.pt e nas principais insígnias do retalho, incluindo Sonae, El Corte Inglés, E.Leclerc e Insco, o lançamento é igualmente marcado por uma renovação no packaging, com a introdução de um frasco em vidro que confere à maionese um posicionamento mais premium e sustentável, reforçando o valor de conveniência para o consumidor.

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João Portugal Ramos lança Vinhas do Cardido 2024
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João Portugal Ramos lança Vinhas do Cardido 2024

O mais recente lançamento do projeto de João Portugal Ramos na região dos Vinhos Verdes acaba de chegar ao mercado.

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Trata-se do Vinhas do Cardido 2024, um branco DOC elaborado a partir das castas Loureiro e Alvarinho, que reflete a identidade do Vale do Lima e a aposta do produtor na valorização da diversidade vínica nacional.

Produzido a partir de uvas colhidas manualmente nas encostas do Paço do Cardido, o vinho beneficia de um microclima particular e da influência dos solos graníticos, que acentuam a sua mineralidade. O Loureiro estagia em cubas de inox, enquanto o Alvarinho repousa em cubas de cimento. Ambos os lotes mantêm-se em contacto com as borras finas da fermentação, o que contribui para uma maior complexidade, frescura e estrutura.

Com um perfil aromático delicado, marcado por notas de flor de laranjeira, o Vinhas do Cardido 2024 distingue-se pela sua elegância e final de boca persistente. Ideal para os dias mais quentes, é uma sugestão versátil que acompanha bem mariscos, peixes grelhados, gastronomia asiática, carnes brancas e massas leves — ou simplesmente como aperitivo.

Este vinho assume especial relevância por ser o primeiro vinificado na adega do Paço do Cardido, numa altura em que João Portugal Ramos reforça a sua presença no Vale do Lima através de uma parceria estratégica com esta propriedade histórica. A cápsula que acompanha o novo rótulo presta homenagem à flora abundante e permanente do Paço, sublinhando o compromisso com o património cultural e vínico da região de Ponte de Lima.

Com este lançamento, o grupo enológico passa a contar com cinco referências da região: um Loureiro & Alvarinho, um Alvarinho e dois espumantes da mesma casta.

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