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Entrevista. Delta Q completa dez anos com vendas de €70 milhões

A Delta Q surgiu no mercado em novembro de 2007 com uma produção diária de 395 cápsulas. Dez anos depois, a marca de café do grupo Nabeiro produz mais de dois milhões de cápsulas por dia, com destino a 25 países. Em entrevista ao HIPERSUPER, o administrador Rui Miguel Nabeiro faz a retrospetiva desta primeira década da Delta Q, falando sobre o modelo de negócio, desde as lojas próprias ao segmento “business”, passando pelo Brasil. A marca quer “duplicar” as vendas em cinco anos

Ana Catarina Monteiro
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Entrevista. Delta Q completa dez anos com vendas de €70 milhões

A Delta Q surgiu no mercado em novembro de 2007 com uma produção diária de 395 cápsulas. Dez anos depois, a marca de café do grupo Nabeiro produz mais de dois milhões de cápsulas por dia, com destino a 25 países. Em entrevista ao HIPERSUPER, o administrador Rui Miguel Nabeiro faz a retrospetiva desta primeira década da Delta Q, falando sobre o modelo de negócio, desde as lojas próprias ao segmento “business”, passando pelo Brasil. A marca quer “duplicar” as vendas em cinco anos

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A Delta Q surgiu no mercado em novembro de 2007 com uma produção diária de 395 cápsulas. Dez anos depois, a marca de café do grupo Nabeiro produz mais de dois milhões de cápsulas por dia, com destino a 25 países. Rui Miguel Nabeiro faz a retrospetiva desta primeira década*

A inovação é a palavra-chave do crescimento da Delta Q. Em entrevista ao HIPERSUPER, o administrador do grupo Nabeiro fala sobre o modelo de negócio, desde as lojas próprias ao segmento “business”, passando pelo Brasil. A marca quer “duplicar” as vendas em cinco anos.

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Que balanço faz dos dez anos da Delta Q?

A história da marca Delta Q começa muito antes de 7 de novembro de 2007. Foram necessários cerca de dois anos, muitos estudos e uma forte aposta na área de I&D [Investigação e Desenvolvimento] para criar o “Q de Delta”, hoje conhecido nos quatro cantos do mundo. Estes dez anos representam um percurso marcado por inovações constantes, por ouvir o consumidor e responder às suas necessidades.

Quais os principais marcos da sua história a destacar?

Um dos momentos mais marcantes ao longo destes dez anos foi em 2012, cinco anos após a criação da marca, quando Delta Q atinge a liderança do mercado e supera os objetivos das 500 mil máquinas e 325 milhões de cápsulas vendidas. Em 2015, a marca produz a cápsula número 1 000 000 000 e inovámos, uma vez mais, ao surpreendemos o mercado com a primeira cápsula de cevada – o Delta Q Pure. De salientar ainda o início de produção da Mayor Q em maio de 2017, a primeira máquina de café em cápsulas desenhada e produzida pela Delta em Portugal, que pretende ser uma referência no segmento “business”. Até aqui, sempre recorremos a parceiros externos para produzir as máquinas de café em cápsulas.

Em maio de 2014, a Delta Q atingiu a meta de 700 000 máquinas e 600 milhões de cápsulas vendidas em Portugal. Três anos depois, como evoluíram estes valores?

Atualmente já atingimos as mais de dois mil milhões de cápsulas e mais de um milhão de máquinas vendidas em Portugal e nos mercados externos.

Para quantos países a marca exporta? Qual o mercado externo que mais pesa nas vendas? Espera entrar em novos mercados brevemente? Quais?

A Delta Q está hoje presente em 25 mercados internacionais, desde o Canadá à Austrália, passando pelos Emirados Árabe Unidos (Dubai). Os principais mercados correspondem aos países onde estamos diretamente – Espanha, França, Suíça, Brasil, Angola e China. A expansão da marca aconteceu também em muitas outras geografias como Inglaterra, Irlanda, Holanda, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, República Checa, Cabo Verde e Guiné-Bissau, entre outras.

Duplicar faturação de €70 milhões

Em outubro de 2016, a quota no mercado de cápsulas da Delta Q em Portugal assentava nos 37%. Como evoluiu o valor?

Mantém-se estável.

Na mesma altura, a marca apresentava uma capacidade de dois milhões de cápsulas por dia. Como evoluiu?

Em 2017, fizemos novos investimentos na fábrica em Campo Maior. Introduzimos a quinta máquina de enchimento industrial, que nos vai permitir aumentar a capacidade de produção em 25%.

Quanto a marca faturou no último ano e como espera que evolua esse valor este ano?

Delta Q prevê fechar 2017 com 70 milhões de euros em faturação e, em cinco anos, duplicar as vendas, através de inovação e da expansão nos mercados internacionais.

Lojas Próprias

A marca conta atualmente com quatro lojas próprias – duas em Lisboa, uma no Porto e outra em Vitória (Brasil). Com que objetivo a Delta Q decide apostar no retalho?

As nossas lojas são espaços que privilegiam a proximidade da marca com os seus consumidores, proporcionando-lhes uma experiência em torno do café. São veículos estratégicos de comunicação da marca e dos produtos, privilegiando um serviço de excelência. Os portugueses são grandes consumidores de café expresso e queremos continuar a oferecer-lhes o expresso perfeito.

Prevê ampliar a rede de lojas?

A Delta Q pretende continuar a inovar e a proporcionar aos consumidores momentos únicos e memoráveis, quer através da criação de novos produtos quer através de novos momentos e novas formas de consumo.

Quanto pesa a atividade de retalho no volume de negócio?

Mais do que o peso no volume de negócios da marca, o nosso objetivo é prestar o melhor serviço ao consumidor.

Presente em 800 lojas no Brasil

A Delta Q é distribuída no Brasil através da Delta Foods Brasil?

Sim. A Delta Foods Brasil dedica a sua atividade à distribuição e comercialização das marcas do Grupo Nabeiro no Brasil, onde hoje temos negócios na área de cafés, vinhos e outros produtos sob as marcas Delta Cafés, Delta Q, Belíssimo, Adega Mayor e Qampo. A empresa dedica a atividade aos canais de retalho, electro, Horeca, loja e online. A marca Delta Q, em particular, assume uma importância enorme no crescente consumo de café em cápsulas no Brasil.

Como evoluíram as vendas da Delta Q no Brasil desde a constituição da divisão até agora?

Em apenas quatro anos, conseguimos já chegar a mais de 1200 pontos de venda. No canal retalho, temos presença em mais de 800 lojas ao longo de 33 redes de supermercado, como o Grupo Pão de Açúcar (Casino), Walmart, Carrefour e Cencosud. No canal Horeca, temos já aproximadamente 400 clientes diretos, além da nossa loja mydeltaq.com.

Segundo a Delta, 97% da população brasileira consumia café em 2012 mas apenas 5% detinha máquinas de café expresso doméstica. Como evoluiu o consumo e a penetração das máquinas de café expresso nas casas dos brasileiros?

Apesar de estarmos no país do café, no Brasil mais de 93% do consumo é efetuado com café filtrado. O consumo do expresso apresenta ainda pouca expressão, comparado com países europeus, mas com enorme potencial de crescimento. O consumo está ainda concentrado nas capitais (principalmente do Sudeste) e é sobretudo consumido fora do lar, em cafeterias e restaurantes. Por outro lado, a penetração de máquinas de café expresso aumentou, em resultado de uma quebra de preços dos equipamentos domésticos dado o aumento da oferta, novos modelos e marcas, tornando este segmento muito mais dinâmico e acessível.

Segmento “Business”

Em 2013, a marca anunciou a entrada no segmento “business”. Quantos clientes detêm hoje?

Este segmento é absolutamente estratégico para a marca a nível internacional. Cerca de 200 clientes da Delta Foods Brasil no canal Horeca são clientes da área do “business”. E vamos aumentar este número no curto prazo.

Para celebrar os dez anos, a marca lançou, entre outros produtos, uma edição de cápsulas de café com origem biológica. Pensam continuar a apostar neste sentido?

O Delta Q bio é um blend com certificação biológica e UTZ, que garante boas práticas agrícolas e a sua gestão. Pretendemos continuar a inovar e a apostar em diferentes soluções para esta área.

Além daquela, lançaram o novo sistema de extração de café RISE, concebido no Centro de Inovação do grupo Nabeiro e que está, numa primeira fase, disponível no Qoffee Qar 2.0, um robô autodirigido e destinado ao canal Horeca. Já está presente em algum cliente Horeca?

Vamos iniciar primeiro a fase de testes em clientes selecionados.

Têm como objetivo apostar neste sistema, em que o café enche o copo a partir da base, também para soluções destinadas ao segmento doméstico?

Veremos, a seu tempo, como vamos desenvolver.

Inovação absorve 13% das vendas

Qual o investimento anual direcionado à inovação?

Posso dizer que, em 2016, o orçamento de Delta Q dedicado à inovação ultrapassou o de marketing e as inovações que lançámos para o mercado nesse ano representaram 13% das vendas de cápsulas.

Os consumidores estão hoje bastante dependentes das cápsulas de café, o que agrava o risco de poluição ambiental das mesmas. A empresa tem feito ou pensa tomar alguma ação neste sentido?

Temos em vigor, em Campo Maior, um programa de reciclagem que envolve os vários componentes da cápsula. Este é, no entanto, um projeto em constante melhoria e renovação.

De resto, que objetivos têm traçados para os próximos dez anos?

Garantir que a inovação continuará a ser um dos pilares estruturantes da marca. Pretendemos continuar a surpreender o consumidor, ano após ano, criando tendências e acrescentando valor aos vários momentos de consumo e de partilha proporcionados pelo café.

*Texto originalmente publicado na edição impressa de janeiro do HIPERSUPER

Sobre o autorAna Catarina Monteiro

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CONFAGRI diz ser “incompreensível” a redução do apoio à horticultura

A Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal considera “incompreensível” a exclusão das culturas em regime de sequeiro, dos apoios dados à horticultura.

A CONFAGRI afirma ser “incompreensível” que, só após os agricultores assumirem os custos de produção das sementeiras realizadas, “o grupo de pagamento ‘Horticultura’ deixe de conter, através de uma Orientação Técnica, as culturas hortícolas conduzidas em regime de sequeiro”. Essa alteração que incluí, agora, apenas apoios para as culturas de regadio, “irá traduzir-se numa impactante redução de apoio aos agricultores nacionais e deve, por isso, ser alvo de alteração por parte da tutela”, defende a Confederação.

“De facto, a alteração do grupo de pagamento para as culturas hortícolas conduzidas em regime de sequeiro indicada no ponto 2.2.4 da OT AG PEPACC N.º 16/2025, traduzir-se-ia numa redução do apoio em cerca de seis vezes, no caso da intervenção C.1.1.8 – ‘Agricultura biológica (reconversão e manutenção)’, e em cerca de 12 vezes no caso da intervenção C.1.1.7 – ‘Produção integrada (PRODI) – Culturas agrícolas'”, sublinha a CONFAGRI.
Para a Confederação, esta alteração carece de discussão e justificação técnica, “devendo ser objeto de decisão em sede de reprogramação do PEPAC e não apenas apresentada aos agricultores após estes terem assumido os custos de produção das sementeiras já realizadas”.

“Medidas como esta não trazem a previsibilidade desejada e prometida aos agricultores”, alerta Nuno Serra. O secretário-geral da CONFAGRI defende ser “urgente” que o Ministério da Agricultura e Pescas altere a Orientação Técnica em causa, “repondo os apoios previstos para as culturas hortícolas conduzidas em regime de sequeiro conforme disposto na Portaria n.º 360/2024/1, de 30 de dezembro”.

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Snacking é uma forma de conexão segundo estudo de tendências da Mondelēz

O estudo ‘State of Snacking’, da Mondelēz International conclui que os consumidores veem este produto “como uma forma de conexão e partilha”.

A multinacional alimentar divulgou as informações sobre o amor, a conexão e os snacks no seu sexto relatório anual ‘State of Snacking’, um estudo global de tendências de consumo que analisa como os consumidores tomam decisões em relação ao snacking. “Os resultados do estudo indicam que 71% dos consumidores a nível global concordam que partilhar um snack com outras pessoas é uma ‘love language’, uma forma de expressar amor”, avança a Mondelēz International. Este valor é ainda mais alto entre os inquiridos da geração Millennial e da geração Z.

Desenvolvido em parceria com The Harris Poll, o estudo de 2024 acompanha as atitudes e comportamentos em relação aos snacks entre milhares de consumidores em 12 países e conclui que os consumidores estão cada vez mais a usar as pausas para snacks “como uma forma de expressar amor pelos outros, bem como por si próprios”.
A pausa para um snack é também uma forma de conexão, refere o estudo, acrescentando que os consumidores estão cada vez mais focados na conexão que os snacks proporcionam, com 64% a praticar o snacking regularmente para se conectar com os outros e 93% concordam que conseguem sempre encontrar um snack adequado para partilhar.

“A comida tem o poder de reunir as pessoas e fomentar uma sensação de conexão”, refere Melissa Davies, Senior Manager, Global Insights & Trendspotting da Mondelēz International. “À medida que os consumidores dão prioridade ao tempo para uma pequena indulgência, também fazem questão de partilhar essa experiência de prazer com os outros”, diz ainda

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Logística

HAVI implementa em Portugal um projeto-piloto de gestão de armazéns

Portugal foi o país escolhido pelo Grupo Havi para receber este projeto-piloto, pela dimensão adequada e qualificação das suas equipas

A Havi, empresa global de soluções de cadeia de abastecimento para o setor da restauração, está a implementar o primeiro sistema de gestão de armazéns (WMS) da Infor, no seu centro de distribuição do Porto. “Este projeto-piloto implementado em Portugal representa um marco significativo na estratégia de transformação digital global da empresa”, destaca a multinacional, que refere ser este “um sistema avançado que ajuda na standadização”. “Utiliza ferramentas para melhorar a precisão do inventário, maximizar a utilização do espaço disponível, aumentar a eficiência do trabalho e melhorar a qualidade do serviço ao cliente. Para além disso, acompanha e controla o fluxo físico de mercadorias e o fluxo de informações à medida que os produtos circulam pelo armazém”, explica.

As características do centro de distribuição do Porto levaram a que fosse escolhido como instalação pioneira para testar este sistema, já que tem capacidade de servir como modelo para futuras implementações. Para a empresa, a implementação deste sistema no centro de distribuição do Porto “é um marco fundamental na jornada de transformação da Havi, e resulta da colaboração excecional, dedicação e trabalho árduo de todas as equipas envolvidas”, sublinha Luís Ferreira, Managing Director da Havi Portugal. “Este é um passo estratégico para reforçar a segurança das TI, simplificar operações e continuar a definir os padrões de referência do setor. Para além disso, com esta solução colocamos Portugal na vanguarda da mudança e tornamo-nos um exemplo a seguir por outros países”, conclui.

Fundada em 1974, a empresa serve mais de 300 clientes em mais de 100 países, com soluções na aquisição, no armazenamento ou na entrega de produtos.

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Retalho

Jerónimo Martins entre as 100 melhores empresas mundiais em diversidade e inclusão social

O Grupo Jerónimo Martins foi integrado no FTSE Diversity & Inclusion Index – Top 100, um índice de referência que lista as empresas cotadas em bolsa com melhor desempenho na promoção de locais de trabalho diversos e inclusivos.

O FTSE Diversity & Inclusion Index analisa mais de 15.500 empresas cotadas em bolsa em todo o mundo e que integram índices como S&P 500, ASX300, MSCI World, MSCI Emerging Markets, FTSE100 ou Bovespa. A Jerónimo Martins ocupa a 46ª posição a nível mundial, sendo a única empresa portuguesa, bem como a única da indústria ‘supermercados e lojas de conveniência’, a figurar neste índice, informa o Grupo num comunicado.

A metodologia utilizada tem por base a recolha de 24 indicadores de entre os pilares Diversidade, Inclusão, Desenvolvimento de Pessoas e Controvérsias, recorrendo a informação pública e a uma equipa de mais de 700 analistas. “As 100 empresas mais bem classificadas são selecionadas para o índice, sendo organizadas de acordo com a pontuação global de Diversidade e Inclusão, numa escala de 0 a 100 pontos. O Grupo Jerónimo Martins conquistou uma avaliação de 74,25 pontos”, informa ainda.

A existência de serviços de apoio aos filhos dos colaboradores, como creches em Portugal, a existência de políticas que contribuem para o equilíbrio da vida pessoal e profissional, a percentagem de mulheres em cargos de gestão e a percentagem de colaboradores com deficiência e/ou incapacidade são alguns dos indicadores analisados.

As políticas de inclusão do Grupo Jerónimo Martins têm merecido distinções nacionais e internacionais de referência. Desde 2021 que a holding tem a distinção ‘Marca Entidade Empregadora Inclusiva’ atribuída pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), tendo subido ao nível de Excelência em 2023. Também o Recheio Cash & Carry é ‘Marca Entidade Empregadora Inclusiva’ desde 2021 e o Pingo Doce tem esta distinção desde 2023.

O Grupo viu também o seu Programa Incluir ser premiado na primeira edição dos European Commerce Awards, do EuroCommerce, como a melhor prática na categoria ‘Qualificação e Inclusão’. Mais recentemente, foi o Fórum Económico Mundial também a distinguir o Programa Incluir como um de oito case-studies em destaque no ‘Diversity, Equity and Inclusion Lighthouses 2025 Insight Report’, que revela iniciativas empresariais de grande impacto social desenvolvidas em todo o mundo.

 

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Bebidas

Essência do Vinho regressa ao Porto com 4.000 vinhos de 400 produtores

De 20 a 23 de fevereiro, no Palácio da Bolsa, a Essência do Vinho – Porto vai ainda acolher um concurso e várias provas comentadas.

De acordo com a organização, durante os quatro dias, vão ser dados a provar cerca de 4.000 vinhos de 400 produtores representados. Do programa, destaca-se a ‘Revista de Vinhos – TOP 10 Vinhos Portugueses by Cork Supply’, prova com júri internacional que agrega um grupo de provadores formado por jornalistas, críticos, sommeliers e elegerá a dezena de vinhos mais entusiasmantes do país, tendo por base uma pré-seleção realizada pela publicação ao longo do último ano.

A 20 de fevereiro, o palco das provas comentadas terá referências nacionais e internacionais. ‘A nova Borgonha, para lá dos clássicos’, ‘Susana Esteban: Vertical Sidecar’, ‘Gaja, sonhar em Itália’ ou ‘A Sogrape também é ímpar’ são algumas das provas do dia.

Já no segundo dia de evento, as salas do Palácio da Bolsa vão dos Açores ao Douro, passando ainda pelos Vinhos Verdes e pelos vinhos do Brasil com as provas ‘Czar: o vinho do Pico que parece impossível’, ‘Os terroirs da Quinta do Vale Meão’, ‘Alvarinhos, de A a S: estilos de vinificações, tempos de estágio e diversidade de perfis’, ‘Symington: The Library Release Porto Vintage Collection’ e ‘Vinhos de Minas Gerais’.

O terceiro e penúltimo dia da Essência do Vinho – Porto, ‘Paulo Nunes: 20 anos de vindimas’, ‘Mosel, Alemanha: Weingut Max Ferd. Richet’, ‘Cachaça de Minas Gerais’, ‘Quinta de Lemos: 20 anos’ e ‘Tapada de Coelheiros Garrafeira’ são algumas das provas que a acontecer paralelamente às provas abertas que, ao longo dos  quatro dias, vão congregar 4.000 vinhos dos 400 produtores representados no Palácio da Bolsa, ao longo dos quatro dias de evento.

‘Dão revelado: o desafio dos sentidos’, ‘Brancos de guarda da região dos Vinhos Verdes’, ‘Maison Boizel: o pináculo do champanhe artesanal’, ‘Biondi-Santi: de Brunello di Montalcino, um Sangiovese singular’ são as provas agendadas para domingo, dia 23 de fevereiro.

A par da programação e das provas livres, destaque de novo para o ‘RV Room Experience’, um espaço exclusivo que apresenta grandes famílias do vinho.  Paralelamente, o projeto ‘Gosto do Porto / Taste of Porto’ volta a incidir sobre mais de 80 restaurantes, lojas, garrafeiras e wine bares da cidade, para um roteiro de experiências complementares.

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Exportação

Indústria alimentar e das bebidas exportou 8.190 M€ em 2024

O mercado espanhol continua a ser o mais relevante para as exportações portuguesas da indústria alimentar e das bebidas, representando quase 39%. Os países que mais contribuíram para o aumento foram Itália, Espanha, Países Baixos e Polónia.

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“Ao ultrapassar a barreira dos 8 mil milhões de euros, a indústria alimentar e das bebidas não só alcançou o objetivo previsto para 2024, como praticamente duplicou as exportações em valor na última década”, destaca o presidente da Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA), em comunicado. Jorge Tomás Henriques afirma-se otimista para os resultados em 2025, apesar da situação na economia global em função das guerras comerciais e pacotes tarifários de alguns países e blocos económicos.

A União Europeia representou 5.593M€ nas exportações da indústria alimentar e das bebidas nacional, com os dados do Instituto Nacional de Estatística a indicarem que nos 12 meses de 2024, e por comparação a igual período de 2023, houve uma variação de 12,6% ao nível das exportações para os 27 Estados-membros.

O mercado espanhol continua a ser o mais relevante para as exportações portuguesas da indústria alimentar e das bebidas nacional, representando quase 39%. Os países que mais contribuíram para o aumento foram Itália, Espanha, Países Baixos e Polónia.

Já para fora do bloco comunitário as exportações alimentares e de bebidas alcançaram 2.596M€, o que representou um crescimento de 1,21% face a 2023. Brasil e Estados Unidos da América, com 13,9% e 4,2%, respetivamente, foram os países que mais contribuíram.

Ainda por comparação a 2023, o défice da balança comercial da indústria alimentar e das bebidas decresceu e situa-se agora em 5,44%.

“Os dados oficiais permitem perceber que a indústria alimentar e das bebidas tem sabido adaptar-se, antecipar-se e responder às exigências do consumidor, ao mesmo tempo que se afirma em mercados cada vez mais exigentes e contribuiu para mudar o perfil da economia portuguesa”, destaca a FIPA num comunicado.

A indústria alimentar e das bebidas é responsável por mais de 113 mil postos de trabalho diretos e cerca de 500 mil indiretos e “assume, simultaneamente, uma grande importância no desenvolvimento do tecido empresarial, nomeadamente nas zonas do interior, onde o setor situa as suas unidades industriais, e na afirmação do potencial de evolução da autossuficiência alimentar do país”, sublinha a Federação.

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Retalho

Festival da Comida Continente de volta em julho

No ano em que celebra 40 anos, a festa será ainda maior, o Continente oferece dois dias repletos de concertos, receitas preparadas por chefs de renome, experiências gastronómicas e
provas de vinhos.

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O Festival da Comida Continente está de volta ao Parque da Cidade do Porto, nos dias 12 e 13 de julho de 2025, com o melhor da gastronomia e o objetivo de democratizar o acesso à cultura e ao entretenimento, proporcionando momentos de partilha e diversão para toda a gente.

O maior evento gratuito em Portugal ‘Dá Palco todos os Gostos ‘ e junta grandes nomes da música portuguesa e internacional às mais recentes tendências da gastronomia. No ano em que celebra 40 anos, a festa será ainda maior, o Continente oferece dois dias repletos de concertos, receitas preparadas por chefs de renome, experiências gastronómicas e
provas de vinhos.

O Festival da Comida Continente, premiado pelos BEA Word Awards tem entrada livre e é pet Friendly.

Reconhecido pela Sociedade Ponto Verde com a certificação 3R6, é um evento comprometido com a Sustentabilidade. O recinto tem cerca de 250 mil m 2 e estará aberto das 10h30 à 01h00 no sábado, dia 12 de julho, e das 10h30 às 23h00 no domingo, dia 13 de julho.

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Logística

Embalagem e logística têm melhorado a eficiência operacional

A organização da Empack e Logistics & Automation Porto defende que o crescimento do comércio eletrónico em Portugal tem ajudado a implementar soluções logísticas mais ágeis e flexíveis. 

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As embalagem e logística portuguesas têm melhorado a eficiência operacional, garantem os especialistas da cimeira nacional que representa toda a cadeia de valor do setor. A Empack e Logistics & Automation Porto 2025 vai realizar-se na Exponor, de 9 a 10 de abril.

Andrea Iorio, um dos maiores palestrantes internacionais sobre transformação digital, inteligência artificial e inovação, é keynote speaker do programa de conferências que decorre em paralelo. Defende que o setor logístico português “está a passar por uma transformação muito significativa, marcada pela digitalização e automação dos processos”. Uma evolução em que “é notória a adoção de tecnologias avançadas”, como sistemas de gestão de armazéns automatizados e soluções de rastreamento em tempo real, que, por sua vez, “têm melhorado a eficiência operacional global, bem como a imagem que os operadores internacionais possuem do mercado luso”.

“O setor de embalagem em Portugal tem mostrado um crescimento notável”, afirma Oscar Barranco

Um quadro geral para o qual tem “sido determinante” o crescimento do comércio eletrónico no país, que fomentou a adoção de “soluções logísticas mais ágeis e flexíveis para atender às expectativas dos consumidores”, assegura, por sua vez, Oscar Barranco, Managing Director da Easyfairs Iberia e um dos responsáveis pela Empack e Logistics & Automation Porto 2025. Com a 9.ª edição em marcha, a análise de Oscar Barranco reflete a perspetiva de vários especialistas que têm colaborado com a organização do certame. “O setor de embalagem em Portugal tem mostrado um crescimento notável, impulsionado pela procura de soluções mais sustentáveis e eficientes. As empresas estão a investir em materiais ecológicos e em designs que facilitam a reciclagem e a reutilização, alinhando-se com as tendências globais de sustentabilidade”, sublinhou.

Para a edição deste ano, ainda com as inscrições a decorrer, a equipa de trabalho organizativa já assegurou a participação de 82 operadores do setor, “o que, a dois meses da cimeira, significa um crescimento de 17% relativamente à última edição”. O certame receberá a visita de líderes da indústria, CEO, diretores de logística e embalagem e gestores. Da agenda de atividades complementares da Empack e Logistics & Automation Porto 2025 fazem ainda parte pequenas visitas guiadas, que permitirão aos visitantes conhecer as principais inovações dos expositores presentes.

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Retalho

Método de pagamento Bizum com crescimento de cerca de 2000% no último mês

Lançado em Portugal pela Eupago em dezembro passado, o método de pagamento instantâneo espanhol representa atualmente cerca de meio milhão de euros da faturação mensal da empresa, com um crescimento de 15% ao dia.

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A solução de pagamento Bizum registou um crescimento de cerca de 2000% no último mês, revelam dados da Eupago, consolidando-se como um método de pagamento amplamente utilizado em Espanha e com cada vez mais popularidade em Portugal.

Lançado em Portugal pela Eupago em dezembro passado, o método de pagamentos instantâneos espanhol, Bizum, representa atualmente cerca de meio milhão de euros da faturação mensal da empresa, com um crescimento de 15% ao dia.

“Estamos entusiasmados com a adesão ao Bizum em Portugal e com o impacto positivo que a nossa estratégia está a ter no comércio digital. O crescimento exponencial deste segundo mês vem reforçar a importância do nosso plano de internacionalização e o seu impacto junto dos comerciantes portugueses, que desta forma veem facilitada a relação com clientes espanhóis”, afirma Telmo Santos, co-CEO da Eupago, em comunicado.

De acordo com a fintech portuguesa, esta evolução destaca o impacto do Bizum na modernização dos pagamentos digitais, pois é uma solução rápida, segura e eficiente para consumidores e comerciantes. Do volume transacionado via Bizum, 75% provém atualmente de comerciantes portugueses, e apenas 25% resulta da crescente adesão no mercado espanhol.

“Com o sucesso do Bizum continuaremos a apostar em soluções inovadoras para os nossos clientes, promovendo a digitalização dos pagamentos. Vamos continuar a ser uma força motriz do crescimento do comércio eletrónico”, promete Telmo Santos.

A empresa mantém o objetivo de atingir um volume anual de transações de mil milhões de euros em Espanha, até 2027, consolidando o seu papel no setor financeiro ibérico.

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Retalho

Auchan lança campanha focada nas suas pessoas

A Auchan acaba de lançar uma nova campanha de Employer Brand, que reforça o compromisso da empresa com os seus atuais e futuros colaboradores, destacando a proposta de valor única da marca empregadora ‘Auchan Respect’.

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Com o objetivo de materializar os pilares da marca, lançada em 2024, a campanha multicanal – OOH, digital e redes sociais – inclui ainda uma webserie de cinco episódios, que retrata a essência de fazer parte da Auchan, mostrando como esses valores se concretizam no dia-a-dia dos colaboradores, através de histórias reais.

“O ‘Respect’ é a representação da nossa política de pessoas e a essência da nossa cultura empresarial. Antes de mais, reflete a nossa proposta de valor para os colaboradores que já fazem parte da Auchan, reconhecendo o seu talento e o seu papel fundamental na nossa organização. Ao mesmo tempo, queremos atrair novos talentos que se identifiquem com os nossos valores e propósito, inspirando-os a fazer parte de uma empresa que respeita as pessoas em todas as suas dimensões. Porque, para nós, o respeito não se afirma, demonstra-se. É essa mensagem que queremos passar com esta campanha. A ‘Auchan Respect’ reforça o nosso compromisso com todos, mostrando, acima de tudo, o quanto valorizamos as pessoas e o impacto que cada uma tem no nosso sucesso coletivo”, explica Clara Costa, diretora de Pessoas e Sustentabilidade, da Auchan Retail Portugal, em comunicado.

“O nosso CEO começou como estagiário” define o mote da nova campanha, através do exemplo do percurso profissional do CEO da Auchan em Portugal, Pedro Cid, e tem como objetivo consolidar a marca empregadora e o EVP (Employee Value Proposition) da Auchan, tanto interna como externamente.

Já a webserie, de cinco episódios, será transmitida no Youtube e plataformas digitais da marca a partir da próxima semana, concretizando os diferentes pilares da ‘Auchan Respect’, tais como o bem-estar físico e mental, o crescimento, através de diversos percursos formativos e programas de desenvolvimento, o espírito de proximidade e abertura, o modelo de gestão com base na autonomia e responsabilidade, assim com a diversidade e inclusão, um compromisso que reflete a preocupação da retalhista em valorizar experiências, culturas e perspetivas variadas.

 

 

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