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Logística

Do problema à solução: a gestão logística na Sonae MC

A equipa de logística da divisão de retalho alimentar do grupo Sonae assumiu a meta de obter ganhos de produtividade na ordem dos 10%, em cada ano de atividade. O administrador da área esteve no 20º congresso da APLOG para explicar como

Ana Catarina Monteiro
Logística

Do problema à solução: a gestão logística na Sonae MC

A equipa de logística da divisão de retalho alimentar do grupo Sonae assumiu a meta de obter ganhos de produtividade na ordem dos 10%, em cada ano de atividade. O administrador da área esteve no 20º congresso da APLOG para explicar como

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Ana Catarina Monteiro
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A equipa de logística da divisão de retalho alimentar do grupo Sonae assumiu a meta de obter ganhos de produtividade na ordem dos 10%, em cada ano de atividade. O administrador da área esteve no 20º congresso da APLOG para explicar como

Female forwarder in front of trucks on a depot

João Günther Amaral, administrador logística Sonae MC

João Günther Amaral, administrador logística Sonae MC

João Günther Amaral, administrador da área de logística da Sonae MC, subiu ao palco do 20º congresso anual da APLOG (Associação Portuguesa de Logística) para explicar como, em três anos, a dona do Continente reduziu em “15% os custos variáveis da sua operação logística”, através de um processo de melhoria contínua que começa na sala “Obeya”, onde a equipa de logística do grupo da Maia se junta quinzenalmente para avaliar a sua atuação. Uma estratégia que, não obstante a poupança de custos, agravou em “18% a dificuldade de gestão das operações” durante os mesmos três anos.

Entre as melhorias efetuadas está a “otimização do aprovisionamento da mercadoria” que percorre o oceano para abastecer as lojas dos Açores e Madeira. A mudança permitiu à retalhista obter uma poupança de “dois milhões de euros” nos custos anuais, destaca o responsável da Sonae MC, discursando sobre “Eficiência e Agilidade no Retalho Alimentar” na primeira sessão plenária do congresso realizado no Meeting Center da PT, em Lisboa, nos dias 25 e 26 de outubro.

Para reduzir as demoras detetadas nos processos de “despicking”, a equipa de logística decidiu reorganizar os centros de distribuição instalados na Maia e na Azambuja, cuja “maior eficiência logística” levou a que, hoje, o tempo que decorre entre o descarregamento dos produtos que chegam às lojas da Sonae e a colocação nas prateleiras seja “65%” menor, continua o responsável.

A Sonae investe “cerca de nove milhões de euros por ano na melhoria das operações logísticas” e, com este modelo de atuação, o grupo liderado por Paulo Azevedo tem como meta obter “ganhos de produtividade anuais na ordem dos 10% em termos de custos variáveis”.

As lojas Continente, incluindo o formato de supermercados Bom Dia, são o “negócio prioritário no sentido de inovação e melhoria dos processos” para a Sonae MC, que detém também as insígnias Meu Super, Go Natural, ZU!, Note!, Make Note, Bagga, Bom Bocado e Well’s. Uma estrutura suportada por centros de armazenamento e de processamento de produtos, a qual abastece, além do mercado nacional, os “mais de 40 países” para os quais o grupo exporta.

O responsável sublinha que o mercado de retalho em Portugal exige “cada vez mais eficiência”, não só pela anunciada entrada da espanhola Mercadona no País, em 2019, mas também pelo “crescimento dos formatos ‘discounters’ Lidl e Aldi, que pressiona as margens” dos concorrentes. João Amaral garantiu que, ainda assim, a Sonae “vai continuar a lançar” novos formatos de retalho. “Temos novidades na calha”, aponta, sem revelar quais.

Governo prevê redução de 30% de custos de transporte até à fronteira
É para “melhorar a atividade das empresas, fomentar as exportações e a economia do País”, que o Governo português prevê reduzir em “30% os custos de transporte de mercadorias até à fronteira”, com um investimento superior a “dois mil milhões de euros” previsto no Plano Ferrovia 2020, destaca Guilherme d’Oliveira Martins, secretário de Estado das Infraestruturas, que teve as honras de abertura do 20º congresso da APLOG.
O plano de ampliação e requalificação da rede ferroviária do País foi lançado em fevereiro de 2016 enquanto uma das prioridades do atual Ministério do Planeamento e das Infraestruturas para a competitividade empresarial. Prevê intervenções em “40% da rede ferroviária nacional”, envolvendo, “entre a construção de novas linhas e requalificação de vias-férreas existentes, 1200 quilómetros (km) de carris”.
A rede ferroviária nacional estende-se por 2562 km, pelos quais passam, em média por ano, dez milhões de toneladas de mercadorias. Neste momento, “estão em curso as obras nos corredores internacionais”, nas ligações à fronteira, e em 2018 “serão desencadeadas obras em todo o terreno”, antecipa o responsável realçando que, este ano, “as exportações de bens apresentam um crescimento de 12% até agosto, face ao período homólogo anterior”.
No que diz respeito à estrada, serão construídas 12 ligações rodoviárias entre “áreas empresariais consolidadas” nas regiões norte, centro e no Alentejo, um projeto que se traduz em “67 km” de novas estradas e um investimento de 102 milhões de euros ao abrigo do Programa de Valorização das Áreas Empresariais, sublinha Guilherme Martins.

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Logística

Luís Simões ultrapassou 27 milhões de entregas no Natal

Em alguns setores a atividade aumentou 40% em relação ao resto do ano, refere e empresa, que aponta as soluções automatizadas e o profissionalismo da equipa ibérica, como fatores fundamentais para o resultado alcançado.

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A Luís Simões, empresa portuguesa que tem entre os seus clientes grandes marcas dos setores de bens de grande consumo e bebidas, comunica que ultrapassou no Natal de 2024 os 27 milhões de encomendas preparadas, um aumento de 34% em relação ao volume médio habitual.

O operador logístico ibérico, destaca a importância estratégica do Natal para as empresas e marcas, “mas que pode tornar-se, por sua vez, num desafio em termos logísticos”. “Nas decisões de compra dos clientes, entram em jogo fatores como a conveniência, neste caso entendida como opções de entrega rápida e disponibilidade imediata, e também a preferência por alternativas mais sustentáveis,” explica Luís Freitas, General Manager da Luís Simões. “Tudo isto tem um impacto direto nos processos logísticos, e contar com uma cadeia de abastecimento adequada torna-se um fator diferenciador num mercado altamente competitivo”, acrescenta.

Automatização de funções para garantir a eficácia,  compromisso com a eficiência logística, sincronização com grandes empresas nos picos de procura, aposta constante em inovação “para criar soluções personalizadas que se adaptem às necessidades específicas de cada empresa” e um foco nas pessoas – “o mais importante ativo da Luís Simões é a sua equipa ibérica de mais de 2.400 colaboradores”, assegura, são fatores que, define a empresa, “contribuíram para a sua operação de sucesso”, no Natal.

A Luís Simões é um operador logístico de referência que iniciou atividade em Loures, em 1948, e está no mercado espanhol há mais de 30 anos. Gere uma frota de 1.712 viaturas homologadas (próprias e subcontratadas) e conta com mais de 2.400 colaboradores. Presta serviços integrados de logística em toda a Península Ibérica, em mais de 25 armazéns que superam os 400.000m² de capacidade instalada em 10 regiões ibéricas diferentes.

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Logística

Marc Vicente é o novo CEO da InPost em Portugal e Espanha

A InPost anuncia ainda os novos desenvolvimentos no seu negócio europeu com a chegada aos Países Baixos.

Hipersuper

A InPost, empresa de tecnologia especializada em entregas não domiciliárias, nomeou Marc Vicente como novo CEO da InPost Iberia, que abrange as subsidiárias em Portugal e Espanha. Marc Vicente substituirá Nicola D’Elia, que se tornará CEO da InPost em Itália e também nos Países Baixos, onde as operações de entrega não domiciliária passarão a fazer parte da marca.

“Estou orgulhoso por me juntar à InPost num momento tão crucial para as entregas não domiciliárias no setor da logística. A nossa indústria está a passar por uma transformação significativa, impulsionada pela digitalização, automação e exigências crescentes de sustentabilidade. O meu principal objetivo é conduzir a nossa empresa em direção a um futuro mais eficiente e resiliente, aproveitando as mais recentes inovações tecnológicas para otimizar as nossas operações e melhorar a experiência dos nossos clientes, sempre no centro da nossa estratégia”, informou Marc Vicente.

O novo CEO da InPost Iberia tem mais de 20 anos de experiência no domínio digital e tecnológico, tendo desenvolvido a sua carreira no setor retail & marketplace, entre outros. “É especialista em escalar empresas, acelerar o seu crescimento e liderar a transformação digital, com um foco particular na logística e fullfilment das empresas de comércio eletrónico que geriu”, informa a InPost.

Foi também COO da cdiscount.com, um dos maiores retalhistas em França. Na sua última função, de 2021 até ao final de 2024, liderou o digital e os dados do grupo Kingfisher PLC, com sede em Londres e operações em vários mercados europeus.

Licenciado em Turismo e com um mestrado em Business Intelligence Marc Vicente, complementa a sua carreira como conselheiro, mentor e investidor em startups, colaborando com vários fundos de investimento.

A InPost opera atualmente em nove países europeus: Reino Unido, França, Polónia, Itália, Espanha, Portugal, Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos – país onde a marca InPost será rebatizada, tal como já aconteceu noutros mercados, incluindo Espanha e Portugal.

Solução tecnológica para entregas de comércio eletrónico, a empresa foi por Rafał Brzoska. O primeiro locker apareceu em Cracóvia em 2009 e, atualmente, a rede InPost gere mais de 43 mil lockers e mais de 35 mil ponto pack nos nove países onde atua. A InPost também presta serviços de correio e distribuição a empresas de comércio eletrónico, trabalhando com cerca de 100 mil retalhistas eletrónicos.

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Logística

Rotom Portugal anuncia transição de liderança no Grupo Rotom

Após mais de 31 anos no Grupo Rotom, Arjan Kuiper anunciou a sua decisão de deixar o cargo de CEO, com efeito a partir de janeiro de 2025. Frank Weermeijer é o novo CEO interino.

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“Este marco assinala o início de uma nova etapa para o Grupo Rotom, um dos líderes de mercado em soluções logísticas sustentáveis e circulares para transporte e armazenamento”, informa, em comunicado a Rotom Portugal.

Arjan Kuiper ingressou na Rotom em 1993, na altura uma pequena empresa a operar em paletes usadas, com 16 colaboradores e uma faturação de dois milhões de euros. Desde então, liderou a transformação da empresa num grupo internacional com uma faturação de quase 250 milhões de euros e uma equipa de 850 colaboradores. “Nos últimos anos, e com o apoio da Waterland Private Equity, a Rotom acelerou a sua expansão através de uma estratégia de crescimento baseada em aquisições, concluindo 11 processos de integração”, destaca a Rotom Portugal.

Com a saída de Arjan Kuiper, a empresa anuncia Frank Weermeijer como o novo CEO interino. Juntamente com Marcel van de Sande, COO do Grupo, Frank Weermeije assumirá a responsabilidade de liderar a empresa numa nova fase de crescimento e desenvolvimento.
O anterior CEO continuará ligado ao Grupo Rotom como acionista. “Deixar a Rotom após 31 anos é, para mim, um momento carregado de emoção. Construir esta empresa foi um privilégio e uma paixão. Agora, é tempo de me dedicar a novas oportunidades como investidor e conselheiro, apoiando empreendedores ambiciosos e negócios inovadores”, afirmou Arjan Kuiper.

No comunicado, Miguel Correia, em representação da Rotom Portugal, e toda a equipa, expressam “o seu profundo agradecimento pela dedicação e liderança de Arjan Kuiper ao longo dos últimos 17 anos”. “É com grande apreço que recordamos o investimento significativo realizado na nossa sede em Valado dos Frades, um marco que reforça o compromisso com o crescimento sustentável da operação em Portugal. Desejamos a Arjan todo o sucesso nesta nova fase da sua vida e manifestamos a nossa total confiança no trabalho e liderança do seu sucessor, Frank Weermeijer”, conclui.

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Logística

Laso transportou torres para parque eólico na Andaluzia

Com uma duração de aproximadamente seis semanas, estes transportes exigiram o trabalho de uma equipa de cerca de 50 profissionais

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A Laso concluiu recentemente um projeto na região de Andaluzia, em Espanha, realizando o transporte dos componentes de seis torres para o Parque Eólico de Los Barrios. “Estes transportes, que decorreram entre 14 de outubro e 28 de novembro, foram um símbolo de superação de desafios e de obstáculos para a LASO”, destaca a empresa.

Com uma duração de aproximadamente seis semanas, estes transportes exigiram o trabalho de uma equipa de cerca de 50 profissionais, incluindo motoristas, pilotos, gestores de tráfego, comerciais e a equipa de engenharia.

Os componentes para este parque partiram de dois locais, de Aranda e Motril, sendo necessária a avaliação de várias rotas para a segurança da mercadoria. Foram realizadas 66 viagens no total, com recurso a equipamentos especializados em componentes eólicos.

“Este foi um projeto bastante distinto do que estamos habituados, apresentando novos desafios que nos exigiram desenvolver e implementar soluções específicos. O espírito de equipa, o apoio mútuo e a entreajuda foram cruciais para superar cada obstáculo, garantindo que, mesmo perante adversidades, cumprimos os nossos objetivos da melhor forma possível”, destacou o coordenador do projeto.
Este projeto veio testar as capacidades da Laso em encontrar soluções para diversas necessidades, destacando a sua excelência em todos os projetos que se compromete.

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Logística

Garcia Garcia responsável pela ampliação das instalações da Pradecon em Vila do Conde

Este projeto de ampliação, prevê 7.200 m2 de área de produção e 12.000 m2 de arruamentos e espaços verdes.

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A Garcia Garcia vai liderar o projeto de crescimento das instalações da Pradecon – Construções Metálicas, empresa portuguesa especializada na conceção, desenvolvimento, fabrico e instalação de estruturas metálicas para suporte de módulos fotovoltaicos, através da construção de um novo edifício de produção, em Arcos, Vila do Conde.

A Garcia Garcia assina o projeto de Design & Build, uma obra de ampliação, em fase de conclusão, que inclui uma conexão interna com o edifício existente, criando uma estrutura única e integrada, sendo um projeto que reflete o seu compromisso com a eficiência e sustentabilidade.

Este projeto de ampliação, prevê 7.200 m2 de área de produção e 12.000 m2 de arruamentos e espaços verdes. A Garcia Garcia avança em comunicado que as novas instalações possibilitarão à Pradecon aumentar a sua capacidade de produção e de resposta às necessidades de mercado.

O novo edifício, que se situa no complexo industrial atualmente já ocupado pela empresa, foi projetado e construído em pré-fabricado em betão, e desenvolvido com um eficiente sistema de isolamento na cobertura e fachadas, que contribui para a eficiência térmica e energética do edifício.

Para garantir uma iluminação natural e sustentável, o projeto inclui clarabóias de iluminação zenital, que permitem o aproveitamento da luz durante o dia, reduzindo a necessidade de energia artificial. Em linha com sua missão de sustentabilidade, a Pradecon instalou painéis solares em 50% da cobertura do edifício, promovendo a geração de energia
limpa e a redução da pegada de carbono da empresa.

Além disso, a ampliação contempla a instalação de 12 carregadores elétricos no exterior, apoiando a transição para a mobilidade elétrica. No interior, será construído um edifício técnico de 40 m2, que incluirá uma central de incêndio equipada com um reservatório de água para uso em emergência, garantindo a segurança operacional do local.

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Logística

Manpower TBO com nova área de outsourcing de indústria e processos logísticos

A Manpower TBO está a reforçar a sua atividade nos setores os setores da indústria e logística com uma nova área que vai ser liderada por Paula Guedes, com a gestão operacional a cargo de Manuel Santos e João Pinto.

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Segundo a Manpower, na área de outsourcing industrial, os seus serviços permitem gerir operações industriais de mão-de-obra intensiva, como abastecimento e recolha em linhas de montagem, embalamento ou armazenamento, promovendo uma maior eficiência e flexibilidade nos processos industriais.
Já no outsourcing dos processos logísticos, é realizada a gestão de processos logísticos, que incluem logística de armazéns, manipulações de produto e embalamento, picking, operações de carga e descarga, entre outros.

“Com esta nova atividade queremos reforçar o nosso compromisso para com os nossos clientes, apoiando-os nos seus processos, ao longo de toda a cadeia de abastecimento. Através desta externalização, os clientes poderão concentrar-se nos seus objetivos estratégicos, ao mesmo tempo que garantem a eficiência das suas operações e uma maior flexibilidade de custos, aumentando a sua agilidade face às variações de mercado”, sublinha Paula Guedes, manager de Indústria e Logística da Manpower TBO.

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Logística

Savills Predibisa no norte passa a Savills

A Savills sublinha em comunicado que, após a aquisição em 2023, esta transição é um passo natural que consolida a sua presença da marca em Portugal.

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A Savills anuncia a conclusão do rebranding da Savills Predibisa, passando agora a operar exclusivamente sob a insígnia Savills no norte do país. Esta evolução é para a empresa mais do que uma simples alteração de nome: “simboliza o crescimento contínuo, uma visão renovada para o futuro e o reforço do compromisso com a excelência no mercado imobiliário”.

A Savills sublinha em comunicado que, após a aquisição em 2023, esta transição é um passo natural que consolida a sua presença da marca em Portugal, mantendo a sua essência: colocar o cliente no centro da atividade. “Com uma equipa dedicada, próxima e atenta às necessidades do mercado, a Savills continua a oferecer soluções personalizadas, com uma ambição renovada e orientada para o futuro”, refere.

“A Savills Predibisa passa a ser exclusivamente Savills. Esta mudança natural surge no contexto da estratégia inicialmente definida no nosso crescimento através da integração da Predibisa, reforçando o nosso ADN, a par do rigor e da confiança que os nossos clientes depositam em nós. O nome muda, mas o nosso compromisso com a excelência e a ambição para o futuro permanecem inalteráveis, reforçando a determinação da Savills em continuar a liderar o mercado, trazendo soluções ainda mais personalizadas e inovadoras, com o objetivo de criar um impacto duradouro em tudo o que fazemos.”, afirma Paulo Silva, head of country da Savills Portugal, no comunicado.

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Logística

InPost aponta quatro tendências no setor da logística para 2025

A InPost identificou quatro tendências no setor da logística para 2025, um ano que será crucial para a integração da inteligência artificial e para a evolução para um modelo cada vez mais sustentável e eficiente.

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A InPost compilou o que considera serem as quatro tendências mais relevantes para o setor da logística em 2025.

São mudanças profundas que por vezes vêm de longe, mas que marcam o futuro de um setor que já representava, antes da pandemia, 4,3% do Produto Interno Bruto (PIB) português. Por esta razão, e com o objetivo de contribuir para o progresso e a melhoria do setor, a empresa partilha as tendências da logística para este ano:

1 – A cloud como um ecossistema

A computação na cloud tornou-se o epicentro do desenvolvimento digital em qualquer setor. A migração progressiva das operações em dispositivos locais para a integração de todas as operações comerciais em ambientes de cloud tornou-se uma etapa fundamental de uma evolução digital que deve responder a desafios como os ambientes de trabalho à distância, a presença crescente de sensores que recolhem dados suscetíveis de análise e utilização comercial, ou a necessidade de reforçar a cibersegurança para fazer face às ameaças sofisticadas que colocam em risco as empresas e os seus clientes e utilizadores.

Neste sentido, o setor da logística, que trabalha com um grande número de veículos de entrega, pacotes que devem ser geolocalizados, funcionários de diferentes níveis dentro da empresa, fornecedores, parceiros e clientes, deve necessariamente adotar ambientes em cloud para centralizar as suas operações e facilitar uma atividade que exige eficiência, rapidez de resposta e versatilidade. Isto permite às empresas responder às necessidades de serviço em tempo real e sem ter de redimensionar ou modificar as suas capacidades de hardware, oferecendo maior eficiência e segurança.

2 – Inteligência artificial na logística

A inteligência artificial (IA) é agora uma realidade omnipresente, e o setor da logística pode tirar partido desta tecnologia disruptiva para se capacitar e servir melhor os seus clientes. A InPost defende, com base no seu próprio caso de utilização, que a IA pode ajudar a conceber rotas de entrega mais eficientes de forma automatizada, resultando em consideráveis poupanças de custos e, paralelamente, num melhor serviço, reduzindo o número de viagens necessárias e otimizando os recursos disponíveis.

Para além disso, a IA tem o potencial de melhorar os processos de integração de diferentes plataformas, fontes de informação e tecnologias no âmbito de uma estratégia de ecossistema em cloud, o que permitirá às empresas de logística avançar com a sua transformação digital através da combinação de tecnologias líderes como a cloud e a IA.

3 – O advento dos “gémeos digitais”

Os chamados gémeos digitais (“digital twins”) são uma tendência no mundo da tecnologia que está a chegar às empresas, devido à sua capacidade de implementar novas aplicações e de conceber as empresas do futuro.

Um gémeo digital é uma réplica digitalizada de uma realidade presente no mundo físico. No caso de uma empresa, o seu gémeo digital seria a replicação de todos os componentes dessa empresa numa recriação virtual interativa. Desta forma, as empresas podem fazer alterações, ajustes, testes e avaliações na réplica digital para ver o impacto que teriam nas suas operações e negócios se fossem efetivamente implementadas. Para além de representar uma considerável poupança de custos, reduz a probabilidade de se cometerem erros e permite a realização de novos testes e desenvolvimentos sem paralisar ou dificultar as operações do dia a dia da empresa, que não serão afetadas pelo trabalho realizado neste tipo de ambiente de teste.

No entanto, um gémeo digital não serve apenas para testes, mas também para dar uma visão geral da empresa num ambiente virtual, para que as suas operações possam ser acompanhadas em tempo real e até automatizar ajustes, alertas e o rastreio total das operações. Na logística, por exemplo, um gémeo digital traria para um ambiente virtual todas as operações da empresa em tempo real, mostrando onde se encontra cada encomenda ou qual o estado de cada veículo de entrega, para que o negócio possa ser mais bem controlado e se abra a porta à deteção de falhas ou incidentes para uma melhor e mais rápida solução.

4 – O desafio da última milha

O setor da logística continua a procurar formas inovadoras de ultrapassar os desafios da chamada última milha, que é a fase final do processo de entrega de encomendas. Neste sentido, a InPost defende que o seu modelo de entregas não-domiciliárias resolve muitos destes desafios, uma vez que a sua rede híbrida de Pontos Pack (sobretudo situados em lojas de proximidade) e Lockers (cacifos inteligentes) permite uma gestão mais eficiente da entrega ao utilizador final, contribuindo também para colaborar com o comércio local no apoio aos seus negócios, ao mesmo tempo que continua a sustentar o comércio online.

Apesar disso, as empresas do setor da logística continuam a trabalhar para tornar estes procedimentos de entrega de última milha ainda mais eficientes e sustentáveis. Os próximos anos serão fundamentais para melhorar ainda mais uma fase crítica da logística e dos transportes, graças a uma combinação de diferentes abordagens e tecnologias.

Estas quatro tendências da logística para 2025 são, segundo a InPost, a base para a construção da indústria do futuro e um ponto de partida necessário para fazer evoluir estas empresas para um modelo totalmente eficiente e sustentável que resulte num benefício claro para os diferentes intervenientes nos processos de entrega.

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ESG

Nuno Aguiar: “O setor dos plásticos continua empenhado em inovar”

“O setor dos plásticos continua empenhado em inovar, melhorando a reciclabilidade dos seus produtos e garantindo no seu fim de vida um maior aproveitamento possível dos resíduos plásticos das diversas aplicações, permitindo deste modo fechar o ciclo”, assegura Nuno Aguiar, diretor técnico da Associação Portuguesa da Indústria de Plásticos.

O plástico é apontado quase como o ‘produto vilão’, quando o tema é a preservação do meio ambiente. Onde está o problema?
É uma realidade que ao longo dos anos temos vindo a assistir a uma ‘diabolização’ do plástico, onde a desinformação tem contribuído grandemente para esse desígnio. Falando em poluição dos oceanos, importa desde logo constatar que esse problema existe. A indústria de plásticos é a primeira a reconhecer que este é um problema grave, não pode ser menosprezado e exige uma ação global, para a qual tem vindo a contribuir decisivamente
Também é reconhecido que os plásticos que aparecem nos oceanos têm na sua maioria origem em terra, cerca de 80%, sendo o maior contributo proveniente dos quadrantes asiático e africano, onde genericamente não existem sistemas/infraestruturas de recolha e separação de resíduos. E, portanto, o problema não é o facto de serem plásticos, mas o facto de terem sido abandonados. Resíduos abandonados em terra ou no oceano de forma desregrada geram este problema.
É necessário termos uma visão holística e sistémica, onde todos os atores que integram a cadeia de valor dos materiais, têm um papel decisivo naquilo que será o desígnio da gestão de resíduos, desde logo, pelos objetivos futuros a que o país está obrigado em matéria de taxas de reciclagem e de deposição em aterro, ambas bastante ambiciosas.
Neste quadro, o consumidor continuará a desempenhar um papel fulcral no processo de desenvolvimento de uma verdadeira economia circular e no caminho para uma alteração de paradigma, em que o resíduo seja percebido como uma matéria-prima com valor e capaz de criar riqueza. Uma questão central será o estabelecimento de um sistema de incentivos eficaz que premeie o cidadão que tenha um comportamento mais responsável do ponto de vista ambiental e de alguma forma penalize quem não separa os resíduos. Do lado da indústria, o setor dos plásticos continua empenhado em inovar, melhorando a reciclabilidade dos seus produtos, através do ecodesign, e garantindo no seu fim de vida um maior aproveitamento possível dos resíduos plásticos das diversas aplicações, através da sua reciclagem e incorporação em novos produtos, permitindo deste modo fechar o ciclo.

De que forma é possível tirar partido sustentável do plástico?
Os plásticos oferecem uma variedade de claros benefícios para a sociedade, derivados das suas características e propriedades únicas, que os tornam materiais versáteis e essenciais nos mais diversos mercados de aplicação, quer ao nível da saúde, da garantia da higiene e segurança alimentar, do aumento do tempo de vida útil dos alimentos, da mobilidade, contribuindo para a diminuição das emissões dos GEE, fruto da sua leveza e reciclabilidade, e também para uma gestão mais eficiente dos recursos naturais.
No caso concreto da área da embalagem, é sabido que a utilização de embalagens de plástico, ou melhor, a sua não utilização, e o desperdício alimentar são dois temas que estão intimamente ligados. Na verdade, diversos estudos revelam que a ausência ou a substituição de embalagens de plástico por outros materiais alternativos, nomeadamente no setor alimentar, tem como efeito direto o aumento do consumo de energia e de água, das emissões de gases de efeito de estufa, do peso total dos Resíduos Sólidos Urbanos, do desperdício alimentar, decorrente da redução do tempo de conservação dos alimentos.
A solução para se retirar o maior partido dos benefícios da utilização dos plásticos passa efetivamente por uma mudança comportamental, que permita aproveitar as melhores e únicas características deste material e elimine, ou reduza substancialmente, as consequências do seu descarte incorreto.
Por outro lado, é imperioso que, a procura crescente de soluções mais circulares e sustentáveis, sejam comprovadas cientificamente, como forma de se combater as práticas de greenwashing. Neste particular, a futura diretiva das Green Claims contribuirá decisivamente para a concretização deste objetivo, já que irá impor às empresas exigências de verificação e comunicação, relativamente às alegações ambientais dos seus produtos, dotando os consumidores de informação transparente e fidedigna, por forma a apoiar as suas decisões.

Quais são as prioridades da APIP para alterar a imagem do plástico?
À medida que as políticas avançam em direção a objetivos mais ambiciosos de sustentabilidade, também o tecido industrial está hoje, mais do que nunca, desperto para a necessidade de integrar de raiz, nos seus modelos de negócio e gestão, as questões relacionadas com a sustentabilidade e o modo de medir e demonstrar o seu contributo para o compromisso global de um futuro mais sustentável. E esse futuro passa, obrigatoriamente, por uma economia mais circular, melhorando a reciclabilidade dos produtos, através do ecodesign, culminando com a sua posterior reciclagem – e de baixo carbono, onde a investigação & desenvolvimento e inovação continuam a assumir-se como fatores estratégicos para a concretização desse objetivo.
É neste quadro que a indústria dos plásticos, através da APIP, tem promovido diversas iniciativas, que representam o compromisso do setor com a sustentabilidade e, progressivamente, com o conceito de regeneração. A título de exemplo, destacam-se as mais recentes iniciativas:

A Agenda Mobilizadora ‘Sustainable Plastics’
O Projeto Sustainable Plastics, iniciativa da APIP e liderado pela Logoplaste Innovation Lab, que tem uma duração prevista de 36 meses, pretende constituir-se como a Agenda Mobilizadora para os Plásticos Sustentáveis em Portugal, capaz de alavancar a transição do setor para uma economia circular. Este projeto, aprovado no âmbito das Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial do PRR, cujo Consórcio reúne 39 empresas e 10 entidades não empresariais do Sistema Científico e Tecnológico, tem um investimento global de aproximadamente 39 milhões de euros. Esta iniciativa assenta sobre três pilares: redução de 30% na emissão de gases com efeito de estufa associadas aos processos produtivos; maior eficiência de recursos; criação de emprego.

O Roteiro para a Descarbonização da Indústria dos Plásticos
A APIP, em parceria com a Ernest & Young, se encontra a desenvolver um Roteiro para a Descarbonização da Indústria dos Plásticos Nacional, um projeto que terá uma duração de 24 meses e que procurará ser diferenciador e ao mesmo tempo uma referência a nível europeu, podendo vir a inspirar outros setores. Foi criado um advisory board, constituído por dois órgãos, um comité estratégico e um comité científico, que reúnem no total cerca de 30 personalidades, nacionais e internacionais, consideradas relevantes pelas suas competências técnicas e experiência profissional em domínios críticos para o desenvolvimento do mesmo e com uma representação multidisciplinar.

O Plastics Summit – Global Event (PSGE)
Considerado o maior fórum mundial de discussão pela sustentabilidade, organizado pelo setor dos plásticos. A APIP, uma vez mais com o apoio das suas congéneres de Espanha, Brasil e México, encontra-se a organizar a 2.9 Edição do Plastics Summit – Global Event, a realizar novamente em Lisboa, no dia 6 de outubro de 2025, cujo lançamento oficial decorreu no passado mês de outubro. Após o enorme sucesso da 1.9 edição, na qual marcaram presença mais de 1000 participantes nacionais e internacionais, realizada em outubro de 2022, na FIL, o Plastics Summit – Global Event regressará em 2025, reunindo novamente todos os stakeholders, incluindo a comunicação social, agentes da cadeia de valor dos plásticos e demais setores conexos, com o objetivo de debater diversas matérias de importância extrema para alcançar uma transição justa, sob o mote ‘Moving into action, changing our behaviour… creating a sustainable future’.

Artigo publicado na edição 428

Sobre o autorAna Grácio Pinto

Ana Grácio Pinto

REDE LOCKY ‘BY CTT’ EM FORTE EXPANSÃO JÁ EXISTEM MAIS DE 350 CACIFOS DE NORTE A SUL DO PAÍS

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Logística

Locky assina acordo com a BP e aumenta número de cacifos em postos de abastecimento

“Este acordo vem fortalecer a nossa presença e proximidade às comunidades locais com uma solução que simplifica o dia a dia dos consumidores, tornando toda a gestão de quem faz as suas compras online mais conveniente, com total autonomia”, destaca Francisco Travassos, CEO da Locky.

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A Locky assinou um acordo de colaboração com a bp, para a instalação de 20 cacifos em diversos postos de abastecimento, de norte a sul do país.

“Este acordo vem fortalecer a nossa presença e proximidade às comunidades locais com uma solução que simplifica o dia a dia dos consumidores, tornando toda a gestão de quem faz as suas compras online mais conveniente, com total autonomia”, destaca Francisco Travassos, CEO da Locky.

“Na bp, queremos continuar a ser um aliado dos clientes e a disponibilizar produtos e serviços premium – dando resposta às crescentes necessidades de conveniência – seja através das nossas próprias marcas ou de parcerias”, afirma Silvia Barata, Presidente da bp em Portugal.

Postos de abastecimento da rede bp com cacifos Locky já ativos:
Cacifo Locky Posto bp Domingos Sequeira
Cacifo Locky Posto bp Pingo Doce & Go Estrada da Luz
Cacifo Locky Posto bp Pingo Doce & Go Fernão Ferro
Cacifo Locky Posto bp Areeiro

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