Empresas de investimento interessadas na compra de marcas Flora e Becel
A Unilever colocou à venda em março deste ano a sua divisão de margarinas, que inclui marcas como Becel ou Flora
Ana Catarina Monteiro
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A Unilever colocou à venda em março deste ano a sua divisão de margarinas, que inclui marcas como Becel ou Flora. A multinacional anglo-holandesa de bens de grande consumo, dona de marcas como Dove e Magnum, entre outras, pretende fechar negócio até final do ano e os interessados são vários.
De acordo com o portal Retail Detail, as empresas de investimento Blackstone e CVC Capital Partners planeiam lançar uma oferta conjunta pela divisão de cremes para barrar da produtora, num total de 6,7 mil milhões de euros. Atrás desta proposta estão, “aparentemente”, o ex-diretor da Unilever, Harish Manwani, e o ex-CEO (Chief Executive Officer) da Marks & Spencer, Marc Bolland, que atualmente trabalham para a Blackstone, explica a publicação.
Por outro lado, as empresas de investimento CD&R e Bain Capital prepararam alegadamente uma proposta semelhante. Também a Apollo Management e a KKR, assim como a Kraft Heinz são potenciais interessadas na venda.
A decisão de vender a divisão surgiu depois de produtora de bens de grande consumo ter recusado em fevereiro deste ano a proposta de aquisição de toda a empresa europeia por parte da Kraft Heinz. Esta colocou em cima da mesa uma oferta de 143 mil milhões de dólares, montante que a Unilever não considerou suficiente.
A rejeição levou a uma desvalorização da produtora na bolsa de valores britânica e, semanas depois, a empresa revelou a intenção de vender a divisão de margarinas, a qual está a pressionar o crescimento da multinacional europeia. No primeiro trimestre, a empresa obteve um crescimento de 2,9% que, excluindo aquela divisão, se fixaria em 3,4%.