Que mercados mostram maiores oportunidades de negócio em 2017?
Dois mercados asiáticos (Índia e Indonésia), dois mercados sul-americanos (Peru e Chile), dois africanos (Quénia e Costa do Marfim) e um mercado europeu (Bulgária) são os mercados emergentes que mais oportunidades de negócio apresentam este ano, segundo o relatório The Most Promising Markets Of 2017, divulgado pela Crédito y Caución, entidade de seguros de crédito interno e de exportação que detém uma “quota de mercado de 25%” em Portugal
Ana Catarina Monteiro
Está a IA a revolucionar a forma como as empresas encontram e selecionam talentos?
El Corte Inglés ilumina-se de azul para sensibilizar importância da luta contra o Cancro da Próstata
Quinta da Vacaria investe na produção de azeite biológico
Grupo Rotom reforça presença no Reino Unido com aquisição da Kingsbury Pallets
Diogo Costa: “Estamos sempre atentos às necessidades e preferências dos nossos consumidores”
Staples une-se à EDP e dá passo importante na descarbonização de toda a sua cadeia de valor
CTT prepara peak season com reforço da capacidade da operação
Já são conhecidos os três projetos vencedores do Prémio TransforMAR
Campolide recebe a terceira loja My Auchan Saúde e Bem-Estar
Montiqueijo renova Selo da Igualdade Salarial
Dois mercados asiáticos (Índia e Indonésia), dois mercados sul-americanos (Peru e Chile), dois africanos (Quénia e Costa do Marfim) e um mercado europeu (Bulgária) são os mercados emergentes que mais oportunidades de negócio apresentam este ano, segundo o relatório The Most Promising Markets Of 2017, divulgado pela Crédito y Caución, entidade de seguros de crédito interno e de exportação que detém uma “quota de mercado de 25%” em Portugal.
Para o retalho, as maiores oportunidades estão na Costa do Marfim, Chile e Peru, onde este ano se prevê o maior crescimento do setor. O relatório aponta para um crescimento de 7,3% do PIB (Produto Interno Bruto) na Costa do Marfim em 2017, enquanto no Chile e no Peru a subida fixa-se nos 2,1% e 3,5%, respetivamente.
Na Costa do Marfim, o “aumento da riqueza e a estabilização da inflação em níveis baixos” está a encorajar o consumo entre a emergente classe média, havendo “prespetivas de crescimento para o retalho e indústria de grande consumo este ano e nos anos seguintes”. No Chile e Peru, estáde igual forma prevista uma expansão do setor do retalho nos próximos anos.
Oportunidades de negócio para retalhistas podem ainda ser encontradas na Índia graças a uma economia “guiada para consumo”. No mercado indiano, onde o aumento do PIB esperado para 2017 assenta nos 7,5%, estima-se um impulso das receitas ligadas à agricultura este ano, uma vez que “uma grande porção da população se dedica à agricultura, o que impulsiona também a procura por bens de grande consumo”, lê-se no relatório.
Já no que diz respeito à agricultura e setor alimentar, as maiores oportunidades estão na Bulgária, Peru e Quénia. Neste último país, espera-se um aumento de 6% do PIB este ano. Na Bulgária, onde se prevê uma subida de 3% do PIB, a “crescente procura e o mercado alimentar fragmentado” propiciam oportunidades a “longo prazo” para empresas exportadoras estrangeiras. Por sua vez, no Quénia e no Peru, a “crescente confiança dos consumidores e das receitas” estão a impulsionar a importação de alimentação e bebidas.
Além disso, o relatório aponta ainda para “fortes perspetivas de crescimento para as importações de produtos químicos vinculados às atividades industriais na Índia e na Bulgária. A procura de infraestruturas impulsionará as oportunidades para o setor da construção na Indonésia, Índia, Peru, Costa do Marfim e Quénia e para o setor da engenharia e da maquinaria na Bulgária e Indonésia.
Estes sete mercados “vão apresentar um forte crescimento em 2017, resistindo à volatilidade global, devido a três fatores-chave: um mercado interno significativo, uma demografia favorável à expansão da classe média e políticas orientadas para a estabilidade institucional”. Contudo, as oportunidades nestes mercados emergentes não estão isentas de risco. “Não se pode colocar de parte possíveis alterações no risco político nestes mercados, em particular na África subsaariana. Outra ameaça é uma subida mais rápida do que o esperado nas taxas de juro por parte da Reserva Federal norte-americana que poderia expor alguns destes mercados a depreciações das divisas e saídas de capitais, aumentando os seus custos de captação. Neste campo, a Indonésia é dos sete o mercado mais vulnerável enquanto a Índia, Peru e Bulgária estão bem protegidos desta volatilidade externa. Um terceiro fator de risco, em especial para o Peru e Chile, é a adoção de uma posição comercial mais protecionista por parte dos Estados Unidos”, explica a empresa.