Supermercado: “Único” canal alimentar em crescimento na Europa
Assiste-se na Europa a uma “redução da procura por grandes superfícies comercias”. A consultora Bain & Company prevê que os hipermercados possam cair na próxima década para abaixo dos 50% de quota de mercado na Europa Ocidental e do Sul, em comparação com os 70% que estes grandes formatos representavam em 2014

Ana Catarina Monteiro
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Assiste-se na Europa a uma “redução da procura por grandes superfícies comercias”. A consultora Bain & Company prevê que os hipermercados possam cair na próxima década para abaixo dos 50% de quota de mercado na Europa Ocidental e do Sul, em comparação com os 70% que estes grandes formatos representavam em 2014.
A Bain & Company conclui num estudo, com base em entrevistas a 30 “altos executivos de empresas fornecedoras das principais cadeias de supermercados da Europa”, que os únicos formatos que estão a crescer são os “supermercados de média e grande dimensão”.
A expansão das lojas de conveniência “caiu drasticamente nos últimos três anos”, enquanto os hipermercados têm perdido vendas “continuadamente”, devido aos pontos de venda mais pequenos instalados em centros urbanos. A análise, citada pela Inforetail, explica que os ‘hipers’ também se deparam com uma regulação mais estreita, que faz com que os operadores prefiram a abertura de supermercados de maior dimensão.
Desta forma, a consultora estima que na próxima década os hipermercados fixem a sua quota de mercado abaixo dos 50% nos países do Ocidente e Sul da Europa. Um quota que em 2014 representava 70% do mercado. Este cenário “pode trazer implicações não apenas para as cadeias de alimentação como também para as empresas de bens de consumo, ao alterar os fatores necessários para manterem vantagem competitiva”, diz a consultora.
Por sua vez, o canal ‘super’ representa cerca de 55% do setor de grande consumo, registando um crescimento anual entre os 3% e os 5%. Dinâmica que beneficia sobretudo com os formatos de tamanho médio – cerca de 1 500 metros quadrados – posicionados nos centros das cidades. Além disso, o estudo dá conta de um “forte crescimento das cadeias regionais, dada a sua capacidade de personalizar a ofertas às necessidades da população local”.
Quanto ao comércio eletrónico, a análise evidencia que a sua “penetração é baixa” e que “ainda não mostra sinais de grande crescimento”.