Mais de metade de empresas estão a adoptar economia circular
90% dos executivos da área de sustentabilidade empresarial diz que “a economia circular assumirá um papel ainda mais preponderante nos seus negócios daqui a dois anos”, de acordo com o estudo online The Growth of Circular Economy

Ana Catarina Monteiro
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90% dos executivos da área de sustentabilidade empresarial diz que “a economia circular assumirá um papel ainda mais preponderante nos seus negócios daqui a dois anos”, de acordo com o estudo online The Growth of Circular Economy.
Nove em cada dez executivos que operam no segmento de sustentabilidade empresarial considera que a economia circular assume um papel ainda mais importante para a rentabilidade dos negócios nos próximos dois anos. O valor representa um crescimento a partir de 47% dos empresários que há dois anos apontavam para este facto, no estudo online The Growth of Circular Economy, realizado pela GreenBiz Group em parceria com a UPS.
A análise, concebida a partir de mais de 400 executivos, revela que a economia circular está “cada vez mais presente na agenda das empresas” enquanto “alternativa à economia linear tradicional”. Mais de metade das empresas já estão a implementar os princípios da economia circular, procurando poupar nos recursos, criar valor a partir dos mesmos e regenerá-los no final da sua vida.
O maior crescimento da adoção do modelo da economia circular vai-se fazer sentir no “setor da tecnologia”, uma vez que “dispositivos eletrónicos como telemóveis e computadores são facilmente integrados em sistemas de retoma e de reutilização”. Além disso, “97% dos inquiridos afirmam que a logística é importante no processo de transição para uma economia circular”.
Esta transformação é levada com o incentivo do consumo, uma vez que “26% dos entrevistados identifica a procura do consumidor por produtos recicláveis ou com grande capacidade de regeneração como o principal fator para a transição para um modelo circular”. Tanto as empresas como os consumidores procuram a “redução de custos e conveniência”.
A investigação diz que “os melhores incentivos para garantir o retorno e a reutilização dos produtos ou dos seus componentes e materiais após o seu período de utilização primária incluem: reposição do valor do produto em forma de dinheiro (56%), conveniência na devolução de um produto numa loja (47%), capacidade de devolução de um produto com transporte pré-pago (42%) e descontos em compras futuras (40%).