Investidores estrangeiros de olhos postos em ativos de retalho no sudeste europeu
A região Sudeste da Europa deverá registar níveis recorde de investimento imobiliário em 2015, totalizando os €285 milhões, segundo a consultora imobiliária CBRE
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Rita Gonçalves
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A região Sudeste da Europa (SEE) deverá registar níveis recorde de investimento imobiliário em 2015, totalizando os €285 milhões. O crescimento deverá ter sido impulsionado sobretudo “por um forte aumento da procura por ativos de retalho por parte dos investidores estrangeiros”, revela a consultora imobiliária JLL.
Os volumes de investimento imobiliário nos países da Europa Central e de Leste (CEE) têm vindo a ganhar dinâmica há vários anos. “Esperamos que a Polónia e a República Checa continuem a registar esta tendência, com um volume total de investimento de €6 mil milhões em 2015”.
O dinamismo na região da Europa Central e de Leste alastrou-se à Sérvia e, ainda no âmbito da região do sudeste europeu, aos vizinhos Croácia, Bulgária e Eslovénia, “com as primeiras transações abertas ao mercado dos últimos cinco anos a ocorrerem em 2015, à medida que os investidores começam a olhar para além dos mercados tradicionais da Europa Ocidental e Central”.
Os grupos de compradores que ponderaram a região SEE em 2015 eram sobretudo oriundos de fora dos mercados tradicionais da Alemanha, França e Reino Unido. “Os investidores são atraídos pelos retornos mais elevados quando comparados com os mercados ‘core’ da Europa Central e também pela forte performance dos ativos de retalho. À data, quer o NEPI quer a Atterbury, ambos oriundos da África do Sul, investiram no mercado de imobiliário de retalho da Sérvia e esta tendência deverá manter-se em 2016”.
Este apetite por ativos de retalho na região SEE deverá continuar a crescer em 2016, esperando-se que vários centros comerciais na Sérvia e Montenegro sejam transacionados no primeiro trimestre do ano, com volumes que deverão superar os €300 milhões. Estas operações dão continuidade a diversas transações sólidas registadas em 2015, incluindo a compra pelo grupo sul-africano Atterbury de uma participação de 33% do sérvio MPC Group, que detém um portefólio de ativos de retalho onde se integra o centro comercial Usce, o maior do país”, revela Uros Grujic, head de capital markets para a região SEE da JLL.