Hipermercados dominam cerca de 30% das vendas de combustíveis
Desde a entrada em vigor da lei dos combustíveis simples, em abril transato, os hipermercados aumentaram em cerca de 1,5% a sua quota de mercado, que deve rondar os 30% no que diz respeito a este negócio, segundo a Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (ENMC)

Ana Catarina Monteiro
Casaleiro com nova imagem e novas referências
Mars vai investir 27 milhões de dólares para reduzir emissões em explorações agrícolas
Sophos e Pax8 anunciam parceria para simplificar a gestão da segurança
Wells abre nova loja em Aveiro
Panattoni Iberia constrói parque logístico em Santarém
Corticeira Amorim promove novo programa de recolha seletiva e de reciclagem de rolhas de cortiça em Nova Iorque
MO reabre lojas em Esposende e Abrantes
Abertas as candidaturas ao PEL – Prémio de Excelência Logística 2025
Novo Mercadona em Santa Iria de Azóia abre no dia 20 de março
Missão Continente salva mais de 8 milhões de refeições em 2024
Desde a entrada em vigor da lei dos combustíveis simples, em abril transato, os hipermercados aumentaram em cerca de 1,5% a sua quota de mercado, que deve rondar os 30% no que diz respeito a este negócio, segundo a Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (ENMC).
Responsável pelo cumprimento da legislação em vigor há seis meses, a ENMC está satisfeita com o resultado da lei nº. 6/2015, que obriga os postos de combustível, sem exceção, a venderem gasóleo e gasolina sem qualquer tipo de aditivos. Isto é, o combustível vai diretamente das refinarias para o consumidor, que poupa desta forma cerca de “2,6 cêntimos”, valor médio da redução de preços das petrolíferas com a referida lei.
Em declarações à Lusa, Paulo Carmona, presidente da Entidade diz que “o consumidor tem saído bastante beneficiado com esta agressividade comercial e o aumento de oferta”.
A lei aprovada no final de 2014 significava, segundo o Governo de Portugal, uma poupança de “200 milhões de euros por ano para os consumidores”, como dá conta o Diário de Notícias.
Por outro lado, a Associação Portuguesa das Empresas Petrolíferas (Apetro) considera que a lei dos combustíveis simples prejudicou todos os operadores, menos os postos dos hipermercados. Defende ainda que os consumidores têm agora menos oferta à disposição, assim como uma menor qualidade do produto, já que as empresas tiveram que deixar de produzir os combustíveis ‘premium’, mais elaborados. Além disso, diz que a redução do preço é “pouco significativa” para estas perdas.